sábado, 30 de janeiro de 2016

Em mais uma exibição péssima, Lyon perde na Córsega

Filipe Frossard Papini
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Brasileiro Brandão marca o único gol do Bastia e complica os planos do OL para a Ligue1



A filosofia dentro do elenco do Lyon já não é a mesma do começo da temporada. Naquela ocasião, o discurso seguia em torno da classificação para a Liga dos Campeões. Aos poucos, o elenco e a comissão técnica começaram a moldar palavras que já variam para “classificar em competições internacionais”. Isso significa que a Liga Europa voltou a fazer parte dos planos. Claramente, o primeiro semestre frustrou os planos e, agora, é correr atrás para reverter o prejuízo. A questão é: precisa reagir agora se, realmente, quiser alguma vaga na próxima Liga dos Campeões ou Liga Europa. E o adversário do dia era o Bastia, na Ilha da Córsega, em jogo que praticamente colocava uma obrigação em vencer.

O time da casa contava com um novo treinador. Ghislain Printant não suportou a pressão e François Ciccolini estreava contra o OL. Logo de cara, vários problemas em decorrência de suspensões e lesões. Quase meio time para ser preciso: Florian Marange, François Modesto, Alexander Djiku, Seko Fofana, Yannick Cahuzac, Julian Romain e Floyd Ayité. Ainda assim, nomes importantes como Brandão, Julian Palmieri, Sadio Diallo e Florian Raspentino estavam a disposição do técnico e poderiam ser armas importantes para o jogo. Mas nem todos foram titulares. Confira como ficou o time:




O Lyon, como poucas vezes se viu nessa temporada, estava praticamente com o departamento médico vazio. Somente Bakary Koné e Nabil Fekir ausentes. Mas, por outro lado, o mercado de inverno causou desfalque no OL. Já sem Milan Bisevac e Claudio Beauvue, outro a deixar o elenco esta semana foi Lindsay Rose. Com a lesão de Koné, o Lyon foi para o jogo sem qualquer zagueiro no banco de reservas. A boa notícia ficava por conta de Gueïda Fofana, que se recuperando de sérias lesões, acabou sendo relacionado para o Lyon B, para ir voltando aos poucos. Para o jogo de hoje, Génésio mexeu no meio de campo. Grenier e Darder foram para o banco e Ferri e Tolisso voltaram à titularidade. Confira como ficou:




Em um estádio Armand-Cesari bastante vazio, o Bastia abria as portas de sua casa para enfrentar o Lyon. Enquanto eles, como mandantes, encaravam o jogo quase como um desesperado na tabela, o OL almejava o topo. Sendo assim, consequentemente, as duas equipes não se comportavam de forma defensiva. E, apesar do jogo começar bem aberto, demorou um pouco para as primeiras chances serem criadas.

E foi o Lyon quem atacou primeiro. Ghezzal poderia ter completado uma ótima oportunidade, em falta, aos 15’. A cobrança, na entrada da área, tinha um ângulo perfeito para a cobrança, mas ele chutou baixo e acertou a barreira. O OL só voltou a martelar o adversário aos 19’, quando Valbuena acertou um ótimo cruzamento de escanteio, achou Gonalons que desviou e Lacazette, por pouco, não completou. Era a melhor chance da partida até ali.

Enquanto isso, o Bastia não tinha muito padrão de jogo. A formação, armada em um 4-2-3-1, automaticamente transformava o centroavante brasileiro Brandão em principal referência do ataque do time córsego. Entretanto, o grandalhão não conseguia se desvencilhar da marcação dos defensores do OL e pouco conseguia encostar na bola no primeiro tempo. Mas, ainda assim, era um jogador a ser vigiado de perto em função do seu potencial faro de gol.

Aos 31’, o jogo sofreu uma rápida interrupção. Coulibaly carregava a bola pelo lado direito do ataque do Bastia quando foi derrubado por trás, em um carrinho muito forte de Corentin Tolisso. O jogador sentiu muitas dores e um principio de confusão formou-se dentro do gramado. O árbitro Benoît Millot acabou amarelando o jogador do Lyon, mas facilmente poderia ter expulsado em função da força exagerada.

A primeira finalização ao gol da partida só aconteceu aos 35’ do primeiro tempo. Em jogada criada pelo lado direito do campo, o Bastia avançou com Danic e cruzou na área. Sem muita marcação, Kamano recebeu perto da meia lua e bateu. O chute saiu fraco e sem muita precisão. Foi no centro do gol. Anthony Lopes não teve muito trabalho. Mas o lance chamava a atenção por ser a primeira finalização do jogo. Um belo termômetro da qualidade da partida naquele momento.

Ainda antes do intervalo, o jogo sofreu uma outra paralisação. Agora em função de lesão. Ao sair na bola em um lance, o goleiro do Lyon, Anthony Lopes, tentou realizar um movimento em contrapé e acabou sentindo um estiramento na virilha. Ele ficou um bom tempo sendo atendido pelos médicos e acabou terminando o primeiro tempo como titular. De todo modo, Mathieu Gorgelin passou praticamente mais de cinco minutos no aquecimento.

Para o segundo tempo, houve troca, sim, no OL. Mas não foi entre goleiros. Bruno Génésio decidiu colocar Grenier e tirar Ferri. A troca mudava um pouco a postura do meio de campo do Lyon, que ganhava mais em técnica, saída de bola, bolas paradas e qualidade no passe. Por outro lado, perdia um pouco em marcação. O 4-3-3 quase virava um 4-2-1-3 e o time já se parecia muito com aquele que começou contra o Marseille na semana passada.

E o primeiro lance de Grenier com a bola nos pés quase se transformou em gol. Perto da área ele se desvencilhou da marcação, levou pra beirada e fez um cruzamento no primeiro pau. Por ali estava Lacazette que quase conseguiu concluir. No rebote, Ghezzal tentou completar e foi pressionado pela defesa. Na sobra, a bola sobrou perfeita para Tolisso chegar batendo. Ele o fez, mas acertou o defensor. Era uma boa chance desperdiçada.

Quando aquele jogo modorrento parecia que iria se esticar até o fim da partida, o Bastia achou um gol. Tudo começou com uma cobrança de falta do goleiro Leca lá na área de defesa. Ele chutou até achar a cabeça de Umtiti que escorou mal. No rebote, a bola achou os pés de Axel N’Gando, que avançou pela direita, passou na velocidade por Jérémy Morel, entrou na área e cruzou para o sempre oportunista Brandão abrir o placar. 1 a 0!

Após o gol, o Lyon não demorou muito para queimar suas duas últimas alterações. Maxwel Cornet e depois Aldo Kalulu substituíram Rachid Ghezzal e Mathieu Valbuena. O Lyon queria acordar para o jogo, mas o cronômetro jogava contra. E com o placar de forma favorável, o Bastia se lançava defensivamente. Kamano e N’Gando já tinham saído de campo para dar lugar a Maboulou e Diallo. O time se postava mais defensivamente e só esperava contragolpes para tentar um gol fatal.

O Bastia se defendia bem e o Lyon não tinha muita qualidade para conseguir chegar ao goleiro Leca. Quando conseguia, ou era de bola parada, ou era de cruzamento na área. Faltava claramente qualidade no pé para conseguiu chegar de frente para o gol, através de uma tabela, triangulação ou algo do tipo. O time era sofrível e fazia, talvez, a sua pior partida no ano. E a reação dos torcedores no Twitter era um misto de tristeza e revolta.

Nem mesmo a expulsão de Gilles Cioni, aos 42’ do segundo tempo fez com que o Lyon desse conta do recado ou mudasse a postura em busca do empate. A bola, definitivamente, não iria entrar hoje no gol de Leca e foi isso que aconteceu. O OL saia da Córsega com o pior resultado possível e o topo da Ligue1 fica cada vez mais distante, rodada a rodada. A janela de transferência se encerra amanhã. Será que da tempo de alguma cartada, Jean-Michel Aulas?

Passado o mês de janeiro, o Lyon agora joga no próximo dia 03, quarta-feira. O jogo é válido pela 24ª rodada da Ligue1 e o adversário será o Bordeaux, no Parc OL. A partida será às 16h do horário de verão de Brasília. Até lá!

FOTOS: SC-Bastia.Corsica / L'Equipe / olweb.fr


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sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

[LIGUE1 15/16] 23ª rodada - Bastia x Lyon

Filipe Frossard Papini
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FOTO: olweb.fr

As pretensões do Lyon estão cada vez menores nessa atual Ligue1. O time já não tão empolgado como em outrora, parece se conformar em uma briga por competições europeias. Entende-se que uma vaga para a próxima Liga dos Campeões já está quase ficando em segundo plano e a Liga Europa torna-se um visor mais palpável.

E para tentar voltar a vencer e, quem sabe, sonhar com essa vaga, o Lyon, atual 9º colocado do Campeonato Francês, enfrenta, neste sábado, o 15º da tabela, o Bastia, na Ilha da Córsega.

Recheado de desfalques e com um elenco bem inferior, o time da casa conta com a irregularidade do OL para tentar um resultado favorável. O Lyon, por sua vez, deposita as esperanças no seu departamento médico finalmente quase vazio e uma vitória fora de casa pode ser o pontapé inicial para uma sequência de vitórias e uma retomada no ânimo do elenco.

A partida acontece neste sábadp (29/01), às 17h do horário de verão de Brasília. No Brasil, nenhuma emissora de TV irá transmitir o jogo. Abaixo, confira os relacionados pelos dois times.



LYON:

GOLEIROS: Mathieu GORGELIN e Anthony LOPES;
LATERAIS: Henri BEDIMO, RAFAEL, Christophe JALLET e Jérémy MOREL;
ZAGUEIROS: Mapou YANGA-M'BIWA e Samuel UMTITI;
VOLANTES: Maxime GONALONS, Corentin TOLISSO, Sergi DARDER e Jordan FERRI;
MEIAS: Clément GRENIER, Mathieu VALBUENA e Rachid GHEZZAL;
ATACANTES: Alexandre LACAZETTE, Aldo KALULU e Maxwell CORNET;
TÉCNICO: Bruno GÉNÉSIO;
DESFALQUES: Bakary KONÉ e Nabil FEKIR



BASTIA:

GOLEIROS: Jesper HANSEN e Jean-Louis LECA;
LATERAIS: Gilles CIONI, Julian PALMIERI e Ismaël DIALLO;
ZAGUEIROS: Sébastien SQUILLACI, Mathieu PEYBERNES e Julien BENHAIM;
VOLANTES: Mehdi MOSTEFA e Abdoulaye KEITA;
MEIAS: Gaël DANIC, Axel N'GANDO e Christopher MABOULOU;
ATACANTES: BRANDÃO, Lassana COULIBALY, Sadio DIALLO, Florian RASPENTINO e François KEMANO;
TÉCNICO: François CICCOLINI;
DESFALQUES: Florian MARANGE, François MODESTO, Alexander DJIKU, Seko FOFANA, Yannick CAHUZAC, Julien ROMAIN e Floyd AYITÉ


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domingo, 24 de janeiro de 2016

Mandanda brilha e Choc des Olympiques fica no empate

Filipe Frossard Papini
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Lyon jogou mais, finalizou mais, pressionou mais... mas não foi capaz de bater o Marseille do milagroso goleiro reserva da Seleção Francesa




Para encerrar a 22ª rodada da Ligue1, nada melhor que um clássico. Se semana passada tivemos o derby do Rhône, nesta tínhamos o Choc des Olympiques. Olympique Lyonnais recebia o Olympique de Marseille no Parc OL lotado e com um duelo pautado na busca por posições na tabela também. O Lyon entrava em campo na 10ª colocação e somando 29 pontos. Essa era a mesma quantidade de pontuação do OM, que aparecia no 9º lugar e em melhor classificação em função do saldo de gols. Portanto, além da rivalidade, em campo também haveria um confronto direto por um lugar na 8ª colocação, ficando somente a quatro pontos do terceiro colocado, Nice. Sendo assim, nem mesmo um empate interessava aos dois.

Em campo, o Lyon se apresentou com uma formação tática e uma escalação que agradava muito aos torcedores. O 4-3-3 de Bruno Génésio, apesar de ainda não saltar aos olhos, já corresponde de forma muito mais positiva do que qualquer formação que o antigo treinador Hubert Fournier tinha apresentado ainda nesta temporada. Para o BrasiLyonnais, a formação escolhida é bem perto do time ideal que o Lyon pode colocar em campo, trocando somente Rachid Ghezzal pelo lesionado Nabil Fekir. Confira abaixo como ficou:




Pelo lado do OM, além das grandes baixas do elenco como Mendy, Ocampos, Barrada e Alessandrini, que sequer viajaram para Lyon, de última hora, o treinador Míchel ainda perdeu sua principal peça no meio de campo: Lass Diarra sentiu dores e foi descartado do jogo. A vaga, normalmente, seria herdada por Lucas Silva, mas a fase do brasileiro não é boa e Alaixys Romao foi a escolha do técnico espanhol. Ainda assim, o time inicial do Marseille não era de se subestimar. Confira abaixo como ficou a escalação:




Com o Parc OL repleto de torcedores apoiando, com direito a moisaco e todos os gritos de guerra possíveis, o Lyon parecia querer fazer bonito para a sua torcida e também para Valbuena dar o troco dentro de campo em função do que aconteceu com ele no primeiro turno, no Vélodrome, quando foi extremamente vaiado pela torcida do OM, com objetos sendo arremessados no campo a ponto da partida ser paralisada por 25 minutos.

Mas quem começou assustando foi mesmo o Marseille. Apesar do começo do jogo ser “lá e cá”, o time do OM chegou primeiro em lance de bola parada. Bouna Sarr cobrou escanteio certeiro, na cabeça do zagueiro Rolando, que subiu mais alto que todo mundo e cabeceou no canto. Já vendido no lance, Anthony Lopes nem pulou. A bola foi na direção de Sergi Darder, que abaixo da trave tirou com o peito e aliviou o perigo.

O Lyon era melhor em campo, mas o Marseille era mais eficaz. Quando aparecia, surgiu com enorme perigo. Aos 16’, o OL quase, novamente, sofreu um gol. Cabella fez ótima jogada chamando toda a defesa do Lyon na marcação, a bola acabou sendo desviada e sobrou nos pés de N’Koudou. Ele não tinha um ângulo muito favorável para a finalização, mas já estava na cara do gol e tentou bater no canto. Com os pés, Anthony Lopes fez uma interferência perfeita.

Quando o Lyon conseguiu chegar com muito perigo pela primeira vez, o OM conseguiu responder na mesma moeda. Em jogada construída por Ghezzal e Valbuena, Lacazette acabou recebendo bola na saída de Mandanda. O goleiro do time visitante saiu aos pés do artilheiro do OL que, por pouco não marcou. Na resposta, N’Koudou fez ótima jogada e acionou Batshuayi, que cortou pra fora e acabou finalizando na trave.

A segunda boa oportunidade do Lyon surgiu aos 35’ do primeiro tempo. Ghezzal recebeu pelo lado direito, conseguiu caminhar bastante com ela, penetrou na área e a marcação acabou dando uma afrouxada. Com o clarão, ele jogou pra perna esquerda e chutou com muita força e muito efeito. A bola foi para o canto esquerdo do goleiro Mandanda, que caiu bem para aliviar o perigo iminente.

Perto do intervalo, o Lyon tentou abrir o placar, fazendo algumas variações no setor ofensivo, com Ghezzal e Valbuena trocando de posições mas, ainda assim, as chances mais oportunas de finalização era com chutes de fora da área, que Darder e Ghezzal tentavam, mas não conseguiam com muita precisão. O Marseille terminou o primeiro tempo com menos posse de bola, mas mais eficiência em suas jogadas.

Com a volta do segundo tempo, o panorama do jogo não se mexeu muito. Os treinadores não fizeram alterações e o times se mantiveram com a postura similar ao que vinham apresentando: o Lyon com muito mais posse de bola e ditando o ritmo de jogo, porém pecando demais no último passe. E o Marseille fazendo um jogo sem bola e que era quase mortal quando tinha ao seus pés.

Na prática, isso correspondeu saindo da teoria. Aos 15’ do segundo tempo, o OL teve sua melhor chance. Em cruzamento na área, Lacazette tentou dominar, mas a bola sobrou para Valbuena. Ele dominou e bateu com força no canto esquerdo de Mandanda que fez um milagre. Menos de cinco minutos depois, o Marseille respondeu, com um cruzamento na área, que foi escorado por Batshuayi e, na finalização,  Rémy Cabella não perdoou! 1 a 0.

Após o gol, Bruno Génésio não demorou para realizar mudanças no time. Ele colocou de uma vez só, Aldo Kalulu e Corentin Tolisso. Tirou Clément Grenier e Sergi Darder. No momento, o Lyon abandonava a formação do 4-3-3 e se arriscava ainda mais no 4-2-4. Somente Gonalons e Tolisso ficavam responsáveis pelo setor de marcação, dando liberdade para Valbuena, Ghezzal, Kalulu e Lacazette na frente, em ritmo de pressão total.

De fato, o Lyon ganhou mais campo ainda com as trocas, mas o problema persistia. O time continuava atacando, continuava dando pressão, mas não conseguia transpor a ótima defesa adversária e principalmente a noite abençoada de Steve Mandanda. Míchel, percebendo que poderia perder o placar positivo, realizou sua primeira alteração colocando o brasileiro Lucas Silva no lugar de Bouna Sarr. Ganhava mais um volante no meio e tirava um pouco de ofensividade.

Aos 34, do segundo tempo, toda a pressão do Lyon conseguiu se converter em gol. Em jogada de bola parada pelo lado direito, Valbuena conseguiu cobrar dentro da área. Lá estava Corentin Tolisso, absolutamente sozinho. Ele bateu de primeira e colocou no canto esquerdo de Mandanda, que nem pulou. Empate decretado no Parc OL em uma falha gigante de Maurício Isla, que simplesmente não acompanhou o volante do Lyon na marcação da jogada. 1 a 1!

Nos dez minutos finais, enquanto o Lyon buscava a virada, o Marseille se contentava com o empate. Génésio colocou Cornet no lugar de Ghezzal, enquanto Míchel mandava mais um volante pro jogo: Zambo Anguissa por Cabella. Depois, recuava mais com De Ceglie no lugar de N’Koudou. O Lyon bateu até o último minuto. Era Lacazette, era Tolisso, era Valbuena... mas a bola simplesmente não quis entrar. O OL fechou o jogo com mais de 20 finalizações, mas somente um gol no placar.

Depois de duas semanas jogando duas vezes em sete dias, o Lyon agora ganha uma folguinha e só joga no próximo sábado (30/01). A partida será válida pela 23ª rodada do Campeonato Francês. O jogo será às 17h do horário de Brasília. Até lá!

FOTOS: L'Equipe / olweb.fr


GOLS DA PARTIDA:


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sábado, 23 de janeiro de 2016

[LIGUE1 15/16] 22ª rodada - Lyon x Marseille

Filipe Frossard Papini
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FOTO: olweb.fr

A 22ª rodada do Campeonato Francês terá um encerramento de muito luxo. O tradicional Choc des Olympiques fecha com chave de ouro o final de semana na França com o duelo dos dois times que ainda precisam se reencontrar na competição. Somando a mesma quantidade de pontos (29), tanto Lyon, quanto Marseille, almejam a vitória para continuar sonhando com o esperado G3 da Ligue1.

Para o confronto de manhã, o Lyon terá a volta de Umtiti, que seguia em dúvida, assim como de Maxwell Cornet. Por outro lado, Bakary Koné, com dores, seguiu fora dos relacionados. Pelo lado do Marseille, o problema é mais complicado. Quatro nomes de peso ficaram no DM e não viajam para Lyon. São eles: Mendy, Ocampos, Barrada e Alessandrini.

A partida acontece neste domingo (24/01), às 18h do horário de verão de Brasília. No Brasil, SporTV e ESPN+ irão transmitir o jogo, ao vivo. Abaixo, confira os relacionados pelos dois times.



LYON:

GOLEIROS: Mathieu GORGELIN e Anthony LOPES;
LATERAIS: RAFAEL, Christophe JALLET e Jérémy MOREL;
ZAGUEIROS: Mapou YANGA-M'BIWA, Samuel UMTITI e Lindsay ROSE;
VOLANTES: Maxime GONALONS, Corentin TOLISSO, Sergi DARDER e Jordan FERRI;
MEIAS: Clément GRENIER, Mathieu VALBUENA e Rachid GHEZZAL;
ATACANTES: Alexandre LACAZETTE, Aldo KALULU e Maxwell CORNET;
TÉCNICO: Bruno GÉNÉSIO;
DESFALQUES: Henri BEDIMO, Bakary KONÉ, Gueïda FOFANA e Nabil FEKIR


OLYMPIQUE DE MARSEILLE:

GOLEIROS: Steve MANDANDA e Yohann PELÉ;
LATERAIS: Brice DJADJÉDJÉ, Javier MANQUILLO e Paolo DE CEGLIE;
ZAGUEIROS: Nicolas N'KOULOU, Karim REKIK, ROLANDO e Stéphane SPARAGNA;
VOLANTES: LUCAS SILVA, Lassana DIARRA, Alaixys ROMAO, Mauricio ISLA e André-Frank ZAMBO ANGUISSA;
MEIAS: Rémy CABELLA e Georges-Kevin N'KOUDOU;
ATACANTES: Michy BATSHUAYI, Bouna SARR e Antoine RABILLARD;
TÉCNICO: MÍCHEL;
DESFALQUES: Benjamin MENDY, Lucas OCAMPOS, Abelaziz BARRADA e Romain ALESSANDRINI


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quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Sem empolgar, Lyon bate modesto time da 3ª divisão

Filipe Frossard Papini
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O Chambly não exerceu qualquer dificuldade ao time do Lyon, que jogou de forma muito burocrática e fez o básico para avançar para as oitavas




A rodada do final de semana não foi das melhores para o Lyon. Apesar de ter jogado claramente melhor, acabou sendo derrotado pelo seu maior rival em um jogo em que o único gol saiu de um erro inesperado na saída de bola da defesa. Isso claramente acaba atrapalhando a moral do grupo, que vinha em ascensão. E a oportunidade de reverter este quadro aparecia hoje, na quarta-feira, diante do pequeno Chambly Thelle, que joga o National, equivalente a 3ª divisão do Campeonato Francês.  Mas nem tudo era flores. O Chambly não chegou aos 16 avos de final à toa. Antes disso, bateram o Reims, da Ligue1, por 4 a 1. Então era algo a se ficar de olho.

Treinado por Bruno Luzi, irmão do presidente do clube, Fulvio Luzi, o Chambly é um time que começou como um juntado amador da região e acabou dando certo em função de uma gestão muito competente e que sempre visa a vitória. Não à toa não param de subir divisões e possuem metas ambiciosas para a Ligue2 em curto prazo e Ligue1 em médio prazo. A postura ofensiva era possível ver neste jogo de hoje contra o Lyon. Diferentemente do comum entre duelos de “grandes x pequenos”, Luzi colocou o 4-3-3 e foi pra cima do Lyon:




Também no 4-3-3, Bruno Génésio sabia que o time adversário não estava ali a passeio. Justamente por isso, não poupou muitas peças. Com leves dores no joelho, Umtiti não tinha sido nem relacionado. E para o banco, ele deixou Jallet, Ferri, Grenier e Ghezzal descansando um pouco. Naturalmente, Koné, Rafael, Darder, Valbuena e Cornet começaram jogando, o que não diminuía o poder do OL e a sua enorme força sobre o adversário naturalmente mais fraco, pelo menos no papel. Veja como ficou:




Sob forte frio na cidade de Beauvais, perto de Paris, o Chambly precisou mudar seu mando de campo por possuir um estádio com uma capacidade pouco maior que mil espectadores. Mas, ainda assim, a torcida compareceu e ainda contou com o auxílio da cidade vizinha. Lotação praticamente completa em uma noite de quarta-feira de quase neve na França. E como não poderia ser diferente, a pressão dos torcedores era bem forte.

Todos estes fatores externos podem ter mexido um pouco com os dois times no começo do jogo. O Chambly, tímido, não conseguia impor seu jogo e deixava o Lyon jogar. O OL, por sua vez, demorou um pouco para achar um caminho mais cômodo e, enquanto isso, tinha problemas para acionar Lacazette, que jogava praticamente sob a vigilância de dois zagueiros que não o deixavam fazer suas tabelas e suas jogadas individuais.

O Lyon só conseguiu aparecer com efetividade quando outro jogador menos visado acabou roubando o protagonismo. Isso aconteceu aos 20’. Sergi Darder recebeu perto da entrada da área, partiu pra cima com muita verticalidade, driblou um adversário, levou no fundo e cruzou pra área. Com uma marcação frouxa, Maxwell Cornet apareceu fechando  o passe e antecipando-se ao zagueiro para marcar o primeiro do jogo. 1 a 0, Lyon!

O gol foi um forte gol que o Chambly não soube assimilar. Se eliminar o OL já era difícil, com um gol de vantagem, os ânimos já não ajudavam mais a dar aquele gás e ficar com a atenção redobrada. Por isso, dois minutos após o primeiro gol sofrido, o Chambly sofreu o segundo e de forma bem similar. Lacazette aproveitou uma saída de bola confusa dos donos da casa, partiu pra cima dos defensores pelo lado esquerdo do ataque, rolou pra trás e Valbuena teve tempo de dominar antes de colocar no canto e ampliar. 2 a 0!

Aos 36’, o jogo precisou ser paralisado por atendimento médico ao goleiro do Lyon, Anthony Lopes. Ele antecipou uma jogada de perigo do Chambly e dividiu feio com o capitão Heinry, que pisou em seu tornozelo e quase tirou o português da partida. Os médicos do OL ficaram cerca de três minutos em campo para realizar o atendimento e, por pouco, Gorgelin não saiu do banco. E o jogo, que já estava frio, esfriou ainda mais e perdurou assim até o intervalo.

Antes de voltarem para o segundo tempo. Três trocas: uma em cada time. Pelo Lyon, saiu o autor do primeiro gol, Maxwell Cornet, e entrou Aldo Kalulu. Pelo time da casa, saiu Hamidou Ba e Opa Sangate para as entradas de Ibrahim Sangaré e Gaharo Doucouré. Sangaré tinha mais qualidades ofensivas e que, naturalmente, joga como meio de campo pelo lado direito e, agora, entrava na lateral direita para com poder evoluir mais por aquele setor.

Mesmo aumentando o seu ritmo e intensidade no jogo, o Chambly ainda não tinha qualidades o suficiente para bater a defesa do Lyon. O ataque muito lento e com pouca qualidade técnica era fácil de ser segurado até mesmo pela defesa torta, composta por Rafael, Yanga-M’Biwa, Koné e Morel, que errou muito durante todo o jogo e quase entregou gols em lances difíceis de acreditar.

Aos 27’ do segundo tempo, o Lyon mexia pela segunda vez. Era a vez do autor do outro gol deixar o campo. Mathieu Valbuena deixava o gramado para dar lugar a Arnold Mvuemba. Apesar de fazer a mesma função taticamente, Mvuemba tem uma característica mais defensiva e poderia dar um pouco mais de poder de marcação pelo OL no lado esquerdo, justamente onde Luzi tentou ganhar força.

O Chambly queimava sua última alteração cinco minutos depois, colocando Yann Le Picard no lugar do camisa 10, Thomas Martin. A probabilidade de uma inversão no placar não permitia o time da casa em sonhar muito. A torcida também pensava dessa forma e quase já não cantava ou fazia barulho como antes. Além disso, as poucas oportunidades criadas pelos mandantes eram desperdiças em lances que quase beiravam o bisonho.

Já aos 37’, Bruno Génésio queimava a última alteração do jogo tirando Corentin Tolisso e entrando Jordan Ferri. Alteração puramente burocrática e que não surtiria nenhum efeito prático. Mas era um retrato do Lyon que já cozinhava o jogo, não buscava mais gols e se dava por satisfeito com um 2 a 0 no placar, haja visto que o adversário até conseguia chegar, mas não tinha praticamente qualquer qualidade pra finalizar.

Perto do fim, o Lyon poderia fechar o caixão com um 3 a 0, mas Lacazette desperdiçou uma chance de ouro que normalmente não desperdiçaria. A jogada começou com Sergi Darder no meio de campo. Ele viu o atacante se deslocando e com um único passe, rasgou toda a defesa do Chambly e achou Lacazette sozinho, de frente com o goleiro. Ele fez tudo certo e bateu cruzado. A bola passou tirando tinta da trave esquerda.

Com exceção deste último lance, o ritmo do jogo manteve-se pragmático até o apito final. O Lyon avança para as oitavas de final da Copa da França e interrompe o sonho do Chambly. O adversário dessa outra fase da competição será conhecido em breve, em sorteio realizado pela FFF. As partidas desta próxima etapa do torneio será disputada entre os dias 09 e 10 de fevereiro.

O OL retoma seu foco para o Campeonato Francês. E depois de ter que enfrentar o clássico na 21ª rodada, agora terá o Choc des Olympiques na 22ª. O Marseille será o visitante do Parc OL no dia 24/01, domingo, às 18h do horário de Verão de Brasília. Até lá!

FOTOS: football365.fr /L'Equipe / SoFoot / Football.fr / Le Parisien / Yahoo.fr / RLT


GOLS DA PARTIDA:



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terça-feira, 19 de janeiro de 2016

[COPA DA FRANÇA 15/16] 16 avos de final - Chambly x Lyon

Filipe Frossard Papini
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O pequeno FC Chambly, que passou em menos de dez anos das pequenas ligas regionais da França à terceira divisão nacional, tentará escrever nesta quarta-feira o capítulo mais glorioso da sua curta história contra o Lyon, na Copa da França.

Na fase anterior, o time já protagonizou uma enorme zebra, ao golear por 4 a 1 o Reims, outro time da elite.

Este sucesso se deve à paixão de uma família de imigrantes italianos, que hoje faz o orgulho de Chambly, pequena cidade de menos de 10 mil habitantes, situada a 40 quilômetros ao norte de Paris.

"No início, éramos apenas um grupo de amigos que queria ter o próprio clube. A prefeitura de Chambly nos deu a autorização de usar o campo municipal, no meio dos pastos", lembra o presidente atual, Fulvio Luzi, ex-jornalista que também foi o primeiro técnico do time.

O primeiro presidente foi seu pai, Walter, que na década de 1960 deixou a região das Marcas, na Itália, para migrar para a França e escolheu usar o preto e o azul no uniforme, em homenagem à Inter de Milão, seu outro time de coração.

Desde sua criação, em 1989, no mais baixo escalão do futebol francês, o clube foi subindo uma divisão após a outra, com uma ambição sem limites.

Em 2001, Fulvio sucedeu ao pai na presidência e deixou o cargo de treinador em boas mãos, com o irmão Bruno, o único que fez carreira profissional como jogador.

CULTURA DA VITÓRIA
Foi a partir desse momento que o time conheceu uma ascensão meteórica, de 2002 a 2011, subindo da inter-districts, liga regional que equivale ao oitavo escalão nacional, para a quarta divisão, semi-profissional, até chegar à terceira, em 2014.

"Nossa primeira temporada na terceira divisão foi complicada. Terminamos em 14º, mas conseguimos cumprir a nossa meta, que era permanecer nesse nível. Para mim, é a maior façanha da história do clube", se orgulha Fulvio Luzi.

O Chambly, que tem 700 atletas federados, não pretende parar por aí. As metas são das mais ambiciosas: a promoção para a segundona daqui a dois anos e para a Ligue 1 em seis anos.

"Aqui, temos a cultura da vitória, não desistimos nunca. Temos potencial para chegar lá", anuncia, confiante, o presidente.

O principal obstáculo, porém, é um problema de infraestrutura. O minúsculo estádio Des Marais, com capacidade para apenas 2.500 torcedores, não é autorizado a receber partidas de Ligue 2.

"Temos duas soluções: ou conseguimos um estádio novo, o que prefeitura vem nos prometendo há anos, ou fazemos uma fusão com o clube vizinho de Beauvais", explica Fulvio Luzi, que quer evitar a qualquer custo as dores de cabeça sofridas pelo Luzenac, impedido de disputar a Ligue 2 em 2014 por causa de um problema de estádio.

O duelo com o Lyon, inclusive, será realizado em Beauvais, com capacidade para 9.500 torcedores. A população de Chambly mal supera este número, mas a previsão é de casa cheia. O clube da família Luzi tem orçamento de 1,5 milhões de euros, cem vezes menos que o poderoso Olympique Lyonnais, atual vice-campeão francês.

"A Copa da França é legal, mas o nosso objetivo principal é subir para a segunda divisão. Mesmo assim, quando o time entrar no gramado do estádio de Beauvais, com o nosso uniforme azul e preto, será um momento muito emocionante", prevê o presidente.

FONTE: AFP

A partida acontece nesta quarta-feira (20/01), às 15h30 do horário de verão de Brasília. O jogo terá transmissão do SporTV2 e do Esporte Interativo. Abaixo, confira os relacionados pelo Lyon. Por questões estruturais, o Chamly não divulgou seus jogadores.



LYON:

GOLEIROS: Mathieu GORGELIN e Anthony LOPES;
LATERAIS: RAFAEL, Jérémy MOREL e Christophe JALLET;
ZAGUEIROS: Mapou YANGA-M'BIWA e Bakary KONÉ;
VOLANTES: Maxime GONALONS, Jordan FERRI, Arnold MVUEMBA, Corentin TOLISSO e Sergi DARDER;
MEIAS: Clément GRENIER, Mathieu VALBUENA e Rachid GHEZZAL;
ATACANTES: Maxwell CORNET, Aldo KALULU e Alexandre LACAZETTE;
TÉCNICO: Hubert FOURNIER;
DESFALQUES: Henri BEDIMO, Samuel UMTITI, Gueïda FOFANA e Nabil FEKIR


CHAMBLY:

GOLEIROS:
LATERAIS:
ZAGUEIROS:
VOLANTES:
MEIAS:
ATACANTES:
TÉCNICO:
DESFALQUES:


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