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A filosofia dentro do elenco do Lyon já não é a mesma do começo da temporada. Naquela ocasião, o discurso seguia em torno da classificação para a Liga dos Campeões. Aos poucos, o elenco e a comissão técnica começaram a moldar palavras que já variam para “classificar em competições internacionais”. Isso significa que a Liga Europa voltou a fazer parte dos planos. Claramente, o primeiro semestre frustrou os planos e, agora, é correr atrás para reverter o prejuízo. A questão é: precisa reagir agora se, realmente, quiser alguma vaga na próxima Liga dos Campeões ou Liga Europa. E o adversário do dia era o Bastia, na Ilha da Córsega, em jogo que praticamente colocava uma obrigação em vencer.
O time da casa contava com um novo treinador. Ghislain Printant não suportou a pressão e François Ciccolini estreava contra o OL. Logo de cara, vários problemas em decorrência de suspensões e lesões. Quase meio time para ser preciso: Florian Marange, François Modesto, Alexander Djiku, Seko Fofana, Yannick Cahuzac, Julian Romain e Floyd Ayité. Ainda assim, nomes importantes como Brandão, Julian Palmieri, Sadio Diallo e Florian Raspentino estavam a disposição do técnico e poderiam ser armas importantes para o jogo. Mas nem todos foram titulares. Confira como ficou o time:
O Lyon, como poucas vezes se viu nessa temporada, estava praticamente com o departamento médico vazio. Somente Bakary Koné e Nabil Fekir ausentes. Mas, por outro lado, o mercado de inverno causou desfalque no OL. Já sem Milan Bisevac e Claudio Beauvue, outro a deixar o elenco esta semana foi Lindsay Rose. Com a lesão de Koné, o Lyon foi para o jogo sem qualquer zagueiro no banco de reservas. A boa notícia ficava por conta de Gueïda Fofana, que se recuperando de sérias lesões, acabou sendo relacionado para o Lyon B, para ir voltando aos poucos. Para o jogo de hoje, Génésio mexeu no meio de campo. Grenier e Darder foram para o banco e Ferri e Tolisso voltaram à titularidade. Confira como ficou:
Em um estádio Armand-Cesari bastante vazio, o Bastia abria as portas de sua casa para enfrentar o Lyon. Enquanto eles, como mandantes, encaravam o jogo quase como um desesperado na tabela, o OL almejava o topo. Sendo assim, consequentemente, as duas equipes não se comportavam de forma defensiva. E, apesar do jogo começar bem aberto, demorou um pouco para as primeiras chances serem criadas.
E foi o Lyon quem atacou primeiro. Ghezzal poderia ter completado uma ótima oportunidade, em falta, aos 15’. A cobrança, na entrada da área, tinha um ângulo perfeito para a cobrança, mas ele chutou baixo e acertou a barreira. O OL só voltou a martelar o adversário aos 19’, quando Valbuena acertou um ótimo cruzamento de escanteio, achou Gonalons que desviou e Lacazette, por pouco, não completou. Era a melhor chance da partida até ali.
Enquanto isso, o Bastia não tinha muito padrão de jogo. A formação, armada em um 4-2-3-1, automaticamente transformava o centroavante brasileiro Brandão em principal referência do ataque do time córsego. Entretanto, o grandalhão não conseguia se desvencilhar da marcação dos defensores do OL e pouco conseguia encostar na bola no primeiro tempo. Mas, ainda assim, era um jogador a ser vigiado de perto em função do seu potencial faro de gol.
Aos 31’, o jogo sofreu uma rápida interrupção. Coulibaly carregava a bola pelo lado direito do ataque do Bastia quando foi derrubado por trás, em um carrinho muito forte de Corentin Tolisso. O jogador sentiu muitas dores e um principio de confusão formou-se dentro do gramado. O árbitro Benoît Millot acabou amarelando o jogador do Lyon, mas facilmente poderia ter expulsado em função da força exagerada.
A primeira finalização ao gol da partida só aconteceu aos 35’ do primeiro tempo. Em jogada criada pelo lado direito do campo, o Bastia avançou com Danic e cruzou na área. Sem muita marcação, Kamano recebeu perto da meia lua e bateu. O chute saiu fraco e sem muita precisão. Foi no centro do gol. Anthony Lopes não teve muito trabalho. Mas o lance chamava a atenção por ser a primeira finalização do jogo. Um belo termômetro da qualidade da partida naquele momento.
Ainda antes do intervalo, o jogo sofreu uma outra paralisação. Agora em função de lesão. Ao sair na bola em um lance, o goleiro do Lyon, Anthony Lopes, tentou realizar um movimento em contrapé e acabou sentindo um estiramento na virilha. Ele ficou um bom tempo sendo atendido pelos médicos e acabou terminando o primeiro tempo como titular. De todo modo, Mathieu Gorgelin passou praticamente mais de cinco minutos no aquecimento.
Para o segundo tempo, houve troca, sim, no OL. Mas não foi entre goleiros. Bruno Génésio decidiu colocar Grenier e tirar Ferri. A troca mudava um pouco a postura do meio de campo do Lyon, que ganhava mais em técnica, saída de bola, bolas paradas e qualidade no passe. Por outro lado, perdia um pouco em marcação. O 4-3-3 quase virava um 4-2-1-3 e o time já se parecia muito com aquele que começou contra o Marseille na semana passada.
E o primeiro lance de Grenier com a bola nos pés quase se transformou em gol. Perto da área ele se desvencilhou da marcação, levou pra beirada e fez um cruzamento no primeiro pau. Por ali estava Lacazette que quase conseguiu concluir. No rebote, Ghezzal tentou completar e foi pressionado pela defesa. Na sobra, a bola sobrou perfeita para Tolisso chegar batendo. Ele o fez, mas acertou o defensor. Era uma boa chance desperdiçada.
Quando aquele jogo modorrento parecia que iria se esticar até o fim da partida, o Bastia achou um gol. Tudo começou com uma cobrança de falta do goleiro Leca lá na área de defesa. Ele chutou até achar a cabeça de Umtiti que escorou mal. No rebote, a bola achou os pés de Axel N’Gando, que avançou pela direita, passou na velocidade por Jérémy Morel, entrou na área e cruzou para o sempre oportunista Brandão abrir o placar. 1 a 0!
Após o gol, o Lyon não demorou muito para queimar suas duas últimas alterações. Maxwel Cornet e depois Aldo Kalulu substituíram Rachid Ghezzal e Mathieu Valbuena. O Lyon queria acordar para o jogo, mas o cronômetro jogava contra. E com o placar de forma favorável, o Bastia se lançava defensivamente. Kamano e N’Gando já tinham saído de campo para dar lugar a Maboulou e Diallo. O time se postava mais defensivamente e só esperava contragolpes para tentar um gol fatal.
O Bastia se defendia bem e o Lyon não tinha muita qualidade para conseguir chegar ao goleiro Leca. Quando conseguia, ou era de bola parada, ou era de cruzamento na área. Faltava claramente qualidade no pé para conseguiu chegar de frente para o gol, através de uma tabela, triangulação ou algo do tipo. O time era sofrível e fazia, talvez, a sua pior partida no ano. E a reação dos torcedores no Twitter era um misto de tristeza e revolta.
Nem mesmo a expulsão de Gilles Cioni, aos 42’ do segundo tempo fez com que o Lyon desse conta do recado ou mudasse a postura em busca do empate. A bola, definitivamente, não iria entrar hoje no gol de Leca e foi isso que aconteceu. O OL saia da Córsega com o pior resultado possível e o topo da Ligue1 fica cada vez mais distante, rodada a rodada. A janela de transferência se encerra amanhã. Será que da tempo de alguma cartada, Jean-Michel Aulas?
Passado o mês de janeiro, o Lyon agora joga no próximo dia 03, quarta-feira. O jogo é válido pela 24ª rodada da Ligue1 e o adversário será o Bordeaux, no Parc OL. A partida será às 16h do horário de verão de Brasília. Até lá!
O time da casa contava com um novo treinador. Ghislain Printant não suportou a pressão e François Ciccolini estreava contra o OL. Logo de cara, vários problemas em decorrência de suspensões e lesões. Quase meio time para ser preciso: Florian Marange, François Modesto, Alexander Djiku, Seko Fofana, Yannick Cahuzac, Julian Romain e Floyd Ayité. Ainda assim, nomes importantes como Brandão, Julian Palmieri, Sadio Diallo e Florian Raspentino estavam a disposição do técnico e poderiam ser armas importantes para o jogo. Mas nem todos foram titulares. Confira como ficou o time:
O Lyon, como poucas vezes se viu nessa temporada, estava praticamente com o departamento médico vazio. Somente Bakary Koné e Nabil Fekir ausentes. Mas, por outro lado, o mercado de inverno causou desfalque no OL. Já sem Milan Bisevac e Claudio Beauvue, outro a deixar o elenco esta semana foi Lindsay Rose. Com a lesão de Koné, o Lyon foi para o jogo sem qualquer zagueiro no banco de reservas. A boa notícia ficava por conta de Gueïda Fofana, que se recuperando de sérias lesões, acabou sendo relacionado para o Lyon B, para ir voltando aos poucos. Para o jogo de hoje, Génésio mexeu no meio de campo. Grenier e Darder foram para o banco e Ferri e Tolisso voltaram à titularidade. Confira como ficou:
Em um estádio Armand-Cesari bastante vazio, o Bastia abria as portas de sua casa para enfrentar o Lyon. Enquanto eles, como mandantes, encaravam o jogo quase como um desesperado na tabela, o OL almejava o topo. Sendo assim, consequentemente, as duas equipes não se comportavam de forma defensiva. E, apesar do jogo começar bem aberto, demorou um pouco para as primeiras chances serem criadas.
E foi o Lyon quem atacou primeiro. Ghezzal poderia ter completado uma ótima oportunidade, em falta, aos 15’. A cobrança, na entrada da área, tinha um ângulo perfeito para a cobrança, mas ele chutou baixo e acertou a barreira. O OL só voltou a martelar o adversário aos 19’, quando Valbuena acertou um ótimo cruzamento de escanteio, achou Gonalons que desviou e Lacazette, por pouco, não completou. Era a melhor chance da partida até ali.
Enquanto isso, o Bastia não tinha muito padrão de jogo. A formação, armada em um 4-2-3-1, automaticamente transformava o centroavante brasileiro Brandão em principal referência do ataque do time córsego. Entretanto, o grandalhão não conseguia se desvencilhar da marcação dos defensores do OL e pouco conseguia encostar na bola no primeiro tempo. Mas, ainda assim, era um jogador a ser vigiado de perto em função do seu potencial faro de gol.
Aos 31’, o jogo sofreu uma rápida interrupção. Coulibaly carregava a bola pelo lado direito do ataque do Bastia quando foi derrubado por trás, em um carrinho muito forte de Corentin Tolisso. O jogador sentiu muitas dores e um principio de confusão formou-se dentro do gramado. O árbitro Benoît Millot acabou amarelando o jogador do Lyon, mas facilmente poderia ter expulsado em função da força exagerada.
A primeira finalização ao gol da partida só aconteceu aos 35’ do primeiro tempo. Em jogada criada pelo lado direito do campo, o Bastia avançou com Danic e cruzou na área. Sem muita marcação, Kamano recebeu perto da meia lua e bateu. O chute saiu fraco e sem muita precisão. Foi no centro do gol. Anthony Lopes não teve muito trabalho. Mas o lance chamava a atenção por ser a primeira finalização do jogo. Um belo termômetro da qualidade da partida naquele momento.
Ainda antes do intervalo, o jogo sofreu uma outra paralisação. Agora em função de lesão. Ao sair na bola em um lance, o goleiro do Lyon, Anthony Lopes, tentou realizar um movimento em contrapé e acabou sentindo um estiramento na virilha. Ele ficou um bom tempo sendo atendido pelos médicos e acabou terminando o primeiro tempo como titular. De todo modo, Mathieu Gorgelin passou praticamente mais de cinco minutos no aquecimento.
Para o segundo tempo, houve troca, sim, no OL. Mas não foi entre goleiros. Bruno Génésio decidiu colocar Grenier e tirar Ferri. A troca mudava um pouco a postura do meio de campo do Lyon, que ganhava mais em técnica, saída de bola, bolas paradas e qualidade no passe. Por outro lado, perdia um pouco em marcação. O 4-3-3 quase virava um 4-2-1-3 e o time já se parecia muito com aquele que começou contra o Marseille na semana passada.
E o primeiro lance de Grenier com a bola nos pés quase se transformou em gol. Perto da área ele se desvencilhou da marcação, levou pra beirada e fez um cruzamento no primeiro pau. Por ali estava Lacazette que quase conseguiu concluir. No rebote, Ghezzal tentou completar e foi pressionado pela defesa. Na sobra, a bola sobrou perfeita para Tolisso chegar batendo. Ele o fez, mas acertou o defensor. Era uma boa chance desperdiçada.
Quando aquele jogo modorrento parecia que iria se esticar até o fim da partida, o Bastia achou um gol. Tudo começou com uma cobrança de falta do goleiro Leca lá na área de defesa. Ele chutou até achar a cabeça de Umtiti que escorou mal. No rebote, a bola achou os pés de Axel N’Gando, que avançou pela direita, passou na velocidade por Jérémy Morel, entrou na área e cruzou para o sempre oportunista Brandão abrir o placar. 1 a 0!
Após o gol, o Lyon não demorou muito para queimar suas duas últimas alterações. Maxwel Cornet e depois Aldo Kalulu substituíram Rachid Ghezzal e Mathieu Valbuena. O Lyon queria acordar para o jogo, mas o cronômetro jogava contra. E com o placar de forma favorável, o Bastia se lançava defensivamente. Kamano e N’Gando já tinham saído de campo para dar lugar a Maboulou e Diallo. O time se postava mais defensivamente e só esperava contragolpes para tentar um gol fatal.
O Bastia se defendia bem e o Lyon não tinha muita qualidade para conseguir chegar ao goleiro Leca. Quando conseguia, ou era de bola parada, ou era de cruzamento na área. Faltava claramente qualidade no pé para conseguiu chegar de frente para o gol, através de uma tabela, triangulação ou algo do tipo. O time era sofrível e fazia, talvez, a sua pior partida no ano. E a reação dos torcedores no Twitter era um misto de tristeza e revolta.
Nem mesmo a expulsão de Gilles Cioni, aos 42’ do segundo tempo fez com que o Lyon desse conta do recado ou mudasse a postura em busca do empate. A bola, definitivamente, não iria entrar hoje no gol de Leca e foi isso que aconteceu. O OL saia da Córsega com o pior resultado possível e o topo da Ligue1 fica cada vez mais distante, rodada a rodada. A janela de transferência se encerra amanhã. Será que da tempo de alguma cartada, Jean-Michel Aulas?
Passado o mês de janeiro, o Lyon agora joga no próximo dia 03, quarta-feira. O jogo é válido pela 24ª rodada da Ligue1 e o adversário será o Bordeaux, no Parc OL. A partida será às 16h do horário de verão de Brasília. Até lá!
FOTOS: SC-Bastia.Corsica / L'Equipe / olweb.fr
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