segunda-feira, 31 de agosto de 2020

Le Podcast du Foot #128 - O vice na Champions e o futuro do PSG

Filipe Frossard Papini
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O PSG vive futuro incerto (Arte: terradezizou.com.br)

O vice na UEFA Champions League deixou muitas dúvidas em cima do Paris Saint-Germain. Notoriamente inferiores ao Bayern de Munique, campeão com uma vitória por 1 a 0, no último domingo, dia 23, os parisienses voltaram para casa sem entender: como gastaram tanto em contratações, mas não conseguiram fazer frente aos alemães?

Isso indica mudanças para o futuro do clube? Veremos!

Antes que Nasser Al-Khelaifi, Leonardo e companhia batam o martelo, o time do Le Podcast du Foot tratou de projetar os rumos do Paris. Na edição #128Eduardo Madeira recebe Renato Gomes, do Footure; e Victor Hugo Rodrigues, do Paris SG Brasil, e analisam o desfecho da Champions League e o futuro do PSG para as próximas temporadas.


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sexta-feira, 28 de agosto de 2020

Com hat-trick de Memphis Depay, Lyon estreia de forma tranquila no Francês

Filipe Frossard Papini
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Além dos três tentos marcados pelo holandês, ele ainda foi o responsável direto pelo outro gol, que foi creditado contra para o zagueiro do Dijon




A temporada começou para o Lyon. Depois de finalizar uma árdua sequência, de muita pressão física e psicológica para os jogadores, finalmente o OL entrava em campo com um pouco mais de paz na cabeça e também como favorito. Desde quando retornou aos gramados após a paralisação pela pandemia, o time encarou todos os seus duelos (PSG, Juventus, Man City e Bayern de Munique) como azarão e agora tinha a chance de fazer valer sua força diante de um adversário tecnicamente inferior. Apesar de ser um confronto pela 2ª rodada da Ligue 1, o clube fazia sua estreia na competição, já que o confronto da semana anterior sofreu adiamento.

Para esse retorno, o Lyon teve uma baixa de última hora das mais importantes. Houssem Aouar testou positivo para COVID-19 e imediatamente foi afastado da delegação. Também deverá ser cortado do grupo que recentemente foi convocado pela Seleção Francesa, onde ele acabou sendo chamado pela primeira vez. Além disso, o OL já tinha catalogado o desfalque do lesionado Rafael e de Kadewere, por luto familiar. Mas por causa da ausência do Aouar, Rudi Garcia mexeu ligeiramente na formação da equipe. E se antes existia a dúvida entre Toko Ekambi e Dembélé, hoje, os dois foram pro jogo. Veja como ficou:




O Dijon chegava para este duelo como franco atirador, assim como o próprio Lyon apareceu nos jogos da Liga dos Campeões. A expectativa e projeções de favoritismo não estavam muito favoráveis, ainda mais com os desfalques que tinha o técnico Stéphane Jobart. Começando por Pape Cheikh Diop. O volante recém contratado do Lyon ficava de fora justamente por cláusula contratual. Além disso, o treinador tinha outros seis desfalques por questões médicas e/ou físicas: Ngonda, Coulibaly, Younoussa, Baldé, Benzia e Tavarès. Mas o bom lateral Chafik voltava ao time, recuperado. Duas novas contratações começavam no banco: Chalé e Panzo. Assim foi escalado o Dijon:




Na coletiva pré-jogo, Rudi Garcia havia insistido em um ponto em especial: jogar a Ligue 1 como jogaram a reta final da Liga dos Campeões. Ele queria o time com o mesmo vigor e a mesma gana. E foi exatamente isso que o elenco demonstrava nos primeiros minutos de bola rolando. Antes mesmo dos 15’ iniciais, o OL já tinha criado cinco grandes chances de gol, a maior parte delas, orquestrada pela dupla Toko Ekambi e Dembélé.

Mas a lógica do “quem não faz, leva” acabou abatendo sobre o OL. Enquanto o time continuava tentando apertar o Dijon, o time só dependia de uma bola. Lembra quando citei que jogariam tipo o próprio Lyon na UCL. Foi isso que aconteceu. Em um contra-ataque não muito organizado, o Dijon conseguiu abrir o placar imediatamente depois que o Lyon apertava. Scheidler precisou de duas tentativas para vencer Lopes, mas conseguiu por no cantinho: 1 a 0!


O gol não abateu em nada a o Lyon, que continuou fazendo aquilo que se propunha a fazer: pressão. Não deixava o Dijon respirar. Muitas bolas alçadas na área e momentos oportunos para conseguir o empate. Mas faltava um elemento em especial: a finalização. Bruno Guimarães apareceu em um momento, recebendo passe em profundidade e parou no goleiro Gomis, mas era evidente que um empate estava cada vez mais perto, pelo nível de jogo que os Gones colocavam no setor ofensivo.

Esse volume parecia ter uma concentração específica do lado esquerdo do ataque do Lyon. Cornet, como ala, aparecia sempre sozinho e sem muito esforço para fazer suas incursões. Mas ele tentou várias e várias vezes a mesma jogada, de bola área, tentando achar um dos atacantes e errava praticamente todas as chances. Numa dessas, no rebote, Dubois conseguiu pegar o rebote, mas o chute fraco facilitou para o goleiro Gomis, perto dos 30’ de jogo.


De toda forma, o mesmo Cornet iria retribuir todos os lances meio atabalhoados que ele mesmo criou na primeira etapa. Aos 37’, recebeu um passe incrível de Toko Ekambi após linda jogada pela direita. Ao entrar na área, o marfinense acabou sendo derrubado em jogada de corpo. A arbitragem marcou sem precisar consultar o VAR. Na bola, Memphis Depay não teve problemas para decretar o empate, deslocando o goleiro e cobrando com categoria: 1 a 1 

Não demorou muito para o Lyon mostrar quem realmente mandava no jogo. Aos 45’, ainda na primeira etapa, Memphis Depay recebeu a bola no lado esquerdo do ataque, já dento da área. Ele sambou pra cima do defensor e, ao realizar o cruzamento, acabou forçando Lautoa a fazer gol contra: 2 a 1! E só foi sair a bola para o Lyon recuperar a ainda no mesmo minuto aumentar o marcador. Toko Ekambi avançou pela direita, cruzou, a zaga se atrapalhou toda e Memphis Depay, de novo ele, colocou para as redes: 3 a 1!


Na volta para o segundo tempo, o ritmo não diminuiu para o lado dos Gones. Intensidade, pressão, ritmo de jogo e uma vontade tremenda de querer vencer o jogo pelo placar mais elástico possível. Jobart via seu time sendo encurralado e logo mexeu duas vezes, colocando Panzo e Sammaritano nos lugares de Ngouyamsa e Chouiar. Mas era o OL quem pressionava. Em jogada de Bruno Guimarães, Toko Ekambi quase ampliou aos 13’.

O acaso apareceu aos 20’ para ajudar o OL. Na verdade, o acaso, não. O VAR. Sem precisar consultar a cabine, o árbitro, só pela comunicação do rádio, marcou um pênalti muito duvidoso em Dubois. Novamente, Memphis Depay foi para a cobrança. Mas, dessa vez, o capitão acabou mudando a cobrança e decidiu bater forte no meio. A bola bateu no travessão e entrou: 4 a 1 e hat-trick do holandês. 


Depois do quarto gol, Rudi Garcia resolveu começar a poupar algumas peças. Logo tirou Toko Ekambi para colocar Reine-Adélaïde. Pouco tempo depois, uma dupla mexida com Cherki e Tete nos lugares de Memphis Depay e Dubois. Do outro lado, Jobart mexia com Dobre e Chalá para as saídas de Amalfitano e Marié. Pouco tempo depois, Cherki dava as cartas deixando Cornet sozinho no segundo pau, mas o marfinense, em um dia não muito inspirado, mandou longe.

Aos 34’ do segundo tempo, os dois treinadores queimaram suas últimas mexidas com Jobart colocando Philippe para retirar o autor do seu único gol, Scheidler. No OL, mais uma dupla troca, com Cornet e Marçal dando lugares a Bard e Andersen, respectivamente. Depois das mexidas, de novo aparecia a estrela individual de Cherki, agora em drible para cima do defensor e forçando defesa de Gomis.


Com todos os times já feito as cinco mexidas, o jogo deu uma diminuída no ritmo. O Lyon, na verdade, não precisava de mais esforços e bastava segurar o resultado, tocar a bola um pouco mais e, obviamente, diminuir a intensidade. Para o Dijon, o resultado era irreversível. Não havia como reverter o placar com poucos minutos restantes e quase nenhuma finalização no segundo tempo. O jogo tomava contornos finais.

Nem mesmo os quatro minutos apontados pelo árbitro Benoît Millot colocou mais emoção no finalzinho, que acabou culminando no apito final sem demais chances para ambos os lados. Assim, apesar de ter tomado um susto no começo do jogo e sofrendo o primeiro gol, o OL começa a temporada da Ligue 1 com o pé direito e sobrando bastante em relação ao primeiro adversário. Será que seguirá assim até o fim?


O Lyon agora, finalmente, dá uma pausa. Será a primeira que o time terá desde que retornou aos gramados pelo Final 8 da Liga dos Campeões. A Liga das Nações entra como data FIFA e o time só retorna no próximo dia 11. Novamente, em uma sexta-feira, para abrir a rodada três da Ligue 1. Visita o Bordeaux, às 16h do horário de Brasília. Até lá!

FOTOS: France Football | DFCO.fr | Le Progrès
CAMPINHOS: L'Équipe


OS GOLS DA PARTIDA:
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quinta-feira, 27 de agosto de 2020

Ligue 1 20/21 | 2ª Rodada - Lyon x Dijon

Filipe Frossard Papini
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O Lyon já vinha entrando em campo nas últimas semanas. Jogou a final da Copa da Liga e também o Final Eight da Liga dos Campeões. Mas nesta sexta-feira (28), o time abre a rodada da Ligue 1. Pois é! Isso significa que só agora a temporada 2020/21 está começando para o Lyon e tudo que aconteceu antes disso é passado. O clube volta suas anteções para um novo ano e possivelmente deverá sofrer um desmonte de jogadores durante a janela. Enquanto isso não ocorre, o clube segue determinado a recuperar sua vaga em alguma competição europeia, algo que não acontecia desde 1997.

Para esse primeiro duelo - já que a partida da primeira rodada foi adiada, Rudi Garcia segue praticamente com poucos desfalques, bem como já vinha acontecendo. Não poderá contar apenas com Rafael, machucado, e Tino Kadewere, em função de luto familiar. Fora isso, elenco recheado de opções para o treinador fazer o que bem quiser. E o blog acredita que aquela formação que consagrou o time com bons jogos na Liga dos Campeões não voltará para este confronto e, possivelmente, um 4-3-3 ou 4-2-3-1 deve aparecer à tona.

Do lado do Dijon, a sorte já não é a mesma para o técnico Stéphane Jobart. Apesar de ter os reforços de Anibal Chalá e Jonathan Panzo, recém contratados, além de Fouad Chafik, recuperado de lesão, o treinador tem muitos desfaques. Não viajam o zagueiro Ngonda, o lateral esquerdo Coulibaly, os volantes Pape Diop e Younoussa, além do meia Baldé e os atacantes Benzia e Tavarès. Com exceção de Diop - que pertence ao OL emprestado e não jogará por cláusulas contratuais - todos eles estão machucados. E a perda maior certamente é ofensiva, já que Benzia e Tavarès ditam o rumo das finalizações da equipe.

O confronto entre Lyon e Dijon acontece nesta sexta-feira (28/08), às 16h do horário de Brasília. No Brasil, por enquanto nenhuma emissora fechou com o Campeonato Francês, portanto, não haverá transmissão. Abaixo, confira os relacionados e as prováveis escalações dos dois times.



LYON:

GOLEIROS: Anthony LOPES, Malcom BARCOLA e Ciprian TATARUSANU;
LATERAIS: Fernando MARÇAL, Kenny TETE, Léo DUBOIS, Melvin BARD e Youssouf KONÉ;
ZAGUEIROS: MARCELO, Jason DENAYER, Joachim ANDERSEN e Sinaly DIOMANDÉ;
VOLANTES: Maxence CAQUERET, Thiago MENDES, JEAN LUCAS e BRUNO GUIMARÃES;
MEIAS: Houssem AOUAR e Jeff REINE-ADÉLAÏDE;
ATACANTES: Maxwel CORNET, Bertrand TRAORÉ, Moussa DEMBÉLÉ, Rayan CHERKI, Karl TOKO EKAMBI e Memphis DEPAY;
TÉCNICO: Rudi GARCIA;
DESFALQUESRAFAEL e Tino KADEWERE

PROVÁVEL ESCALAÇÃO: Lopes | Dubois, Denayer, Marcelo e Marçal | Bruno Guimarães, Caqueret e Aouar | Cornet, Memphis Depay e Dembélé


DIJON

GOLEIROS: Alfred GOMIS e Rúnar Alex RÚNARSSON;
LATERAIS: Fouad CHAFIK, Aníbal CHALÁ e Ahmad NGOUYAMSA;
ZAGUEIROS: Wesley LAUTOA, Bruno ECUELE-MANGA, Jonathan PANZO e Bodgan RACOVITAN;
VOLANTES: Romain AMALFITANO, Didier NDONG e Jordan MARIÉ;
MEIAS: Éric DINA EBIMBE, Amir ARLI, Alex DOBRE, Mounier CHOUIAR e Frédéric SAMMARITANO;
ATACANTES: Rayan PHILIPPE e Aurélien SCHEIDLER;
TÉCNICO: Stéphane JOBARD;
DESFALQUES: Glody NGONDA Muzinga, Senou COULIBALY, Pape Cheikh DIOP, Wilitty YOUNOUSSA, Mama BALDÉ, Yassine BENZIA e Julio TAVARÈS

PROVÁVEL ESCALAÇÃO: Gomis | Chafik, Ecuele-Manga, Lautoa e Chalá | Ndong, Marié e Dina Ebimbé | Sammaritano, Chouiar e Scheidler


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quarta-feira, 19 de agosto de 2020

De forma heroica, Lyon perde pro Bayern e despede da Champions com linda campanha

Filipe Frossard Papini
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Time não aguentou a organização e a frieza do clube alemão que venceu sem dificuldades por 3 a 0, garantindo vaga na decisão diante do PSG




O tão esperado dia chegou. Depois de dez anos, o Lyon estava novamente em campo por uma partida oficial da UEFA Champions League em fase de semifinal. A adversário? O mesmo da ocasião anterior: o Bayern de Munique. Naquela ocasião, o Lyon não se deu bem e acabou sendo eliminado com certa facilidade. O favoritismo, no momento atual, só aumentou em relação aos alemães. Depois de despachar o Barcelona de Messi com um sonoro 8 a 2 e chocar todo o planeta do futebol, a missão dos Bávaros parecia ser mais fácil nessa próxima fase. Mas será que o Lyon ia deixar o jogo tão fácil como os Blaugranas?

Na formação tática, nenhuma surpresa em relação aos dois últimos jogos que o OL fez na Liga dos Campeões. Eliminou a Juventus e, posteriormente, venceu o Manchester City jogando da mesmíssima forma: um 3-5-2 que variava para o 5-3-2 quando o time estava sem a bola. No começo, Caqueret era dúvida em relação a começar jogando. A dor de cabeça envolvia ele ou Thiago Mendes, mas o jovem francês, com atuações brilhantes, pegou a vaga com autoridade. Depois, Toko Ekambi assumiu o ataque no lugar de Dembélé pelo simples fato de ter mais mobilidade, mas Moussa fez dois gols no último jogo. Será que jogaria hoje como titular? Nada feito. Seguiu no banco. Veja como ficou:




Se o Lyon tinha certeza da sua formação tática, o Bayern então entrava em campo pisando nas nuvens. Ter espancado o Barcelona só deu mais confiança e uma certeza pro técnico Hansi Flick: o time está voando. A forma coletiva acima da média que a equipe alemã vem se apresentando, de fato, não sugere qualquer mexida do treinador. Nem mesmo com a volta do lateral Pavard, que conseguiu se recuperar a tempo e começava o confronto no banco de reservas. A lógica máxima do “time que se ganha não se mexe” foi aplicada com louvor e, obviamente, os jogadores que atuaram naquele confronto certamente mereciam começar em campo novamente. Assim foi escalado:




O que se esperava do Bayern no começo do jogo? Intensidade. Mas não foi bem assim que aconteceu. O Lyon, de novo, bem como Juve e City, jogava de igual pra igual. E quase abriu o placar muito no comecinho da partida, ainda aos quatro minutos. Caqueret descolou um passe mágico para Memphis Depay sair em contra-ataque. Ele passou no meio da dupla de zaga alemã e acabou conseguindo finalizar, mas na rede do lado de fora.

O Bayern só teve seu primeiro momento de perigo quando Gortezka conseguiu entrar dentro da área, mas só finalizou com um chute bem torto, que acabou dando um efeito quase bizarro na bola. Ela foi caprichosamente entrando no cantinho, quase enganando Lopes, que conseguiu buscar no cantinho. Como resposta, o OL imediatamente armou um contra-ataque que Memphis Depay quase surpreende de novo. Em um cruzamento, ficou a centímetros de achar a cabeça de Toko Ekambi.


Minutos depois, o Lyon teve sua melhor chance na partida, quando Toko Ekambi avançou com muita velocidade pela direita. Ele recebeu nas costas da zaga, mas entrou na área passando por dois marcadores como quis. Na finalização, chutou no pé da trave de Neuer. Mas o Bayern é Bayern, né? Quem não faz leva. E precisou de uma chance para Gnabry arrancar da direita, ir pro meio, passar por toda marcação e bater no ângulo quando abriu o clarão. Um golaço aos 17’ de jogo: 1 a 0!

Quando o Bayern conseguiu fazer seu primeiro gol, conseguiu trazer pra si toda a responsabilidade da partida e conseguiu colocar no bolso o jogo. Começou a, de fato, dominar os espaços no gramado. As beiradas eram grandes problemas para Lyon. Davies na esquerda fazia o que quisesse com Dubois e o mesmo acontecia do lado oposto, com Cornet no duelo com Gnabry. Inclusive, o segundo gol saiu assim, em vacilo de Cornet e esperteza de Gnabry. Ele recuperou uma bola, avançou e abriu para Perisic na esquerda que cruzou. Lopes salvou, disputou o rebote com Lewandowski e na sobra, Gnabry de novo: 2 a 0!


Se com 1 a 0 no placar já estava difícil conseguir contrabalancear o modus operandi do Bayern de Munique, o 2 a 0 chegou para sacramentar a superioridade e principalmente o modo fatal como os alemães jogam. Sofreram um pouco no começo, mas depois apareceram com um golpe fatal para depois continuar maltratando. De forma fria, o time sabe fazer o que precisa ser feito no momento certo, e o OL foi presa fácil na primeira etapa.

Algo que nenhum time tinha conseguido explorar do Lyon até agora, desde o retorno da pandemia, era a questão dos laterais – como já foi citado. É preciso pontuar que Cornet não é um lateral de origem. Ele é atacante de beirada e vem sendo experimentado, de forma positiva até aqui – pelo Rudi Garcia. Mas o Bayern foi o único time que soube entender esse ponto frágil e explorá-lo bem. Do outro lado, Dubois parecia até fora de forma com a velocidade impressionante de Davies, e era assim que o FCB melhorou muito em campo.


Para o retorno da segunda etapa, os dois treinadores mexeram logo de cara. Rudi Garcia colocou Thiago Mendes para sacar Bruno Guimarães – que não apareceu muito no primeiro tempo. Do outro lado, Hansi Flick fez uma troca que só pode ter sido fundamentada em lesão – ou mesmo para poupar seu jogador. Colocou Süle para tirar Boateng, colocando um zagueiro e tirar outro.

Aos 12’ do segundo tempo, Rudi Garcia mexeu de novo e fez uma alteração bem estranha pra quem está perdendo de 2 a 0. Ele tirou o capitão e o melhor jogador ofensivo do OL no jogo, Memphis Depay, para colocar Moussa Dembélé. Enquanto isso, Toko Ekambi recebia mais uma bola sozinho e, de novo, perdia a chance de fazer um gol nos alemães. Neuer saiu aos pés dele, que não conseguiu finalizar tirando do goleiro.


Perto dos 20’ da segunda etapa, enquanto Hansi Flick tirava Perisic para colocar Coman, Rudi Garcia preparou mais duas trocas, com Kenny Tete e Reine-Adélaïde para os lugares de Dubois e Toko Ekambi, respectivamente. Dessa vez, uma mexida acertada. Como já foi citado, não era uma noite feliz de Dubois, da mesma forma em que Toko Ekambi tinha muitas dificuldades, principalmente na questão dos contra-ataques e finalizações. Depois, foi Cherki quem entrava para saída de Marçal. Lyon ia para o tudo ou nada.

Com a cartada final de Rudi Garcia, imediatamente Flick colocou Philippe Coutinho em campo para a saída daquele que foi o dono da partida, Serge Gnabry, já provavelmente pensando no jogo de domingo. E com as alterações, claro que o Bayern começou a pressionar ainda mais, já que o OL estava com um defensor a menos em função das mexidas. Aos 34’ do segundo tempo, Coutinho, inclusive, teve um gol bem anulado.


Só que hoje não era o dia. Da mesma forma que o comecinho do jogo só deu Lyon, no restante parecia que o destino tinha traçado o caminho para o Bayern. Era o dia deles. E parece ser a Champions deles, de novo, mais uma. No finzinho, uma cobrança de falta do lado direito. Kimmich foi para cobrança e pareceu colocar com as mãos. Certinho. Na cabeça de Lewandoski que subiu muito mais alto que Marcelo e com uma facilidade monstruosa colocou mais um no placar: 3 a 0!

Já não havia mais tempo. Não tinha mais como lutar. A luta que aconteceu desde fevereiro, na vitória heroica diante da Juventus no Groupama Stadium. O retorno no embate contra um Cristiano Ronaldo inspirado, mas não o suficiente. E o calaboca dado ao planeta inteirinho que duvidava da capacidade dos Gones em bater o pomposo Man City. Aconteceu! Mas não deu para dar mais um passo e paramos por aqui. Mas o recado foi dado: somos gigantes!


O Lyon agora ganhou uma pausa de bônus e não vai atuar nessa primeira rodada da Ligue 1, que começa já na próxima sexta-feira (21). Sendo assim, o time só entrará em campo na segunda rodada, só na outra sexta, diante do Dijon, no Groupama Stadium. O jogo será às 16h de Brasília. Até lá! ALLEZ L’OL! Bravo les Gars!

FOTOS: ol.fr | UEFA.com
CAMPINHOS: UEFA.com


MELHORES MOMENTOS:
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[Liga dos Campeões 19/20] Semifinal - Lyon x Bayern de Munique

Filipe Frossard Papini
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Um raio cai duas vezes no mesmo lugar? Caiu! Será que cai três? É o que veremos nessa quarta-feira, quando o Lyon tenta bater o terceiro gigante europeu que aparece na sua frente no caminho pela tão sonhada taça orelhuda da UEFA Champions League. Depois de eliminar a Juventus, a equipe francesa acabou batendo o Manchester City por 3 a 1, surpreendendo todo o universo do futebol e se classificando para a semifinal, quando enfrentará o Bayern de Munique - que por sua vez surpreendeu ainda mais o mundo ao enfiar 8 a 2 no Barcelona, naquela que talvez tenha sido a goleada mais simbólia de todos os tempos da tão pomposa competição.

Para esse confronto diante dos alemães, ao que tudo indica, Rudi Garcia não deve abrir mão da sua formação tática que vem dando extremamente certo nesses últimos eventos. O 5-3-2, que pode variar para um 3-5-2 dependendo das movimentações com e sem a bola, dão a tônica desse OL que vem fazendo a diferença na competição. O técnico, por sua vez, não tem mais dores de cabeça ao armar seu meio de campo, já que Caqueret, com todos os méritos, assumiu a responsabilidade. Sem qualquer problema no departamento médico, a dor de cabeça mesmo fica para o ataque. Será que joga Toko Ekambi, ou joga Dembélé, que entrou e marcou dois gols no jogo anterior?

Se o Lyon vive uma semana tranquila, sem dores de cabeça e em clima de comemoração quase de um título por ter chegado onde chegou, o Bayern de Munique também é só sombra e água fresca. A acachapante vitória diante dos Blaugranas fez com que o favoritismo viesse com tudo pra cima deles. E o favoritismo, apesar de carregar um fardo, também dá confiança para os jogadores. Somado a isso, o técnico Hans-Dieter Flick tem também um departamento médico livre de qualquer interferência,  já que o francês Pavard se recuperou de lesão, significando, portanto, força máxima para enfrentar o Lyon e assim tentar buscar uma tão sonhada vaga na inédita final diante do já classificado PSG.

O confronto entre Lyon e Bayern de Munique acontece nesta quarta-feira (19/08), às 16h do horário de Brasília. No Brasil, a TNT, o Facebook do Esporte Interativo, e a EI Plus, por sua plataforma de streaming, prometem transmitir a partida ao vivo. Abaixo, confira os relacionados e as prováveis escalações dos dois times.



LYON:

GOLEIROS: Anthony LOPES, Malcom BARCOLA e Ciprian TATARUSANU;
LATERAIS: Fernando MARÇAL, Kenny TETE, Léo DUBOIS, RAFAEL, Melvin BARD e Youssouf KONÉ;
ZAGUEIROS: MARCELO, Jason DENAYER, Joachim ANDERSEN e Sinaly DIOMANDÉ;
VOLANTES: Maxence CAQUERET, Thiago MENDES, JEAN LUCAS e BRUNO GUIMARÃES;
MEIAS: Houssem AOUAR e Jeff REINE-ADÉLAÏDE;
ATACANTES: Maxwel CORNET, Bertrand TRAORÉ, Moussa DEMBÉLÉ, Rayan CHERKI, Karl TOKO EKAMBI e Memphis DEPAY;
TÉCNICO: Rudi GARCIA;
DESFALQUESTino KADEWERE

PROVÁVEL ESCALAÇÃO: Lopes | Dubois, Denayer, Marcelo, Marçal e Cornet | Bruno Guimarães, Caqueret e Aouar | Memphis Depay e Dembélé


BAYERN DE MUNIQUE

GOLEIROS: Manuel NEUER, Sven ULREICH e Ron-Thorben HOFFMANN;
LATERAIS: Benjamin PAVARD, Álvaro ODRIOZOLA, Alphonso DAVIES e David ALABA;
ZAGUEIROS: Niklas SÜLE, Jérôme BOATENG, Lucas HERNÁNDEZ e Bright ARREY-MBI;
VOLANTES: Javi MARTÍNEZ, THIAGO Alcântara, Michaël CUISANCE, Joshua KIMMICH e Corentin TOLISSO;
MEIAS: Philippe COUTINHO, Leon GORETZKA, Olivier Batista MEIER, Jamal MUSIALA, Thomas MÜLLER, Serge GNABRY e Ivan PERIŠIĆ;
ATACANTES: Malik TILLMAN, Joshua ZIRKZEE, Robet LEWANDOWSKI e Kingsley COMAN;
TÉCNICO: Hans-Dieter FLICK;
DESFALQUESNenhum

PROVÁVEL ESCALAÇÃO: Neuer | Kimmich, Boateng, Alaba e Davies | Thiago Alcântara e Goretzka | Gnabry, Müller e Perišić | Lewandowski


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sábado, 15 de agosto de 2020

O leão rugiu! Lyon faz resultado histórico e manda o Man City de Pep Guardiola pra casa após acachapante vitória por 3 a 1

Filipe Frossard Papini
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Predestinado, Moussa Dembélé entrou e fez os dois últimos jogos. OL agora enfrenta o pomposo Bayern de Munique




Depois de despachar a Juventus de maneira um tanto quanto heroica, vencendo na França por 1 a 0 e perdendo em Turim por 2 a 1, agora o adversário era o Manchester City. E nada de jogos de ida e volta. A partida única decidia tudo no José Alvalade, em Lisboa. O resultado, claro, credenciava o vencedor para a semifinal da Liga dos Campeões para enfrentar ninguém mais, ninguém menos, do que o poderoso Bayern de Munique, que espancou o Barcelona na sexta-feira por um esmagador e histórico 8 a 2. O ponto interessante dessa história toda é que na temporada 18/19, o Lyon venceu o mesmo City por 2 a 1 em Manchester. E Guardiola se lembra disso muito bem.

Exatamente pensando naquele duelo e sem querer dar margem para qualquer erro, o técnico catalão apresentou muitas alterações naquele time que se colocava com prévia. Decidiu, primeiro, não colocar Fernandinho na zaga e foi com o jovem Eric García, de 19 anos. Na esquerda, Cancelo foi escolhido para o lugar de Mendy. David Silva no banco, e a faixa ficou com Fernandinho. Além disso, o jovem Foden também ficava na reserva. Na imagem abaixo é possível ver como ficou o City para o começo deste jogo:




Pelo Lado do Lyon, muito pelo contrário do City, nenhuma novidade para essa partida. A escalação escolhida por Rudi Garcia era exatamente a mesma que optou ao enfrentar a Juventus. Inclusive com aquela mudança que naquela ocasião havia surpreendido todo mundo, com Toko Ekambi entre os titulares e Moussa Dembélé no banco. O jovem Maxence Caqueret, novamente, começava entre os 11. Jason Denayer e Maxwel Cornet, que eram dúvidas por dores, foram confirmados, nem como Kenny Tete, que ficava no banco. Veja a formação de Rudi: 




Mesmo com as informações da formação táticas confirmadas pelo site da UEFA, o que se via em campo era uma mudança promovida pelo Pep Guardiola. Sem a bola, o City jogava com três zagueiros, com Fernandinho recuado, praticamente espelhando a formação do OL. Com a bola, voltava ao 4-3-3. E foi dessa forma, tentando surpreender o OL taticamente, que o City chegou logo aos 4’ de jogo, com Sterling. Se não fosse Marçal, o placar seria aberto rapidamente.

Pouco tempo depois, os Gones conseguiram equilibrar um pouco mais as ações. Primeiramente, com uma bola alçada na área onde Walker tentou fazer o recuo e quase acabou surpreendendo o goleiro Ederson. Pouco tempo depois, foi Marçal quem apareceu novamente, agora batendo de fora da área após um rebote de cobrança de escanteio onde o goleiro brasileiro se saiu bem novamente.




O que ninguém esperava era que o Lyon conseguisse equilibrar as ações. O meio de campo embolado deixava os dois times equiparados e, obviamente, ambos queriam jogar por uma única bola. E foi assim que o OL saiu na frente no placar. Em lançamento de Marçal, Toko Ekambi saiu sozinho. Garcia conseguiu cortar na primeira, mas Cornet, em seguida, completou com um toque de categoria, no cantinho e de fora da área: 1 a 0!

Depois de sofrer o gol e deixar Pep Guardiola maluco no banco de reservas, o City ficou totalmente ofensivo. Começava a pressionar o Lyon em seu campo de defesa. E, como já é de praxe, começava a aparecer o brilho de Anthony Lopes. O goleiro do Lyon que cresce muito em jogos grandes começava a fazer intervenções importantes para manter o placar positivo para o OL no jogo.




Perto do intervalo, ainda na pressão fulminante do City, Sterling fez uma grande jogada pelo direito, conseguiu achar Rodri entrando na área e fez aquele passe para trás que engana toda a defesa. No entanto, a finalização que acabou saindo fraca facilitou demais a vida do goleiro Anthony Lopes que, de novo, salvava o time em um momento importante da partida. City crescia no jogo.

No finzinho da etapa final, ainda deu tempo do Man City aparecer de novo. Em uma jogada bem genial de Kevin De Bruyne, ele conseguiu achar Sterling passando pelas costas da defesa do Lyon. O jogador inglês conseguiu pegar a bola, mas quando fez o domínio, quem apareceu para evitar uma finalização com mais espaço? Ele mesmo, Anthony Lopes. O goleiro dos Gones de novo fez ótima intervenção, conseguindo levar o 1 a 0 para o intervalo.




Na volta da pausa, o Manchester City apareceu com a mesma formação. Sem nenhuma mexida, o time recomeçou jogando da mesma forma: dando liberdade ao OL jogar seu jogo, mesmo em postura defensiva. E, mesmo assim, não conseguia penetrar com muita qualidade. Por isso, logo aos 10’ de bola rolando para a etapa final, Pep Guardiola fez sua primeira mexida, colocando Mahrez para tirar Fernandinho, colocando seu time mais ofensivo.

O City tentava de tudo para penetrar na defesa do OL. Lopes aparecia com muita certidão e inclusive parando o adversário em momentos oportunos, como em uma cobrança de falta de De Bruyne da entrada da área, aos 15’ do segundo tempo. Pep aumentava sua ofensividade, avançando suas linhas e colocando cinco jogadores na frente. E o OL tentava segurar de todas as formas.




E água mole pedra dura, tanto bate até que fura. Aos 24’ do segundo tempo, o Manchester City conseguiu o seu tão buscado gol de empate. Em jogada de Sterling pela esquerda, ele conseguiu cortar Denayer da jogada e tocou pra trás. Por lá estava Kevin De Bruyne, que apenas bateu de chapa, colocando com força, no cantinho do goleiro Lopes que, dessa vez, não conseguiu chegar: 1 a 1!

Depois do gol, Rudi Garcia colocou Thiago Mendes no lugar de Bruno Guimarães. Pouco tempo depois, Tete e Dembélé foram para campo substituindo Dubois e Memphis Depay, respectivamente. E essa tacada de gênio do técnico do Lyon mudaria tudo. Poucos sabiam, mas Dembélé estava predestinado. Logo após o City empatar e ele mesmo entrar, Moussa colocou os Gones na frente de novo. Com a defesa desarrumada, o centroavante conseguiu sair em disparada após tropeço de Laporte e colocou o 2 a 1 no placar!




Desespero do City! Pep Guardiola inconformado no banco. VAR acionado, mas o gol foi cravado de forma acertada. O mundo incrédulo assistia ao que ninguém acreditava. Faltando pouco mais de dez minutos para o fim, o Lyon estava na frente novamente. E cabia mais? Cabia, sim! E veio de novo dele, o predestinado: Moussa Dembélé. Aouar primeiro tentou arriscar de fora da área. Ederson defendeu, mas bateu roupa. Na sobra, Dembélé completou para as redes aos 42’ do segundo tempo: 3 a 1!

Nem mesmo os cinco minutos de acréscimos foram o suficiente para tirar os espasmos de choque na feição dos jogadores ingleses. Com o apito final, explosão de euforia no José Alvalade. Jogadores do City caídos no chão e desolados, enquanto o OL fazia a festa não somente no campo, como também no vestiário. Desde 2010 o time não enfrentava uma semifinal da Liga dos Campeões e isso acontecia novamente.




E sabe quem o Lyon enfrentou naquela ocasião? O próprio Bayern de Munique, adversário que aparecerá pelo seu encalço novamente. E logo após de meter a goleada mais devastadora na história do Barcelona, 8 a 2. Será que o OL dará conta? Ou será que vem mais uma atuação heroica e histórica? O jogo está marcado para a próxima quarta-feira (19), às 16h, novamente no José Alvalade. Até lá!

FOTOS: ol.fr | Reprodução/Twitter
CAMPINHOS: UEFA.com


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