domingo, 31 de março de 2013

Em mais uma atuação apagada, Lyon não vence time da zona de rebaixamento

Filipe Frossard Papini
@BrasiLyonnais / @FilipeDidi


Sochaux ganha e complica a vida do OL, que fecha mês de março sem vitória, deixa o Marseille ultrapassar e coloca o PSG com oito pontos de diferença na tabela





Devido às datas FIFAs, uma semana se passou sem Ligue1. Em campo, o Lyon precisava responder, frente a sua torcida, depois de ficar três rodadas sem vencer. Nos últimos nove jogos, apenas três vitórias do OL e mesmo assim, continua na cola do PSG na tabela. Portanto, só a vitória interessava ao Lyon e também ao Sochaux. O time visitante vive incomoda situação na zona de rebaixamento e tinha a difícil tarefa de bater os vice-líderes, fora de casa, sob intensa pressão em busca da vitória.

Em seus domínios, Rémi Garde não teve problemas em colocar muitos homens na frente. O time foi armado no 4-1-4-1 com dois meias armadores e somente Gonalons na marcação do meio campo. Na frente, Grenier, Malbranque, Lacazette, Lisandro e Gomis tinham a responsabilidade de fazer a diferença no setor. Sem poder contar com Bisevac (suspenso) e Réveillère (machucado), os substitutos naturais entraram em campo: Bakary Koné na zaga e Mouhamadou Dabo na lateral. Abaixo você pode conferir como o Lyon entrou para a partida deste domingo:




Éric Hély, treinador do Sochaux, tinha a disposição quase que o seu elenco inteiro. Carlão e Roudet voltaram e já reassumiam o posto de titular no time visitante. Roussilon e Lopy, desfalques, sequer viajaram até Lyon. Em campo, o treinador do Sochaux adotou uma formação tática não muito usual na Europa, o 4-4-2 tradicional, muito famosa no Brasil nos anos 1990. As principais armas do time eram o meia Boudebouz, aberto pela direita, e Cédric Bakambu, centroavante que caia também pelo lado direito. Na imagem abaixo você pode conferir como ficou a armação tática do time do Sochaux para a partida que encerrou a 30ª rodada da Ligue1:




Nos primeiros 10’ de partida, notava-se o Lyon mais disposto a atacar. Chegou a frente do goleiro Pouplin por algumas vezes, mas em todas elas sem nenhum perigo real de gol. Lisandro Lopéz e Lacazette eram os jogadores com mais motivação nos instantes iniciais da partida. Enquanto isso, o Sochaux se segurava lá atrás, mas não sofrendo uma pressão intensa. Quando tinha a bola aos pés, tentava sair jogando sem afobação e medo da forte pressão adversária e também da torcida, que apoiava bem.


A primeira grande oportunidade do Lyon na partida apareceu aos 19’, quando Lisandro Lopéz saiu em disparada pela direita após recuperação de bola no meio-campo do OL. Ele avançou até a ponta da área, quando achou Gomis entrando. O centroavante recebeu boa bola, bateu de primeira, mas foi pressionado pela defesa. A bola voltou para Licha que, ao tentar novo cruzamento, mandou do outro lado da área, pra ninguém.

A resposta do Sochaux veio quase cinco minutos depois. Bakambu pegou a bola em disparada, pelo lado direito do ataque, passou por Gonalons como quis e seguiu avançando. Quando chegou no fundo, cruzou pra área a achou Roudet na área. O jogador do FCSM teve tempo, cortou Koné, mas finalizou fraco. Vercoutre foi bem no lance. Em seguida, foi a vez de Corchia ir até o fundo e cruzar pra área. Sio subiu, cabeceou e mandou na trave. Dessa vez, Vercoutre já estava batido no lance.


Após sofrer as jogadas de perigo do Sochaux, o OL perdeu o ímpeto de ataque. Já não conseguia assustar mais, nem com Lisandro, nem com Lacazette. O jogo se equiparava no meio do primeiro tempo com muitos erros de passes e várias jogadas sendo paralisadas pela arbitragem por faltas. Antes dos 35’, Malbranque, Sio e Dabo já haviam sido advertidos com o cartão amarelo.

No final do primeiro tempo, o Lyon ainda teve uma oportunidade em bola parada. Clément Grenier, meio de longe, resolveu bater direto e chutou forte ao gol. Pouplin chegou a defender, mas espalmou pra frente o potente chute do meia do OL. Mesmo fazendo 62% de posse de bola na primeira etapa, os Gones não conseguiam reverter isso em oportunidades reais de gol. No finzinho, o mesmo Grenier ainda foi derrubado por Poujol na área e nada foi marcado pelo árbitro Benoît Millot, para desespero de Rémi Garde. Era pênalti claríssimo. Mas o primeiro tempo terminou bem equilibrado, inclusive. E com o placar em branco.


Com a chegada do segundo tempo, o panorama do jogo mudou logo cedo. Logo aos 5’ da etapa final o Sochaux abriria o placar. Giovanni Sio, após cobrança de escanteio, se antecipou a Samuel Umtiti e cabeceou, sem chances para Rémy Vercoutre. Placar aberto no Gerland, para as vaias dos torcedores presentes no estádio e desespero do time do Lyon, que encontrava-se completamente perdido dentro de campo.

Após sofrer o gol o Lyon se manteve passivo em campo. Inclusive, passivo também era o semblante do treinador Rémi Garde. Ele parecia sem saber o que fazer. O time estava armado de forma ofensiva e com as principais peças dentro de campo. Não havia mais como fazer nada? Não sei, mas certamente ficar parado, na frente do campo, sem esboçar qualquer reação não era a melhor resposta.


Quando Garde deciciu mexer, chamou o volante (?!) Arnold Mvuemba. Tirou Steed Malbranque, que realmente não fez uma boa partida. Meio incoerente colocar um jogador de marcação e tirar um armador para conseguir virar o placar dentro de casa. Mas assim aconteceu. Com Mvuemba em campo, incrivelmente o Lyon melhorou e ficou mais solto do meio pra frente.

Aos 22’, a reação do Lyon já aparecia. Lacazette, o melhor do time na partida, arrancou pela direita e da entrada da área soltou um tirambaço que Pouplin nem viu. A bola explodiu no travessão, bateu quase em cima da linha e saiu. Mas a pressão do OL já era mais evidente. O time se postava melhor em campo e ocupava espaços no setor ofensivo. Definitivamente já era outro em campo.


O gol de empate não demorou a aparecer. O mesmo Lacazette recebeu bola aérea na área aos 25’ da etapa final. Ele poderia bater de primeira, mas preferiu dominar. Na matada, ele tirou Sauget do lance, que quando tentou retomar o posicionamento, derrubou o atacante do OL dentro da área. Pênalti, e dessa vez marcado. Na cobrança, Gomis bateu no canto esquerdo de Pouplin. Ele até chegou a encostar nela, mas a bola entrou mesmo assim. 1 a 1 no placar e com o OL melhor em campo no momento.

Poucos minutos depois de marcar o gol de empate, o Lyon quase virou em jogada emocionante, digamos assim. Primeiro, Mvuemba sem ângulo, chutou forte. Um meio cruzamento, meio chute. A bola foi até o lado esquerdo do campo. Umtiti dominou e cruzou. Gomis, no segundo pau escorou de cabeça e Lisandro, sem qualquer marcação, conseguiu errar o gol sem goleiro. A bola bateu na trave e nas costa de Boudebouz antes da zaga afastar de vez. Incrível a oportunidade perdida.


Faltando pouco mais de dez minutos para o término do jogo, Garde fez sua segunda troca. Colocou o jovem Clinton N’Jie em campo e tirou Bafé Gomis. Lyon terminando a partida no 4-2-3-1, com Lacazette aberto pela esquerda, N’Jie na direita e Lisandro centralizado. Grenier no meio, sob o resguardo de Mvuemba e Gonalons.

No final da partida, quando parecia que o Lyon tinha de tudo para virar, pois realmente era melhor na partida, concedeu um contra-golpe fulminante para o adversário. Giovanni Sio avançou somente com Lovren na cola. O marfinense foi pra cima do zagueiro croata e levou a melhor. Esperou Bakambu chegar e só rolou para o centroavante colocar o Sochaux na frente do placar novamente! 2 a 1, para decepção geral no Stade Gerland. E não havia mais tempo para nada. Placar final e um mês de março tenebroso para o Lyon.




Próximo adversário: Stade de Reims, dia 07/04/13, próximo domingo, às 12h, horário de Brasília. Jogo válido pela 31ª rodada da Ligue1. Até lá.

FOTOS: L'Equipe / olweb.fr / FranceFootball / lfp.fr


GOLS DA PARTIDA:



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sábado, 30 de março de 2013

[LIGUE1 – 12/13] 30ª Rodada - Lyon x Sochaux

Filipe Frossard Papini
@BrasiLyonnais / @FilipeDidi


FOTO: olweb.fr

O Lyon enfrenta o Sochaux, neste domingo (31 de março), pela 30ª rodada do Campeonato Francês. Com a vitória do Paris Saint-Germain sobre o Montpellier, a diferença para o líder aumentou para 8 pontos, e o time não pode tropeçar, pois restarão apenas 8 rodadas para o término da competição. Primeiro e segundo colocado ainda se enfrentam na 36ª rodada.

FONTE: FoxSports.com.br

A partida será transmitida, ao vivo, às 16h de Brasília, pelos canais SporTV e ESPN Brasil. Abaixo, você confere os relacionados para ambos os times.


LYON:

GOLEIROS: Rémy VERCOUTRE e Anthony LOPES;
LATERAIS: Mouhamadou DABO;
ZAGUEIROS: Samuel UMTITI, Dejan LOVREN e Bakary KONÉ;
VOLANTES: Jordan FERRI, Maxime GONALONS, Gueïda FOFANA e Arnold MVUEMBA;
MEIAS: Steed MALBRANQUE, Yoann GOURCUFF, Clément GRENIER e Rachid GHEZZAL;
ATACANTES: Bafétimbi GOMIS, LISANDRO Lopéz, Jimmy BRIAND, Cliton N'JIE e Alexandre LACAZETTE;
TÉCNICO: Rémi GARDE;
DESFALQUES: Anthony RÉVEILLÈRE e Milan BIŠEVAC


SOCHAUX:

GOLEIROS: Didier OVONO e Simon POUPLIN;
LATERAIS: Sébastien CORCHIA, Cédric KANTÉ e David SAUGET;
ZAGUEIROS: Yaya BANANA e Mathieu PEYBERNES;
VOLANTES: CARLÃO, Loïc POUJOL e Vincent NOGUEIRA;
MEIAS: Sébastien ROUDET, Ryad BOUDEBOUZ, Roy CONTOUT e Rafaël DIAS;
ATACANTES: Cédric BAKAMBU, Sloan PRIVAT e Giovanni SIO;
TÉCNICO: Éric HÉLY;
DESFALQUESJérôme ROUSSILLON e Joseph LOPY


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quinta-feira, 28 de março de 2013

Le Podcast du Foot #25

Filipe Frossard Papini
@BrasiLyonnais / @FilipeDidi


Karim Benzema decepcionado com suas recentes atuações - FOTO | Europafootball.wordpress.com

Enfim de volta! Após três semanas afastado do projeto, reassumi um dos microfones do "Le Podcast du Foot" e ficarei por tempo indeterminado. Nessa edição, digamos, extra, chegamos no meio da semana pra falar das atuações da Seleção Francesa diante de Geórgia e Espanha.

Ao lado dos amigos Eduardo Júnior e Vinícius Ramos, fizemos uma edição um pouco mais curta do que o convencional e dissecamos o que rolou nesses dois jogos. Para ouvir o nosso programa, é só dar play no áudio abaixo.

OUÇA O MATERIAL NO DISPLAY ABAIXO:


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quarta-feira, 20 de março de 2013

Le Podcast du Foot #24

Filipe Frossard Papini
@BrasiLyonnais / @FilipeDidi


Bernard Lacombe e Jean-Michel Aulas querem meu retorno - FOTO | Europafootball.wordpress.com

Os amigos Eduardo JúniorVinícius Ramos e Eduardo de Medeiros, gravaram nesta segunda-feira a 24ª edição do "Le Podcast du Foot". Demorei um pouco para postar aqui no blog pelos mesmos motivos de não estar participando do podcast: falta de tempo. Entretanto, o assunto segue atualizado e recomendo não deixarem de ouvir.

Em pauta, os assuntos que ditaram esse final de semana no Francesão: quase nenhum dos grandes vencendo,  o jogão entre Saint-Étienne e Paris-Saint Germain, a convocação de Deschamps, entre outras coisas importantes. Vale a pena dar uma olhadinha no produto dos colegas.


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sábado, 16 de março de 2013

Lyon cochila e sofre goleada vergonhosa para o Bastia

Filipe Frossard Papini
@BrasiLyonnais / @FilipeDidi


Derrota poderá fazer com que o PSG abra sete pontos de diferença, caso vença amanhã





Tentando fugir de uma sequência de dois empates consecutivos e se manter na cola do Paris-Saint Germain, em busca da liderança, o Lyon entrou em campo no começo da tarde deste sábado para enfrentar um clube recém promovido da Ligue2, mas que, ao que parece, não deverá voltar para a segunda divisão na próxima temporada. A partida foi no Stade Armand Cesari, casa do Bastia, na Ilha da Córsega. Com o empate do Marseille na sexta-feira, o OL não corria o risco de perder a segunda colocação na rodada, entretanto, caso vencesse, poderia ficar a um ponto de distância do PSG na tabela, caso os parisienses percam amanhã para o Saint-Étienne.

Jogando em casa, a equipe do Bastia até entrou e campo com uma formação bem ofensiva. Ao menos no papel. As principais forças do time eram os meias Thauvin, Khazri e Palmieri, assim como o goleiro Landreau. Para o jogo de hoje, Frédéric Hantz não podia contar com o seu capitão Cahuzac e os experientes Rothen e Angoula. Além disso, outro desfalque era o atacante El-Azzouzi. Com uma movimentação intensa do meio-campo e com os homens de frente pressionando a saída de bola do Lyon, o treinador Hantz queria buscar a vitória dentro da sua casa e com o apoio da torcida. Abaixo, veja como ficou a formação inicial do Bastia para o jogo de hoje:




O Lyon, contando com os desfalques de Grenier e Réveillère, entrava em campo com um time um pouco modificado. Gourcuff começava jogando no lugar de Fofana. Dessa forma, Malbranque ficava mais recuado, jogando ao lado de Gonalons. Na lateral, Dabo naturalmente substituía Réveillère. Na frente, outra mudança. Gomis não era titular e Lisandro era o centroavante. Dessa forma, Ghezzal, que começou a última partida no banco, fazia o lado esquerdo. No banco ainda tinha Jimmy Briand, que depois de ter voltado de uma lesão, há três jogos, ainda não ganhou a oportunidade que precisava para conseguir uma vaga entre os onze titulares. Na formação abaixo você pode notar como ficou o Lyon para esse jogo contra o Bastia:




A partida começava com aquela pegada proposta pelo Bastia. Com uma pressão dos homens de frente, o Lyon tinha enormes dificuldades para construir jogadas e até mesmo sair tocando a bola com parcimônia no seu campo de defesa. Isso forçava o OL a recuar seus jogadores com melhor toque de bola e dificultava qualquer jogada lá na frente, até mesmo pela escassez de jogadores depois do meio de campo. Jogando desta maneira, o Bastia até conseguiu criar a primeira oportunidade de gol.


Logo aos 5’, Harek avançou até o ataque, olhou pra área e descobriu Modeste entre os zagueiros. Na hora do cruzamento, Lovren subiu e não achou nada. A bola sobrou para o centroavante do Bastia que, sem qualquer marcação, cabeceou mal e mandou a bola para a linha de fundo. Desespero nos torcedores e no treinador Frédéric Hantz, que acompanhou atentamente o desenrolar da jogada.

Posteriormente, o Bastia seguia pressionando bastante o Lyon no seu campo de defesa. Inclusive, a dificuldade na saída de bola do OL fez com que o time de Rémi Garde praticamente não conseguisse tocar bola depois do meio-campo. Por sorte dos Gones, a força ofensiva do Bastia não era o suficiente para dar muito incomodo ao setor defensivo do Lyon, que até dava conta do recado durante todo o primeiro tempo. Mas o gol dos donos da casa já soava como algo que dependia apenas do tempo.


Após os 30’ de jogo, o Lyon começava a gostar um pouco mais do jogo e apagava bastante o ímpeto de ataque dos donos da casa. O time conseguiu criar uma estratégia para não ficar bastante acuado no campo de defesa e já explorava mais o seu próprio campo de ataque. Aos 31’, a primeira grande oportunidade surgiu. Lisandro trocou passes com Lacazette, que entrou na área e finalizou com muito perigo. A bola passou no canto direito de Landreau e tirou o fôlego dos torcedores no estádio.


Quando parecia que o OL finalmente teria tomado controle do jogo, atacando com mais propriedade e emplacando mais posse de bola, o Bastia conseguiu abrir o placar. O Lyon tinha cobrança de falta ao seu favor. Gourcuff levantou na área, criou-se um bate-rebate e a bola sobrou na entrada da área para o Bastia. Defensivamente apagado, o OL deu todo o espaço para Khazri receber a bola e avançar com muita velocidade. Umtiti tentou alcança-lo, mas na hora de entrar na área, ele tocou para Thauvin, que quase sem goleiro, só tocou para o gol. 1 a 0 com um minuto antes do encerramento do primeiro tempo.


No segundo tempo, a expectativa era ver um Lyon com mais vontade em campo e buscando somar pontos no final da partida. A primeira metade da etapa inicial foi terrível e quando o time melhorava no jogo, sofreu o gol. Com certeza, Rémi Garde pediu mais objetividade e ofensividade no intervalo e foi dessa maneira que o OL voltou para o segundo tempo. Mostrava-se superior com a bola nos pés e parecia querer reverter o resultado.

Aos 9’ do segundo tempo, o empate surgiu. Gourcuff, da região intermediária do campo, do lado direito, cobrou uma falta. Colocou na área e a bola passou por todos os defensores adversários. Lisandro Lopéz, bem posicionado, não deixou a bola escapar e, de primeira, afundou as redes de Landreau. Era o empate no Stade Armand Cesari. Empate esse, que não duraria muito tempo.


Praticamente no minuto seguinte, o Bastia colocaria água no chopp do Lyon. De nada adiantou as comemorações dos Gones. O OL sofreria o segundo gol da partida em mais uma boa jogada construída por Khazri. O meia recebeu na direita, passou por um defensor e seguiu avançando. Quando puxou a marcação, Modeste se desmarcou e recebeu a bola. Na sequência do lance, Vercoutre até tentou alcançar a bola, mas não foi o suficiente. 2 a 1.

Hantz colocava Beauvue no lugar de Harek para dar mais consistência na marcação do meio-campo, mas antes do Lyon tentar qualquer tipo de uma possível nova reação, o implacável Bastia marcaria o seu terceiro gol. Após mais uma jogada construída pelo lado direito do SCB, e uma belíssima troca de passes, a defesa do OL se apagou por completou e Florian Thauvin, dentro da área, recebeu, tirou Bisevac do lance e marcou. Era o segundo dele na partida e o terceiro do Bastia no jogo. 3 a 1. Após o gol sofrido, Garde fez duas alterações. Tirou Gourcuff e Malbranque e colocou Mvuemba e Gomis. Posteriormente Ghezzal deu lugar a Jimmy Briand.


As trocas, somadas ao desanimo do time, não surtiram praticamente nenhum efeito dentro de campo. Muito pelo contrário. O Lyon, já abatido, agora se encontrava abatido e desorganizado. Os dois gols foram um castigo que o time não merecia. Fez um primeiro tempo aceitável e começou o segundo bem. Os méritos foram todos do Bastia, que soube marcar os gols nos momentos mais importantes da partida.

Ainda antes de finalizar o jogo, o Bastia ainda castigou mais o time do Lyon. Mas desta vez não foi com Thauvin. Ele já havia sido substituído por Ilan. O brasileiro começou a jogada e achou Khazri pela esquerda. O meia, dessa vez, não construiu a jogada do gol. Ele marcou o dele mesmo. O jogador parou e olhou o posicionamento de Vercoutre e bateu com muita categoria e precisão, de fora da área. Golaço! 4 a 1. Fechado o caixão. Derrota vergonhosa e que pode abalar o moral do time para o restante da competição.




Próximo adversário: o Lyon terá uma semana de folga para se reencontrar. Depois disso, enfrentará o Sochaux, no dia 31 de março, domingo, às 17h de Brasília. Jogo válido pela 30ª rodada da Ligue1 e será no Stade Gerland. Até lá.

FOTOS: sports.fr / L'Equipe / olweb.fr / ligue1.com


MELHORES MOMENTOS:



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sexta-feira, 15 de março de 2013

[LIGUE1 – 12/13] 29ª Rodada - Bastia x Lyon

Filipe Frossard Papini
@BrasiLyonnais / @FilipeDidi


FOTO: olweb.fr


O Lyon enfrentará o Bastia no próximo sábado (16 de março) depois de empatar os dois últimos jogos pelo Campeonato Francês. Caso o Lyon vença e o rival Paris Saint-Germain perca, o time de Rémi Garde ficará a apenas um ponto do líder PSG. Já o Bastia, vive uma situação adversa. Com apenas 30 pontos no campeonato, a equipe tenta escapar do rebaixamento. Garde afirma que os adversários jogarão com muita garra e que será difícil vencê-los, mas que esse é o objetivo principal de sua equipe.

FONTE: FoxSports.com.br


O jogo será transmitido, ao vivo, às 13h de Brasília deste sábado, pelo canal TV5 Monde (canal francês aqui no Brasil). Para saber quem foi relacionado para o jogo, basta ver a listagem abaixo.



LYON:

GOLEIROS: Rémy VERCOUTRE e Anthony LOPES;
LATERAIS: Mouhamadou DABO;
ZAGUEIROS: Samuel UMTITI, Dejan LOVREN, Bakary KONÉ e Milan BIŠEVAC;
VOLANTES: Jordan FERRI, Maxime GONALONS, Gueïda FOFANA e Arnold MVUEMBA;
MEIAS: Steed MALBRANQUE, Yoann GOURCUFF e Rachid GHEZZAL;
ATACANTES: Bafétimbi GOMIS, LISANDRO Lopéz, Yassine BENZIA, Jimmy BRIAND e Alexandre LACAZETTE;
TÉCNICO: Rémi GARDE;
DESFALQUES: Anthony RÉVEILLÈRE e Clément GRENIER


BASTIA:

GOLEIROS: Mickaël LANDREAU e Landry BENNEFOI;
LATERAIS: Féthi HAREK, Gilles CIONI e Samuel INKOOM;
ZAGUEIROS: Jacques FATY, Jérémy CHOPLIN, Maka MARY e Sylvain MARCHAL;
VOLANTES: Julien SABLÉ e Sambou YATABARÉ;
MEIAS: Julian PALMIERI, Wahbi KHAZRI, Florian THAUVIN, ;
ATACANTES: ILAN, Toifilou MAOULIDA, Claudio BEAUVUE e Anthony MODESTE;
TÉCNICO: Frédéric HANTZ;
DESFALQUESGaël ANGOULA, Yannick CAHUZAC, Jérôme ROTHEN e Yassin El-Azzouzi


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segunda-feira, 11 de março de 2013

Le Podcast du Foot #23

Filipe Frossard Papini
@BrasiLyonnais / @FilipeDidi


Ibrahimovic respondendo as críticas do Eduardo Júnior - FOTO | Europafootball.wordpress.com

Os amigos Eduardo JúniorVinícius Ramos e Felipe Silva, gravaram nesta segunda-feira a 23ª edição do "Le Podcast du Foot". Novamente não pude participar dessa edição, assim como não poderei participar da próxima. De qualquer maneira, o nível continua ótimo e o debate muito interessante.

Entre todos os assuntos em pautas, que rechearam a rodada do final de semana, os amigos falaram sobre o "Choc des Olympiques" que culminou no empate em gols. Infelizmente o placar não colaborou, mas os colegas deram um parecer bacana sobre a peleja. Confira...

OUÇA O MATERIAL NO DISPLAY ABAIXO:


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domingo, 10 de março de 2013

OL e OM não saem do zero e PSG comemora

Filipe Frossard Papini
@BrasiLyonnais / @FilipeDidi


Marcação forte e muita raça foram as temáticas do jogo, que acabou sem gols. Resultado perfeito para o Paris-Saint Germain, que dispara na liderança




Para encerrar a 28ª rodada, o Stade Gerland abriu as portas para mais um “Choc des Olympiques”, como é conhecido o duelo entre Olympique de Lyon e Olympique de Marseille. A partida, além de ser um evento de grande rivalidade entre os dois clubes, colocava em frente equipes que disputam colocações na parte de cima da tabela do Campeonato Francês e que vivem a iminência de encostar no Paris-Saint Germain. O OL é o segundo colocado da Ligue1 e soma 52 pontos na tabela. Em caso de vitória, chegaria aos 55 e ficaria apenas a dois pontos de distância do líder. Já o Marseille, além de se preocupar em somar pontos, também se vê perseguido pela turma de baixo. Em caso de vitória, o OM encostaria no Lyon em número de pontos, mas não o ultrapassaria, pois os Gones possuem mais saldo de gols. Entretanto, se perdesse, o Marseille poderia, inclusive, ficar fora do G4 já na próxima rodada, caso tropeçasse novamente e Saint-Étienne e Nice vencessem.

O Lyon foi a campo com algumas novidades. A começar pela ausência de Anthony Réveillère.  O lateral sentiu dores na panturrilha na sexta-feira e precisou deixar o treino. Somado a isso, ontem, ele sofreu uma gastroenterite e já logo foi descartado para o clássico. Para o seu lugar, Mouhamadou Dabo volta a equipe titular. De volta ao time, outras quatro novidades: Gonalons, Fofana, Gourcuff e Ghezzal. Ambos estavam ausentes na última partida, mas somente os dois primeiros começaram entre os titulares. Gourcuff, inclusive, volta de lesão depois de ficar cerca de um mês no estaleiro. Abaixo, você confere como ficou escalado o time titular do OL:




Pelo Olympique de Marseille, o técnico Élie Baup tinha quase que o seu elenco inteiro a disposição. Só não contava com o meia Morgan Amalfitano. No seu time titular, o OM entrou com a mesma formação que o OL: 4-2-3-1. De novidade, a presença de Modou Sougou entre os titulares, deixando o jovem Jordan Ayew no banco de reservas. Romao era outro que desbancava um titular no Marseille. Colocou Benoît Cheyrou no banco. Além disso, a recente contratação, Foued Kadir, ex-Valenciennes, também ficava entre os reservas, como opção para o segundo tempo. Na imagem abaixo dá para perceber o esquema tático montado pelo treinador marselhês para o início do clássico:




Com a bola rolando, o jogo já dava indícios de ser bem agitado logo nos primeiros minutos. A primeira jogada de perigo foi com o Lyon. Em disparada, pela direita, Lacazette conseguiu achar Gomis entrando na área. O centroavante do OL disputou bola com a defesa e acabou cometendo falta em N’Koulou. Seria uma ótima oportunidade, logo no começo da partida. Gomis já estava dentro da área.


A resposta do Marseille veio com Sougou, minutos depois. O meia marfinense avançou pela direita, se desvencilhou de alguns defensores do Lyon, penetrou na área e arrematou com muita força. Dejan Lovren apareceu rapidamente para desviar o chute a mandar para escanteio. Sougou tinha a opção de passar a bola para Gignac, que estava em ótimas condições para abrir o placar.

E essa era a temática do jogo. Uma chance aqui e outra lá. Quem sempre aparecia pelo lado do Lyon, ao menos no primeiro tempo, era Gomis. Inclusive teve ótima chance perto dos 20’ iniciais e desperdiçou. Parou em boa defesa de Mandada mesmo estando em posição de impedimento e o árbitro já tendo parado o jogo. Posteriormente, a resposta do OM veio com Gignac, que recebeu ótimo passe de Sougou, aproveitou o posicionamento ruim de Lovren e emendou uma bicicleta. Mas a bola passou pelo lado direito de Vercoutre.


Contudo, as oportunidades criadas pelos dois times só apareceram mesmo no começo do jogo. Posteriormente, o campo do Gerland havia se transformado quase em um campo de batalha. O jogo tornava-se muito pegado na marcação. Diversas paralisações da arbitragens em disputas de bolas e várias faltas marcadas. Nada muito na maldade. Era exagero de raça dentro de campo mesmo. Ambos os times percebendo que a partida era bastante importante para os clubes seguirem firmes até o restante da temporada.


E a primeira etapa terminou assim. Com as duas equipes criando muito pouco e marcando em demasia. Davam prioridade ao poder de defesa do que ousar um pouco no ataque. Os dois times se precaviam demais e isso prejudicou o bom espetáculo na etapa inicial. Certamente os torcedores que enchiam o Stade Gerland não gostaram do que viram no primeiro tempo e esperavam uma postura diferente na etapa final.

Para o segundo tempo, o Lyon, ao menos, voltou com uma postura diferente. Ao contrário do seu adversário, buscava bem mais o jogo, apertava a saída de bola do Marseille e tentava, mesmo que com pouca objetividade, tentar martelar a defesa adversária. O maior problema do OL era a parte de criação. Malbranque se preocupava demais com a parte de marcação – já que revezava sem bola com Fofana – e acabava pecando na hora de armar as jogadas pelo time. Lisandro López era outro que não fazia uma boa partida. No primeiro tempo, por exemplo, só havia encostado seis vezes na bola somente. No segundo ele mantinha o mesmo ritmo apagado.


Percebendo essa defasagem no seu setor de criação, Rémi Garde aprontou a sua primeira mudança logo aos 17’ do segundo tempo. Ele, que é um treinador bastante cauteloso, surpreendeu ao mudar “tão cedo”. Clément Grenier entrou no lugar de Gueïda Fofana. Agora, definitivamente, Malbranque jogava ao lado de Gonalons e Grenier tinha mais liberdade ofensiva para tentar fazer com que a bola chegasse a Lisandro, Lacazette e Gomis. Nesse momento, o OL já era ligeiramente superior ao OM na partida.


A entrada de Grenier favoreceu demais o estilo de jogo do Lyon. Na altura dos 25’ do segundo tempo, o Lyon já pressionava o Marseille de forma absurda. Com 59% da posse de bola, o OL não deixava o adversário jogar. O time de Élie Baup praticamente ficava esperando a oportunidade para sair em contra-ataque. E quando ela surgia, o próprio OM esbarrava na má qualidade da sua saída de bola e quase sempre não conseguia emplacar uma boa jogada de ataque.

A principal chance do ataque marselhês aconteceu aos 28’ do segundo tempo. Valbuena cobrou escanteio e colocou a bola na cabeça de Andre Ayew. O ganês alcançou a bola, que passou raspando a trave esquerda de Vercoutre, que já estava batido no lance. Após o lance de perigo, o OM cresceu um pouco na partida e Élie Baup aproveitou o momento para colocar Jordan Ayew no lugar de Modou Sougou.


Para encarar os últimos 10’ de jogo, Rémi Garde tirou – acertadamente, diga-se de passagem – Lisandro Lopéz, e colocou Rachid Ghezzal. Em termos táticos, nenhuma mudança na formação. Apenas um gás novo pelo lado esquerdo do ataque dos Gones, que praticamente não existiu durante a partida inteira. Enquanto isso, no OM entrava Foued Kadir no lugar de Mathieu Valbuena, que saiu xingando Deus e o mundo, sabe-se lá o motivo.

No finalzinho da partida, os dois times pouco criaram. Voltava-se aquela situação do primeiro tempo, onde as duas equipes marcavam forte e praticamente se esqueciam de atacar. Com o resultado, o PSG comemorou. Continuou na liderança e agora com quatro pontos de distância do vice, Lyon.




Próximo adversário: Bastia, fora de casa. Jogo válido pela 29ª rodada da Ligue1, às 13h de Brasília, sábado próximo, dia 16/03.

FOTOS: om.net / ligue1.com


MELHORES MOMENTOS:



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sábado, 9 de março de 2013

[LIGUE1 – 12/13] 28ª Rodada - Lyon x Marseille

Filipe Frossard Papini
@BrasiLyonnais / @FilipeDidi


FOTO: olweb.fr

Ainda em busca da liderança, o Lyon recebe o Olympique de Marseille, neste domingo, pela 28ª rodada. O "Choc des Olympiques", como é conhecido o clássico, colocara de frente dois times que estão na cola do PSG no intuito de alcançar a primeira colocação da tabela. A partida encerrará a rodada às 17h de Brasília deste domingo.

O jogo será transmitido, ao vivo, pelo SporTV3. Confira abaixo os relacioanados pelos dois times para o confronto de amanhã


LYON:

GOLEIROS: Rémy VERCOUTRE e Anthony LOPES;
LATERAIS: Mouhamadou DABO;
ZAGUEIROS: Samuel UMTITI, Dejan LOVREN, Bakary KONÉ e Milan BIŠEVAC;
VOLANTES: Jordan FERRI, Maxime GONALONS, Gueïda FOFANA e Arnold MVUEMBA;
MEIAS: Steed MALBRANQUE, Yoann GOURCUFF, Rachid GHEZZAL e Clément GRENIER;
ATACANTES: Bafétimbi GOMIS, LISANDRO Lopéz, Jimmy BRIAND e Alexandre LACAZETTE;
TÉCNICO: Rémi GARDE;
DESFALQUES: Anthony RÉVEILLÈRE


MARSEILLE:

GOLEIROS: Steve MANDANDA e Brice SAMBA;
LATERAIS: Rod FANNI, LUCAS MENDES, Jérémy MOREL e Kassim ABDALLAH;
ZAGUEIROS: Souleymane DIAWARA e Nicolas N'KOULOU;
VOLANTES: Joey BARTON, Benoît CHEYROU, Rafidine ABDULLAH e Alaixys ROMAO;
MEIAS: Foued KADIR e Mathieu VALBUENA ;
ATACANTES: Andre AYEW, Jordan AYEW, André-Pierre GIGNAC e Modou SOUGOU;
TÉCNICO: Élie BAUP;
DESFALQUESMorgan AMALFITANO


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segunda-feira, 4 de março de 2013

Le Podcast du Foot #22

Filipe Frossard Papini
@BrasiLyonnais / @FilipeDidi


Lisandro Lopéz comemorando a minha ausência (?!). Olha a sacanagem dos caras... FOTO | Europafootball.wordpress.com

Nesse mês de março, por motivos pessoais, eu não poderei participar do "Le Podcast du Foot". Entretanto, voltarei em abril com todo o charme e glamour que a Ligue1 merece. Para suprir minha ausência, o Eduardo Júnior deixou a caidera da apresentação, dando lugar ao meu xará Felipe Silva, e acabou ficando como comentarista ao lado de Vinícius Ramos.

Como já é de praxe, a edição fez um resumo da rodada inteira, nesse caso, a 27ª. Falaram dos tropeços dos líderes (PSG e Lyon) e do Saint-Étienne chegando firme na briga lá em cima. Confira o material dos amigos clicando no link abaixo.


OUÇA O MATERIAL NO DISPLAY ABAIXO:


Ouça a TODAS AS OUTRAS EDIÇÕES do podcast.

Comente também nos blogs do Eduardo Junior, do Vinícius Ramos, e  do Bruno Pessa!

Passe aqui depois e me diga o que achou. Deixe seu pitaco, sua dica, sua reclamação e também a sua pergunta. Você pode ter seu nome lido no programa. Seja corneteiro. Faça parte do podcast!


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domingo, 3 de março de 2013

Lyon não consegue vencer e deixa escapar chance de encostar no líder

Filipe Frossard Papini
@BrasiLyonnais / @FilipeDidi


Brest começou melhor no jogo, mas aos poucos deu campo ao OL. Contudo, a passividade do treinador dos Gones não permitiu uma reação ao ponto de virar a partida




Brest e Lyon entravam em campo hoje com os dois times visando somente a vitória. O time da casa queria se afastar de vez da incômoda zona de rebaixamento, que ultimamente vive em constantes mudanças e rotação de clubes. Tinha a força de sua torcida para conseguir isso e entrava em campo disposto a conseguir esses três pontos. Por outro lado, o Lyon tinha a oportunidade de vencer fora de casa e alcançar o Paris Saint-Germain em número de pontos na liderança da competição. Entretanto, mesmo com a vitória, o OL ainda não ficaria na liderança. Tem uma quantidade de saldo de gols bastante inferior ao do PSG, mas, de qualquer forma, pressionaria os líderes com muito perigo.

Em busca de conquistar essa vitória, o Brest entrou em campo com uma formação bastante parecida com aquela em que o Lyon vinha atuando recentemente, o 4-1-4-1. Um tipo de jogo bem ofensivo, que movimenta muitos homens de frente e que costuma complicar as defesas adversárias. Contando com oito desfalques (Troaré, Martial, Ferradj, Mendy, Baysse, Culma, Khaled e Alphonse), os donos da casa vinham remendado, mas ainda assim contando com bons nomes, como Licka, Chafni e Raspetino, que poderiam complicar a partida para o OL a qualquer instante. Confira a formação original do Stade Brestois na partida dessa manhã de domingo:




Também contando com alguns desfalques – cinco, para ser mais preciso – (Anthony Lopes, Gonalons, Fofana, Gourcuff e Ghezzal). Entretanto, contava com a volta do, antes lesionado, Jimmy Briand. Para suprir a ausência de Gonalons, Mvuemba ganhava chance entre os titulares, já que conseguiu se destacar no segundo tempo da partida contra o Lorient, semana passada. Lisandro fazia o trio de apoio a Gomis juntamente com Grenier e Lacazette. Fora isso, nenhuma mudança em relação ao time que costumeiramente entra em campo entre os titulares do OL. A novidade ficava no banco. Além de Briand, os jovens Mathieu Gorgelin (goleiro) e Zakarie Labidi ficavam na espera de ter uma oportunidade durante a partida. Abaixo, você confere como ficou o OL para o jogo de hoje:




O Brest começou o jogo fazendo um futebol bem melhor do que o Lyon, surpreendendo até mesmo os próprios torcedores presentes no Stade Francis-Le Blé. Aos 4’, após cruzamento da direita, Réveillère – que hoje, exclusivamente, era o capitão do Lyon – furou a cabeçada e a bola sobrou nos pés de Gueye. Sem marcação, o jogador do Brest se precipitou, chutou rapidamente e mandou por cima, de maneira até displicente. Era a primeira chance real de gol no jogo.


O castigo máximo viria poucos minutos depois, aos 8’. Em jogada pelo lado esquerdo do ataque do Brest, Kamel Chafni tabelou com Gueye, cortou pro meio, tirou Bisevac da marcação e, sem entrar na área, bateu com força e rasteiro. Vercoutre tentou chegar na bola, mas foi pego no contrapé. Ele ainda chegou a encostar na bola, mas ela entrou pro gol mesmo assim.  Placar aberto no Francis-Le Blé. Brest 1 a 0.

Ainda atordoado, o Lyon não conseguia atacar com eficiência. A defesa do Brest, bem postada, não dava espaços ao quarteto ofensivo do OL que, quando chegava, não colocava quase nenhum perigo ao gol de Thébaux. Enquanto isso, o Brest, quando subia, aparecia com muito perigo. Aos 14’, foi a vez de Ayité assustar os torcedores dos Gones. Ele recebeu passe de Licka, girou em cima de Bisevac e bateu rasteiro, passando perto do canto direito de Vercoutre.


A primeira boa oportunidade do Lyon só surgiu aos 26’. Réveillère cruzou mal pra área e, mesmo assim, Gomis conseguiu dominar a bola. No meio de cinco defensores, o centroavante do OL, aos trancos e barrancos tentou bater pro gol em duas oportunidades. Chegou quase a marcar, mas Thébaux evitou bem o lance, que poderia ser o empate do Lyon na partida. Mas já era um sinal. O Brest diminuía seu ímpeto de ataque e dava cada vez mais espaço para o OL atacar.

Depois dos 30’ iniciais, o jogo perdia um pouco de qualidade. Com o Brest dando uma pisada no freio, e o OL tendo dificuldades para encontrar a melhor forma de atacar, o jogo apesar de corrido, colocava poucas emoções no coração do torcedor que acompanhava a peleja. De fato, o Lyon se tornava dominante na partida, mas, repito, quase não assustava o goleiro adversário, Alexis Thébaux.


Ainda antes do intervalo, o treinador Landry Chauvin precisou fazer uma alteração. O autor do gol, Kamel Chafni, sentiu uma lesão e pediu para deixar o gramado. Para o seu lugar, o bom Bruno Grougi entrou no seu lugar. O Brest queimava uma alteração antes mesmo da segunda etapa se iniciar. Depois da troca, poucos segundos depois, o árbitro Saïd Ennjimi apitou e anunciou o intervalo da partida.

Na volta para o segundo tempo, o Lyon entrou com outro espírito. Queria fazer o seu resultado a qualquer custo. E não foi à toa que conseguiu empatar a partida. Tudo bem que foi meio sem querer, mas o que importa é o gol marcando o placar. Em jogada de Lisandro, pelo lado esquerdo, ele entrou na área e tocou na saída de Thébaux. A bola não entraria se não fosse o toque de Makonda, que acabou empurrando para o seu próprio gol, marcando contra. Era o empate. 1 a 1!


Depois de sofrer o empate, o Brest – até mesmo por falta de maldade e experiência – começava a se perder no jogo. Pouco criava oportunidades e já não assustava muito a defesa dos Gones. Deixava de ser aquele time bem perigoso do começo do jogo e não dificultava muito os avanços do OL. O placar só não estava em vantagem pro Lyon por próprio demérito do time de Rémi Garde.

Aos 21’, um exemplo claro da ineficiência ofensiva do OL. Umtiti, mesmo apertado, fez boa jogada pela esquerda e conseguiu cruzar pra área. Gomis, com dois marcadores, não conseguiu dominar e Lejeune cortou mal. A bola caiu nos pés de Lisandro, sem marcação alguma. O argentino se afobou e bateu de primeira em lance que poderia dominar e fazer o que quiser. A bola pegou no lado externo do pé e fez uma curva desnecessária. A bola bateu nas redes pelo lado de fora de Thébaux e não entrou. Era o lance para o OL fazer a virada no placar.


Ao longo do segundo tempo, o Lyon, mesmo jogando melhor e somando mais posse de bola, não conseguia encontrar espaços para criar suas chances. Clément Grenier fazia uma péssima partida e não acertava os passes na frente. Lisandro, muito atrapalhado, errava lances bobos, que poderiam render boas oportunidades. Enquanto isso, Landry Chauvin mexia no time. Primeiro tirou Ayité e colocou Lesoimier. Depois foi a vez de Gueye dar lugar a Touré.

Rémi Garde veio a mexer depois que Grenier errou um lance fácil na intermediária do ataque. Deu lugar a Jordan Ferri, liberando Malbranque mais pro jogo. No decorrer do jogo, até a aproximação do final da partida, o treinador do OL, mesmo precisando fazer o resultado, não colocou mais ninguém em campo, mesmo tendo nomes ofensivos como Briand e Benzia no banco de reservas.


Lacazette e Lisandro não faziam boas exibições e a entrada de fôlego novo poderia dar uma reanimada no setor ofensivo do time. Gomis, percebendo essa ineficiência dos companheiros, voltava muito para buscar o jogo e a coisa não fluía lá na frente. A passividade de Rémi Garde foi fundamental para o resultado permanecer no empate até o fim de jogo. Parecia estar gostando do resultado em campo, quando tinha a oportunidade enorme de encostar-se ao Paris Saint-Germain na tabela.

No finalzinho da partida, o Lyon pressionou o Brest de maneira bem evidente, em busca da virada. Mas aquilo que não havia conseguido fazer durante toda a partida, também não apareceu nos últimos minutos. Em contrapartida, o Brest chegou a marcar um segundo gol, mas foi anulado pela arbitragem. Definitivamente o OL perdeu uma chance de ouro de fazer pressão ao PSG na liderança. Falhou o time, falhou Rémi Garde. E é bom o presidente dar um puxão de orelha na turma, pois chance como essa talvez não volte a aparecer na competição.

Situação da 27ª rodada sem os jogos entre Marseille x Troyes e Lille x Bordeaux

Próximo adversário: Olympique de Marseille, no Stade Gerland, domingo que vem, dia 10/03, às 17h de Brasília. Partida válida pela 28ª rodada da Ligue1. Até lá.

FOTOS: olweb.fr / L'Equipe / ligue1.com


GOLS DA PARTIDA:

1-0 (CHAFNI):


1-1 (MAKONDA contra)