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Apagão do OL permitiu os donos da casa a fazerem 3 a 2, mesmo jogando com o segundo tempo inteiro com um a menos e depois de ter perdido Subasic e Falcao machucados
O Lyon vinha de sete jogos invictos até semana passada, quando esbarrou no Bordeaux. No estádio Matmut Atlantique, não conseguiu suportar a força dos donos da casa e acabou caindo por 3 a 1 e a boa sequência foi embora. A ordem – até mesmo para se manter na briga do topo da tabela – era levantar a cabeça, fazer poeira e continuar forte na competição. E, para isso, um grande confronto estava a caminho. Um confronto direto contra o Monaco, que também está ali na briga. Uma vitória para o OL, mesmo fora de casa, era o único resultado que interessava para voltar a vice-liderança.
Para tentar para o Lyon, Leonardo Jardim escalou seu time num 4-2-3-1, mas com inúmeros desfalques. Não jogavam Jorge, Traoré, Ghezzal, Lemar e Diakhaby. Peças que seriam fundamentais para o técnico português armar um time com muita potência e que pudesse fazer a diferença em uma partida deste calibre. Ainda assim, mesmo com os desfalques, o Monaco vinha a campo com nomes importantes, como Keita Baldé, Falcao García, João Moutinho, além da dupla de zaga Jemerson e Glik, titular na temporada passada. Veja como ficou:
Pelo Lyon, com a ordem de não perder, Bruno Génésio armou o time no 4-2-3-1 também, e apenas um desfalque. Mas uma ausência absolutamente importante. O treinador não tinha a disposição Lucas Tousart, o único primeiro volante do time principal. Era complicado ter soluções para fazer a função, fardo que caiu no colo de Tanguy Ndombélé, que começava de titular, ao lado de Aouar. Nas laterais, que sempre há dúvidas, desta vez, nenhum dos brasileiros foi escolhido, com Tete e Mendy de titulares. Na frente, Cornet foi preterido por Traoré. Olha só como ficou escalado:
O jogo começou com uma tendência de equilíbrio. O meio de campo dos dois times tinha pouco poder de marcação e com mais qualidade técnica e velocidade, então não começava um jogo pegado e sim muito tático. Lyon explorava mais o lado esquerdo e o Monaco mais o lado direito. Contudo, com as duas defesas bem afiadas, nenhuma grande oportunidade havia sido criada até meados dos primeiros 14’ de jogo.

O que parecia ser um tormento para o Monaco, piorou ainda mais. Subasic, que acabara de aceitar um gol em um chute no mínimo estranho, se chocou com a própria trave e teve inúmeras dificuldades para conseguir ficar de pé. Logo pediu substituição. Sem o reserva imediato no banco (Diego Benaglio também estava machucado e sequer foi relacionado), Leonardo Jardim precisou colocar em campo o terceiro goleiro, Seydou Sy.

Quando parecia que o Lyon já tinha abraçado o jogo para si e tinha todo o controle da partida, eis que aparece o nome de Keita Baldé. O senegalês fez uma bela jogada individual, não deixou que Ndombélé e Morel o interceptasse e, da entrada da área, bateu cruzado. A bola tocou na trave antes de entrar. 2 a 1! Claramente, o Monaco viu uma luz no fim do túnel e, aquela equipe que estava mal após o segundo gol já era outra agora, em busca do empate.

Ainda antes do término do primeiro tempo, o Lyon demorou a voltar aos trilhos. Se o Monaco se abalou com o segundo gol, o OL também deu uma rateada quando sofreu o empate, mas depois tentou voltar ao jogo e já equilibrava as ações novamente. O segundo tempo, no entanto, poderia ser uma grande salvação, já que o autor do primeiro gol monegasco, Keita Baldé, que já tinha um amarelo, recebeu outro ao dar uma tesoura em Mendy em um lance despretensioso na lateral. Monaco com um a menos ainda na primeira etapa.

O Lyon continuava dominando as ações. Apesar de ter um a mais, precisar do gol, Génésio ainda não havia mexido no time. E o Monaco tentava aproveitar as pouquíssimas chances que criava. Em uma delas, em jogada de contra-golpe, a bola acabou caindo nos pés de Rony Lopes, que avançou o campo praticamente inteiro e, quando a marcação chegou, ele simplesmente cortou pro meio e bateu colocado. Anthony Lopes fez boa ponte para evitar a virada.

Já perto do fim do jogo, o Lyon ficava ainda rondando a área monegasca e até conseguia criar alguns lances de perigo, mas nada que forçasse alguma intervenção mais séria de Seydou Sy. Faltando menos de cinco minutos, Génésio colocou Myziane Maolida no lugar de Memphis Depay, que fez uma das suas piores exibições com a camisa do OL. Obviamente, o menino de 18 anos não resolveria o jogo.

O foco agora do Lyon dá uma pausa em Campeonato Francês e retorna para a Copa da França. Vai enfrentar o Montpellier, pelas oitavas de final da competição, na próxima quarta-feira (7), às 18h do horário de verão de Brasília. É jogo mata-mata. Quem ganhar, avança para as quartas de final. Até lá!
CAMPINHOS: L'Equipe
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