sábado, 31 de outubro de 2020

Ligue 1 20/21 | 9ª Rodada - Lille x Lyon

Filipe Frossard Papini
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Depois de acumular duas vitórias seguidas e já somar cinco jogos invicto, o Lyon busca continuar escalando a tabela e procurando alcançar o topo da Ligue 1 cada vez mais rápido. Neste domingo, assim como foi na semana passada, o time encerrará a rodada na última partida francesa do dia. Vai enfrentar o Lille, fora de casa. Os Dogues atualmente estão em segundo lugar na colocação da Ligue 1, estando atrás apenas do PSG, o que significa um feito e tanto até aqui. Contudo, uma vitória do OL pode os colocar em 4º lugar e é para isso que o time vai batalhar. Isso, se o Lille deixar.

E para tentar segurar o Lyon, o time da casa vem com força total. Christophe Galtier não tem qualquer desfalque, literalmente. Isso força o técnico dos Dogues a abrir mão de alguns nomes, como o do zagueiro Tiago Djaló e do atacante Timothy Weah, que sequer foram relacionados para a partida. Outro que acabou ficando de fora por opção foi o goleiro reserva Chevalier, dando espaço ao grego Karnezis no banco. No atual time do LOSC, a frente de ataque é o principal perigo, principalmente com Jonathan Bamba, que já soma três gols e quatro assistências pela Ligue 1.

No Lyon, por outro lado, Rudi Garcia tem problemas para montar a equipe. E toda a dor de cabeça se concentra na parte defensiva do campo. Sem o suspenso Melvin Bard, o machucado De Sciglio e Jason Denayer com mal-estar, o técnico do OL vai colocar em campo de novo a dupla Marcelo e Diomandé no miolo de zaga, com Cornet improvisado na esquerda e Dubois na direita. Sobre os laterais, no banco, apenas o jovem Malo Gusto, que nunca jogou pelos profissionais, bem como as outras opções no banco pra zaga, Benlamri e Özkaçar, que recém chegaram e ainda não tiveram chances.

O confronto entre Lille e Lyon acontece neste domingo (1/11), às 17h do horário de Brasília. No Brasil, agora o app e o site OneFootball transmitem os jogos do Campeonato Francês ao vivo e de graça. Basta acessar o site na hora do jogo e conferir. Abaixo, confira os relacionados e as prováveis escalações dos dois times.



LYON

GOLEIROS: Anthony LOPES e Julian POLLERSBECK;
LATERAIS: Léo DUBOIS e Malo GUSTO;
ZAGUEIROS: MARCELO, Sinaly DIOMANDÉ, Djamel BENLAMRI e Çenk ÖZKAÇAR;
VOLANTES: JEAN LUCAS e THIAGO MENDES, Maxence CAQUERET e BRUNO GUIMARÃES;
MEIAS: Houssem AOUAR e Lucas PAQUETÁ;
ATACANTES: Maxwel CORNET, Moussa DEMBÉLÉ, Rayan CHERKI, Memphis DEPAY, Tino KADEWERE e Karl TOKO EKAMBI;
TÉCNICO: Rudi GARCIA;
DESFALQUESMelvin BARD, Mattia DE SCIGLIO e Jason DENAYER

PROVÁVEL ESCALAÇÃO: Lopes | Dubois, Marcelo, Diomandé e Cornet | Thiago Mendes, Paquetá e Aouar | Memphis Depay, Toko Ekambi e Kadewere


LILLE

GOLEIROS: Mike MAIGNAN e Orestis KARNEZIS;
LATERAIS: Zeki ÇELIK, REINILDO Mandava e Domagoj BRADARIĆ e Jérémy PIÉD;
ZAGUEIROS: José FONTE, Sven BOTMAN e Adama SOUMAORO;
VOLANTES: XEKA, Benjamin ANDRÉ, RENATO SANCHES e Boubakary SOUMARÉ;
MEIAS: Jonathan BAMBA, Jonathan IKONÉ, Yusuf YAZICI e LUIZ ARAÚJO;
ATACANTES: Jonathan DAVID, Burak YILMAZ e Isaac LIHADJI;
TÉCNICO: Christophe GALTIER;
DESFALQUES: Nenhum

PROVÁVEL ESCALAÇÃO: Maignan | Çelik, Soumaoro, Botman e Bradarić | Soumaré, André, Ikoné e Bamba | Yazici e David


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segunda-feira, 26 de outubro de 2020

Com o fim da janela, finalmente podemos conhecer a "cara" do Lyon para a temporada 2020/21

Filipe Frossard Papini
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Depois de mais de 20 anos, será a primeira vez que o clube não participará de qualquer competição internacional. Um marco negativo para esse século recheado de conquistas


Nova cara do Lyon se apresenta diante do Mônaco, pela 8ª rodada da Ligue 1 (Foto: ol.fr)

2020 é uma verdadeira antítese para o Lyon. Ao mesmo tempo em que terminou de forma precoce a temporada passada - em função da paralisão pela COVID-19 - e acabou ficando em 7º lugar, também conseguiu igualar o seu feito máximo na Liga dos Campeões e alcançar a semifinal da competição. Mas a façanha heróica não foi o suficiente para salvar a temporada seguinte, que é justamente essa que já se iniciou e que começa aos trancos e barrancos para o clube heptacampeão francês.

Sem poder contar com o orçamento de uma Champions League no calendário, ou mesmo uma Liga Europa, o time sofreu uma debandada em relação ao elenco anterior. Mas acredite: poderia ser ainda pior. A direção conseguiu segurar os principais jogadores e é através deles que mora a esperança do torcedor para que aconteça a volta por cima. Mas a missão não será tão fácil. A gente, de fora, sempre enxerga as figuras de Juninho Pernambucano e Jean-Michel Aulas no comando das tomadas de decisões, mas a verdade é que, ao que parece, existe muito cacique para pouco índio e, segundo a imprensa francesa - em especial o jornal L'Equipe - há um bate-cabeça latente entre aqueles que possuem poder de mando dentro do clube.

Nessa publicação, o blog vai tentar esmiuçar o Lyon para essa temporada. Como vem o time? O que esperar do elenco? Qual é a situação de bastidores? Quem saiu? Quem chegou? Quem vai liderar o elenco? Como estão os brasileiros no time? O calendário até aqui e, por fim, as expectativas. É um material para que você, que não está por dentro de nada do clube no momento, consiga ficar "na mesma página" de um torcedor eventual. Então, partimos do princípio.


QUEM ESTÁ PILOTANDO O BARCO?

Começamos então pelo contexto. Em resumo, se fosse uma história a ser contada, aqui seria o início. Ela pode se dar por uma pergunta que já recebi de curiosos sob diversas formas: "Quem é que manda no Lyon além do Juninho?". Bom. Mandar, de verdade, só uma pessoa. É o presidente do clube, Jean-Michel Aulas. Ele é o mandatário máximo do clube desde 1987 e o responsável principal por ter transformado o Lyon de um time de segunda divisão para uma potencia europeia. Todos ali dentro respondem à ele.

Mas as coisas funcionam de uma hierarquia piramidal no Lyon. E isso tem confundido algumas pessoas, inclusive dentro do clube. Ao menos é o que informa o L'Equipe. Toda a confusão tem como imbróglio central as peças que foram recentemente mexidas na instituição. Aulas tem como seu consultor um ex-técnico dos tempos áureos do clube: o lendário Gérard Houllier. Abaixo dele, um nome: Vincent Ponsot, diretor geral, gerente de recursos humanos, chefe de assuntos jurídicos, de clientes e da adminsitração esportiva. Depois disso, Juninho Pernambucano aparece como diretor esportivo e abaixo dele Bruno Cheyrou, como gerente de recrutamento de novos atletas, além de Rudi Garcia, o técnico do time.

 Vincent Ponsot posa ao lado de Juninho e Rudi Garcia em festa de gala da OL Fondation (Foto: Le Progrès/Marie REDORTIER)

A confusão em torno da teoria de que há muitas cabeças mandantes dentro do quadro do time surgiu a partir da chegada de Cheyrou. Ele veio para substituir um ex-jogador do clube que exercia a mesma função: Florian Maurice, que se transferiu para o Rennes justamente para um cargo similar ao de Juninho por lá. Maurice fez um belo trabalho à frente dos Gones nas tratativas de indicação de contratações e repor essa peça seria complicado. O OL não demorou muito e foi atrás de Cheyrou, que como experiência tinha apenas um cargo diretivo no time feminino do PSG.

Depois que Cheyrou chegou, e a janela de transferências se abriu, ficou um pouco evidente a falta de experiência dele para o cargo que assumiu. E problemas foram expostos pelo já citado jornal. O períodico disse que o Juninho Pernambucano queria outra pessoa para o cargo (o ex-zagueiro Patrick Müller), mas Cheyrou havia sido indicado pelo consultor Houllier. O ponto em comum? O ex-treinador foi comandante do ex-meio campista nos tempos de Liverpool.

Bruno Cheyrou já foi jogador sob o comando de Houllier na Inglaterra (Foto: Yahoo/Getty Images)

Sendo assim, Juninho praticamente foi escanteado na decisão, e na verdade seria Ponsot o chefe direto de Cheyrou. O jornal expôs, inclusive, que a relação entre Juninho e Cheyrou praticamente não existe além das tratativas protocolares, algo que eventualmente poderia prejudicar nas escolhas para contrações de novos atletas.

Em 30 de setembro, jornal L'Equipe traz em sua capa matéria que destaca o bate-cabeça na dretoria do Lyon (Foto: Reprodução/L'Equipe)

E não para por aí. O ponto mais grave da matéria do L'Equipe seria em relação às decisões técnicas. Para parte dessa diretoria de "várias vozes", Rudi Garcia já estaria balançado no cargo no atual momento. Há quem não goste do trabalho que ele vem realizando e há severas críticas no modo como ele comanda o grupo. Juninho era quem teria escolhido Rudi, na época de sua assinatura de contrato. Mas isso dentro de uma lista vinda "de cima" ao qual Juni não teria gostado dos demais nomes e Garcia seria somente a opção "menos ruim" dentre o que foi apresentado. Ainda segundo o L'Equipe, internamente, há quem defenda uma recisão completa de toda a equipe técnica para iniciar um novo comando esportivo em 2021, o que seria uma decisão extremamente arbitrária e rígida. Nomes como de Galtier, Favre, Sampaoli, Blanc, Rose, Bosz e De Zerbi foram citados.

A conclusão final da matéria é que, no melhor dos cenários, Rudi Garcia não renovará no final da temporada. Se os resultados seguirem negativos, o técnico pode cair antes da hora. Em paralelo a isso, resumem que o Juninho está num alto cargo, mas que ainda com poucos poderes para tomar decisões mais estratégicas e importantes, sendo basicamente sugado por Ponsot e Houllier que, em tese, possuem trânsito mais livre com o presidente Aulas.


ENTÃO RUDI FICA?

Passando a régua na parte diretiva, e entrando na parte técnica. A princípio, sim. Rudi deve seguir como treinador do clube, mas ele precisa provar com resultados expressivos. As duas vitórias seguidas conquistadas diante de Strasbourg e Mônaco podem ser o início de uma guinada. E é justamente disso que ele precisa. Alcançar uma boa sequência de jogos, como fez na temporada passada, na reta final da Champions League, pode ser um respiro interessante. Afinal de contas, o Lyon só tem um objetivo nessa temporada: se classificar de novo para uma competição internacional. E, para isso, só existem dois caminhos: ir bem na Ligue 1 ou ser campeão da Copa da França. Se a diretoria perceber que Rudi está longe de conseguir esses feitos, decisões drásticas podem ser tormadas, inclusive ainda em 2020 (com uma observação importante: a Copa da França só se inicia em janeiro).

Na bagagem de Rudi Garcia, ao assinar com o Lyon em 2019, ele trouxe apenas o auxiliar técnico Claude Fichaux, que se juntou a Gérald Baticle e Cláudio Caçapa, que já faziam parte da formação técnica fixa do clube. Pouco tempo depois, Rudi trouxe Paolo Rongoni, preparador físico e homem de confiança do treinador, que havia trabalhado com ele na Roma e no Marseille. Com a chegada de Rongoni, não demorou muito para o clube dispensar Dimitri Farbos, o antigo responsável pelo setor. Mas manteve os outros auxiliares físicos: Cédric Uras e Antonin da Fonseca.

Rudi Garcia comanda o time à beira do campo diante do Strasbourg, pela 7ª rodada (Foto: ol.fr)

Também não demorou muito para o Lyon perder uma de suas principais figuras técnicas do vestiário: o treinador de goleiros o ex-jogador, lenda do clube, Grégory Coupet. Ele estava com contrato para ser encerrado e, na omissão do clube em procurá-lo para uma possível renovação, ele acabou aceitando uma proposta do Dijon e deixou o clube um pouco chateado com a tratativa (ou não-tratativa) que teve. A solução encontrada pelo clube foi buscar Christophe Revel, que fazia o trabalho com goleiros na Seleção de Marrocos.


O PLANTEL RENOVADO, PORÉM COBRADO... E ESCASSO!

O período pandêmico, somado ao bom desempenho na reta final de Champions League, mais a questão financeira e orçamentária da temporada, que exigia movimentações de venda, fez com que o Lyon tivesse que liberar inúmeras peças, jogadores que foram importantes de alguma forma na temporada anterior. A reposição à altura não aconteceu e poucos reforços pintaram no elenco. Consequentemente, Rudi Garcia precisou optar por um caminho que sempre funcionou no Lyon: olhar para a base e perceber se havia algum talento a ser lapidado. E tinha! Mas a balança ainda está pesando para um lado. O OL perdeu principalmente em volume. Antes existia um bom time principal, mas peças de elenco que ajudava a mater o nível quando fosse necessário.

O lateral brasileiro Rafael foi um dos que deixaram o time numa grande leva (Foto: Reprodução/Instagram/@orafa2)

Após a janela, o OL está com um time mais frágil nesse aspecto. Vamos contar? Para começar a fazer isso, temos que voltar em janeiro. Naquela ocasião, o Lyon vendeu o o volante Lucas Tousart para o Hertha Berlim, mas com saída fixada somente em junho. Na época, ninguém imaginava que ia ter uma pandemia e o cancelamento do campeonato e, por isso, o jogador deixou o clube antes mesmo da reta final da Champions League. Ali já foi a primeira baixa do elenco. Então, vamos a lista de saídas:
  • Ciprian Tatarusanu (goleiro) - 34 anos - Milan (500 mil euros)
  • Anthony Racioppi (goleiro) - 21 anos - Dijon (Fim de contrato - custo zero)
  • Lucas Margueron (goleiro) - 19 anos - Clermont (Fim de contrato - custo zero)
  • Kenny Tete (lateral direito) - 24 anos - Fulham (3.2 milhões de euros + 10% da próxima venda, se essa ela for acima de 10 milhões)
  • Rafael (lateral direito) - 30 anos - İstanbul Başakşehir (Fim de contrato - custo zero)
  • Pierre Kalulu (lateral direito) - 20 anos - Milan (Fim de contrato - 480 mil euros)
  • Oumar Solet (zagueiro) - 20 anos - RB Salzburg (4.5 milhões de euros + 4 milhões de bônus por desempenho + 15% da próxima venda)
  • Issiar Dramé (zagueiro) - 21 anos - Olimpik Donetsk (Fim de contrato - custo zero)
  • Joachim Andersen (zagueiro) - 24 anos - Fulham (Empréstimo de uma temporada, sem opção de compra a um valor de 1 milhão de euro + 1 milhão se o Fulham se manter na primeira divisão)
  • Mapou Yanga-M'Biwa (zagueiro) - 31 anos - Dipensado (Fim de contrato)
  • Youssouf Koné (lateral esquerdo) - 25 anos - Elche (Empréstimo de uma temporada, com opção de compra, mas sem valor de passe fixado)
  • Héritier Deyonge (lateral esquerdo) - 18 anos - Utrecht (Empréstimo de uma temporada, com opção de compra, mas sem valor de passe fixado)
  • Théo Ndicka Matam (lateral esquerdo) - 20 anos - Oostende (Fim de contrato - custo zero)
  • Fernando Marçal (lateral esquerdo) - 31 anos - Wolves (2 milhões de euros)
  • Lucas Tousart (volante) - 23 anos - Herta Berlim (25 milhões de euros)
  • Paul Devarrewaere (volante) - 21 anos - Brest (Fim de contrato - custo zero)
  • Pape Cheikh Diop (volante) 22 anos - Dijon (Empréstimo de uma temporada, com opção de compra. Passe fixado em 5 milhões de euros + 1.5 milhão por bônus de desempenho + 15% da próxima venda)
  • Jeff Reine-Adélaïde (meia) - 22 anos - Nice (Empréstimo de uma temporada, com opção de compra. Valor do empréstimo de 500 mil euros + 500 mil se o Nice se classificar para alguma competição internacional. Passe fixado em 25 milhões de euros).
  • Ousseynou N'Diaye (meia) - 21 anos - Bourg-en-Bresse (Empréstimo de uma temporada, sem opção de compra)
  • Boubacar Fofana (atacante) - 22 anos - Servette (Fim de contrato - custo zero + 45% da próxima venda)
  • Bertrand Traoré (atacante) - 25 anos - Aston Villa (18.4 milhões de euros + 2.2 milhões por bônus de desempenho + 15% da próxima venda)
  • Martin Terrier (atacante) - 23 anos - Rennes (12 milhões de euros + 3 milhões por bônus de desempenho + 15% da próxima venda)
  • Lenny Pintor (centroavante) - 20 anos - Troyes (Empréstimo de uma temporada, sem opção de compra)
  • Yann Kitala (centroavante) - 22 anos - Sochaux (300 mil euros + 200 mil por bônus de desempenho + 35% da próxima venda)
  • Amine Gouiri (centroavante) - 20 anos - Nice (7 milhões de euros + 15% da próxima venda)
Ao todo, foram 25 partidas e isso considerando apenas jogadores do time principal e algumas peças do time B que em algum momento fizeram parte do time de transição. Ainda houveram jogadores do time B e sub-19 que deixaram o clube, mas que nunca haviam sido relacionados ou treinados no time de cima, como o meia de Guadalupe chamado Jairzhino Fumont, que tem esse nome - mesmo com a grafia errada - em homenagem ao lendário brasileiro da Copa de 70. Aos 20 anos, foi dispensado e está sem clube.

Dentre os nomes que chegaram, definitivamente Lucas Paquetá pode ser considerado o mais impactante (Foto: ol.fr)

A lista de chegadas é bem menor, ao todo são nove jogadores, contando com dois que vieram para compor o time B e sub-19. Como já foi dito, a enxugada forçou Rudi Garcia então a ter que alçar jogadores da base que já começam a aparecer. Mas na lista abaixo, primeiro vamos fazer a divisão daqueles que chegaram de forma externa. Lembrando que Toko Ekambi e Tino Kadewere já eram jogadores que haviam fechado antes, Toko Ekambi jogou o primeiro semestre do ano pelo clube, mas foi comprado em definitivo após período de empréstimo. Já Kadewere, foi o mesmo caso do Tousart que o OL vendeu. A transação aconteceu em janeiro, mas o jogador só se transferiu em junho. Vamos aos nomes:
  • Julian Pollersbeck (goleiro) - 26 anos - Hamburgo (250 mil euros + 300 mil de bônus por desempenho + 15% de quando for vendido)
  • Mattia De Sciglio (lateral direito) - 27 anos - Juventus (Empréstimo de uma temporada, sem opção de compra)
  • Cenk Özkaçar (zagueiro) - 19 anos - Altay SK (1.5 milhão de euro + 1.5 de bônus por desempenho + 10% de quando for vendido)
  • Djamel Benlamri (zagueiro) - 30 anos - Al Shabab (Fim de contrato - custo zero)
  • Abdoulaye N'Diaye (zagueiro) - 18 anos - Dakar Sacré-Cœur (Fruto da parceria com o clube senegalês)
  • Lucas Paquetá (meia) - 23 anos - Milan (20 milhões de euros + 15% de quando for vendido)
  • Karl Toko Ekambi (atacante) - 27 anos - Villarreal (4 milhões de euros pelo empréstimo + mais 11.5 milhões pela opção de compra + 15% do quando for vendido)
  • Habib Keïta (centroavante) - 18 anos - Guidars FC (1 milhão de euro + 1.5 milhão de bônus por desempenho + 30% de quando for vendido)
  • Tino Kadewere (centroavante) - 24 anos - Le Havre (12 milhões de euros + 2 milhões de bônus por desempenho + 15% de quando for vendido)
Além deles, subiram da base e estão treinando com o grupo principal:
  • Malcolm Barcola (goleiro) - 21 anos
  • Malo Gusto (lateral direito) - 17 anos
  • Sinaly Diomandé (zagueiro) - 19 anos (já vem jogando de forma recorrente)
  • Castello Lukeba (zagueiro) - 17 anos
  • Melvin Bard (lateral esquerdo) - 19 anos (fenômeno que já virou titular)
  • Florent da Silva (meia) - 17 anos
  • Modeste Duku (meia) - 19 anos
  • Mohamed El Arouch (meia) - 16 anos
  • Yaya Soumaré (atacante) - 20 anos

Basicamente, se a gente for separar o time do Lyon posição por posição, vai ficar mais fácil entender o quanto o elenco reduziu e as poucas peças que existem disponíveis para cada setor do campo. Isso é um retrato claro do que acontece com um time quando há um corte orçamentário por não se classficar para uma competição internacional.

GOLEIROS
Anthony Lopes, Julian Pollersbeck e Malcolm Barcola

LATERAIS DIREITO
Léo Dubois, Mattia De Sciglio e Malo Gusto

ZAGUEIROS
Jason Denayer, Marcelo, Sinaly Diomandé, Djamel Benlamri, Cenk Özkaçar e Castello Lukeba

LATERAIS ESQUERDOS
Melvin Bard e Maxwel Cornet (que vem jogando improvisado)

VOLANTES
Maxence Caqueret, Bruno Guimarães, Thiago Mendes e Jean Lucas

MEIAS
Houssem Aouar, Lucas Paquetá, Florent da Silva, Modeste Duku e Mohamed El Arouch

ATACANTES
Rayan Cherki, Memphis Depay, Yaya Soumaré e Maxwel Cornet (aqui sem jogar improvisado)

CENTROAVANTES
Tino Kadewere, Karl Toko Ekambi e Moussa Dembélé


Aouar, Toko Ekambi, Kadewere e Memphis Depay comemoram gol diante do Strasbourg (Foto: ol.fr)

Parece frágil, né? E é! Simples assim. Por sorte, o Lyon não conseguiu receber uma proposta a altura de Aouar, o Barcelona não teve dinheiro para bancar o Memphis Depay e nenhum valor chegou para Moussa Dembélé. Fica bem claro que o time será ofensivamente muito dependente dessas três peças ao longo da competição. É maluquice inclusive pensar na fragilidade que ficará o setor de criação do elenco, caso Aouar precise se ausentar por lesão, por exemplo. Paquetá seria o substituto imediato, mas ele acabou de chegar e precisa se afirmar. As demais opções são jogadores da base que sequer atuaram no profissional ainda.

A lateral esquerda, inclusive, nem precisa dizer. O clube deu sorte de Melvin Bard aparecer muito bem e herdar a posição com certa facilidade, mas depender de Cornet para ser o reserva imediato é correr muito riscos, que naturalmente irão aparecer ao longo da temporada.


E OS BRASILEIROS? SERÁ QUE DÁ SAMBA?

Como deu pra ver, o Lyon abriu mão de alguns brasileiros que estavam no time na temporada passada. Em contrapartida, conseguiu trazer Paquetá. Basicamente, na temporada passada haviam no time: Rafael, Marcelo, Marçal, Thiago Mendes, Jean Lucas, Bruno Guimarães e o Camilo, que ainda se mantém no Lyon B. Dessa turma, Rafael e Marçal não continuaram para essa temporada, mas o ex-flamenguista se juntou ao elenco.

Bruno Guimarães, Jean Lucas e Paquetá juntos em treino (Foto: ol.fr)

Juntam-se aos seis integrantes, além de Juninho na parte diretiva, também o Cláudio Caçapa que é um dos auxiliares técnicos do quadro fixo do time. Muita gente no Brasil ainda acham que o ex-zagueiro Cris está no Lyon, mas isso é um engano. Ele é treinador do GOAL FC (Grand Ouest Association Lyonnaise Football Club), antigo MDA Foot (Monts d'Or Azergues Foot) desde junho de 2019, quando deixou o comando do Lyon B. O GOAL FC é um time da região de Lyon, mas sem qualquer vínculo com o Olympique Lyonnais. Atualmente disputa da National 2, equivalente a 4ª divisão francesa.


FORMAÇÃO BASE DA TEMPORADA

Apesar do Lyon ter chegado bem na reta final da Liga dos Campeões com aquela formação de três defensores - e Rudi Garcia até ensaiou começar a temporada assim - mas é de muito tempo que a escola lionesa se dá bem essencialmente no 4-3-3, com variações para o 4-2-3-1, depenendo do movimento com ou sem a bola durante o jogo. Dessa forma, é possível entender que o time base do Lyon para a atual temporada será dessa forma como na imagem abaixo.



COMO FOI ATÉ AQUI?

O Lyon acabou de fazer seu oitavo jogo pela Ligue 1, diante do Mônaco. Mas, antes disso, o clube também fez amistosos preparatórios para o que vinha pela frente. Vamos relembrar como foi esse caminho até aqui, momento exato em que esse texto é publicado no blog?

Mas para a gente puxar inclusive os jogos de pré-temporada, vamos precisar pegar carona ainda no final da temporada anterior. O COVID-19 praticamente emendou uma temporada na outra e assim foi com o Lyon quase em sentido literal. Com o encerramento precoce da Ligue 1, o time precisava ganhar ritmo antes de encarar o PSG pela final da Copa da Liga e a Juventus, pelas oitavas de final. E esses jogos preparatórios serviram exatamente como pré-temporada. Foram, portanto:

Memphis Depay não marcou, mas foi caçado em campo na vitória contra o Royal Antwerp (Foto: ol.fr)

Como já é sabido, depois desses jogos, vieram as partidas da Liga dos Campeões, onde o OL chegou até a semifinal e sucumbiu diante do Bayern, que acabou levantando o caneco no final de tudo. Depois que passou esse momento, quase não houve pausa e os Gones já teriam que começar a Ligue 1. Estes foram os jogos até aqui.

EXPECTATIVA PARA A TEMPORADA

Com toda sinceridade, as expectativas do blog não são as melhores. O mercado com muitas vendas e poucas peças com talento para chegar e jogar acabou não convencendo. O único com poder de conseguir brigar por uma vaga no time titular, pelo menos a princípio, é Lucas Paquetá, até mesmo pela sua polivalência em poder contribuir desde uma função como segundo volante, passando pelo meia centralizado, bem como também atuar pelas pontas. Em algum momento, ele vai acabar achando sua posição e conseguir um espaço no time.

O que dá um respiro ao Lyon é saber que, ao menos até janeiro, o time terá as presenças de Dembélé, Aouar e Memphis Depay. Os três jogadores são hojes os pilares ofensivos do time e podem contribuir muito para fazer com que os resultados apareçam. Todos os três tem qualidades individuais que podem decidir um jogo a qualquer momento e a iminência de perdê-los nessa última janela colocou em cheque a possibilidade do OL conseguir trazer alguma peça de reposição a altura. Esse cenário pode (e deve) acontecer na janeira de inverno, mas até lá é outra história. O OL precisa focar nos jogos que tem pelo visor. E já vem logo um clássico contra o Saint-Étienne, por exemplo.

Aouar é hoje o cérebro do time do Lyon e assim será durante a temporada (Foto: ol.fr)

Agora, de tudo que mais me preocupa com relação ao continuar da temporada, definitivamente, o meu maior medo tem nome e sobrenome: Rudi Garcia. O treinador, a cada jogo, me parece cada vez menos capacitado e perdido para conseguir suprir as expectativas que foram depositadas em seu trabalho. E isso não vem de agora. Antes da temprada passada ser encerrada precocemente, ele já vinha rateando na tabela e perdendo pontos que não podiam ser perdidos. O desempenho na Champions League foi uma lufada de esperança de que as coisas poderiam ter se encaixado, mas ao que tudo indica, foi só um golpe de sorte misturado a uma boa estratégia para jogar contra times maiores e pegando carona num momento de ótima cofiança do elenco.

Não à toa, a torcida já pede sua cabeça. Ainda assim, não acho que agora seria o momento para se pensar nisso. O projeto da temporada e de reconstrução do elenco perpassa pelo trabalho dele. E demití-lo agora soaria como algo descompassado de um projeto que eventualmente possa parecer sem comando. Tomando decisões erradas, ou não, Rudi Garcia deve ficar até o fim da temporada, a não ser que realmente não consiga somar pontos numa sequência de jogos relativamente fáceis. Neste caso, não tem treinador que se mantenha em qualquer time do mundo.

O ponto chave de expectativa do Lyon para a temporada é um só: voltar a disputar uma competição internacional na temporada que vem. Para que isso ocorra, há dois caminhos. Ficar entre os cinco primeiros da Ligue 1 (três primeiros vão para a UCL e os outros dois para a UEL) ou então ganhar a Copa da França, que dá vaga na Liga Europa também. Lembrando que neste ano não haverá mais Copa da Liga Francesa. A competição foi extinguida após a edição anterior. O título do Francês todo mundo já sabe que deve mesmo ficar com o PSG mais uma vez, mas lutar pela parte de cima torna-se obrigação, mesmo com um time que talvez não seja nem de perto um dos melhores que o OL já teve num passado recente. E o fraco Rudi Garcia ainda vai ter que fazê-lo render acima do esperado. Como não ficar receoso, não é mesmo?

Tino Kadewere comemora e ora aos céus em homenagem ao irmão que faleceu recentemente por COVID-19 em Zimbábue (Foto: ol.fr)

Mas o blog, além de informar também torce. E essa paixão da torcida do Lyon vai ser um dos combustíveis para que isso aconteça e os planos deem certo. O Lyon, vai sim, conseguir uma boa classificação e voltar para o destaque que sempre mereceu. O tempo irá dizer. E a gente torce daqui. Mas também informa, e também critica se assim sentir necessidade. Allez L'OL!

FOTOS: ol.fr | Le Progrès | Yahoo/Getty Images | L'Equipe | Reprodução/Instagram
CAMPINHO: Lineup Builder

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domingo, 25 de outubro de 2020

Lyon goleia o Mônaco e sobe cinco posições na tabela da Ligue 1

Filipe Frossard Papini
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OL agora é o 6º colocado, mas com um jogo a menos que o Lens. Partida de hoje coroou a boa atuação de Toko Ekambi e Memphis Depay




Encerrando a 8ª rodada do Campeonato Francês, o Lyon entrava em campo no Groupama Stadium para tentar escalar a tabela e quem sabe acumular sua segunda vitória seguida na competição. Entretanto, pela frente tinha um adversário duríssimo: o Mônaco. O time do Principado vive uma situação similar a do Lyon. Além de estarem muito pertos na tabela (10º e 11º antes da rodada começar) também estão na ânsia de quererem voltar a participar de uma competição internacional. Colocam isso como objetivo máximo na temporada. Certamente, só a vitória interessava a ambos nesse domingo.

Para tentar conseguir seu objetivo, Rudi Garcia apareceu com uma formação um pouco ousada e diferente do habitual. Mandou pra campo um 4-3-3, como já vem usando, mas mexeu bastante. Nesta semana, ele disse que devido a possibilidade de substituir cinco jogadores, já não importava mais quem começa e quem entra. Comentou que prefere que um jogador dê seu máximo durante uma hora do que exigir que ele dose os 90 minutos. Com apenas Denayer de desfalques, veio a campo com uma formação que deixava de fora nomes como Bard, Caqueret, Bruno Guimarães e Dembélé. Destaque para Paquetá de titular. Veja:


Pelo lado do Mônaco, também algumas surpresas, mas nem tanto como no OL. Kovac só tinha dois desfalques para esse jogo: Ballo-Touré e Golovin. Exatamente por não ter o russo, esperava-se que Fàbregas começasse jogando, até por ter um toque mais técnico no meio de campo. Mas Florentino acabou pegando o lugar no meio. Já na frente, também era prevista a presença do ex-Leverkusen Volland, mas ele acabou sendo preterido ao já conhecido da torcida monegasca, Jovetic. O time que o Mônaco mandou a campo como titular você pode conferir na imagem abaixo:


Movimentado! Assim podemos resumir o começo do jogo no Groupama Stadium. Chances de lado a lado. Primeiro com Jovetic, logo aos 2’, aproveitando uma furada no corte de Diomandé. Ele apareceu na área aproveitando cruzamento e levando perigo em lance de cabeça. Em seguida, foi a vez de Memphis Depay aparecer em jogada individual. Ele cortou o zagueiro e bateu da entrada da área, no cantinho. A bola saiu sutilmente pra fora.

Depois, mais uma dobradinha de lado a lado. E tudo isso nos dez primeiros minutos de jogo. Da mesma forma que Memphis havia chegado um minuto antes, dessa vez foi Toko Ekambi quem assustava o Mônaco. Jogada parecida, com chutaço de fora da área. Dessa vez, Lecomte apareceu bem. O ASM ainda respondeu, com Ben Yedder. Lopes também apareceu para evitar o perigo, e depois a zaga cortou.


E foi esse corte da zaga que originou o contra-ataque do gol que acabou saindo para o Lyon na sequência do lance. Tino Kadewere pegou na direita e saiu em disparada. Ao chega no fundo, achou Aouar no bico da área. Sem parar a jogada, o meia do Lyon só fez o passe pra trás. Memphis Depay apareceu sozinho na área, sem qualquer marcação e abriu o placar logo aos 12’ de jogo: 1 a 0!

Depois do gol, o OL teve uma reação instintiva de se recuar um pouco. Acabou realmente dando mais campo para o Mônaco jogar. E eles jogaram. Chegaram algumas vezes ao gol de Lopes, mas faltava capricho para finalizar. A defesa do Lyon inclusive batia cabeça em vários momentos, possibilitando chances reais de empate. Enquanto isso, ficava ligeiro para acionar algum contra-ataque. E o time do Principado dava espaço pra isso.


E foi nesse espaço, num momento em que o Mônaco crescia bastante no jogo, que saiu o segundo gol do Lyon. Justamente em contra-ataque. E de novo com Kadewere. Mas antes disso, Memphis Depay dominou antes do meio campo e acionou o zimbabuano. O atacante avançou e achou um cruzamento para Toko Ekambi na área. Em meio aos dois zagueiros, ele tirou do primeiro com um toquinho e depois só bateu pro gol, com categoria. 34’ de jogo: 2 a 0!

Nesse jogo, o Lyon estava muito consistente no ataque. Toda jogada lá na frente causava perigo real. Numa dessas jogadas, aos 40’ de jogo, Memphis Depay descolou um passe de calcanhar para Toko Ekambi entrar entre a zaga. Ele conseguiu. Mas foi derrubado por Sidibé. A arbitragem sequer consultou o VAR para marcar a penalidade. Na cobrança, Aouar conferiu: 3 a 0! E olha que não demorou muito para sair outro gol. Isso mesmo! Todo ataque era perigo. E Toko Ekambi aproveitou bate-cabeça da zaga para conferir o 4º, segundo dele no jogo aos 44’ da etapa inicial: 4 a 0!


Para o segundo tempo, Kovac nem pensou duas vezes, mexeu três vezes logo de uma vez. Colocou em campo Caio Henrique, Matsima e Fàbregas. Tirou, respectivamente, Sidibé, Florentino e Jovetic. Se a mudança fez efeito logo, não dá pra sabe. Pode ter sido golpe de sorte, mas o  Mônaco diminuiu o marcador logo com um minuto do segundo tempo. Aguilar foi derrubado por Diomandé e o pênalti foi marcado e muito bem cobrado por Ben Yedder: 4 a 1!

Depois, foi o Lyon quem mexeu duas vezes. Primeiro, com Caqueret no lugar de Aouar, aos 11’ da etapa final. Depois, aos 18’ do segundo tempo, foi a vez de Lucas Paquetá deixar o campo para a entrada de Moussa Dembélé. E mesmo com a vantagem no placar, o OL perdeu o ímpeto que tinha até mesmo nos contra-ataques do primeiro tempo. O jogo dava uma murchada.


A vantagem construída no placar fez com que o OL entrasse em campo para o segundo tempo para jogar uma partida protocolar. Visivelmente o time colocou o pé no freio, se poupando fisicamente. O campo todo era dado para o Mônaco jogar, mas ainda assim o time do Principado não sabia o que fazer com a bola, mesmo tendo nomes como Fàbregas e Ben Yedder em campo.

E não foi por falta de bola. O mesmo Ben Yedder teve uma chance de ouro aos 30’ do segundo tempo, quando recebeu bola alçada na área e apareceu sem marcação na segunda trave. Resolveu bater de primeira e mandou na arquibancada. O Lyon respondeu em seguida com Toko Ekambi passando como quis por Matsima, fazendo a assistência para Dembélé perder sozinho.


Aos 35’ do 2º tempo, o Lyon mexeu suas três últimas vezes. Rudi Garcia colocou Bruno Guimarães, Bard e De Sciglio para as saídas de Kadewere, Cornet e Dubois. Logo depois da mexida, mais uma ótima bola de Toko Ekambi para Dembélé. E de novo o centroavante do OL perdeu na cara do gol. Desta vez, parou na boa intervenção do goleiro Lecomte. Não parecia ser a noite de Dembélé.

No finzinho da partida ainda teve bola na trave de De Sciglio, Dembélé teve um gol (bem) anulado e ainda teve até expulsão. Melvin Bard, que havia acabado de entrar, deu um pontapé em Ben Yedder quando queria esparramar uma bola e foi pro chuveiro direto. Mas os detalhes não apagaram a correta do Lyon e a péssima atuação do Mônaco. Ótimo momento para melhorar a confiança do time.


No mesmo domingo, só que da semana que vem, o Lyon volta aos campos para mais um confronto contra uma camisa também muito pesada do Campeonato Francês. Pela 9ª rodada da competição, vai encarar o Lille. O jogo será no Stade Pierre-Mauroy, às 17h do horário de Brasília, mesmo horário da partida de hoje, encerrando a rodada.

FOTOS: Ligue1.fr | ol.fr
CAMPINHOS: L'Equipe


MELHORES MOMENTOS:
(se o vídeo acima não rodar. CLIQUE AQUI)

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sábado, 24 de outubro de 2020

Ligue 1 20/21 | 8ª Rodada - Lyon x Mônaco

Filipe Frossard Papini
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Finalmente o Lyon voltou a vencer na Ligue 1, depois de abater o Stasbourg na rodada anterior, os Gones agora voltam a campo com a missão de seguir tentando escalar a tabela e conseguindo um pouco de continuidade na sequência. O duelo não será dos mais fáceis. O time vai encarar o Mônaco em casa. Claro que não é aquele mesmo Mônaco de três anos atrás, mas ainda assim é um adversário perigoso e cheio de nomes que podem decidir a partida em um único lance. Com foco apenas no Campeonato Francês neste semestre, o Lyon praticamente chega com força total para tentar alcançar mais este objetivo.

A único problema nisso tudo, é que o técnico Rudi Garcia não poderá contar com um de seus principais nomes no elenco, que também é o seu pilar no miolo de zaga. Jason Denayer sentiu desconfortos musculares nos últimos treinamentos e acabou ficando de fora da relação de atletas escolhidas pelo treinador. Para o seu lugar, é possível que jogue Sinaly Diomandé, zagueiro recém promovido do time B. A boa notícia para o Lyon são os retornos de alguns jogadores que foram desfalques na rodada passada; o goleiro reserva Pollersbeck, o lateral esquerdo Bard e os volantes Caqueret e Bruno Guimarães.

O Mônaco, por sua vez, também tem desfalques, mas são apenas dois atletas. Estão de fora o lateral Ballo-Touré e o meia russo Golovin. Mas o resto do poderoso elenco monegásco está disponível para o técnico Niko Kovac a ponto dele não levar nomes como Maripan, Pavlovic e Onyekuru por uma questão de não ter espaço na lista. A frente formada por Volland, Gelson Martins e Ben Yedder, sob o auxílio de Fàbregas, é a esperança de tirar o Mônaco da 9ª colocação, exatamente uma a frente do OL na tabela.

O confronto entre Lyon e Mônaco acontece neste domingo (25/10), às 17h do horário de Brasília. No Brasil, por enquanto nenhuma emissora fechou com o Campeonato Francês, portanto, não haverá transmissão. Abaixo, confira os relacionados e as prováveis escalações dos dois times.



LYON

GOLEIROS: Anthony LOPES e Julian POLLERSBECK;
LATERAIS: Léo DUBOIS, Melvin BARD e Mattia DE SCIGLIO;
ZAGUEIROS: MARCELO, Jason DENAYER, Sinaly DIOMANDÉ e Djamel BENLAMRI;
VOLANTES: JEAN LUCAS e THIAGO MENDES, Maxence CAQUERET e BRUNO GUIMARÃES;
MEIAS: Houssem AOUAR e Lucas PAQUETÁ;
ATACANTES: Maxwel CORNET, Moussa DEMBÉLÉ, Rayan CHERKI, Memphis DEPAY, Tino KADEWERE e Karl TOKO EKAMBI;
TÉCNICO: Rudi GARCIA;
DESFALQUES: Jason DENAYER

PROVÁVEL ESCALAÇÃO: Lopes | Dubois, Marcelo, Diomandé e Bard | Bruno Guimarães, Maxence Caqueret e Aouar | Memphis Depay, Toko Ekambi e Kadewere


MÔNACO

GOLEIROS: Benjamin LECOMTE, Vito MANNONE e Radosław MAJECKI;
LATERAIS: CAIO HENRIQUE, Rubén AGUILAR e Djibril SIDIBÉ;
ZAGUEIROS: Benoôt BADIASHILE, Axel DISASI e Chrislain MATSIMA;
VOLANTES: FLORENTINO Luis, Youssouf FOFANA, Aurélian TCHOUAMÉNI e Eliot MATAZO;
MEIAS: Sofiane DIOP, Cesc FÀBREGAS;
ATACANTES: Gelson MARTINS, Willem GEUBBELS, Kevin VOLLAND, Steven JOVETIC, Pietro PELLEGRI e Wissam BEN YEDDER;
TÉCNICO: Niko KOVAČ;
DESFALQUES: Fodé BALLO-TOURÉ e Aleksandr GOLOVIN

PROVÁVEL ESCALAÇÃO: Lecomte | Aguilar, Disasi, Badiashile e Sidibé | Fofana, Tchouaméni e Fàbregas | Gélson Martins, Volland e Ben Yedder


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domingo, 18 de outubro de 2020

Le Podcast du Foot #134 - As projeções dos franceses na Liga dos Campeões

Filipe Frossard Papini
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Além do PSG, o que esperar dos dois outros franceses na competição? (Arte: terradezizou.com.br)

A UEFA Champions League começa na próxima terça-feira (20) para os clubes franceses. O Paris Saint-Germain, atual vice-campeão, recebe o Manchester United, enquanto o Rennes, caçula na competição, joga em casa contra o Krasnodar. No dia seguinte, na Grécia, será a vez do Olympique de Marseille debutar no torneio contra o Olympiacos.

As projeções dos três clubes franceses estiveram em pauta em Le Podcast du Foot #134. Eduardo Madeira e Renato Gomes se reuniram e analisaram as chances de PSG, Rennes e Marseille em seus respectivos grupos. Confira mais abaixo:

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