segunda-feira, 27 de julho de 2009

Após péssima exibição, Lyon se despede de Andalucía

Filipe Frossard Papini

Derrota por 2 a 0 coloca ponto final à pré-temporada dos franceses na Espanha


O Lyon entrou novamente em campo. Desta vez para disputar o último jogo da primeira fase da Copa da Paz. Jogando no mesmo estádio e praticamente com a mesma quantidade de público do jogo passado, a partida marcou o reencontro de Cissokho com o seu antigo clube.

Dois dias após estreia na competição, o treinador Puel parece não ter gostado do que viu contra o Besiktas. Contra os portugueses, o manager gaulês trocou grande parte dos titulares e até a formação inicial. Preferiu desta vez, usar um tradicional 4-4-2:

G: Rémy Vercoutre
LD: Anthony Réveillère
Z: John Mensah
Z: Cris ©
LE: Aly Cissokho
V: Jérémy Toulalan
V: Jean II Makoun
M: Michel Bastos
M: Miralem Pjanic
A: Frédérik Piquionne
A: Anthony Mounier

RESERVAS: Hartock, Clerc, Grosso, Gonalons, Bodmer, Kallstrom, Ederson, Grenier, Govou, Tafer.

O Porto, treinado por Josualdo Ferreira, jogou no 4-3-3: Helton; Fucile, Rolando, Bruno Alves e Álvaro Pereira; Belluschi, Fernando e Raul Meireles; Mariano, Hulk e Varela

RESERVAS: Beto, Nuno, Benítez, Maicon, Nuno André Coelho, Guarín, Valeri, Tomás Costa, Miguel Lopes, Falcao, Farías

Ainda sentindo o peso das pernas, e por ser um jogo de pré-temporada, os jogadores ainda não estão com 100% de forma física, justamente por isso, o jogo ficou prejudicado tecnicamente.

Logo no início, o Lyon partiu pra cima, e com um minuto de jogo, já conseguiu o primeiro escanteio a seu favor, mas sem perigo algum.

Mas o Porto foi mais esperto, e marcou seu gol logo no início. Aos 9’, o brasileiro Hulk se livrou de Toulalan, chutou com potência, e Vercoutre não conseguiu segurar, abrindo assim o placar para os portugueses.

Poucas chances foram criadas, o Porto foi melhor na etapa inicial, até mesmo por ser um time um pouco mais entrosado.


No intervalo, Puel colocou o brasileiro Éderson no lugar do limitadíssimo Piquionne e o time deu uma pequena melhorada. Já conseguia prender a bola no campo do adversário e atacava um pouco mais.

Algum tempo depois, Källström e Govou também adentraram o relvado. Saíram Toulalan e Mounier. E o Lyon continuava atacando, mas se esquecendo de defender, e o Porto sempre aparecia em contra-golpes. Principalmente depois que Reveillere foi liberado para atacar e Makoun ficou fazendo a sobra na direita.

Usando sua penúltima alteração, Puel colocou o jovem Tafer, no lugar de Pjanic. E foi logo depois da substituição que o Lyon sofreu o seu segundo gol. Novamente Hulk, aos 75’, de contra-ataque. O brasileiro ganhou na dividida de Makou e tocou na saída do goleiro Vercoutre. Porto 2 a 0.

Queimando a última alteração e já sem esperanças, o Lyon estreiou o jovem Grénier, quem saiu foi Michel Bastos.

E não deu tempo de esboçar alguma reação, os portugueses, merecidamente venceram a partida e mandaram o Lyon de volta pra França.

Apesar de serem jogos preparativos, a Copa da Paz serviu para abrir os olhos do torcedor do OL. O time não tem padrão de jogo, a zaga continua lenta e sem qualidade, a armação é precária e a lateral direita não defende e não ataca. A esperança fica por conta de Lisandro e também de prováveis novas contratações.

Mesmo faltando ainda um jogo para o término dos jogos do Grupo D (Besiktas x Porto),
o Lyon já não possuí mais chances de classificação e encerra sua pré-temporada na Espanha.

FOTOS: A Bola/Mais Futebol/Desporto.Público/Globoesporte.com

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