sábado, 30 de novembro de 2019

Jogando muito mal, Lyon vence mais uma na base da superação e já integra parte de cima da tabela

Filipe Frossard Papini
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Vitória diante do Strasbourg não foi merecida pelo futebol praticado, mas o objetivo de Rudi Garcia de somar 12 pontos em 15 foi conquistado. OL sai de campo como 4º colocado




A pane que atingiu o Lyon no meio da semana pela Liga dos Campeões poderia atrapalhar o momento de retomada do time no Campeonato Francês? Essa era a grande dúvida que pairava no ar para o encontro dessa 15ª rodada da Ligue 1. Os Gones foram visitar o Strasbourg no Stade de la Maineu. A vitória era importante para o OL escalar a tabela e começar a incomodar a parte de cima, encostando no G4. O mesmo caso funcionaria para o Strasbourg, mas em vez de buscar G4, sairiam da parte debaixo da tabela e ficariam entre os dez primeiros. Certamente, só a vitória interessava a ambos.

Thierry Laurey, querendo fazer seu dever de casa, não poupou esforços para colocar em campo sua melhor equipe possível. O treinador tinha apenas o desfalque do meia Moataz Zemzemi e, assim, tinha todo o restante do plantel para escalar da maneira que melhor optasse. Em campo, uma formação que variava do 4-3-3 para o 4-3-1-2, com Thomasson sendo o homem a flutuar para servir os bons atacantes Mothiba e Ajorque. Outra parte fundamental nesse time do RCSA é a sua defesa, que é muito segura. Veja abaixo o time:




No Lyon, os desfalques incomodavam bem mais o técnico Rudi Garcia, a ponto de na coletiva pré-jogo questionar os próprios métodos da comissão técnica, antes de sua gestão, em permitir tantos desfalques por lesões físicas. Não tinha a sua disposição nesse jogo – além do suspenso Fernando Marçal – Thiago Mendes, Houssem Aouar e Memphis Depay. Entrando em campo com um 4-3-3, trouxe novidades. Tete de titular, assim como Marcelo, Caqueret e Cornet. Dessa vez, ficavam no banco Dubois, Andersen e Traoré. Olha como ficou:




Com pouco tempo de bola rolando, era possível entender como seria a dinâmica da partida. O Strasbourg, por mais que jogasse em casa, sabia que iria sofrer uma relativa pressão. Então, foi preparado para isso. Jogando um pouco mais recuado por imposição, e esperando o erro do OL para agredir, logo nos primeiros minutos já levou perigo jogando dessa forma, que também é perigosa por si só.

A falta de organização técnica e tática do ataque do Lyon também era um problema. Já foi contra o Nice, contra o Zenit e parecia evidente hoje. Tudo girava em torno da inspiração de Reine-Adélaïde, uma vez que Terrier e Cornet ajudavam pouco a municiar Dembélé em sua posição de centroavante. Não à toa, nos primeiros 20 de bola rolando, o OL só conseguiu chegar perto do gol com um lance de bola parada em que Marcelo subiu muito alto para cabecear.

Enquanto o Lyon se atolava na lama com a bola do meio campo pra frente, na parte do meio campo pra trás, era um sinônimo de incerteza. Com um poder de marcação pouco confiável, o torcedor fica apreensivo em qualquer momento de troca de passes ou alguma jogada em velocidade. Foi unindo as duas coisas que o Strasbourg abriu o placar aos 22’. Com velocidade e bom toque de bola, saíram de trás do meio campo tocando até achar Fofana na direita, que já entrou na área marcando o 1 a 0!

Depois de sofrer o gol e ficar atrás no placar, esperava-se uma postura mais agressiva do OL, e não foi bem isso que aconteceu. O time da casa foi quem melhorou no jogo e conseguia até mesmo melhorar sua posse de bola. Duro gol para o Lyon, que jogou todo o restante da primeira etapa sem confiança, sem conseguir permanecer com a bola e ainda correndo o sério risco de levar um segundo gol a qualquer instante.

Em meio ao caos, era curiosa a situação do centroavante Dembélé. A bola raramente chegava até ele. E quando chegava, era nas piores condições possíveis. Ainda assim, ele batalhava para conseguir mantê-la em posse, muitas vezes brigando com dois ou três defensores. Em vão. O restante do setor ofensivo, principalmente Terrier e Reine-Adélaïde, hoje eram pouco efetivos e não ajudava.

Perto do fim da primeira etapa, enquanto o Strasbourg quase fazia o segundo – mais uma vez salvo pelos reflexos de Anthony Lopes, o Lyon conseguiu o empate em contra-ataque. O jovem Caqueret, que começou como titular hoje, achou um belo passe para Cornet aparecer fazendo o facão pela direita. Ele dominou, carregou e bateu no cantinho de Sels, que não alcançou. O OL ia para o intervalo com o salvador, embora não merecedor 1 a 1 no placar.

A sonolência do primeiro tempo se repetia na volta do intervalo. Mesmo cenário, mesmo panorama, mesma situação. O Lyon era acuado pelo time da casa e não tinha qualquer ambição em criar situações de perigo na frente. Enquanto isso, o Strasbourg, mesmo dando um show de passes errados e jogadas estranhas, ainda assim conseguia ser ligeiramente melhor em seus domínios.

Percebendo que precisava mexer no time ou dar um gás diferente, Rudi Garica mexeu. Mas mexeu de maneira estranha, uma vez que trocou o latera esquerdo Koné, pelo lateral direito Dubois, que entrava improvisado. Possivelmente uma troca tática para conter um pouco mais as subidas de Mothiba, que realmente conseguia achar espaços por ali. Ele ajudaria a dobrar a marcação, junto com Denayer.

Acaso, ou não, o Lyon conseguiu a virada pouco tempo depois dessa mexida estranha. E tudo saiu dos pés de Cornet. O contestado marfinense, que já havia marcado o primeiro gol do OL no jogo, conseguiu fazer a assistência para o segundo. Ele descolou um cruzamento de cinema para achar Jeff Reine-Adélaïde aparecendo sozinho no segundo pau. O meia só teve o trabalho de aparecer e conferir de cabeça: 2 a 1 para os Gones!

Imediatamente após sofrer o segundo gol, o Strasbourg mexeu. Thierry Laurey mandou a campo Bellagarde no lugar de Thomasson e agora assumia de vez a postura de um 4-4-2, liberando de vez Mothiba e Ajorque. Pouco tempo depois, isso mudava de novo e o 4-3-3 aparecia, com Nuno da Costa e Zohi entrando nos lugares de Fofana,, autor do gol, e Mothiba. No Lyon, Dubois, que havia entrado no segundo tempo, saiu amparado com uma lesão e deu lugar a Rafael, na segunda troca do OL.

O gol, não merecido, diga-se de passagem, foi a água no chope do Strasbourg, que de certa forma vinha fazendo um jogo mais atrativo e com mais impacto do que o Lyon. Mas como futebol é bola na rede, o restante da partida acabou sendo protocolar. O time da casa sentiu muito o golpe e não conseguiu mais reagir em campo, mesmo depois das trocas de Thierry Laurey. O OL só tentava fazer o cronometro andar.

Com quatro minutos de acréscimos apontado pelo árbitro Mikael Lesage, o Strasbourg tentava, sem muito ímpeto, ao menos sair com um pontinho do jogo injusto. O Lyon ainda ganhou tempo com um atendimento a Cornet e uma substituição de Dembélé por Andersen no finalzinho. Rudi Garcia conseguiu o que queria. Atrasou o jogo e conseguiu sair com a vitória do Meineu, mesmo jogando uma partida muito abaixo do nível. Tirou leite de pedra, efetivamente.

O próximo duelo do Lyon já é no meio da semana, pela mesma Ligue 1, agora em prol da 16ª rodada. O jogo será no Groupama Stadium, em casa, diante do Lille – atual vice-campeão da competição, mas que não vem muito bem nessa. A partida está marcada para às 17h da próxima terça-feira (3). Até lá

FOTOS: ol.fr
CAMPINHOS: L'Equipe


OS GOLS DO JOGO:
(se o vídeo acima não rodar. CLIQUE AQUI)

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sexta-feira, 29 de novembro de 2019

[Ligue 1 | 19/20] 15ª rodada - Strasbourg x Lyon

Filipe Frossard Papini
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É um fato que o Lyon vem em franca aceleração no Campeonato Francês desde a chegada de Rudi Garcia. Não significa que o treinador arrumou a casa e conseguiu resolver os problemas. Mas, ao menos, reentrou o caminho das vitórias e tem ajudado o OL a escalar a tabela pouco a pouco. Nos últimos quatro jogos, venceu três e perdeu apenas o clássico contra o Marseille. A sequência de vitórias pode atingir um novo capítulo na 15ª rodada, onde o clube enfrentará o Strasbourg. Dependendo da combinação de resultados, o Lyon pode terminar a rodada no G4 ou bem perto daquela zona, sendo que entra em campo amanhã em 9º colocado. Pode ser uma retomada importante depois do tropeço na Liga dos Campeões.

Acontece que do outro lado do caminho tem um time que também quer sair de uma situação incômoda. O bom time do Strasbourg está encostado em uma posição que não condiz com seu bom elenco. Em 12º lugar, Thierry Laurey pode subir até a 6ª posição, dependendo da combinação de fatores e resultados. Somado a isso, o treinador do time alsaciano tem apenas um desfalque para esse jogo, do marroquino Moataz Zemzemi, o que significa praticamente força total contra o Lyon, já que o zagueiro Koné e o volante Liénard estão de volta. E é bom ficar de olho no poderoso trio de ataque formado por Lebo Mothiba, Nuno da Costa e Ludovic Ajorque.

O OL, por sua vez, vem praticamente com os mesmos desfalques que teve diante do Zenit pela Liga dos Campeões na última terça-feira. A diferença é que ganha mais um nome, este, suspenso. Fernando Marçal pegou um gancho de três jogos e começa a cumprir desde já. Além dele, Thiago Mendes, Aouar e Memphis Depay não integram a lista da viagem, o que traz um problema enorme para o setor ofensivo e criativo do time, uma vez que eles são a válvula de escape com a bola aos pés dos Gones.

O confronto entre Lyon e Nice acontece neste sábado (30/11), às 13h30 do horário de Brasília. No Brasil, a DAZN, por sua plataforma de streaming, além do canal francês TV5 Monde prometem transmitir a partida. Abaixo, confira os relacionados pelos dois times.



LYON:

GOLEIROS: Anthony LOPES e Ciprian TATARUSANU;
LATERAIS: Léo DUBOIS, RAFAEL, Kenny TETE e Youssouf KONÉ;
ZAGUEIROS: MARCELO, Jason DENAYER, Mapou YANGA-M'BIWA e Joachim ANDERSEN;
VOLANTES: Maxence CAQUERET, Lucas TOUSART e JEAN LUCAS;
MEIAS: Jeff REINE-ADÉLAÏDE;
ATACANTES: Maxwel CORNET, Martin TERRIER, Bertrand TRAORÉ, Amine GOUIRI e Moussa DEMBÉLÉ;
TÉCNICO: Rudi GARCIA;
DESFALQUESFernando MARÇAL, Thiago MENDES, Houssem AOUAR e MEMPHIS Depay



STRASBOURG:

GOLEIROS: Matz SELS e Eiji KAWASHIMA;
LATERAIS: Mohamed SIMAKAN, Lionel CAROLE e Kenny LALA;
ZAGUEIROS: Anthony CACI, Lamine KONÉ, Stefan MITROVIĆ e Alexander DJIKU;
VOLANTES: Jean-Ricner BELLEGARDE, Youssouf FOFANA, Ibrahima SISSOKO e Dimitri LIÉNARD;
MEIAS: Adrien THOMASSON;
ATACANTES: Lebo MOTHIBA, Kévin ZOHI, Ludovic AJORQUE e Nuno DA COSTA;
TÉCNICO: Thierry LAUREY;
DESFALQUESMoataz ZEMZEMI


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quinta-feira, 28 de novembro de 2019

Com desfalques importantes e pouco inspirado, Lyon vai à Russia, apanha do Zenit e se complica no grupo

Filipe Frossard Papini
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Sem Thiago Mendes, Aouar e Memphis Depay, sobrou formação tática estranha e improvisação. Mas faltou o principal: qualidade!




TEXTO ADAPTADO DE: Lance!
Foi com sofrimento, mas o Zenit ainda respira na fase de grupos da Liga dos Campeões. Pela quinta rodada do Grupo G, o time russo bateu o Lyon por 2 a 0, em casa, gols de Dzyuba e Ozdoev, chegaram aos mesmos sete pontos do time francês e vão para a última rodadas totalmente empatados para decidir quem avançará para a fase final.

LÁ E CÁ
O início de jogo na Rússia foi de bastante equilíbrio, onde os dois times tiveram uma boa chance para abrir o placar da partida. Do lado do Lyon, Traore obrigou o goleiro Kerzhakov a fazer bela defesa, enquanto no lado do time russo, Azmoun acertou a trave.




NA FRENTE
Antes da ida para o intervalo, ainda houve tempo para o Zenit sair em vantagem no placar da partida. Aos 42 minutos, o brasileiro Douglas Santos cobrou escanteio na cabeça de Dzuyba, que testou no canto e colocou o time russo na frente do marcador.

MATOU O JOGO
Na etapa final, o Lyon até que tentou ensaiar uma pressão em busca do empate, mas quem foi para as redes foi o Zenit. Aos 39 da etapa final, Zhirkov ajeitou para a entrada da área, onde Ozdoev acertou chute rasteiro para marcar o segundo e sacramentar a vitória dos russos.



TEXTO ADAPTADO DE: Lance!
FOTOS: ol.fr


Zenit (3-5-2): Kerzhakov | Karavaev, Ivanovic e Kakits'kyy | Driussi, Kyzyaev, Ozdoev, Barrios e Douglas Santos | Azmoun e Dzyuba

Lyon (4-2-3-1): Lopes | Dubois, Marcelo, Andersen e Marçal | Denayer e Tousart | Traoré, Reine-Adélaïde e Cornet | Dembélé

Gols: Dzyuba (42') e Ozdoev (84')


MELHORES MOMENTOS:
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terça-feira, 26 de novembro de 2019

[Liga dos Campeões 19/20] 5ª rodada - Zenit x Lyon (fase de grupos)

Filipe Frossard Papini
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O Lyon pode cravar sua classificação para as oitavas de final da UEFA Champions League com uma rodada de antecedência, já nesta quarta-feira. O time, que viajou e chegou à Russia com temperaturas abaixo de zero, terá a missão de tentar vencer o Zenit Saint-Petersbourg no seus domínios. A primeira partida, em setembro, o OL ficou apenas no empate de 1 a 1 jogando em casa. Agora, basta uma vitória para carimbar o passaporte para a próxima fase. Enquanto isso, o Leipzig recebe o Benfica na Alemanha para tentar cravar a liderança do Grupo G.

Para tentar colocar água no chope, ou melhor, na vodka do Lyon, o Zenit tem que vir com força máxima, uma vez que depende da vitória para tentar uma classificação. Não existe meio termo nessa partida para os russos. Os relacionados para o jogo não foram divulgados oficialmente, mas já se sabe que Mammana (ex-zagueiro do Lyon) e o brasileiro Malcom estão de fora. Além deles, o lateral/ala Yuri Zhirkov, além do volante Oleg Shatov são dúvidas para o técnico Sergey Semak, que contará com a força de seus homens de frente, chefiados pelo grandalhão Artem Dzyuba e o artilheiro do time na UCL, Sardar Azmoun para tentar bater o OL.

Em contrapartida, o OL vai com os mesmos problemas que teve ao enfrentar o Nice no último fim de semana. As ausências de Memphis Depay e Houssem Aouar colocam um impeditivo claro na qualidade ofensiva do time, uma vez que são as duas principais válvulas de escape da parte criativa e técnica do time. Outro jogador que, apesar de ter sido relacionado e viajado com a equipe, mas que pode ser desfalque por ter deixado o treino na terça-feira, é o brasileiro Thiago Mendes. Seu substituto natural é Jean Lucas, mas Maxence Caqueret poderia aproveitar a brecha também. Dúvidas mais entre os dois laterais esquerdos e no setor ofensivo, especificamente entre os pontas. Traoré, Cornet e Terrier, dois dos três jogam. Falta decidir quem.

O confronto entre Zenit e Lyon acontece nesta quarta-feira (27/11), às 14h55 do horário de Brasília. No Brasil, o EI Plus, por sua plataforma de streaming, além do Canal Space, prometem transmitir a partida. Abaixo, confira os relacionados pelos dois times.



LYON:

GOLEIROS: Anthony LOPES, Anthony RACIOPPI e Ciprian TATARUSANU;
LATERAIS: Léo DUBOIS, RAFAEL, Fernando MARÇAL, Kenny TETE e Youssouf KONÉ;
ZAGUEIROS: MARCELO, Jason DENAYER e Joachim ANDERSEN;
VOLANTES: Lucas TOUSART, JEAN LUCAS, Maxence CAQUERET e Thiago MENDES;
MEIAS: Jeff REINE-ADÉLAÏDE;
ATACANTES: Maxwel CORNET, Rayan CHERKI, Bertrand TRAORÉ, Amine GOUIRI, Martin TERRIER e Moussa DEMBÉLÉ;
TÉCNICO: Rudi GARCIA;
DESFALQUES: Houssem AOUAR e Memphis DEPAY



ZENIT:
(relação não-oficial)

GOLEIROS: Andrey LUNEV, Aleksandr VASYUTIN e Mikhail KERZHAKOV;
LATERAIS: Igor SMOLNIKOV, Vyacheslav KARAVAEV, DOUGLAS SANTOS e Yuri ZHIRKOV;
ZAGUEIROS: Yaroslav RAKITSKIY, Yordan OSORIO e Branislav IVANOVIC;
VOLANTES: Wilmar BARRIOS, Daler KUZYAEV, Oleg SHATOV, Magomed OZDOEV e Matías KRANEVITTER;
MEIAS: Aleksandr EROKHIN e Robert MAK;
ATACANTES: Artem DZYUBA, Sardar AZMOUN, Sebastián DRIUSSI e Aleksey SUTORMIN;
TÉCNICO: Sergey SEMAK;
DESFALQUESEmanuel MAMMANA e MALCOM


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sábado, 23 de novembro de 2019

Na raça! Após tropeço em clássico, Lyon volta a vencer pelo Campeonato Francês

Filipe Frossard Papini
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Sem suas principais estrelas, OL chegou a abrir 2 a 0, mas teve um expulso ainda no primeiro tempo que prejudicou o andamento do jogo. Ainda assim, o time conseguiu segurar e garantir a vitória



O Lyon entrou em campo na tarde deste sábado para fazer seu 14º jogo pela Ligue 1 desta temporada. O adversário era o Nice. Os Gones jogando em casa tinham a missão de vencer para poder escalar a tabela, podendo, na melhor das hipóteses, subir até nove posições na tabela. Os visitantes, vivendo situação bem parecida, também tinham o mesmo objetivo, uma vez que somente um ponto os separavam na classificação, sendo o 14º e 13º, respectivamente.

Para tentar consumar o ato e voltar às vitórias depois de tropeçar diante do Marseille, Rudi Garcia tinha dois grandes problemas de departamento médico. Aouar e Memphis Depay – agora definitivamente escolhido como o novo capitão do time – eram ausências já anunciadas. Dois nomes que são motores do time. Tatarusanu, goleiro reserva, também sentiu e foi substituído no banco por Racioppi. Sendo assim, o treinador precisou fazer um esquema diferente na parte ofensiva. Reine-Adélaïde assumiu o centro de comando no meio. Terrier e Traoré foram escolhidos para jogar nas pontas e servir Dembélé. Veja como ficou:




Do outro lado do campo, o campeão mundial Patrick Vieira também tinha exatamente dois problemas em seu time. Dois jovens de extremo potencial não estavam na lista da viagem. O lateral Youssef Atal estava suspenso, e Alexis Claude-Maurice se recupera de uma lesão na região da panturrilha. Mesmo com esses desfalques, o time do Nice que foi a campo tinha nomes importantes que o OL precisava se precaver, como o meia Lees-Melou, o volante Cyprien e os técnicos Ounas e Dolberg. Na imagem abaixo é possível ver a escalação inicial do time de Vieira:




Com bola rolando, o jogo começava quente. Torcida organizada do Lyon, chamada de Lyon 1950 fazendo aniversário com uma festa bonita nas arquibancadas e até homenagem na camisa oficial do OL. Isso foi o suficiente para ativar a faísca de intensidade nos primeiros minutos. O Nice quase abriu o placar nos primeiros segundos. O OL também teve tempo de dar seu troco pouco tempo depois. Mas a torcida seria agraciada com o placar aberto um pouco depois.

Aos 10’, Jeff Reine-Adélaïde, que era a lufada de técnica que restou no time com as ausências de Aouar e Memphis Depay, decidiu resolver. Ele partiu da ponta esquerda fazendo boa jogada e tabelando com quem vinha pelo meio. A jogada não saiu como se pretendia, mas ainda assim sobrou para ele na entrada da área. Ele só teve o trabalho de cortar Dante do raio de ação e bater no cantinho: 1 a 0!

Mesmos com os desfalques importantes no seu setor ofensivo, o Lyon tinha bons momentos lá na frente. Terrier funcionava até certo ponto, assim como Traoré. Mas Jeff Reine-Adélaïde realmente chamou o protagonismo para si e conseguia resolver boa parte das ações no setor. Ainda faltava mais ímpeto de finalização, mas de todo modo, o OL não se apresentava de forma ressentida, muito pelo contrário. Um bom sinal para o torcedor que acompanhava.

O bom momento do OL na partida foi premiado aos 27’, quando N’Soki acabou errando um passe no meio de campo e praticamente entregou um contra-ataque mortal para o adversário. Terrier recuperou e rapidamente acionou Dembélé que partiu em velocidade. Mesmo não sendo sua característica, conseguiu chegar mais rápido que Hérelle na bola e foi derrubado na área. Pênalti que ele mesmo cobrou e converteu: 2 a 0!

Quando tudo parecia bem resolvido, o Lyon fez aquilo que mais gosta de fazer: se complicar! Em lance sem muito perigo, Fernando Marçal disputou bola com Boudaoui e acabou acertando um chute no rosto do volante adversário. Foi expulso na hora. E com um a menos na defesa, Rudi Garcia mexeu imediatamente, colocando Koné no lugar daquele que vinha sendo o melhor da partida, Reine-Adélaïde, arrancando vaias do torcedor pela troca.

Por fim, o OL conseguiu cozinhar o jogo até o intervalo sem muitos perigos, com exceção do primeiro lance do Nice com um jogador a mais em campo. N’Soki aproveitou a cobrança de falta e conseguiu ficar frente a frente com Lopes. O goleiro português foi melhor no lance e evitou aquele que poderia ser o gol da reação do time visitante. De fato, o OL deu um pouco de sorte por uma ineficiência técnica do Nice na primeira metade.

Na volta do intervalo, o Lyon passou por maus bocados. Claro que Patrick Vieira mudou muita coisa no vestiário. Trocou Hérelle por Sarr, por exemplo e, tendo um jogador a mais e estando atrás no placar, só havia uma tática: partir pra cima. E foi exatamente isso que o Nice tentou emplacar logo no comecinho. Chegou, inclusive, a fazer um gol com Dolberg, aproveitando uma batida de roupa de Lopes, que foi bem anulado pela arbitragem e corroborado pelo VAR.

Enquanto isso, o OL tentava uma das poucas ações agressivas no segundo tempo, com Traoré quase acertando um chute perigoso ao gol, se não fosse as costas de Dembélé aparecendo no meio do caminho. A resposta dos visitantes veio em uma cobrança de escanteio curto que depois virou cruzamento. Dante apareceu sozinho e mandou pra fora, tirando tinta da trave de Lopes que já não estava mais na bola.

Aos 16’ de jogo, Patrick Vieira mexia pela segunda vez, colocando Myziane Maolida, na tentativa de estabelecer a lei do ex. Aos 25’ após uma boa jogada de Traoré, seguida de uma bronca de Rudi Garcia, o treinador resolveu mexer imediatamente, também fazendo sua segunda troca, com Cornet no lugar do jogador de Burkina Faso. Mesmo com um a menos, neste momento, o OL conseguia equilibrar um pouco as ações do jogo, apesar da pressão sofrida.

A medida em que o cronometro caminhava para a parte final do jogo, o Nice perdia cada vez mais o senso de calma e não conseguia nem mesmo manter a bola aos pés. Muito desorganizado e sem muita qualidade em suas tentativas, o Lyon começava a criar um cenário até mais brando do que aquele que se desenhava para o segundo tempo. Duas linhas de quatro e Dembélé sobrando na frente foi simples tática que conseguia segurar o adversário.

Segurar até certo ponto. Bastou uma jogada bem trabalhada para o Nice conseguir diminuir. Pelo lado direito Boudaoui achou Burner aparecendo sozinho na lateral. Ele foi até o fundo e cruzou para Dolberg se antecipar a Andersen e fazer o 2 a 1 aos 33’ do segundo tempo. Depois do gol, os dois times mexeram. Rafael e Lusamba foram a campo por Lyon e Nice, respectivamente. Saíram Terrier e Boudaoui. E o Nice crescia.

Tudo parecia se encaminhar para um final emocionante, com pressão do OGCN. Mas Patrick Burner acabou vendo o segundo amarelo e deixou o jogo com 10 para cada lado. Nem mesmo os cinco minutos de acréscimos do árbitro Amaury Delerue foram os suficientes para mudar o cenário do jogo. Não dá para dizer que o Nice não tentou. Mas faltou perna e qualidade para tentarem arrancar pontos no fim.

As máquinas da Ligue 1 agora param para que o Lyon volte suas atenções para a 5ª rodada do Grupo G da UEFA Champions League. Uma vitória simples na Rússia, diante do Zenit, já o garante nas oitavas de final da competição. A partida está marcada para às 15h do horário de Brasília da próxima quarta-feira (27). Até lá!

FOTOS: ol.fr
CAMPINHOS: L'Equipe


OS GOLS DO JOGO:
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[Ligue 1 | 19/20] 14ª rodada - Lyon x Nice

Filipe Frossard Papini
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Depois de uma pausa considerável em função de data Fifa, o Lyon volta aos gramados neste sábado. Em confronto pela 14ª rodada, vai abrir os jogos do dia enfrentando o Nice, em casa. O OL vinha embalado e com três vitórias consecutivas no seu calendário, mas um tropeço diante do Marseille no clássico pode colocar tudo a perder nessa retomada por bons momentos. Uma vitória, dependendo de inúmeras combinações de fatores, pode fazer com que o OL salte quase metade da tabela lá pra cima, saindo da incômoda 14ª colocação.

Para enfrentar o adversário desta rodada, Rudi Garcia tem dois desfalques que podem ser considerados pilares do elenco. Houssem Aouar e Memphis Depay estão de fora. O jovem meia já estava previsto que não jogaria e deve ainda ficar algumas semanas afastado, enquanto o holandês se contundiu no começo da semana, pela Seleção Holandesa. Além deles, o técnico francês decidiu nem convocar para o jogo nomes como de Kenny Tete, Jean Lucas e Amine Gouiri. Caqueret e Cherki, geralmente jogadores que integram o time B, foram chamados.

O Nice, por sua vez, vive um momento bem parecido com o do Lyon. Está somente a um ponto a frente dos Gones na tabela e também com uma posição de diferença (13º). Outra similaridade é a quantidade de desfalques e o que representam ao time. Sem Youssef Atal, suspenso, e Alexis Claude-Maurice, Patrick Vieira perde em jovialidade e também em muita qualidade, uma vez que os dois talentos tem potencial para fazer a diferença em campo. Na linha do eventual problema da lei do ex que já atacou o OL algumas vezes na temporada, Myziane Maolida está convocado para a partida.

O confronto entre Lyon e Nice acontece neste sábado (23/11), às 13h30 do horário de Brasília. No Brasil, a DAZN, por sua plataforma de streaming, promete transmitir a partida. Abaixo, confira os relacionados pelos dois times.



LYON:

GOLEIROS: Anthony LOPES e Ciprian TATARUSANU;
LATERAIS: Léo DUBOIS, RAFAEL, Fernando MARÇAL e Youssouf KONÉ;
ZAGUEIROS: MARCELO, Jason DENAYER e Joachim ANDERSEN;
VOLANTES: Maxence CAQUERET, Lucas TOUSART e Thiago MENDES;
MEIAS: Jeff REINE-ADÉLAÏDE;
ATACANTES: Maxwel CORNET, Martin TERRIER, Bertrand TRAORÉ, Rayan CHERKI e Moussa DEMBÉLÉ;
TÉCNICO: Rudi GARCIA;
DESFALQUESHoussem AOUAR e MEMPHIS Depay



NICE:

GOLEIROS: Walter BENÍTEZ e Yannis CLEMENTIA;
LATERAIS: Patrick BURNER, Stanley N'SOKI e Malang SARR;
ZAGUEIROS: Gautier LLORIS, Christophe HÉRELLE e DANTE;
VOLANTES: Wylan CYPRIEN, DANILO, Hichem BOUDAOUI e Khéphren THURAM;
MEIAS: Pierre LEES MELOU, Arnaud LUSAMBA, Bassem SRARFI e Adam OUNAS;
ATACANTES: Kasper DOLBERG, MYZIANE Maolida e Ignatius GANAGO;
TÉCNICO: Patrick VIEIRA;
DESFALQUESYoucef ATAL e Alexis CLAUDE-MAURICE


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domingo, 10 de novembro de 2019

Com dois de Payet, Lyon sai derrotado do clássico mesmo jogando com um a mais durante boa parte do 2º tempo

Filipe Frossard Papini
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Álvaro Gonzalez foi expulso aos 19’ da etapa final e nem assim o OL conseguiu impor seu jogo em busca do empate




Um clássico para mexer com a tabela. O Lyon vem de um momento de recuperação e precisava de mais vitórias para subir de vez na tabela. O Marseille, ainda na briga pela parte de cima, queria fazer seu dever de casa e ficar bem na fita. Uma vitória, seja lá para quem fosse, mudaria muito sua situação na tabela. O OM poderia terminar a rodada em segundo, enquanto os Gones tinham a chance de saltar de 12º para 4º lugar. Um pulo impressionante. Não à toa o clima no Stade Vélodrome era de tensão e com todo o tempero possível para um derby. Além do mais, era o reencontro de Rudi Garcia com sua antiga torcida.

Hoje, quem está em posse da prancheta no Marseille não é mais Rudi, e sim o português André Villas-Boas. E para este jogo, ele decidiu encarar o OL com um 4-3-3 simples, mas com muito poder de marcação no meio de campo. Teve zagueiro improvisado no meio de campo e volante jogando de ponta. Do meio pra frente, de cacoete ofensivo mesmo, somente Payet e Benedetto, algo que já era o suficiente para impor medo. Os únicos desfalques ficavam por conta dos titulares Sakai e Thauvin. Veja o time inicial:




Por outro lado, o OL precisou mudar a formação que vinha jogando ultimamente. Rudi Garcia adotava o 4-4-2, mas foi para o jogo com um 4-2-3-1. Sem poder contar com Marçal, Tete, Tousart e Memphis Depay, o treinador francês optou por colocar Reine-Adélaïde centralizado com Traoré e Cornet abertos, todos servindo Dembélé de centroavante. Na ausência de Tousart, dois recuos. Thiago Mendes faria o primeiro volante e Aouar jogava de segundo. Na imagem abaixo você consegue ver como ficou escalado o OL:




A atmosfera no Vélodrome era incrível. Torcida em uníssono em prol de empurrar o time. Algo como pouco se vê no mundo e principalmente na França. Por natureza, o jogo começava um pouco nervoso de lado a lado. Tanto na parte dos combates, como também na questão de desperdício de jogadas. Até mesmo o Marseille, que era quem comandava a festa, encontrava problemas para tentar se encontrar no comecinho.

Por sorte dos donos da casa, em um lance ainda aos 12’ de jogo, Thiago Mendes foi tentar fazer um corte na área e acabou dominando a bola com a mão. Pênalti bem marcado pela arbitragem sem mesmo precisar do auxílio do VAR. Na cobrança, muita confusão e duas paralisações que travaram a continuidade da partida em quase cinco minutos. Na hora da cobrança, sem chances para Lopes. Payet abriu o placar com categoria: 1 a 0!

O gol definitivamente não fez bem ao Lyon, óbvio, não só pela desvantagem, mas pela continuidade da partida. A partir dali, passou muito tempo da primeira etapa sem conseguir chegar perto do gol de Mandanda. Enquanto isso, o OM criava pouco, mas conseguia pelo menos ter o domínio da partida e fazia com que o OL sequer chegasse perto da intermediária da entrada da sua área. Uma postura bem correta depois de ter a vantagem no placar.

Aos 31’ de jogo, o OM quase ampliou. Em ótima troca de passes, Payet saiu sozinho na entrada da área, mas faltou confiança ou calma para o jogador. Ele tinha tempo e espaço para pensar melhor na finalização e acabou fazendo de qualquer jeito. Por fim, bateu fraco e rasteiro, com ótimas condições para Lopes fazer a defesa sem sustos. Foi uma das poucas chances criadas de lado a lado no primeiro tempo.

Quando o primeiro tempo parecia morno e no momento em que tudo apontava que o jogo iria para o intervalo com o panorama semi-morto, eis que novamente aparece a estrala de Dimitri Payet. O meia recuperou a bola lá atrás, iniciou a jogada e apareceu na entrada da área para receber uma bola onde Lopez caminhou sozinho na direita, penetrou e achou o meia na meia lua da área. Ele só teve o trabalho de chutar no cantinho e duplicar o marcador: 2 a 0!

Podemos resumir que o primeiro tempo foi um verdadeiro nó tático de Villas-Boas diante de Rudi Garcia. O OL ficou inerte e não conseguiu criar qualquer chance de gol durante todo os primeiros 45 minutos. A ausência de Memphis Depay faz diferença, claro. Mas o time não produziu nada. Definitivamente, Aouar não pode jogar tão recuado em uma formação tática que não o privilegia. Lyon pagou o preço na primeira etapa por estar mal escalado.

Para o segundo tempo, o OL voltou com mudanças. Primeiro, entrou Jean Lucas no lugar de Reine-Adélaïde. A ideia era justamente dar mais liberdade para o hoje capitão do OL. Mas não demorou nem dez minutos da etapa final começar e o próprio Aouar sentiu dores. Acabou tendo que ser substituído por Rayan Cherki e passou a braçadeira de capitão para Leo Dubois. Nesse meio tempo, o OL criou sua primeira boa chance, com uma cobrança de falta de Traoré bem defendida por Mandanda.

Enquanto o estádio inteiro se enchia de fumaça criada pelos próprios torcedores, que acenderam sinalizadores em todo o anel do estádio, o OL conseguiu finalmente chegar com perigo pela primeira vez com bola rolando. E, por competência de Dembélé, já chegou marcando gol. Uma jogada bem trabalhada de Traoré pelo lado direito. Ele prendeu a bola, esperou o momento exato e cruzou. Lá estava Dembélé para completar entre dois zagueiros: 2 a 1!

E se o momento já era ruim para o Marseille em campo, piorou logo em seguida quando Álvaro Gonzalez acabou sendo expulso. Ele interceptou aquele que poderia ser o segundo gol do OL no jogo e a arbitragem acertadamente o mandou mais cedo para o chuveiro. Para recompor o time, Villas-Boas colocou Strootman em campo e recuou o improvisado Kamara para jogar em sua posição de ofício, na zaga. Quem deixava o campo era Pipa Benedetto.

Pouco tempo depois, foi a vez de Rudi Garcia queimar sua última alteração, ainda aos 28’ do segundo tempo. Tirou Bertrand Traoré para a entrada de Martin Terrier. Aparentemente, o jogador de Burkina Faso saiu exaurido. Já depois dos 30’, Villas-Boas mexeu de novo, também tirando um jogador cansado. Quem deixou o campo foi Payet para a entrada do experiente Valère Germain.

Mesmo em superioridade numérica e atrás no placar, o OL tinha enormes dificuldades de fazer seu jogo. Continuava o mesmo panorama de antes, como se ainda estivessem 11 contra 11 em campo. A saída de Aouar colocou tudo a perder na parte criativa e sobrou para os jovens Jean Lucas e Cherki tentarem resolver no meio campo. Dois atletas que não têm nem mesmo uma partida inteira como titulares na temporada.

Enquanto Villas-Boas ganhava tempo, queimando sua última alteração com Khaoui no lugar de Lopez, o OL via o cronometro chegando aos 90 e sem nenhuma combatividade ofensiva. Muito pelo contrário, era o Marseille quem impunha mais oportunidades em seu setor de ataque. Só nos acréscimos que o time de Rudi Garcia fez uma pressão na base do abafa. Terrier quase marcou, mas não havia tempo para muita coisa. Tarde demais. E o resultado foi uma derrota doída que dava para ser revertida.

O próximo embate do Lyon é contra o Nice, em jogo em que o time reencontrará sua torcida no Groupama Stadium. Partida marcada para o dia 23 de novembro, daqui duas semanas, às 16h, em confronto válido pela 14ª rodada do Campeonato Francês. Até lá!

FOTOS: om.net / ol.fr
CAMPINHOS: L'Equipe


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