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Depois de golear o AZ por 7 a 1 na quinta-feira, a vítima da vez foi o Metz, com direito a dois de Memphis e golaços de Lacazette e Valbuena
Duelo de opostos! Enquanto o Lyon, mandante do jogo, briga para se manter na parte de cima da tabela, o visitante Metz tinha problemas para sair de uma incômoda situação, que o faz começar a rodada na 17ª colocação. Uma vitória para os grenás era o suficiente até para subir quatro colocações, dependendo da combinação de resultados. O jogo também marca o reencontro dos times depois do jogo cancelado no ano passado, quando, no Saint-Symphorien, arremessaram um rojão dentro do gramado. O OL, além de querer se manter na 4ª colocação, também tentava emplacar uma sequência positiva.
Atuando no 4-2-3-1, Bruno Génésio já tinha as ausências confirmadas de Morel, machucado e de Gonalons, tratando de um problema pessoal envolvendo sua filhinha recém-nascida. De última hora, um outro desfalque exigiu uma improvisação. Rybus sentiu dores no aquecimento e o brasileiro Rafael acabou indo para o lado esquerdo da lateral. Com a ausência do capitão Gonalons, Tolisso, além de assumir a vaga no meio de campo, também acabou herdando a faixa de capitão. E Valbuena, retornando de lesão, começava no banco. Abaixo, você pode ver como ficou montado do time de Génésio.
Pelo lado do Metz, o técnico Philippe Hinschberger tinha muito mais desfalques do que o Lyon. E desfalques de primeiro escalão, que prejudicavam a potencia do clube para enfrentar o adversário de hoje. Assou-Ekotto, Cohade, Jouffre, Hein, Sarr e Diabaté não poderiam entrar em campo hoje o que forçou o treinador a levar muitos jogadores defensivos para a partida, mesmo não adotando uma postura recuada. De destaques, o centroavante Erding estava presente e o zagueiro ex-Lyon, Milan Bisevac, também. Confira abaixo a escalação do Metz
Antes mesmo dos times se aquecerem com a bola rolando, o Metz criou uma chance inacreditável ainda no primeiro minuto de jogo. Em lance construído pelo lado direito do campo, a bola foi cruzada na área e passou por todo mundo. No segundo pau, o volante Mandjeck apareceu para completar para as redes, mas se embolou em cima da bola e acabou escorrendo, trombando com a trave. Um lance em que poderia facilmente ter aberto o placar no Parc OL.
O OL só conseguiu criar sua primeira oportunidade aos 11’ de jogo. Na verdade, não criou. A chance só apareceu com uma saída de bola bem errada do time visitante. Doukouré errou passe na saída de bola e muito rapidamente Fekir já dominava na entrada da área pelo lado esquerdo. Ele não pensou muito e acabou finalizando bem rápido. O chute fraco facilitou a vida de Didillon, que só encaixou.
Após o susto do primeiro minuto de jogo, o Lyon começava a controlar o jogo na sequência. Depois do lance de Fekir, Cornet também conseguiu uma bola finalização depois de trocar rápidos passes com Lacazette. A fraca finalização também foi fundamental para diminuir um pouco do perigo do jogo. Apesar de jogar improvisado, Rafael era muito acionado pelo lado esquerdo de campo, enquanto Jallet mantinha-se mais recuado, quase dobrando como um terceiro zagueiro.
Enquanto o OL explorava seus homens de frente, mais na base do individualismo do que na coletividade, o Metz não via opção no momento a não ser recuar um pouco. As poucas subidas do time grená eram impulsionadas por lentos contra-golpes e chances raras de bola parada. Ou seja, mesmo não demonstrando muito poderio para abrir o placar, quase que por inércia o Lyon dominava a partida no seu campo de ataque.
A melhor oportunidade criada pelo Lyon até ali no primeiro tempo aconteceu aos 39’. Jallet descolou um ótimo passe para Cornet, que entrava pela direita. Na velocidade e no braço, ele conseguiu fugir da marcação, mas sem ângulo para finalizar, bateu cruzado... meio cruzamento, meio chute para o gol. Lacazette e Memphis, que tentavam fechar no segundo pau, chegaram atrasados e não conseguiram empurrar para o gol.
Já perto do fim do primeiro tempo, finalmente a inércia acabou ocasionando o primeiro gol da partida e tinha que ser do Lyon. Uma jogada que começou dos pés de Jallet, Lacazette fez o corta-luz e deixou para Tolisso que de primeira passou para o próprio Lacazette que já entrava na área. Mesmo sem ângulo, o artilheiro do Lyon finalizou. A bola bateu na trave, nas costas de Didillon e sobrou para Memphis Depay só empurrar! 1 a 0!
Na volta do intervalo e com a vantagem debaixo do braço, o Lyon era mais calmo e paciente para tentar trabalhar melhor seu coletivo. Com essa paciência e sem afobação, conseguiu rapidamente dobrar o placar. E o autor do gol foi novamente Memphis. Ele recebeu pelo lado direito, cortou pro meio e tentou bater. A marcação apertou, ele perdeu e bola, recuperou e chutou forte e rasteiro. 2 a 0, aos 9’ do segundo tempo!
Com dois gols de vantagem, o Lyon agora só reafirma sua vantagem. Era simples controlar o jogo – coisa que já fazia desde o começo da partida. Mas esse controle e a apatia do adversário, naturalmente, acabavam criando mais oportunidades a seu favor. Tolisso, inclusive, quase ampliou o marcador poucos minutos após o OL marcar o segundo. Ele recebeu em profundidade e bateu forte no canto. Didillon precisou se esticar todo para evitar o começo de goleada. Hinscheberger não via reação no seu time e mandou Lejeune e N’Guette nos lugares de Vion e Diagné.
Mesmo com as trocas, Hinscheberger não via qualquer reação do seu time. Pouco incomodava e Erding não conseguia receber bola. Fazia figuração e tentava, sem qualquer objetividade, cortar a saída de bola do OL, que dominava com todas as forças. Doukouré apareceu aos 28’ do segundo tempo em uma cobrança de falta belíssima, no ângulo, que forçou o goleiro Lopes a busca-la no ângulo.
As poucas tentativas do Metz, que não davam em nada, ocasionou uma frustração do time todo, e permita o Lyon avançar sem qualquer cerimônia. O terceiro gol apareceu de forma bizarra. Memphis dominou no ataque e quando tentava fazer a assistência, acabou tocando nas pernas de Balliu e o lateral do time grená empurrou para a sua própria rede. Gol contra bizarro! 3 a 0 e festa no Parc OL.
Após o gol, mais substituições. Hinscheberger queimou sua última troca colocando o jovem Maziz, do Metz B, em campo. Pelo Lyon, a primeira troca tirava Cornet e colocava Ghezzal. A resposta veio de imediato e, claro, pelo lado do OL. Memphis achou Lacazette na área. O artilheiro do time, com uma frieza característica, colocou Falette e N’Guette para sambar duas vezes e mandou no ângulo com uma categoria impressionante. 4 a 0!
Já com o jogo se aproximando do fim, Bruno Génésio fez suas duas últimas trocas. Tirou Fekir e Tousart – que fez uma partida brilhante – e colocou Valbuena e Darder. No finalzinho, Valbuena ainda fechou a goleada com um golaço, encobrindo Didillon de fora da área: 5 a 0! Mesmo com o placar elástico, o OL ainda fez duas jogadas que poderiam abrir 6 ou 7 a 0. Mas Memphis foi imprudente e chutou por cima na sua chance e Ghezzal, por sua vez, acabou mandando na trave. O jogo bom terminou com a humilhação. Enquanto uns arremessam fogos em campo, o Lyon arremessa bolas nas redes.
Na próxima sexta-feira, dia 03 de março, o Lyon volta aos gramados pela Ligue1. Em jogo válido pela 28ª rodada da Ligue1, o adversário será o Bordeaux, no Stade Matmut Atlantique. A partida será às 17h45 no horário de Brasília. Até lá!
Atuando no 4-2-3-1, Bruno Génésio já tinha as ausências confirmadas de Morel, machucado e de Gonalons, tratando de um problema pessoal envolvendo sua filhinha recém-nascida. De última hora, um outro desfalque exigiu uma improvisação. Rybus sentiu dores no aquecimento e o brasileiro Rafael acabou indo para o lado esquerdo da lateral. Com a ausência do capitão Gonalons, Tolisso, além de assumir a vaga no meio de campo, também acabou herdando a faixa de capitão. E Valbuena, retornando de lesão, começava no banco. Abaixo, você pode ver como ficou montado do time de Génésio.
Pelo lado do Metz, o técnico Philippe Hinschberger tinha muito mais desfalques do que o Lyon. E desfalques de primeiro escalão, que prejudicavam a potencia do clube para enfrentar o adversário de hoje. Assou-Ekotto, Cohade, Jouffre, Hein, Sarr e Diabaté não poderiam entrar em campo hoje o que forçou o treinador a levar muitos jogadores defensivos para a partida, mesmo não adotando uma postura recuada. De destaques, o centroavante Erding estava presente e o zagueiro ex-Lyon, Milan Bisevac, também. Confira abaixo a escalação do Metz
Antes mesmo dos times se aquecerem com a bola rolando, o Metz criou uma chance inacreditável ainda no primeiro minuto de jogo. Em lance construído pelo lado direito do campo, a bola foi cruzada na área e passou por todo mundo. No segundo pau, o volante Mandjeck apareceu para completar para as redes, mas se embolou em cima da bola e acabou escorrendo, trombando com a trave. Um lance em que poderia facilmente ter aberto o placar no Parc OL.
O OL só conseguiu criar sua primeira oportunidade aos 11’ de jogo. Na verdade, não criou. A chance só apareceu com uma saída de bola bem errada do time visitante. Doukouré errou passe na saída de bola e muito rapidamente Fekir já dominava na entrada da área pelo lado esquerdo. Ele não pensou muito e acabou finalizando bem rápido. O chute fraco facilitou a vida de Didillon, que só encaixou.
Após o susto do primeiro minuto de jogo, o Lyon começava a controlar o jogo na sequência. Depois do lance de Fekir, Cornet também conseguiu uma bola finalização depois de trocar rápidos passes com Lacazette. A fraca finalização também foi fundamental para diminuir um pouco do perigo do jogo. Apesar de jogar improvisado, Rafael era muito acionado pelo lado esquerdo de campo, enquanto Jallet mantinha-se mais recuado, quase dobrando como um terceiro zagueiro.
Enquanto o OL explorava seus homens de frente, mais na base do individualismo do que na coletividade, o Metz não via opção no momento a não ser recuar um pouco. As poucas subidas do time grená eram impulsionadas por lentos contra-golpes e chances raras de bola parada. Ou seja, mesmo não demonstrando muito poderio para abrir o placar, quase que por inércia o Lyon dominava a partida no seu campo de ataque.
A melhor oportunidade criada pelo Lyon até ali no primeiro tempo aconteceu aos 39’. Jallet descolou um ótimo passe para Cornet, que entrava pela direita. Na velocidade e no braço, ele conseguiu fugir da marcação, mas sem ângulo para finalizar, bateu cruzado... meio cruzamento, meio chute para o gol. Lacazette e Memphis, que tentavam fechar no segundo pau, chegaram atrasados e não conseguiram empurrar para o gol.
Já perto do fim do primeiro tempo, finalmente a inércia acabou ocasionando o primeiro gol da partida e tinha que ser do Lyon. Uma jogada que começou dos pés de Jallet, Lacazette fez o corta-luz e deixou para Tolisso que de primeira passou para o próprio Lacazette que já entrava na área. Mesmo sem ângulo, o artilheiro do Lyon finalizou. A bola bateu na trave, nas costas de Didillon e sobrou para Memphis Depay só empurrar! 1 a 0!
Na volta do intervalo e com a vantagem debaixo do braço, o Lyon era mais calmo e paciente para tentar trabalhar melhor seu coletivo. Com essa paciência e sem afobação, conseguiu rapidamente dobrar o placar. E o autor do gol foi novamente Memphis. Ele recebeu pelo lado direito, cortou pro meio e tentou bater. A marcação apertou, ele perdeu e bola, recuperou e chutou forte e rasteiro. 2 a 0, aos 9’ do segundo tempo!
Com dois gols de vantagem, o Lyon agora só reafirma sua vantagem. Era simples controlar o jogo – coisa que já fazia desde o começo da partida. Mas esse controle e a apatia do adversário, naturalmente, acabavam criando mais oportunidades a seu favor. Tolisso, inclusive, quase ampliou o marcador poucos minutos após o OL marcar o segundo. Ele recebeu em profundidade e bateu forte no canto. Didillon precisou se esticar todo para evitar o começo de goleada. Hinscheberger não via reação no seu time e mandou Lejeune e N’Guette nos lugares de Vion e Diagné.
Mesmo com as trocas, Hinscheberger não via qualquer reação do seu time. Pouco incomodava e Erding não conseguia receber bola. Fazia figuração e tentava, sem qualquer objetividade, cortar a saída de bola do OL, que dominava com todas as forças. Doukouré apareceu aos 28’ do segundo tempo em uma cobrança de falta belíssima, no ângulo, que forçou o goleiro Lopes a busca-la no ângulo.
As poucas tentativas do Metz, que não davam em nada, ocasionou uma frustração do time todo, e permita o Lyon avançar sem qualquer cerimônia. O terceiro gol apareceu de forma bizarra. Memphis dominou no ataque e quando tentava fazer a assistência, acabou tocando nas pernas de Balliu e o lateral do time grená empurrou para a sua própria rede. Gol contra bizarro! 3 a 0 e festa no Parc OL.
Após o gol, mais substituições. Hinscheberger queimou sua última troca colocando o jovem Maziz, do Metz B, em campo. Pelo Lyon, a primeira troca tirava Cornet e colocava Ghezzal. A resposta veio de imediato e, claro, pelo lado do OL. Memphis achou Lacazette na área. O artilheiro do time, com uma frieza característica, colocou Falette e N’Guette para sambar duas vezes e mandou no ângulo com uma categoria impressionante. 4 a 0!
Já com o jogo se aproximando do fim, Bruno Génésio fez suas duas últimas trocas. Tirou Fekir e Tousart – que fez uma partida brilhante – e colocou Valbuena e Darder. No finalzinho, Valbuena ainda fechou a goleada com um golaço, encobrindo Didillon de fora da área: 5 a 0! Mesmo com o placar elástico, o OL ainda fez duas jogadas que poderiam abrir 6 ou 7 a 0. Mas Memphis foi imprudente e chutou por cima na sua chance e Ghezzal, por sua vez, acabou mandando na trave. O jogo bom terminou com a humilhação. Enquanto uns arremessam fogos em campo, o Lyon arremessa bolas nas redes.
Na próxima sexta-feira, dia 03 de março, o Lyon volta aos gramados pela Ligue1. Em jogo válido pela 28ª rodada da Ligue1, o adversário será o Bordeaux, no Stade Matmut Atlantique. A partida será às 17h45 no horário de Brasília. Até lá!
FOTOS: olweb.fr / L'Equipe
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