sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Lyon vence Bétis e ambos seguem em frente

Filipe Frossard Papini
@BrasiLyonnais / @FilipeDidi


O Lyon classificou-se para a próxima fase depois da vitória pelo placar mínimo sobre o Bétis, que também passou de fase




Bafétimbi Gomis marcou o único gol do jogo que colocou o Olympique Lyonnais no topo do Grupo I na vitória por 1-0 sobre o Real Betis Balompié. O jogo selou a classificação das duas equipas para os 16 avos-de-final da UEFA Europa League.


Com o empate 0-0 do Vitória de Guimarães frente ao HNK Rijeka, o tento de Gomis, aos 66 minutos, no gelado Stade de Gerland, catapultou o Lyon para a liderança com quatro pontos de diferença sobre a equipe portuguesa, que perde para o Bétis no confronto direto. Uma vitória em Portugal na última jornada garante elenco de Rémi Garde o primeiro lugar.

Apesar de ter chegado na França como líder, o Bétis apenas conseguiu um ponto nos últimos sete jogos realizados na Espanha, e a forma tímida como encarou este jogo deixou transparecer alguma falta de confiança. O chute de longe de Salvador Sevilla podia ter aumentado as chances dos espanhóis mas, com a defesa de Rémy Vercoutre, tudo isso não passou de um susto para o Lyon durante a primeira etapa.


É verdade que o outro goleiro, Stephan Andersen, também não teve muito que fazer. Tirando um cabeceamento de Milan Biševac, o arqueiro dinamarquês não fez mais do que ficar vendo ao bom jogo de passes da equipe da casa, mas que raramente criou verdadeiro perigo. Isso mudou um pouco antes do intervalo, quando Alexandre Lacazette, em jogada individual, obrigou Andersen a fazer uma defesa.

Enquanto o alerta dado por Lacazette parecia indicar o gol do Lyon, um erro de Samuel Umtiti quase dava a liderança no resultado ao Bétis, mas Chuli acertou na trave de Vercoutre. Gomis foi mais eficaz, depois de uma boa jogada entre Lacazette e Yoann Gourcuff, as coisas ficaram fáceis para o atacante do Lyon. O toque de bola na entrada da área deu a Gomis a oportunidade de bater Andersen e colocar na conta a primeira derrota do Bétis na fase de grupos da UEFA Europa League.

ADAPTADO DE: pt.uefa.com

MELHORES MOMENTOS:


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quarta-feira, 27 de novembro de 2013

[Liga Europa - 13/14] - Grupo I: Lyon x Bétis

Filipe Frossard Papini
@BrasiLyonnais / @FilipeDidi


FOTO: olweb.fr


Já o Lyon tem situação mais confortável no grupo I, no entanto a próxima missão é pra lá de complicada. Segundo colocado com seis pontos conquistados, o time de Rémi Garde recebe o líder Bétis em Gerland. Uma vitória fará os franceses ultrapassarem os espanhois e assumirem a liderança do grupo.

FONTE: Oui Le Foot

Abaixo, confira os relacionados pelos dois times. A partida será transmitida, amanhã, quinta-feira, às 16h, ao vivo, pelo Esporte Interativo e pelo Portal Terra.


LYON:

GOLEIROS: Mathieu GORGELIN e Rémy VERCOUTRE;
LATERAIS: Corentin TOLISSO, Henri BEDIMO e Miguel LOPES;
ZAGUEIROS: Bakary KONÉ, Milan BISEVAC e Samuel UMTITI;
VOLANTES: Jordan FERRI, Gueïda FOFANA e Maxime GONALONS;
MEIAS: Yoann GOURCUFF, Clément GRENIER e Steed MALBRANQUE;
ATACANTES: Alassane PLEA, Jimmy BRIAND, Bafétimbi GOMIS, Alexandre LACAZETTE;
TÉCNICO: Rémi GARDE;
DESFALQUES: Anthony LOPES, Mouhamadou DABO e Rachid GHEZZAL



REAL BÉTIS:

GOLEIROS: Stephan ANDERSEN, PEDRO e Guillermo SARA
LATERAIS: Dídac VILÀ e Markus STEINHÖFER;
ZAGUEIROS: PAULÃO, Jordi FIGUERAS, NACHO Pérez Santamaría e CARO;
VOLANTES: NONO, Xavi TORRES e Lolo REYES;
MEIAS: JUANFRAN, Cedrick MABWATI, Joan VERDÚ, Ignacio ABELEDO e SERGIO RODRÍGUEZ;
ATACANTES: Salva SEVILLA, CHULI e PEPELU
TÉCNICO: Pepe MEL
DESFALQUESAntonio AMAYA, Damien PERQUIS, Álvaro VADILLO, JUAN CARLOS, Rubén CASTRO e Jorge MOLINA


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sábado, 23 de novembro de 2013

Mesmo sendo bem superior na partida, Lyon fica no empate contra Valenciennes

Filipe Frossard Papini
@BrasiLyonnais / @FilipeDidi


Com domínio total no primeiro tempo, OL não soube aproveitar as chances. No segundo, sofreu um gol e foi pro abafa. Em vão.




Após uma semana sem rodada na Ligue1, o Lyon tinha o objetivo de entrar no embalo e, depois de vencer o derby contra o Saint-Étienne, fora de casa, tinha de tudo para começar a vencer de vez na competição. O adversário era o modesto time do Valenciennes, dentro do Gerland. Teoricamente, era este o momento que os torcedores tanto esperavam para o seu time engrenar de vez na Ligue1.

O Lyon, apesar dos retornos de Vercoutre, Miguel Lopes e Gonalons, tinha alguns desfalques sérios. O craque do time, Clément Grenier, estava suspenso. Dessa forma, Gourcuff tinha a missão de substituir o meia e tentar reviver os tempos em que jogava no Bordeaux. Uma tarefa, digamos, impossível de acontecer. Outro que não estava disponível era o lateral Mouhamadou Dabo que, apesar de ser reserva, era a retaguarda defensiva que Rémi Garde tem no seu banco de reservas. Jogando no 4-3-1-2, o Lyon tinha uma formação interessante e quase igual aquela do jogo contra o ASSE. Confira os 11 iniciais do OL para a partida diante do VAFC:




O técnico Daniel Sanchez armou seu time no 4-2-3-1. Mas com uma postura mais defensiva do que vimos no convencional. Parecia que entraria em campo para não perder. E, para isso, tinha só no nome de Pujol como o responsável pelo setor ofensivo. O restante do meio campo era somente um suporte ofensivo. Dossevi era o nome do time que precisava chamar a responsabilidade na partida para que todo o plantel rendesse dentro de campo. A bola, em todas as jogadas ofensivas, passa pelo pé do meia, que nem tem tanta qualidade assim. Mas como já diria o poeta: “Em terra de cego, quem tem olho é rei”. Abaixo, a formação inicial do Valenciennes para visitar o OL:




No início, a partida mostrava-se bem equilibrada. O Valenciennes não se mostrava frágil e, em certos momentos, até conseguiu alcançar a meta de Vercoutre. Claro, em nenhuma delas, chegou de maneira qualitativa, tocando a bola, ou com alguma estratégia bem feita. Era sempre através de alguma jogada individual ou chutões do meio da rua. Fatidicamente o VAFC era um time bastante limitado e parecia não ter forças para provar alguma coisa frente ao Lyon no Gerland.


Aos 17’, o Lyon mostrou que poderia e era, de fato, superior aos visitantes na partida. Em jogada construída pelo lado esquerdo do campo, Bedimo tabelou com Gourcuff e avançou até a linha de fundo. Por lá, visualizou Bafé Gomis no meio de quatro defensores do Valenciennes e, mesmo assim, fez o cruzamento. O centroavante do OL, bem posicionado, cabeceou tirando a bola da direção go goleiro Penneteau e abriu o placar.

Posteriormente ao gol, o Valenciennes diminuiu um pouco a pegada na partida. Assustou-se e encolheu-se. Parecia não esperar sofrer um gol tão cedo assim. O Lyon, por outro lado, quase marcou o segundo poucos minutos depois de ter feito o primeiro. Em jogada feita, individualmente, por Lacazette, o atacante do Lyon avançou pela direita e ia prosseguindo. Quase na entrada da área, foi derrubado por Nery, que acabou fazendo falta e recebendo um amarelo. No prosseguimento do lance, a falta foi mal cobrada e acabou não resultando e lance de perigo.


Sabendo da vantagem que havia construído, o Lyon fazia um jogo burocrático, porém inteligente. Não tinha um ímpeto de ataque palpado na agressividade, mas tocava a bola no campo de defesa do adversário só esperando o espaço e a oportunidade de agir. Com o placar em vantagem, o time tinha a calma e paciência necessárias para poder avançar sem qualquer afobação. Era essa a temática que o time adotava depois de colocar o 1 a 0 no marcador.

Ainda no primeiro tempo, o Valenciennes – que já estava em desvantagem – precisou queimar uma alteração que envolvia um de seus principais homens: Gregory Pujol. O centroavante do VAFC sofreu uma pancada de Bisevac (que recebeu cartão pela entrada) e não suportou as dores na região lombar. No seu lugar, Anthony Le Tallec adentrou ao gramado com a responsabilidade de ter que mudar o placar desfavorável.


Com ou sem Pujol, definitivamente, o primeiro tempo foi absolutamente tomado e domado pelo Lyon. O jogo esteve em seu controle desde o primeiro instante até o apito do intervalo. Diversas oportunidades foram criadas pelos homens de frente, mas nenhuma delas com intenso perigo – fora o gol marcado, obviamente. De toda forma, a superioridade do OL lhe dava credenciais para poder tentar por diversas formas. A apatia do VAFC também era o respaldo que o OL tinha para errar enquanto podia.

Na etapa final, o Valenciennes deixou de ser aquele time passivo. O treinador Daniel Sanchez, provavelmente, deve ter conversado muito com o elenco no intervalo, que voltou com uma postura diferente. Logo nos primeiros minutos, o time incomodou com Dossevi. Posteriormente, antes mesmo dos 10’ do segundo tempo, Vercoutre precisou fazer uma ótima defesa para evitar o empate.


A água no chope foi a lesão de Kagelmacher. Mais uma vez, os visitantes precisariam fazer uma alteração para suprir jogador machucado. O lateral precisou deixar o campo e Sanchez aproveitou a oportunidade para colocar seu time um pouco mais ofensivo. Em seu lugar, o atacante Jean-Christophe Bahebeck entrou. Pouco tempo depois, o treinador do VAFC, agora, por opção, realizou sua última troca. Colocou Maor Melikson no lugar de Mathieu Dossevi que, definitivamente, não fez um bom jogo.

Muito seguro de si, e confiando na ligeira superioridade dentro de campo, Rémi Garde fez uma alteração, digamos, esquisita. Tirou a referência do ataque, Bafétimbi Gomis, e colocou Jimmy Briand. Exatamente no momento em que o Valenciennes gostava do jogo e esboçava uma reação. Uma troca, no mínimo, ousada. Afinal de contas, Gomis era o homem responsável por empurrar a bola para o gol adversário. E Briand não tem essa característica, muito pelo contrário.


E não deu outra. Poucos segundos após o Lyon trocar seu atacante, o Valenciennes empatou o jogo com um belíssimo gol de Bahebeck. Ele aproveitou a saída errada de Malbranque e Miguel Lopes, recuperou a bola e avançou em diagonal. Antes mesmo de entrar na área, bateu com muito efeito na bola e ela entrou, no canto esquerdo de Vercoutre, fazendo uma curva pra dentro. Golaço e empate do VAFC no jogo.

Depois do gol, aí sim, Rémi Garde se moveu. Retirou Yoann Gourcuff, que não havia feito uma boa partida, e colocou o jovem Alassane Plea, jovem jogador que marcou um gol contra o Rijeka, na última partida pela Liga Europa. O Lyon, agora, não tinha um meia central – apesar de Malbranque poder fazer a função. Mas jogava no 4-3-3, com Briand, Lacazette e Plea na frente. Um empate, contra o VAFC, dentro de casa, não era uma boa opção.


Faltando pouco mais de 10’ para o fim de jogo, o Lyon fazia aquela pressão na base do abafa. Todo mundo no ataque e o tradicional bate-rebate nos momentos de tensão. Ainda havia tempo, mas faltava qualidade, principalmente nas chegadas. Fofana era o mais perigoso, quando aparecia como elemento surpresa. Primeiro, com um chute de fora da área, assustou muito o goleiro Penneteau. Posteriormente, após tabela com Plea, perdeu um gol incrível dentro da pequena área.

Enquanto o OL tentava, o VAFC conseguiu um contra-ataque puxado por Bahebeck. O atacante do Valenciennes abusou da velocidade e ainda achou Anthony Le Tallec sozinho. O jogador tinha tudo para virar o jogo, mas na hora de finalizar tremeu na frente de Vercoutre e teve sua jogada interrompida pelo goleiro do Lyon, que saiu muito bem do gol para evitar o segundo gol dos visitantes na partida.


Nos últimos minutos de partida, o OL manteve a sua intensa pressão. Mas não tinha mais tempo para tentar fazer um segundo gol. Pecou no primeiro tempo e não teve capacidade de fazer no segundo. Um empate com muito sabor de derrota, afinal de contas, foi superior ao adversário durante 95% da partida. Não tinha motivos para ter deixado escapar essa empate. Uma perca terrível de pontos que talvez possam fazer falta lá na frente, no final da competição.

Próximo adversário: Real Bétis, dia 28/11, quinta-feira. Jogo válido pela Liga Europa. A partida será no Stade de Gerland às 16h de Brasília.

FOTOS:  Canal+ / L'Equipe / football.fr / SoFoot / Yahoo.fr / sports.fr / le10sport.comlweb.fr


GOLS DA PARTIDA:


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[LIGUE1 – 13/14] 14ª Rodada - Lyon x Valenciennes

Filipe Frossard Papini
@BrasiLyonnais / @FilipeDidi


FOTO: olweb.fr

Para escapar do rebaixamento, o Ajaccio precisa vencer o Olympique e torcer por um tropeço do Valenciennes, que visita o Lyon, sétimo colocado, no estádio Gerland. Por sua vez, os visitantes ingressam no G-4 em caso de vitória combinada com um tropeço do Nantes, que recebe o Mônaco, detentor do terceiro posto, em La Beaujoire.

FONTE: gazetaesportiva.net

Abaixo, veja os relacionados pelo Lyon. O Valenciennes não disponibilizou a relação oficial. A partida não será transmitida por emissoras de TV no Brasil.



LYON:

GOLEIROS: Jérémy FRICK e Rémy VERCOUTRE;
LATERAIS: Corentin TOLISSO, Henri BEDIMO e Miguel LOPES;
ZAGUEIROS: Bakary KONÉ, Milan BISEVAC e Samuel UMTITI;
VOLANTES: Jordan FERRI, Arnold MVUEMBA, Gueïda FOFANA, Maxime GONALONS;
MEIAS: Yoann GOURCUFF e Steed MALBRANQUE;
ATACANTES: Alassane PLEA, Jimmy BRIAND, Gaël DANIC, Bafétimi GOMIS e Alexandre LACAZETTE;
TÉCNICO: Rémi GARDE;
DESFALQUES: Anthony LOPES, Mathieu GORGELIN, Mouhamadou DABO, Clément GRENIER, Rachid GHEZZAL e Yassine BENZIA


VALENCIENNES:

GOLEIROS:
LATERAIS:
ZAGUEIROS:
VOLANTES:
MEIAS:
ATACANTES:
TÉCNICO:
DESFALQUES:


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quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Le Podcast du Foot #42

Filipe Frossard Papini
@BrasiLyonnais / @FilipeDidi

Seleção Francesa comemora no Stade de France logo após a heroica classificação (Sky Sports)

A França conseguiu o milagre!

Após perderem por 2-0 em Kiev, os Bleus se recuperaram na última terça-feira, venceram a Ucrânia por 3-0 e confirmaram presença na Copa do Mundo de 2014. O grande herói da partida foi o zagueiro Mamadou Sakho. O ex-atleta do Paris Saint-Germain fez o gol que iniciou a remontada e foi a “sombra” que atormentou Gusev na hora em que o ucraniano fez um gol contra.

Karim Benzema também teve sua dose de mérito. Criticado em toda campanha pela seca de gols, o atacante do Real Madrid fez dois, um em condição legal e outro ilegal. Curiosamente, apenas o tento em que estava impedido foi validado pela arbitragem.

Toda repercussão da conquista francesa foi debatida em mais uma edição de Le Podcast du Foot. A apresentação nesta semana ficou a cargo de Filipe Papini e os comentários foram de Eduardo Ramos e Flávio Botelho.

OUÇA O MATERIAL NO DISPLAY ABAIXO:

(nota: durante o programa dissemos ser a 41ª edição. Falha nossa! Era, realmente, a 42ª!)

Ouça a TODAS AS OUTRAS EDIÇÕES do podcast.

Comente também nos blogs do Eduardo Junior, do Vinícius Ramos, do Flavio Botelho, do Eduardo Ramos, e do Bruno Pessa!

Passe aqui depois e me diga o que achou. Deixe seu pitaco, sua dica, sua reclamação e também a sua pergunta. Você pode ter seu nome lido no programa. Seja corneteiro. Faça parte do podcast!

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terça-feira, 12 de novembro de 2013

Um cachecol e muita confusão!

Filipe Frossard Papini
@BrasiLyonnais / @FilipeDidi

FOTO: La Provence.com

No último final de semana, o Lyon foi até o Stade Geoffroy-Guichard e venceu o Saint-Étienne com um gol nos acréscimos. Na ocasião, o clássico prolongou ainda mais o tabu que o ASSE tem contra o seu maior rival. Mas isso tudo acabou sendo coadjuvante de uma polêmica. O protagonista? Joël Bats! Sim, aquele mesmo! Ex-goleiro da Seleção Francesa, que defendeu o pênalti de Zico nas quartas de final do Mundial de 86. Não entendeu nada? Calma... Vamos explicar!

O jogo deste domingo, pela primeira vez na história do derby entre Lyon e St-Étienne, foi de torcida única. O estádio dos rivais do Lyon estava abarrotado de torcedores verdes e que possuem fama de serem bem violentos. Joël Bats, atualmente, é o treinador de goleiros do Lyon. E ele tinha um plano arquitetado para atiçar os adversários antes mesmo da bola rolar!

Na hora da entrada dos goleiros, momento ainda do aquecimento, a arquibancada se inflamou em vaias. Bats, sem deixar-se abalar pela pressão, provocando os rivais, se aproximou de uma das traves e amarrou um cachecol do Lyon... E pior: na cara da torcida organizada do Saint-Étienne!

Imediatamente, vários torcedores desceram das arquibancadas. Dois em destaque: um foi direto em direção ao cachecol e o retirou a força. O outro iria em direção a Joël Bats para agredi-lo, mas a equipe de segurança foi rápida ao segurá-lo. Foi preciso que o presidente do ASSE, Roland Romeyer, aparecesse para acalmar os torcedores que estavam por ali, atrás do gol. Não por menos, Romeyer não poupou críticas a Joël Bats após o jogo.

Definitivamente, foi uma situação que colocou o clássico todo em perigo. Esse tipo de provocação pré-jogo poderia ter se desencadeado em uma revolta geral da torcida do Saint-Étienne e corria o risco, até mesmo, da partida não acontecer. O episódio virou destaque na imprensa francesa e, ainda hoje, na terça-feira, seguem comentando sobre.

O "Canal +", emissora que transmitia a partida, fez um breve resumo de todo o acontecimento. Deixei abaixo a tradução de algumas legendas de diálogos que aparecem ao logo do vídeo. Detalhe curioso: era a segunda partida do goleiro Mathieu Gorgelin como profissional. E o arqueiro do Lyon nem sentiu a pressão! Que moral, hein?

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Trechos legendados do vídeo
Joël Bats para Rémy Vercoutre (goleiro reserva na partida):
- Você quer fazer isso? Diga-me.
(Vercoutre não responde.... Bats prossegue):
- Admita que quer.
(Vercoutre dá uma risada, mas não aceita. Na sequência, ele pergunta para Mathieu Gorgelin, o jovem goleiro que seria titular no clássico)
- Mat, se você quer ou não?
(Gorgelin até chega a responder alguma coisa inaudível... E Bats continua)
- Gostou? Vamos, Vamos!
(e explica...)
- Lá no gol... eu vou pendurar nas redes.

Posteriormente, mais para o final do vídeo, o treinador do Saint-Étienne, Christopher Galtier, vai tirar satisfação com Joël Bats.

- Joël! Você não tinha esse direito!
(O treinador de goleiros se defende)
- Eu não sabia! Eu não ia imaginar ...
(Galtier repete...)
- Joël ... Você não tinha o direito.
(Bats continua dizendo que não esperava essa reação)
- Mas eu não sabia...

Por fim, Rémi Garde, treinador do Lyon, interrompeu o diálogo de ambos e colocou panos quentes e minimizou:
- Já acabou! Foi só um cachecol. Vamos lá, já deu...

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domingo, 10 de novembro de 2013

Com gol no último segundo de jogo, Briand dá vitória ao Lyon no clássico

Filipe Frossard Papini
@BrasiLyonnais / @FilipeDidi


Saint-Étienne foi bem melhor na partida mas pagou por deixar o OL agir nos momentos cruciais




Geoffroy-Guichard lotado de torcedores do Saint-Étienne para receber o clássico da região entre ASSE e Lyon. Era o clássico da redenção. Duas equipes lutando para melhorar sua colocação na competição, além de querer mostrar serviço para seus torcedores. O OL, mesmo sem poder contar com a presença de seus torcedores, levou estampado no número do uniforme um mosaico com rostos de torcedores. Foi a forma encontrada pela equipe de trazer consigo o espírito dos “Bad Gones”. A vitória era interessante para os dois clubes. O ASSE poderia encostar no G4 da Ligue1 e o Lyon poderia subir até a 10ª colocação, saindo de perto da zona de rebaixamento.

Em campo, Christopher Galtier mandou força máxima e uma formação, digamos ofensiva para tentar bater o OL. Sem poder contar com seis jogadores, o treinador dos Verdes entrou com um 4-3-3 e muita gente no setor ofensivo. Do meio pra frente, Cohade, Corgnet, Mollo, Hamouma e Brandão não possuíam cacoete de marcação. Isso reforça a tese de que o Saint-Étienne iria em busca de uma vitória dentro de casa e qualquer outro resultado diferente disso, não era algo satisfatório. Dentre os desfalques do ASSE, os dois mais importantes era o zagueiro Kurt Zouma e o volante Fabien Lemoine. Confira a formação inicial do St.Étienne para receber o Lyon:




Pelo lado do Lyon, uma formação mais precavida, mas que já deu certo no comando de Rémi Garde. Ao invés de utilizar o 4-2-3-1, o Lyon entrou em campo com a formação em um 4-3-1-2, podendo variar para um 4-4-2. Malbranque era a peça chave do meio de campo. Ele, sem bola, ajudava Fofana e Gonalons na marcação e, com a bola, tinha liberdade para articular o jogo juntamente com Grenier. Para essa partida, o OL não utilizava-se dos flancos. Os dois homens de frente se completavam ao melhor estilo segundo atacante e centroavante. Lacazette e Gomis já se deram bem jogando desta maneira. A grande novidade do OL na partida era o jovem Mathieu Gorgelin fazendo sua segunda partida como titular. Anthony Lopes se machucou e Vercoutre ainda não está 100% recuperado (e ficou no banco). Confira a formação do Lyon para visitar o Saint-Étienne na noite deste domingo:




Impulsionado pela vibrante torcida, o Saint-Étinne começou a partida em ritmo alucinante. Quase abriu o placar no primeiro minuto. Em jogada construída pelo lado esquerdo e após um bom cruzamento para a área, Gorgelin afastou o perigo, mas colocou nos pés de François Clerc. O ex-lateral do Lyon dominou, mas na hora de finalizar, mandou muito longe do gol, sem qualquer perigo. Era a primeira boa oportunidade criada na partida e que mostrava o ímpeto ofensivo dos donos da casa.

O setor defensivo do ASSE também não estava para brincadeira. Antes mesmo dos dez primeiros minutos, duas faltas fortíssimas aconteceram para matar as jogadas ofensivas do Lyon. Em uma delas, Henri Bedimo quase precisou deixar o gramado, sentido fortes dores. O árbitro Stéphane Lannoy não poupou esforços e, rapidamente, puniu o jogador do St.Étienne com um cartão amarelo. Era o primeiro da partida.

Aos poucos, o Lyon ia tentando quebrar a força ofensiva do Saint-Étienne, mas tinha grandes dificuldades para encontrar espaço no campo de ataque. A marcação do ASSE era segura e fazia bem seu papel. Incomodar Ruffier estava se tornando uma tarefa quase impossível para os jogadores do OL, que até se esforçavam. Mas era em vão. De toda forma, conseguia levar jogo para longe de seu campo defensivo, dificultando assim, jogadas construídas com perigo pelo adversário.

Até a metade do primeiro tempo, a partida havia se tornado burocrática. As duas equipes tocavam as bolas de lado até encontrar espaço no campo para avançar. E, dessa maneira, quase não aparecia nenhuma oportunidade, independentemente do lado. Nenhum lance individual ou em profundidade era possível de aparecer. O Lyon dependia da criatividade de Grenier, Malbranque e Lacazette, os dois últimos sumiram um pouco, Malbranque ficou muito preso na marcação e Lacazette se embolava na defesa adversária. Pelo ASSE, o time dependia de um contra-golpe para mostrar seu poderio de velocidade. Mas esse esperado lance de contra-ataque acabou não aparecendo.

A primeira finalização do Lyon aconteceu só aos 30’ de jogo. Uma finalização fraca de Grenier que não chegou a fazer cócegas nas mãos de Ruffier. Mas era um indício que o OL encontrava maiores espaços na defesa adversária para construir suas oportunidades. Pouco tempo depois, Bedimo, da intermediária, fez uma espécie de chuveirinho na área e achou Gomis sem marcação. O centroavante cabeceou e forçou excelente defesa de Ruffier. Mas o impedimento já era marcado.

No segundo tempo foi onde tudo aconteceu. Logo nos primeiros minutos, precisamente ao 3, em lance de oportunismo após o cruzamento de Henri Bedimo e cabeçada de Gomis, Alexandre Lacazette concluiu e abriu o placar no Geoffroy-Guichard. Um gol que poderia colocar o Lyon em uma situação confortável na partida, sem tensões, podendo tocar a bola com mais paciência e fazer a partida ficar em suas mãos. Teoricamente, essa seria a temática. Mas não foi.

Galtier foi rápido ao perceber a queda de seu time. Mexeu e colocou Max Gradel no lugar de Yohan Mollo. Tecnicamente, uma mudança que não alteraria o esquema do time. Mas dava um novo gás. A alteração surtiu efeito quase que imediato. O ASSE apareceu no campo de defesa do Lyon de forma intermitente. Uma pressão infernal que provava para seu torcedor que o gol de empate era uma questão, somente, de tempo. E foi exatamente assim que aconteceu.

O gol de empate do Saint-Étienne apareceu aos 10’ da etapa final. Uma jogada que começou com Ghoulam pelo lado esquerdo. Ele cruzou na segunda trave e achou Brandão sendo marcado por Bedimo. O brasileiro subiu mais alto e escorou para Hamouma. O meia, com muita precisão, acertou um chute com uma bicicleta maravilhosa e colocou a bola no canto direito de Gorgelin, que nem pulou para tentar alcançá-la. Explosão no estádio e empate no placar.

Gorgelin que, por sinal, não vivia uma boa noite. Cometia os mesmos erros clássicos do colega de equipe Anthony Lopes, mas de maneira mais perigosa e evidente. O principal problema eram as saídas do gol. Sempre estabanadas, sem foco e prejudiciais. Ao melhor estilo catando borboleta e levando todo mundo pela frente no bolo. Ema maior atenção do adversário e o rebote fulminante era questão de detalhe.

Com alterações feitas pelos dois lados, a partida retomava ao estilo burocrático do segundo tempo. Pelo Lyon, Malbranque e Gomis deixavam o campo para dar lugar a Gourcuff e Briand. Depois, Dabo no lugar de Miguel Lopes. Pelo ASSE, Diomandé entrava no lugar de Cohade e reforçava um pouco a marcação. Posteriormente, Hamouma também saiu e deu lugar a Franck Tabanou. O ASSE pisava um pouco mais no freio e o empate já parecia ser um resultado que poderia agradar ao técnico Galtier.

Perto do fim da partida, notava-se um Saint-Étienne mantando o protagonismo do jogo. Mas não era aquela pressão que apertava o OL como fazia no momento em que estava perdendo. Mas, definitivamente, depois que o Lyon abriu o placar, não conseguiu mais chegar ao gol de Ruffier. Apequenou-se e achou o gol de honra o suficiente para segurar o resultado. Típico erro da atual fase do OL, quando somar um ponto, seja lá contra quem for, é algo que já se pode comemorar.

E parecia que iria terminar assim: um 1 a 1 murcho, tomado pelo jogo burocrático e longe de ser um clássico digno da pujança de ASSE x OL. Mas, no apagar das luzes, no último segundo, Gourcuff pegou a bola pela direita, passou pelo marcador, levantou a cabeça e colocou na medida certa para Jimmy Briand subir e cabecear no canto direito de Ruffier, que não conseguiu alcançar! Silêncio no estádio e comemoração intensa no banco de reservas do OL, assim como de seus jogadores em campo. Após o gol, o apito final e nem teve tempo do ASSE esboçar qualquer coisa.

Vitória magra, porém importante para o moral do time. Agora, uma semana de descanso por causa da data FIFA e, depois, só volta aos campos no dia 23/11, contra o Valenciennes, no Stade Gerland. A partida será às 17h de Brasília, válido pela 14ª rodada da Ligue1. Até lá!

FOTOS:  Canal+ / L'Equipe / football.fr / SoFoot / Yahoo.fr / sports.fr / le10sport.comlweb.fr


GOLS DA PARTIDA:



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[LIGUE1 – 13/14] 13ª Rodada - Saint-Étienne x Lyon

Filipe Frossard Papini
@BrasiLyonnais / @FilipeDidi


FOTO: olweb.fr

Hoje é dia de clássico na Ligue1. O Saint-Étienne abre as portas do Geoffroy-Guichard para enfrentar o Lyon. As duas equipes vivem momentos ruins na competição e enxergam na partida de hoje uma oportunidade para alavancar o moral do próprio elenco e, quem sabe, conseguir uma reação na competição ao longo das próximas rodadas. O ASSE é, atualmente, o 7º colocado da Ligue1 e, uma vitória hoje, poderá o levar até a 5ª colocação. No entanto, o alavanco mais surpreendente seria do Lyon, atual 15º colocado que, somando três pontos, poderia subir para a 10ª colocação.

Enfim, além de ser um clássico portentoso, ainda existe esse viés "salvador" embutido na partida. O estádio do Saint-Étienne, hoje, será tomado por 100% de torcedores verdes. Uma medida política proibiu o acesso de torcedores do Lyon ao município devido as recentes confusões entre as duas torcidas em clássicos anteriores. Sem poder contar com seus torcedores, o OL lançou uma camisa especial para a partida. Os números do uniforme virão em formato mosaico, contendo fotos dos torcedores. É a forma que o clube encontrou de colocar o torcedor perto do time.

A partida não será transmitida ao vivo em nenhuma TV brasileira. Haverá um VT, na segunda-feira, às 16h, no SporTV. Confira baixo os relacionados para ambas as equipes


LYON:

GOLEIROS: Rémy VERCOUTRE e Mathieu GORGELIN;
LATERAIS: Henri BEDIMO, Miguel LOPES e Mouhamadou DABO;
ZAGUEIROS: Samuel UMTITI, Bakary KONÉ e Milan BIŠEVAC;
VOLANTES: Jordan FERRI, Maxime GONALONS e Gueïda FOFANA;
MEIAS: Clément GRENIER, Yoann GOURCUFF e Steed MALBRANQUE;
ATACANTES: Alassane PLEA, Jimmy BRIAND e Bafétimbi GOMIS e Alexandre LACAZETTE;
TÉCNICO: Rémi GARDE;
DESFALQUES: Anthony LOPES, Rachid GHEZZAL e Yassine BENZIA



SAINT-ÉTIENNE:

GOLEIROS: Jessy MOULIN e Stéphane RUFFIER;
LATERAIS: François CLERC, Faouzi GHOULAM e Jonathan BRISON;
ZAGUEIROS: Moustapha BAYAL SALL, Loïc PERRIN e Jean-Pascal MIGNOT;
VOLANTES: Jérémy CLÉMENT e Ismaël DIOMANDÉ;
MEIAS: Renaud COHADE, Benjamin CORGNET e Franck TABANOU;
ATACANTES: Yohan MOLLO, Max-Alain GRADEL, BRANDÃO, Romain HAMOUMA e Mevlut ERDING;
TÉCNICO: Christophe GALTIER;
DESFALQUES: Florentin POGBA, Paul BAYSSE, Kurt ZOUMA, Fabien LEMOINE, Ibrahim SISSOKO e Idriss SAADI


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Na Croácia, Lyon empata com o Rijeka e fica em segundo no Grupo I

Filipe Frossard Papini
@BrasiLyonnais / @FilipeDidi


Com o time misto, OL saiu na frente, mas sofreu o empate com um golaço de Kramarić




O Grupo I da UEFA Europa League continua muito equilibrado, depois de o HNK Rijeka ter conseguido empatar por 1 a 1 com o Olympique Lyonnais.

Alassane Pléa marcou nos primeiros minutos para o Lyon e os franceses pensaram estar em condições de assumir a liderança do grupo, mas Andrej Kramarić marcou um gol soberbo e deu um ponto aos croatas. Este resultado deixa o Lyon no segundo lugar, com seis pontos, menos dois que o Real Betis Balompié, que foi a casa do Vitória SC vencer por 1-0. Os vimaranenses têm quatro pontos e o Rijeka está no último lugar com dois.

O Rijeka queria dar sequência à série de quatro jogos sem perder em casa nas competições europeias desta temporada e teve uma boa oportunidade para inaugurar o marcador aos 11 minutos, mas Leon Benko chutou ao lado após um cruzamento da direita do Zoran Kvržić. A equipa da casa foi castigada três minutos depois, quando Yoann Gourcuff escorou de cabeça após um escanteio de Gaël Danic e Pléa empurrou para o gol.

No entanto, a equipe de Matjaž Kek empatou no meio do segundo tempo, graças a Kramarić, que dominou a bola a 25 metros do gol e deu um chute fulminante que bateu o goleiro Mathieu Gorgelin, que substituiu o lesionado Anthony Lopes na meta do Lyon.

Os visitantes, que tinham somado dois empates nas três primeiras rodadas, apresentaram o português Miguel Lopes de, mas nunca estiveram em condições de levar mais do que um ponto da cidade costeira da Croácia. Gourcuff e Jimmy Briand ainda ameaçaram, mas os homens de Rémi Garde foram pouco contundentes.

ADAPTADO DE:  pt.uefa.com
FOTOS: olweb.fr

OS GOLS DA PARTIDA:


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quarta-feira, 6 de novembro de 2013

[Liga Europa - 13/14] - Grupo I: HNK Rijeka x Lyon

Filipe Frossard Papini
@BrasiLyonnais / @FilipeDidi


FOTO: olweb.fr

Na Croácia, às 18h05, o Lyon, que conseguiu uma vitória e dois empates no primeiro turno, visita o Rijeka, lanterna do Grupo I para manter a liderança, atualmente dividida com o Bétis.

Os espanhois visitam o Vitória de Guimarães. Os portugueses tem quatro pontos e estão em busca da zona de classificação.

FONTE: gazetaesportiva.net

Abaixo, veja os relacionados pelo Lyon. O Rijeka não disponibilizou a relação oficial. A partida será transmitida, ao vivo, pelo portal Terra.



LYON:

GOLEIROS: Mathieu GORGELIN, Jérémy FRICK e Lucas MOCIO;
LATERAIS: Mehdi ZEFFANE, Corentin TOLISSO e Miguel LOPES;
ZAGUEIROS: Bakary KONÉ, Mouhamadou-Naby SARR e Romaric N'GOUMA;
VOLANTES: Jordan FERRI, Sidy KONÉ, Arnold MVUEMBA e Kevin TSIMBA;
MEIAS: Yoann GOURCUFF;
ATACANTES: Clinton N'JIE, Alassane PLEA, Jimmy BRIAND, Gaël DANIC, Zakarie LABIDI e Nabil FEKIR;
TÉCNICO: Rémi GARDE;
DESFALQUES: Anthony LOPES, Farès BAHLOULI, Rachid GHEZZAL e Yassine BENZIA



HNK RIJEKA:

GOLEIROS:
LATERAIS:
ZAGUEIROS:
VOLANTES:
MEIAS:
ATACANTES:
TÉCNICO:
DESFALQUES:


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segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Com novo esquema, Lyon encontra jogo variável, mas elenco preocupa

Eduardo Madeira Junior.
@omadeirinha / EuropaFootball




Após cinco partidas, o Olympique Lyonnais voltou a vencer no Campeonato Francês com o triunfo por 2-0 sobre o Guingamp, em partida válida pela 12ª rodada. Assim como na derrota contra o Monaco, na jornada anterior, Remi Garde escalou seu time no 4-3-1-2, com um losango no meio-campo, e, com equipe praticamente completa, viu seus comandados apresentarem jogo mais variável.

Essa variação aconteceu porque o tripé de meias casou direitinho. Maxime Gonalons era o homem central, ficando mais fixo e chefiando a defesa; Steed Malbranque possuía o toque mais clássico, além de ser veloz nos avanços. Se por vezes lhe faltava perna, ocasionada pela idade, sobrava qualidade no passe; já Gueida Fofana mesclava força física, velocidade e bom chute.

Em outras palavras: três jogadores e três características diferentes que foram deveras úteis para o Lyon durante a partida. O OL controlou a faixa central por possuir atletas capazes de preencher o meio tanto ofensivamente, quanto defensivamente.

Além disso, contar com uma trinca de meias versáteis possibilitou maior liberdade a Clément Grenier, que vinha de partidas muito ruins e foi ao menos mais ativo diante do Guingamp, apesar de estar, reconhecidamente, bem abaixo do que pode render.

No ataque, ficou nítido o bom entendimento tático de Bafetimbi Gomis e Alexandre Lacazette. O Predador deixa muito a área, é sua característica apesar de não ser muito técnico. Com isso, sempre deixa um vácuo em seu habitat-natural. Lacazette, observando isso, preencheu esse espaço, como visto no primeiro gol, no qual era o homem mais avançado.

Por vezes, também, os dois homens de frente abriram pelos flancos, o que possibilitava o avanço de Grenier pelo centro, como o famoso “falso nove”. Essa variação aconteceu mais diante do Monaco, já que, contra o Guingamp, o camisa 7 se deslocou mais para a direita.

Além disso, um fator tradicional dos esquemas em losango foi preponderante para o triunfo lionês: as laterais. Como esse sistema tático tende a focar a faixa central, abre-se um clarão nos flancos, logo, torna-se necessária a presença ofensiva dos laterais e, contra o Guingamp, isso foi bem explorado pelo Lyon.

No lado esquerdo, principalmente, Henri Bedimo mostrou a que veio. Após atuações pouco convincentes desde que veio do Montpellier, o atleta teve ótima participação diante dos rubro-negros e foi peça fundamental no ataque.

Mouhamadou Dabo, por visíveis deficiências técnicas, subiu pouco e preocupou-se mais com a marcação. Com isto, Grenier e Lacazette puderam flutuar mais pelo flanco direito.

Bastou um ótimo primeiro tempo (e duas falhas tolas do adversário) para o Lyon fazer o resultado de 2-0, que seguiu até o final da partida. O OL pressionou muito durante os primeiros 25 minutos, criou muitas chances e, apesar do bom comportamento defensivo adversário, mostrou uma atitude não vista nas rodadas anteriores.




Só que o elenco é a maior preocupação de Remi Garde. O esquema em losango deu certo por contar com atletas específicos para cada posição, sem haver jogadores de características semelhantes entre os titulares. Foi necessária uma lesão para que tudo fosse desarticulado.

Gonalons sofreu entrada criminosa de Moustapha Diallo, que foi expulso, e deixou o campo lesionado, dando lugar a Jordan Ferri. Com isso, Fofana, que estava preocupado com providenciais avanços, atuou mais fixo na defesa, com Ferri, de características semelhantes à de Malbranque, atuando mais avançado.

No 11 contra 10, o Lyon não aparentava estar jogando um a mais, pois cedeu território ao Guingamp e não incomodou tanto a meta de Ndy Assembe.

E com isso fica a lição para Garde não se acomodar com o resultado, como costuma fazer. Não é porque o Lyon fez ótimo primeiro tempo no 4-3-1-2 que ele deve usar esse esquema todo jogo, já que, como fora supracitado, pro “3” do sistema, o técnico contava com três jogadores de estilos e aplicações em campo diferentes, o que lhe fornecia uma variação de jogo muito interessante.

Garde tem histórico de se acomodar após bons resultados imediatos e isto, para um técnico que trabalha com elenco curto e sem grandes valores individuais, nunca é bom. Lisandro López foi um dos que foi fritado pelo comodismo de Garde com um sistema tático. Por isso, é necessário que haja um entendimento do treinador que é necessário mexer no esquema quando as lesões lhe atrapalham. Falta material humano de qualidade, mas não falta elenco com atletas de variados valores individuais.

Na atual situação do Lyon, o importante é não se acomodar após bom resultado e atuação que apresente um horizonte agradável. A escassez do elenco não proporciona um conforto para Garde, tanto na questão dos jogos, quanto em sua situação de emprego.

Lopes está verde

Além de Gonalons, o Lyon perdeu o goleiro Anthony Lopes lesionado. Por volta dos 25 minutos da etapa inicial, o arqueiro lionês dividiu bola com o ataque do Guingamp e levou a pior, se contundindo e dando lugar a Mathieu Gorgelin.

Apesar de lamentarmos a lesão do atleta, fica uma lição para o português. A dividida se deu em um lance em que a saída da meta era absurdamente desnecessária, coisa rotineira para ele.

Hugo Lloris, quando ainda vestia a camisa do Lyon, também possuía o hábito de sair do gol em momentos errados, porém, eram em lances pontuais, como bolas na marca do pênalti e repletas de companheiros, onde sua permanência na meta lhe dava mais chances de defender. Com o tempo evoluiu e hoje, no Tottenham, pouco se ouve de falhas do francês.

Mas Lopes tem uma mania diferente: sai em todas as bolas, não importando quem está pela frente e a necessidade desse abandono de meta. Seus erros tem sido constantes e algumas vezes custam resultados, como quando saiu de forma aloprada no primeiro gol do Monaco na derrota por 2-1.

O português tem só 23 anos e só nesta temporada tem jogado constantemente. Está verde, não é maduro o suficiente para aguentar a barra da situação ruim do Lyon. Remy Vercoutre, que está retornando de lesão, deve ter sua volta adiantada caso essa contusão de Lopes seja séria. E isso, por linhas tortas, é uma notícia boa, pois Vercoutre não só tem mais cancha (além dos 33 anos, tem mais de dez anos no clube) como é um goleiro pronto. Admito que não acreditava no potencial do veterano quando Lloris foi embora, mas ele correspondeu no último ano e pode ser peça chave para a recuperação do Lyon nesta temporada.

OS MELHORES MOMENTOS:


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