sábado, 16 de janeiro de 2010

Michel Bastos não marca, porém decide mais uma vez

Filipe Frossard Papini
@BrasiLyonnais

Lyon joga mal, mas no segundo tempo garante a importante vitória sobre o Nancy. Michel Bastos, que entrou no segundo tempo, foi o diferencial do jogo.




Primeira partida do Lyon na Ligue1 em 2010. Vindo de duas boas vitórias contra dois times da divisão inferior, agora o OL coloca sua boa fase em prova e tenta subir na tabela. A sexta posição ainda não é confortável. O Nancy, 11º colocado, vem de duas derrotas com placares elásticos, e quer afastar a má fase.

Claude Puel, nessa partida, depois de um bom tempo usando outra formação, decidiu escalar seu time no 4-4-2. Michel Bastos, que foi destaque nas duas últimas partidas, começou no banco:




O Nancy, jogando em casa, não poupou esforços para pressionar o adversário. Pablo Correa escalou o time com três atacantes




O Nancy, mesmo jogando com uma formação ofensiva, entrou com uma defesa bem compacta. O ataque do Lyon não conseguiu ultrapassá-la, e chegar na área adversária era uma tarefa complicada.

Aos 10’, Issiar Dia, atacante mais perigoso do ASNL, conseguiu marcar, mas erroneamente o auxiliar marcou impedimento, anulando o que seria o primeiro gol da partida.

O único lance de perigo real, no primeiro tempo, só aconteceu aos 23’. Depois de um bom contra-golpe do Nancy, mesmo Dia que teve um gol anulado, saiu frente a frente com Lloris, que fez ótima defesa.

O primeiro tempo se resumiu a um jogo bem embolado no meio-campo e com o Nancy se impondo defensivamente. Os donos da casa jogavam de maneira consciente, sabendo defender e atacar no momento certo.

O Lyon era desorientado. Pjanic e Delgado não estavam inspirados, assim como a dupla de ataque. A zaga, era a única que continuava na mesma, errando demais, como sempre.




No segundo tempo a situação se manteve inalterada. O Lyon era muito displicente e errava passes demais. O Nancy se defendia bem, mas não tinha qualidade para tentar fazer a diferença.

A chuva presente no estádio fazia com que as dificuldades de ambos os times se duplicassem. A quantidade de faltas também foi alta.

Aos 68’, Puel resolveu fazer duas trocas. Pjanic e Källström deixaram o gramado para a entrada de Gonalons e Bastos. Alterações estranhas, pois o time aparentemente se recuava.

Contudo, nesse instante, com uma pegada maior no meio-campo, o OL incrivelmente abria mais espaço e roubava mais bolas. Sua chegada ao ataque era mais efetiva.

Dez minutos após as substituições, Bastos cobrou escanteio, e o outro brasileiro Cris, aproveitou a falha do goleiro adversário, marcando o primeiro gol da partida. Após o gol, a regra três das substituições foi queimada: Ederson entrou no lugar de Gomis.

Faltando cinco minutos para o termino do jogo, a apatia do ASNL permitiu que o Lyon ampliasse. O volante Gonalons recebeu cruzamento de Bastos, e dentro da pequena área bateu firme pro gol. Era o segundo do Lyon e o último do jogo, para revolta do técnico Pablo Correa.

O Lyon garantiu três pontos, que nessa ocasião não merecia. A partida fui ruim de assistir, com dois times sem qualidade em campo. Não havia habilidade nem técnica. A velocidade e a marcação foram os fatores mais presentes no duelo. No momento em que Michel Bastos entrou, a situação mudou. Ele acrescentou um pouco mais de inteligência no OL, permitindo com que o time fizesse dois gols em um curto período de tempo, fator determinante para a vitória do time.

Agora os Gones enfrentam o Lorient, fora de casa. Quarta-feira, dia 20/01 - Jogo válido pela 21ª rodada da L1.

FOTOS: L'Equipe / FranceFooball.fr / Olweb.fr

Um comentário:

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