segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Lloris apoia campanha de ressocialização de ex-detentos

Filipe Frossard Papini
@BrasiLyonnais / @FilipeDidi

Dica e colaboração de:
@MaluIubel


FOTO: Le Progrès

O goleiro do Lyon e da Seleção Francesa, Hugo Lloris, vive uma fase muito boa dentro e fora dos campos. O arqueiro é um líder no time de Rémi Garde e tem a confiança de Laurent Blanc, que já o apontou como candidato a capitão dos Bleus na próxima Eurocopa.

Entretanto, o que poucos sabem é que o goleirão também apoia causas sociais. Recentemente, Lloris gravou um comercial para a campanha do "Les Prisions du Coeur", que é um projeto que visa dar uma segunda oportunidade a ex-presidiários na França. No vídeo, Lloris inverte os papeis e vira um (ótimo) cobrador de faltas. O mais curioso disso tudo é que o 4º goleiro do Lyon, o suíço Jérémy Frick, é quem faz o papel do ex-detento no comercial e é o responsável por defender as cobranças de Lloris. Você pode ver o comercial veiculado na íntegra, e logo abaixo, o making-of da ação publicitária sem fins lucrativos.

COMERCIAL:




MAKING OF:



O comercial foi gravado no fim de novembro de 2011, mas só começou a ser veículado na TV e nos cinemas franceses em janeiro deste ano. Para conhecer mais o trabalho do "Les Prisions du Coeur", clique AQUI e acesse o site oficial (em francês).


Clique na imagem para ver o banner do ação publicitária em qualidade melhor


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sábado, 25 de fevereiro de 2012

Em jogo de muitos gols, PSG arranca empate heroico no apagar das luzes

Filipe Frossard Papini
@BrasiLyonnais / @FilipeDidi


Depois de fazer 3 a 1 e posteriormente 4 a 2, Lyon dá brecha e deixa o time de Paris empatar no último segundo de jogo. 4 a 4!




Vidas em jogo no Stade Gerland. O Lyon precisava provar pra sua torcida e para seus dirigentes que ali tem jogadores de qualidade e que a má fase era passageira. Precisava colocar em campo um bom futebol para voltar a ter boas colocações na tabela. Por outro lado, apesar de apresentar um bom futebol nessa temporada, o PSG tem um encalço em sua perna. O Montpellier acabava de vencer o Bordeaux e assumia a liderança da Ligue1 de maneira, ao menos, temporária. Com uma vitória sobre o Lyon, o time de Ancelotti voltava ao topo. Enquanto isso, o MHSC torcia para a vitória dos Gones. Jogo de muitas promessas.

Rémi Garde foi de força máxima. De ausentes tinha Lovren, Mensah, Grenier e Gourcuff. Em campo um time num 4-4-2, quase um 4-2-3-1, dependendo da versatilidade de Lisandro lá na frente. A dupla de zaga, na ausência de Lovren, era formada por Koné e o experiente Cris. Garde preferiu não apostar em Umtiti para esse jogo. Lacazette e Ederson eram as armas no banco de reservas, apesar de terem qualidade para serem titulares. Veja o time escalado por Rémi Garde.




Ancelotti tinha menos dor de cabeça. De fora, apenas Bisevac, o seu homem versátil no setor defensivo. Seu substituto acabou sendo Jallet mesmo. Pastore, principal contratação do ano voltava ao time titular depois de uma lesão que o tirou dos gramados no início desse ano. Juntamente com ele, Nenê e Menéz eram os responsáveis por dar velocidade nas jogadas que precisavam deste recurso. Na frente uma escolha pessoal. Ancelotti optou pro Hoarau ao invés de Gameiro. Confira a formação do Paris-Saint Germain.




A partida começava agitada. Logo no início o Lyon teve sua primeira oportunidade com Gomis, que tentou surpreender Sirigu e quase marcou um golaço de fora da área. A organização tática do OL não era muito diferente dos jogos anteriores, mas o Lyon tinha mais pegada e vontade. Parece ter tomado uma injeção de ânimo durante a semana, que foi conturbada e com declarações polêmicas de jogadores e até mesmo do dirigente Bernard Lacombe, que por sua vez cobrou mais empenho do time dentro de campo.

Nos primeiros 15’, o PSG tinha dificuldades para atacar. O Lyon era ligeiramente melhor em campo, sabia tocar mais a bola. Mas mesmo assim, ainda não havia muitas chances pros dois times. O primeiro lance de perigo dos parisienses foi só aos 17’, após um cruzamento de Jallet que Pastore cabeceou e forçou a boa defesa do Lloris.

Após chegar pela primeira vez, o PSG conseguiu abrir o placar. Aos 20’, Horarau colocou o time de Paris na frente. Jogada ensaiada de Menéz em uma cobrança de falta pelo lado direito. Hoarau na entrada da área teve a oportunidade de finalizar e fez. PSG 1 a 0.

O Paris se comportava com superior na partida. Era mais correto em campo e buscava mais o jogo. Poderia ter aumentado o placar em lance de falta, quando Nenê deixou para Alex e o zagueiro fuzilou Lloris, que foi bem no lance.

Depois disso, já aos 34’ do primeiro tempo, o Lyon ligou a tomada no 220 e surpreendentemente fez o que ninguém esperava! Marcou três gols em menos de cinco minutos! Isso mesmo. Um apagão geral no PSG e o Lyon não teve piedade. Primeiro, Gomis recebeu uma bola aérea vindo da esquerda e arrematou de primeira. Belo gol. Era o empate no Gerland. Dois minutos depois, quando PSG tentava reagir, Michel Bastos arrancou contra-golpe pela direita e achou Lisandro entrando na área sozinho, e o argentino não desperdiçou. 2 a 1. Por fim, após lance de escanteio, aos 39’, Michel Bastos recebeu a bola vindo de rebote, na entrada da área e arriscou um lindo chute de primeira. Sirigu nem se mexeu. 3 a 1 no Gerland para espanto de todos os presentes e desânimo de Ancelotti.

Antes do término do primeiro tempo, o PSG ainda conseguiu diminuir. Nenê sofreu falta de Gonalons na linha da grande área e o árbitro Fredy Fautrel marcou pênalti. O próprio Nenê cobrou e descontou. Bola para um lado, Lloris para o outro.

No segundo tempo, o time de Ancelotti começou pressionando, e queria buscar o empate. Entretanto, a marcação do Lyon funcionava e não deixava o setor ofensivo do PSG jogar. Quando subia pro ataque, o time de Garde era cauteloso e evitava deixar buracos lá atrás. Dessa forma, o Paris tinha poucas oportunidades para chegar de maneira efusiva e perigosa.

O que poucos esperavam é que a o invés do Lyon se acolher no campo de defesa, o time de Garde ia com calma, mas ia, sim, pra cima do PSG. E indo neste embalo, Jimmy Briand marcou o quarto do Lyon na partida. Jogada de escanteio pela esquerda. Michel Bastos levantou na área e colocou na cabeça de Briand. Lyon 4 a 2 e explosão de euforia no Gerland.

Imediatamente Ancelotti colocou Gameiro no lugar de Pastore e depois mexeu duas vezes, colocando Mathieu Bodmer e Ceará e tirando Jérémy Menéz e Christophe Jallet. Enquanto Garde não havia mexido uma só vez, o treinador parisiense já tinha feito suas 3 trocas.

Aparentemente a mudança surtiu efeito. Enquanto Nenê se embolava na área para finalizar, Källström conseguiu cortar o lance. A bola caiu nos pés de Gameiro que rolou para Ceará diminuir. O brasileiro arrematou de primeira, no canto esquerdo de Lloris e fez o terceiro do PSG. Não perca as contas. 4 a 3 para o OL, aos 28’ do segundo tempo. Em seguida ao lance de gol, Hoarau ainda perdeu a chance de empatar. Em jogada aérea ele venceu Lloris no alto mas a bola passou ao lado do gol.

Sem pestanejar, Garde retirou Briand do jogo e colocou o brasileiro Ederson em campo. Liberava Lisandro mais fixo no ataque e colocava um homem vindo de trás, com velocidade e poder de chute. Depois foi a vez de Fofana substituir Gomis. Agora sim, Garde recuava um pouco mais o seu time e dava mais qualidade de passe no meio-campo.

Sem esse poder ofensivo e sem conseguir segurar a bola lá na frente, o Lyon se viu pressionado pelo PSG que buscava a todo instante um gol salvador, que lhe daria o empate heróico na partida. Lloris chegou a fazer duas ou três defesas milagrosas que deixaram os jogadores do Paris boquiabertos.

A pressão era grande e Fredy Fautrel marcava quatro minutos de acréscimos. Em lance de bola parada, Sirigu se aventurou na área adversária e o OL seguia sofrendo para conseguir fugir da pressão. Não agüentando mais, time da casa sucumbiu aos 49’ do segundo tempo. Hoarau ganhou no alto de Koné e empurrou para as redes. Felicidade extrema dos jogadores do PSG enquanto os Gones ficavam inconsoláveis em campo. Fim de jogo! 4 a 4. Gerland foi mais uma vez palco para uma brilhante partida. Pena não ter sido nada favorável ao time de Garde, que começa a ter sua situação complicada na Ligue1.




Agora o próximo encontro é ainda pela Ligue1. O OL enfrenta o Nancy pela 26ª rodada. Dia 03 de março, sábado, às 15h de Brasília.

FOTOS: AFP / olweb.fr / L'Equipe / Ligue1.com


GOLS DA PARTIDA:



Para BAIXAR o JOGO COMPLETO, clique AQUI! Essa partida merece ficar salva no seu HD! (dica do Eduardo Júnior)


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[LIGUE1 – 11/12] 25ª Rodada - Lyon x PSG

Filipe Frossard Papini
@BrasiLyonnais / @FilipeDidi


FOTO: olweb.fr

Neste sábado, Lyon e Paris Saint-Germain fazem um dos principais clássicos do Campeonato Francês, às 18h, em Lyon. Se na última temporada as duas equipes disputaram uma vaga na Liga dos Campeões até a última rodada, desta vez a equipe de Paris tem larga vantagem na tabela e os adversários miram objetivos diferente.

Porém, os dois times têm muita motivação para a partida. Enquanto o PSG é líder com 51 pontos e disputa o campeonato com o Montpellier ponto a ponto, o Lyon ocupa a sexta colocação e ainda sonha alcançar o Lille, terceiro colocado, mirando a vaga na próxima edição da Liga dos Campeões. Por isso, o brasileiro Nenê faz o alerta.

- O Lyon não faz uma grande campanha, mas sempre é um adversário duro, principalmente quando joga em casa. Sabemos que nossa tarefa não será fácil, mas vamos lutar pela vitória para que o PSG permaneça mais uma rodada em primeiro lugar - afirmou o meia-atacante, que tem 11 gols no Campeonato Francês.

Montpellier seca o PSG e pode virar líder

Torcendo por um tropeço do Paris Saint-German, o vice-líder Montpellier enfrenta o Bourdeaux, também neste sábado, às 16h. Caso empate em casa e o Lyon vença o PSG, a equipe comandada por René Girard assume a liderança do Francês por conta do saldo de gols.

FONTE: Globoesporte.com


LYON:

GOLEIROS: Hugo LLORIS e Rémy VERCOUTRE;
LATERAIS: Anthony RÉVEILLÈRE, Mouhamadou DABO e Aly CISSOKHO;
ZAGUEIROS: Samuel UMTITI, Bakary KONÉ e CRIS;
VOLANTES: Maxime GONALONS, Sidy KONÉ, Kim KÄLLSTRÖM e Gueïda FOFANA;
MEIAS: Michel BASTOS e EDERSON;
ATACANTES: Bafétimbi GOMIS, Jimmy BRIAND, LISANDRO Lopéz e Alexandre LACAZETTE;
TÉCNICO: Rémi GARDE;
DESFALQUES: Dejan LOVREN, John MENSAH, Yoann GOURCUFF e Clément GRENIER



PSG:

GOLEIROS: Salvatore SIRIGU, Ronan LE CROM e Nicolas DOUCHEZ;
LATERAIS: Sylvain ARMAND, CEARÁ, MAXWELL e Christophe JALLET;
ZAGUEIROS: ALEX, Mamadou SAKHO e Diego LUGANO;
VOLANTES: Mohamed SISSOKO, THIAGO MOTTA, Blaise MATUIDI, Mathieu BODMER e Clément CHANTÔME;
MEIAS: NENÊ, Javier PASTORE e Jérémy MÉNEZ;
ATACANTES: Kevin GAMEIRO e Guillaume HOARAU;
TÉCNICO: Carlo ANCELOTTI;
DESFALQUES: Milan BIŠEVAC


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domingo, 19 de fevereiro de 2012

Luz amarela para o Lyon!!!

Filipe Frossard Papini
@BrasiLyonnais / @FilipeDidi


Com a derrota frente ao Bordeaux, dentre as últimas 6 partidas da Ligue1, o OL venceu apenas uma. A competição vai começando a ficar complicada para Rémi Garde e seu grupo




O Lyon, atualmente, disputa quatro competições simultaneamente: Copa da França, Copa da Liga, Ligue1 e Liga dos Campeões. Na última terça-feira, o time de Rémi Garde recebeu o APOEL e venceu, mesmo com um placar curto. Hoje, pela Ligue1, o OL foi até Bordeaux e enfrentou o time da cidade. O mesmo time que já foi eliminado pelo mesmo Lyon na Copa da França. O treinador dos Gones, durante a semana, não se mostrou muito confiante na competição. Ele já almeja segurar apenas a terceira colocação, haja vista a superioridade de pontos que PSG e Montpellier somam na tabela.

Pela 24ª rodada do Campeonato Francês, Francis Gillot armou o seu time em um 3-5-2, formação não muito comum na França. Para enfrentar uma formação em 4-2-3-1 (a do Lyon), a zaga fica com três marcadores em função de um apenas. Estratégia bastante defensiva para quem joga em casa. De desfalques, o treinador do Bordeaux só tinha o brasileiro Henrique. Voltando da CAN, Gillot deu descanso para Diabaté e Traoré, que sequer foram relacionados. Confira o time em campo:




Pelo lado do Lyon, três desfalques importantes: Yoann Gourcuff, que sentiu uma lesão na virilha, sexta-feira; Clément Grenier, com uma torção no tornozelo; e Lovren, que não jogou ainda em 2012, com uma tendinite no tendão de Aquiles. Garde também poupou jogadores, muito em função da grande sequência de jogos. Lisandro, Cris, Briand e Cissokho, começaram no banco de reservas. Dabo, Umtiti, Lacazatte e Fofana ganhavam chances no time principal. A maior novidade ficou por conta de Källström, que depois de muito tempo ganhou chances como meia armador do time. Veja a formação abaixo.




Nos primeiros 15’, percebia-se um jogo bem estudado. Duas chances ao todo. Uma para cada lado. Primeiro, um chute de Gomis, aos 8’, chegou fraco e rasteiro, fácil para Carrasso. Depois, aos 14’, uma falta para o Bordeaux na região intermediária, mas também sem muito perigo. Ambos os times com praticamente 5 meio campistas em cada lado, isso impossibilitava qualquer surpresa, contra-ataque, ou jogada rápida. A partida era bastante técnica e dependente de alguma jogada individual.

Com muitos homens de marcação em campo, e com os laterais subindo pouco, o jogo ficava muito faltoso. Aos 28’, a segunda boa chance do Bordeaux surgiu de um levantamento para a área. Lá estava Ciani para desviar de cabeça e mandar perto do gol de Lloris. Primeiro lance de “susto” na partida inteira.

Quando o jogo estava fadado ao sono, com pouquíssimas jogadas interessantes e com um ligeiro domínio do Bordeaux, eis que o time da casa, comandado por Maurice-Belay, arranca pela direita, passa por Koné na velocidade e cruza para a área. No momento certo, Réveillère cortou e mandou para escanteio. Na cobrança, aos 41’, Sané desviou no centro da área e a bola sobrou para Gourffra, livre de marcação, que também de cabeça abriu o placar no Chaban-Delmas. Bordeaux 1 a 0.

O gol serviu para dar um ânimo a mais para o time de Francis Gillot, que ia para o vestiário com uma vantagem importante. Rémi Garde, ao contrário do treinador do Bordeaux, deixou o campo no término do primeiro tempo com uma expressão de desânimo e sem muitas pretensões.

No começo da segunda etapa, o Lyon permanecia com o mesmo abatimento. Não rendia em campo. Até tinha mais posse de bola, mas como já virou praxe, não conseguia transformar isso ao seu favor, em chances reais. Percebendo essa apatia do time, Rémi Garde fez algo que não costuma fazer. Fez alterações antes dos 10’ da segunda etapa. Cololocou Briand e Lisandro nos lugares de Lacazette e Källström. Taticamente nenhuma mudança. Só não tinha mais um homem técnico no meio-campo e o objetivo era explorar a velocidade e procurar Gomis isolado na frente.

E não dava certo. O Lyon tentava, tocava a bola, mas não saia do lugar. Não conseguia penetrar na defesa adversária. Em jogadas de ataque, os visitantes tomavam controle de todo o campo defensivo do Bordeaux. O último jogador era Koné, no círculo central, e mesmo assim, Carrasso era pouco acionado.

Por outro lado, o Bordeaux, quando pouco tinha a bola ao seu favor, conseguia administrá-la ao ponto de criar jogadas com chances reais de gol. Trémoulinas caindo pela esquerda era a principal válvula de escape. Pelo lado direito, Mariano também fazia boa partida em cima do desorientado Mouhamadou Dabo, que errava lances banais.

A última cartada de Rémi Garde foi Ederson, que entrou aos 33’ do segundo tempo no lugar de Gueïda Fofana, que não aproveitou a chance que teve entre os titulares. Dois minutos depois foi a vez de Yoan Gourffran deixar o gramado, o autor do único gol da partida foi bastante aplaudido pela sua torcida e deu lugar ao brasileiro Jussiê.

O Lyon voltava a exercer sua pressão sem objetividade. Faltando menos de 10 minutos para o término de jogo, os heptacampões franceses tentavam, mas não tinham qualidade para chegar até o gol de Carrasso. A marcação do Bordeaux era muito bem feita e implacável. Não permitia a troca de passes do OL e forçava jogadas de bolas longas, que não davam certo. Quando o Lyon errava, o contra-ataque era puxado. Muitas vezes não dava certo, mas quando encaixava, era perigoso e mais amedrontador do que qualquer lance de ataque dos Gones.

O Lyon se mostrava nervoso. Fazia fatlas sem necessidade e errava passes fáceis de serem acertados. Gonalons poderia ter sido expulso em falta contra Maurice-Belay e só não foi por compaixão do árbitro Hervé Piccirillo. Aos 43’ da segunda etapa, Gillot fez sua segunda alteração. Entrou Grégory Sertic no lugar de Maurice-Belay, que fez boa partida e incomodou a defesa do OL.

No último lance da partida, o Lyon teve ótima chance em bola parada, bem próxima a meta adversária, mas Ederson chutou em cima da barreira, que estava adiantada.


Classificação imediatamente após a derrota do Lyon

Com a derrota, agora o Lyon precisa dar uma resposta diante do PSG, no próximo sábado, dia 25/02, às 18h de Brasília, no Stade Gerland. Até lá!

FOTOS: olweb.fr / L'Equipe / FranceFootball / Ligue1.com


GOL DA PARTIDA:



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[LIGUE1 – 11/12] 24ª Rodada - Bordeaux x Lyon

Filipe Frossard Papini
@BrasiLyonnais / @FilipeDidi


FOTO: olweb.fr

O Lyon é um dos seis times que jogam a 24ª rodada neste domingo. O adversário é o Bordeaux, time que o próprio OL eliminou na Copa da França. Entretanto, agora a partida será no Chaban-Delmas. Em caso de vitória, o Lyon pode chegar até a terceira colocação, mas tem um jogo a mais que o Lille e o Marseille, que já jogaram nesta rodada, mas que, devido as condições climáticas, não realizaram a partida da 23ª rodada.

Para a partida de logo mais, Rémi Garde tem três desfalques. O zagueiro Lovren ainda não voltou do departamento médico e ainda não jogou em 2012. Outras "novidades" do DM são os meias Gourcuff e Grenier, que já estão descartados. Pelo lado do Bordeaux, o brasileiro Henrique, suspenso, também é carta fora do baralho. Diabaté e Traoré receberam descanso do treinador Francis Gillot e sequer foram relacionados.

A partida será às 14h, horário de Brasília.


LYON:

GOLEIROS: Hugo LLORIS e Rémy VERCOUTRE;
LATERAIS: Anthony RÉVEILLÈRE, Mouhamadou DABO e Aly CISSOKHO;
ZAGUEIROS: Samuel UMTITI, Bakary KONÉ e CRIS;
VOLANTES: Maxime GONALONS, Sidy KONÉ, Kim KÄLLSTRÖM e Gueïda FOFANA;
MEIAS: Michel BASTOS e EDERSON;
ATACANTES: Jérémy PIED, Bafétimbi GOMIS, Jimmy BRIAND, LISANDRO Lopéz e Alexandre LACAZETTE;
TÉCNICO: Rémi GARDE;
DESFALQUES: Dejan LOVREN, Yoann GOURCUFF e Clément GRENIER



BORDEAUX:

GOLEIROS: Cédric CARRASSO e Abdoulaye KEITA;
LATERAIS: MARIANO, Benoît TRÉMOULINAS, Florian MARANGE e Mathieu CHALMÉ;
ZAGUEIROS: Marc PLANUS, Ludovic SANÉ e Michaël CIANI;
VOLANTES: Landry N'GUÉMO e Jaroslav PLASIL;
MEIAS: Nicolas MAURICE-BELAY, Ludovic OBRANIAK, Fahid BEN KHALLFALLAH e Grégory SERTIC;
ATACANTES: JUSSIÊ, Yoan GOUFRRAN e David BELLION;
TÉCNICO: Francis GILLOT;
DESFALQUES: HENRIQUE


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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Com Ederson em campo, Lyon vê desempenho crescer consideravelmente

Filipe Frossard Papini
@BrasiLyonnais / @FilipeDidi




O Lyon entrará em campo, no próximo domingo, buscando se aproximar dos ponteiros do Campeonato Francês. A equipe ocupa, no momento, a quarta posição, com o mesmo número de pontos do Lille, que fica à frente nos critérios de desempate. Os Gones visitarão o Bordeaux, que atuará em casa, onde perdeu apenas um dos 12 jogos que disputou diante de sua torcida, na temporada.

Os heptacampeões, porém, contam com um talismã de peso para buscar mais uma vitória na temporada: o meia Ederson. Enquanto o camisa 10 esteve em campo, na competição nacional, o time obteve um aproveitamento de 63,6% (7 vitórias e 4 derrotas). Já sem o atleta, o rendimento cai consideravelmente: 50% (5 vitórias, 3 empates e 4 derrotas).Pronto para ajudar a equipe em mais uma rodada, o jogador se mostra empolgado para a disputa de mais um clássico, após a boa atuação diante do Apoel, pela Liga dos Campeões.




"A partida do meio de semana, certamente, nos trouxe um pouco mais de confiança, pois nos portamos muito bem e dominamos o jogo durante os 90 minutos. Ainda assim, sabemos que no domingo será completamente diferente. É uma outra competição, um adversário também muito qualificado e se trata de um clássico do futebol francês. Precisaremos de todo cuidado e também colocar toda nossa qualidade em campo, já que é um time difícil de ser batido em seus domínios. Precisamos muito voltar para casa com um triunfo na bagagem. Na Liga, não podemos mais deixar nenhum ponto escapar, se ainda quisermos disputar o título. E ganhar duelos contra grandes adversários, como é o caso do Bordeaux, pode nos dar a força necessária para brigar pelo octa. Apesar de ainda distantes dos líderes, se trata de um campeonato imprevisível, em que há muito equilíbrio e tudo pode mudar em duas ou três rodadas. Por isso, precisamos fazer a nossa parte", comentou o atleta do Lyon, um dos destaques do confronto do meio de semana, pelas oitavas de final da UCL.

Percentualmente, o desempenho da equipe de Ederson com o jogador em campo, só é inferior ao dos líderes PSG e Montpellier (72,5% e 71%, respectivamente), que se enfrentam na próxima rodada. O time de Paris é o primeiro colocado, com 50 pontos, um a mais que o MHSC. Lille e Lyon têm 39.



FONTE: Francis Melo Assessoria de Imprensa
FOTOS: olweb.fr


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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Maiores clubes europeus desafiam a crise econômica e têm aumento de receita

Filipe Frossard Papini
@BrasiLyonnais / @FilipeDidi




A receita dos 20 principais clubes de futebol da Europa voltou a subir apesar da crise econômica que atinge muitos países do continente, disse a empresa de consultoria de negócios Deloitte em um relatório publicado na última quinta-feira.

Os clubes espanhóis Real Madrid e Barcelona mantêm os dois primeiros lugares na Liga de Dinheiro no Futebol da Deloitte, seguidos do Manchester United, Bayern de Munique, Arsenal e Chelsea, mostrou o relatório, baseado nos rendimentos da temporada 2010-11.

"O crescimento continuado dos 20 clubes principais durante 2010/11 enfatiza a força dos principais clubes de futebol, principalmente nesses tempos de dificuldades econômicas", disse Dan Jones, sócio do Grupo de Negócios no Esporte da Deloitte.

"Enquanto o crescimento da renda diminuiu de 8 por cento em 2009/10 para 3 por cento em 2010/11, as bases de torcedores fortes e leais, a capacidade de atrair uma forte audiência e continuar atraindo parceiros corporativos tornou-os relativamente resilientes à recessão econômica", acrescentou.

Os 20 maiores clubes geraram 4,4 bilhões de euros (US$ 5,83 bilhões) em renda, mais de um quarto do total do futebol europeu. A Espanha é uma das economias europeias mais atingidas pela crise do euro, mas o Real Madrid e o Barcelona são marcas globais que podem ser comercializadas para espectadores e patrocinadores internacionais, apontou o estudo.

"Do mesmo modo que a Premier League é para a Inglaterra, eles (Barcelona e Real) são exportações muito bem sucedidas para a economia espanhola", disse Jones à Reuters. "O desafio para a Espanha é que esses dois estão tão à frente do resto e fora do campo".

O Valencia, na 19a posição da lista, foi o único outro clube espanhol a entrar no ranking dos 20 mais. O abismo entre ricos e pobres é maior na Espanha do que nos outros países porque os clubes vendem os direitos para a TV individualmente, e não de forma coletiva.

Os 20 mais - que formam os clubes que mais arrecadam no mundo - saíram das cinco grandes ligas europeias. Seis são da Inglaterra, cinco da Itália, quatro da Alemanha, três da Espanha e dois da França. A receita do Real Madrid foi de 479,5 milhões de euros, contra 450,7 milhões do Barcelona e 367 milhões do Manchester United, derrotado pelo Barcelona na final da Liga dos Campeões da última temporada.

Muitos clubes de futebol continuam tendo prejuízos porque gastam muito em jogadores para tentar garantir sucesso no campo. No entanto, novas regras introduzidas pelo órgão regulador do futebol europeu, a Uefa, determinam que os clubes devem conter suas perdas ou podem ser excluídos dos grandes torneios.

"Os clubes de futebol vêm sendo bem-sucedidos nos últimos 20 anos em gerar mais renda, mas não tão bem-sucedidos historicamente em controle de custos, e é isso o que o Fair Play Financeiro vai fazer", disse Jones. Ele disse que a atividade moderada na janela de transferências em janeiro indicava que os clubes estavam captando a mensagem.

Veja abaixo o ranking compilado pela Deloitte com base na receita da temporada 2010/2011 - posição anterior entre parênteses:

1. (1) Real Madrid - 479,5 milhões de euros
2 .(2) Barcelona - 450,7 milhões de euros
3. (3) Manchester United - 367,0 milhões de euros
4. (4) Bayern de Munique - 321,4 milhões de euros
5. (5) Arsenal - 251,1 milhões de euros
6. (6) Chelsea - 249,8 milhões de euros
7. (7) Milan - 235,1 milhões de euros
8. (9) Inter de Milão - 211,4 milhões de euros
9. (8) Liverpool - 203,3 milhões de euros
10. (16) Schalke 04 - 202,4 milhões de euros
11. (12) Tottenham Hotspur - 181,0 milhões de euros
12. (11) Manchester City - 169,6 milhões de euros
13. (10) Juventus - 153,9 milhões de euros
14. (15) Olympique de Marselha - 150,4 milhões de euros
15. (18) Roma - 143,5 milhões de euros
16. ( - ) Borussia Dortmund - 138,5 milhões de euros
17. (14) Lyon - 132,8 milhões de euros
18. (13) Hamburgo - 128,8 milhões de euros
19. ( - ) Valencia - 116,8 milhões de euros
20. ( - ) Napoli - 114,9 milhões de euros

FONTE: ESPN.com.br

Clique AQUI e confira o RELATÓRIO DELOITTE NA ÍNTEGRA (em inglês). O Lyon é citado com exclusividade na página 32.


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terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Lyon domina, mas só passa pela retranca do APOEL uma vez

Filipe Frossard Papini
@BrasiLyonnais / @FilipeDidi




Matéria do site trivela.com.br
O APOEL mais uma vez foi fiel a sua proposta de jogo na Liga dos Campeões. Trancou a defesa e, mesmo que sem sucesso, tentava explorar os contra-golpes. Os cipriotas deram um único chute a gol ao longo dos 90 minutos jogados. E, ainda assim, podem dizer que saíram lucro do Stade Gerland. Dezoito tentativas depois, o Lyon conquistou vitória magra por 1 a 0, no primeiro jogo entre os dois times pelas oitavas de final da Liga dos Campeões. A volta acontece no dia sete de março, em Nicósia, e os franceses levam consigo a vantagem do empate.




Desde os primeiros minutos de jogo impondo seu domínio, os Gones não quiseram dar chance ao azar e começaram trabalhando a bola no campo ofensivo. O APOEL, por sua vez, mantinha-se bem postado na defesa. Aos cinco minutos, Michel Alves fez boa jogada em diagonal e sairia de frente para o gol, mas Paulo Jorge apareceu no último instante para interceptar. Com a posse majoritária para os franceses, o APOEL tentava sair em velocidade quando recuperava a bola, mas pouco conseguia criar.

Ederson deu o primeiro chute a gol aos 15 minutos, em tentativa da entrada da área que Dionisios Chiotis não teve problemas para segurar. Pouco tempo depois, o brasileiro protagonizaria outro bom lance. O camisa 10 driblou três marcadores e serviu Alexandre Lacazette, mas o lance foi parado por impedimento.

A pressão do Lyon só aumentava, mas o time tinha dificuldades para invadir a área cipriota. A maioria dos chutes vinha de média distância, como o de Lisandro López, aos 29 minutos, agarrado no canto por Chiotis. O melhor lance do primeiro tempo aconteceu dez minutos depois. Lacazette finalizou do bico da grande área em direção ao ângulo e Chiotis espalmou a bola para escanteio. Ao fim da primeira etapa, foram 13 finalizações do Lyon.

Ederson quase inaugurou o marcador logo no primeiro minuto da segunda etapa. O brasileiro foi lançado por Michel Bastos, driblou Chiotis e bateu para o gol. Em cima da linha, Paulo Jorge tirou de carrinho, mandando a bola para escanteio. Enquanto isso, os visitantes apareciam um pouco mais soltos em campo, buscando mais a ligação com o setor ofensivo, ainda que sem arriscarem a gol.

E se o ataque não resolvia, coube a Cris contribuir na criação do tento dos Gones. O capitão conduziu a bola até a entrada da área e rolou para Lacazette. O camisa 17 cortou o marcador e finalizou, em chute que ainda desviou em um adversário antes de encobrir Chiotis. No minuto seguinte, Michel Bastos recebeu sozinho pela esquerda da área e podia ter ampliado, mas seu chute seguiu para o lado de fora das redes.

O Lyon não perdeu o controle da partida após o gol, mas diminuiu consideravelmente o número de tentativas contra o gol do APOEL. O time trabalhava um pouco mais a bola, ainda que a defesa cipriota não permitisse grandes avanços dentro de sua área. Aos 32, Yoann Gourcuff recebeu bom cruzamento na pequena área, mas cabeceou mal, por cima do gol.

Gustavo Manduca, que saiu do banco de reservas, foi o dono da façanha: aos 43 minutos, deu o primeiro chute a gol dos visitantes. O brasileiro recebeu no bico direito da grande área e bateu no alto, mas Lloris espalmou para a linha de fundo. Nos acréscimos, os franceses ainda tentaram pressionar em sequência de escanteios, mas não conseguiram capitalizar as oportunidades.

FONTE: Trivela.com.br




Ficha técnica
Local: estádio de Gerland, em Lyon (FRA)
Data: 14/fev, terça-feira
Árbitro: Paolo Tagliavento (ITA)
Gol: Alexandre Lacazette, aos 13’/2T
Cartões Amarelos: Marcinho e Hélio Pinto (APOEL).

FOTOS: AFP / L'Equipe / Espn.com.br



GOL DA PARTIDA:



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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

[UCL – 11/12] Oitavas de final - Lyon x APOEL

Filipe Frossard Papini
@BrasiLyonnais / @FilipeDidi


FOTO: olweb.fr

O Lyon perdeu a hegemonia do Campeonato Francês e se encontra apenas na quarta posição na atual temporada. Na Liga dos Campeões, porém, o time se classificou à segunda fase e encara a surpresa Apoel nesta terça-feira pelas oitavas de final na esperança de repetir ao menos o feito da temporada 2009/2010, quando chegou às semifinais do torneio.

O heptacampeão francês chegou à última rodada da primeira fase praticamente eliminado. O time somava cinco pontos no grupo D, três atrás do segundo colocado Ajax. Para se classificar, precisava vencer o Dinamo Zagreb, torcer por uma derrota do Ajax para o Real Madrid e ainda superar uma desvantagem de sete gols no saldo para o time holandês. Os franceses aplicaram 7 a 1 de virada sobre o Zagreb e, com a derrota por 3 a 0 do Ajax para o Real, conseguiram a classificação.

Já o Apoel superou todas as expectativas e conseguiu uma classificação bem mais tranquila. Mesmo perdendo para o Shakhtar Donetsk por 2 a 0 na última rodada, o time cipriota se beneficiou de um empate sem gols entre Porto e Zenit para terminar a primeira fase na liderança do grupo G, se classificando ao lado do Zenit. Assim, a zebra tirou a vaga do Porto, atual campeão da Liga Europa, e chegou à segunda fase do campeonato pela primeira vez. Agora, o Apoel tentará seguir na competição continental contra o Lyon no que será provavelmente a maior partida da história do clube.

Os clubes não contam com desfalques para a partida de ida, que será disputada às 17h45 (de Brasília) na terça-feira no Stade de Gerland, em Lyon. O ala Michel Bastos deve ser titular pelo time francês.

FONTE: Gazeta Esportiva




LYON:

GOLEIROS: Hugo LLORIS e Rémy VERCOUTRE;
LATERAIS: Anthony RÉVEILLÈRE, Aly CISSOKHO e Mouhamadou DABO;
ZAGUEIROS: Bakary KONÉ, Samuel UMTITI e CRIS;
VOLANTES: Maxime GONALONS, Gueïda FOFANA e Kim KÄLLSTRÖM;
MEIAS: Michel BASTOS, Yoann GOURCUFF, EDERSON e Clément GRENIER;
ATACANTES: Jimmy BRIAND, Jérémy PIED, Bafétimbi GOMIS, LISANDRO Lopéz e Alexandre LACAZETTE;
TÉCNICO: Rémi GARDE;
DESFALQUES: Dejan LOVREN, John MENSAH e Sidy KONÉ


APOEL:

GOLEIROS: Dionisis CHIOTIS, Panos CONSTANTINOU, Tasos KISSAS e Urko PARDO;
LATERAIS: Savvas POURSAITIDIS e WILLIAM Boaventura
ZAGUEIROS: KAKÁ, MARCELO OLIVEIRA, PAULO JORGE, Nuno MORAIS e Marios ELIA;
VOLANTES: Marinos SATSIAS, Anthos SOLOMOU e Emilios PANAGIOTOU;
MEIAS: Gustavo MANDUCA, MARCINHO, Constantinos CHARLAMBIDIS, Ivan TRIČKOVSKI, Hélio PINTO e Hélder SOUSA;
ATACANTES: Aldo ADORNO, Nektarios ALEXANDROU, Esteban SOLARI e AILTON
TÉCNICO: Ivan JOVANOVIC
DESFALQUES: (?)


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sábado, 11 de fevereiro de 2012

Lyon decepciona no Gerland

Filipe Frossard Papini
@BrasiLyonnais / @FilipeDidi


Em partida apática, os Gones não conseguem vencer o Caen e deixa brecha para a concorrência




A fase do Lyon é boa. Disputa todos os campeonatos que é possível: está na final da Copa da Liga, quartas de final da Copa da França, oitavas de final da Liga dos Campeões, e ostenta uma posição respeitável no Campeonato Francês. E é nessa Ligue1 que o OL precisa se encontrar. O time de Rémi Garde enxerga os líderes PSG e Montpellier se distanciarem cada vez mais e mesmo sem querer, acaba dando prioridade para outras competições e deixando a L1 de lado. Para o jogo de hoje, em casa, o OL tinha tudo pra dar um gás novo nessa briga pela ponta. O adversário, teoricamente mais fraco, era o que o Lyon precisava para vencer e convencer.

Rémi Garde novamente deu chances para Umtiti. No meio, Grenier também ganhava mais uma outra oportunidade. No restante, mais nenhuma novidade, com exceção da presença de Rémy Vercoutre no banco de reservas, depois de um longo período machucado. Confira abaixo a escalação inicial do OL:




O treinador do Caen, Franck Dumas, não tinha muitos desfalques para a partida. Na verdade, apenas um nome: o jovem Lenny Nangis, que efetivamente não faz muita diferença no elenco como um todo. Para o jogo, Dumas armou um 4-4-2 simples, usando Bulot e o arisco Hamouma como válvula de escape e principal arma do time. Na frente, a esperança de gols ficava por conta do experiente Frau. Confira abaixo o time:




A princípio o jogo começava com um aspecto bastante burocrático. O Lyon era ligeiramente melhor, mas o Caen jogava de maneira cautelosa e não permitia avanços. Notava-se claramente que Dumas formou um esquema para não deixar o adversário penetrar. Como comumente vemos na Ligue1, tinha tudo para ser um jogo de placar curto, ou placar em branco.

Acontece que, apesar da retranca, o Caen estava esperto. O Lyon encostava seu time no campo de ataque sem qualquer pudor. Avançava sua marcação. E em uma jogada de desatenção, Briand perdeu a bola lá na frente e gerou um rápido contra-golpe dos visitantes. Hamouma recebeu pela direita, avançou rapidamente e quase sem marcação. Por fim, conseguiu entrar na área e chutar rasteiro e cruzado. Lloris quase encostou, mas não deu. Caen abriria o placar aos 13’.

Após o gol, o Lyon voltava a pressionar. Mas só conquistava espaços e tocava a bola. Poucas chances de perigo. Para ser mais preciso, até os 25’, o gol de Thébaux sequer foi incomodado. Enquanto isso, o Caen tentava se utilizar da mesma estratégia que gerou o primeiro gol: aproveitar o cochilo na marcação e avançar com extrema velocidade e de maneira fatal.

A estratégia do Caen era, de fato, explorar a velocidade de Hamouma. O meia jogava encostado do lado direito, sempre a espera da brecha dada por Cissokho e no espaço deixado por Umtiti. Foi assim que saiu o gol e foi assim que saiu a segunda grande oportunidade do Caen na partida. Enquanto isso, o Lyon tentava chegar tocando pelo meio e em grande parte das vezes não conseguia penetrar pela defesa bem posicionada dos adversários.

No final do primeiro tempo, o OL já arriscava lançamentos para a área, seja em bola rolando ou parada. A ideia era boa, pois o Caen demonstrava fraqueza nesse sentido, mas Gomis já estava saíndo muito da área para buscar jogo na intermediária, o que dificultava ainda mais alguma tentativa do centroavante.

Os homens de frente do Caen se movimentavam bastante. Dumas precisou fazer uma alteração aos 7’ de jogo, quando tirou Niang e colocou Nabab. Juntamente com Frau, os dois saiam muito da área e criava espaços para Bulot e Hamouma subirem com certo espaço e liberdade pelos lados do campo.

No segundo tempo, o Lyon voltou mais determinado. Continuava com sua posse de bola em alta, mas tentava ser mais incisivo e chegar com mais ímpeto ao gol de Thébaux. Na primeira etapa, o time de Garde teve 62% de posse de bola, mas apenas duas finalizações. A ordem no vestiário parece ter sido clara: arriscar mais.

Aos 7’ do segundo tempo, Réveillère apareceu bem no campo de ataque. Foi até a linha de fundo e cruzou. Gomis estava na área, sem marcação. Ele conseguiu cabecear, mas a bola passou perto da trave direita do goleiro do Caen. Era a primeira boa oportunidade dos donos da casa na etapa final.

Mesmo com a desvantagem no placar, o treinador Rémi Garde só fez sua primeira alteração aos 20’ da segunda etapa. Colocou Ederson no lugar de Briand, que não fez uma exibição das melhores. O brasileiro dava um gás novo e jogava pelo lado do campo, local onde Briand atuava durante o jogo. Cinco minutos depois, foi a vez de Dumas mexer no time. Tirou Pierre-Alain Frau, que até vinha fazendo boa partida, e colocou Benjamin Nivet.

A situação do primeiro tempo se repetia. O Lyon tinha mais posse de bola, fazia mais pressão e jogava melhor. Mas o Caen não dormia em campo. Marcava bem e tinha ótima saída de bola. Só ficava na espreita esperando o erro dos donos da casa. O primeiro gol saiu nessa estratégia... E o segundo também. Aos 28’ do segundo tempo, Nabab recebeu bola na intermediária. Na hora de dominar, a bola subiu, e o atacante arrematou mesmo assim. A bola entrou no ângulo esquerdo de Lloris, que não estava muito adiantado e acabou falhando no segundo gol. Caen 2 a 0.

Com uma considerável desvantagem no placar, Rémi Garde se viu na situação de colocar um terceiro atacante no jogo. Alexandre Lacazette entrava no lugar de Michel Bastos. O jovem jogador tem um ímpeto mais ofensivo que o brasileiro, mas teoricamente jogaria no lado do campo.

Lacazette, de fato, deu um ânimo novo ao grupo. Tem qualidade para prender a bola e sabe o que fazer com ela aos pés. Em jogada pela direita, aos 40’ do segundo tempo, ele segurou a bola e foi carregando até a área. No prosseguimento da jogada, foi derrubado e o pênalti foi marcado. Lisandro não perdoou e diminuiu a vantagem! Lyon 1 a 2 Caen.

Mas era tarde demais. O OL até tentou esboçar uma pressão. Levar o jogo na base do abafa, mas já não dava mais tempo. O resultado não foi nem um pouco satisfatório. O time se comportou de maneira apática e o placar pode custar muitas coisas mais pra frente, na competição.


Classificação logo após o jogo

Agora o foco é na Liga dos Campeões. Dia 14 de fevereiro, terça-feira, às 17h45. Oitavas de final. Esse primeiro jogo será no Stade Gerland. Até lá!

FOTOS: olweb.fr / L'Equipe / Ligue1.com


OS GOLS DA PARTIDA:



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