Filipe Frossard Papini
@BrasiLyonnais /
@FilipeDidi
Expulsão ainda no primeiro tempo facilitou a vida do time de Rémi Garde, que agora ocupa provisoriamente a 5ª colocação da Ligue1
Atuando em casa, com o estádio relativamente cheio, o Lyon tinha mais uma oportunidade para emplacar a sua sequência de vitórias e encostar de vez no G3 da Ligue1. Após a aplicação do 4-4-2, o time se ajeitou e jogadores como Gourcuff e Bedimo, por exemplo, se tornaram protagonistas do time ao lado de Lacazette. O time, definitivamente, é bem diferente daquele do primeiro turno que tinha muitas dificuldades para se achar dentro de campo. Por outro lado, o jovem time do Evian tinha a missão de vencer a qualquer custo, até mesmo para os três últimos colocados não criarem margem para encostá-lo. A briga do Evian, definitivamente, é pra fugir do rebaixamento. Pelo menos até então.
Em campo, o Lyon tinha alguns desfalques importantes para a partida. Na ausência de Miguel Lopes, que se machucou na última partida, e com o não retorno de seu reserva imediato, Mouhamadou Dabo, o treinador Rémi Garde deu mais uma oportunidade para o jovem Mehdi Zeffane começar atuando entre os titulares. Os outros dois desfalques do OL eram de setores mais ofensivos, mas que não alteravam na escalação titular: são os jovens Yassine Benzia e Rachid Ghezzal. Atuando no 4-4-2 muito ofensivo, o time do Lyon conseguiu encontrar uma forma de ser dominador durante boa parte da partida e quase repetindo o mesmo elenco desde algum tempo. Confira a formação inicial para a partida de hoje:
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Pelo lado do Evian, o técnico Pascal Dupraz, que perdeu diversas peças no elenco desde a temporada passada, vive uma fase de reformulação em seu time. Talvez, por isso, não conseguiu se encontrar na temporada e seus reforços para a época ainda não funcionaram da maneira como se esperavam. E para o duelo de hoje, contra o OL, o treinador do ETG ainda tinha um desfalque importante. Modou Sougou, uma das principais peças ofensivas do time, estava suspenso e, assim, indisponível para a partida. Dessa maneira, o Evian depositava esperanças em dois jogadores de seu time: o meia Bénézét e o lateral direito, com funções bastante ofensivas, Brice Dja Djédjé. Abaixo, você confere como ficou escalado o time inicial do Evian para o jogo:
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No começo da partida, não era possível notar a disparidade entre os dois elencos e a sua larga distância em relação à tabela do campeonato. O Lyon incomodava pouco. E tinha dificuldades para passar pelo meio-campo defensivo do Evian. Inclusive, a primeira chance real de gol na partida foi criada pelos visitantes. Aos 11’, após cobrança de falta na área e a bola rebatida por Bedimo, o Evian lançou na área novamente e Bérigaud, sem marcação, desperdiçou, chutando fraco e em cima do goleiro Anthony Lopes.
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Contudo, o Lyon não titubeou e marcou logo aos 19’. Em cobrança de escanteio feita por Clément Grenier, a zaga rebateu mal e a bola sobrou para Gomis, de costas para o gol. O centroavante do OL dominou, girou, e mandou pro fundo das redes. Laquait, com muitos jogadores na sua frente, não conseguiu ver a bola e sequer pulou para tentar defender o chute. Lyon 1 a 0!
Ainda no primeiro tempo, quando o Evian tentava reagir, o time comandado por Pascal Dupraz sofreu uma grande perda. O zagueiro Jonathan Mensah cometeu falta em Bafé Gomis e recebeu um amarelo. O jogador ficou revoltado e reclamou bastante com o árbitro Tony Chapron. O juiz não pensou duas vezes e mandou o zagueiro ganês pra rua, aos 39’ do primeiro tempo.
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Com o time ainda desajeitado, o Evian tomou o segundo gol quatro minutos após a expulsão. Na saída de bola do ETG, Fofana roubou a bola e rapidamente passou para Alexandre Lacazette. O atacante do Lyon avançou e esperou a saída de Laquait. Quando o goleiro deixou a meta, o camisa 10 do OL o encobriu, marcando um belíssimo gol no Stade Gerland. Lyon 2 a 0.
Ainda antes do apito do intervalo, o técnico Pascal Dupraz fez sua primeira alteração, percebendo que precisava mexer no seu setor defensivo após a expulsão. Colocou Cédric Mongongu no lugar do atacante Kévin Berigaud. Mas foi o tempo dele entrar e o apito do intervalo soar. Não deu, sequer, para encostar na bola.
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No segundo tempo, Dupraz veio com mais uma alteração. Cambon entrou no lugar de Koné. E o Evian ainda queria mostrar que estava vivo. Na primeira oportunidade do segundo tempo, o meia Benezet, através de jogada individual, quase surpreendeu o goleiro Anthony Lopes. Ele avançou até a entrada da área e mandou uma bomba em direção ao gol. O português hesitou, mas mesmo assim salvou o perigo.
No começo da segunda etapa, o Lyon fez a sua primeira alteração. Rémi Garde trocou Gourcuff por Mvuemba. O meia não fez uma partida brilhante, como vinha tendo nas últimas rodadas. Mas o meia, definitivamente, precisa de descanso e a situação do jogo permitia essa troca. Apesar da recuada natural, o OL tinha cancha pra segurar um pouco a partida sem perder o ímpeto de ataque. De toda forma, também fica a preocupação com Gourcuff, que tem um histórico gigantesco de lesões. Ainda não se sabe se a troca foi por questões médicas ou técnica.
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Ainda aos 17’ da etapa final, o Evian fez sua última alteração. Pascal Dupraz retirou Youssouf Sabaly e colocou Cédric Barbosa. Ligeiramente, colocava o time um pouco mais ofensivo, apesar de ter um jogador a menos. Valia a teoria de: “perdido por 2 ou perdido por 10, dá na mesma”. De toda forma, o Evian precisava esboçar alguma reação e buscar, ao menos, um ponto de empate.
Quando o Evian buscava mais o jogo e ia em busca de marcar um gol, o time se abriu demais e acabou sofrendo o terceiro gol. A bola estava no ataque do ETG e Fofana roubou a bola. Ele avançou com muita velocidade e viu o deslocamento de Briand (que havia entrado no lugar de Gomis). O atacante do Lyon passou com extrema rapidez pelo zagueiro e seguiu em direção a área adversária. Quando chegou, passou pro lado e Lacazette estava lá para conferir. Um gol, definitivamente, construído pelo um belo contragolpe armado. 3 a 0!
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Faltando um pouco mais de 10 minutos para o fim do jogo, Rémi Garde queimou sua última alteração. Colocou o jovem Nabil Fekir no lugar de Alexandre Lacazette. Uma troca que não afetava o esquema tático do time, mas dava a oportunidade para o camisa 10 do Lyon ser bastante aplaudido pelos torcedores que praticamente lotavam o os quase 42 mil lugares do Stade Gerland.
Por fim, o time visitante já não tinha forças e nem estimulo para tentar mais nenhuma coisa. Era somente segurar o placar e evitar uma goleada ainda maior. O Lyon também se segurou, mesmo até para não forçar ainda mais seus jogadores. É o único time que ainda disputa quatro competições na França e precisa se resguardar até o restante da temporada, e isso sem perder a qualidade dentro de campo.
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Final de jogo, vitória tranquila por 3 a 0 e boa alavancada na tabela. Agora o OL começa a visar o G3 francês e se manter entre os primeiros colocados da Ligue1.
Próximo adversário: Rennes, pela 23ª rodada da Ligue1. Partida no Stade de la Route de Lorient, dia 02/02, domingo, às 14h de Brasília. Até lá!
FOTOS: olweb.fr / L'Equipe
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