@BrasiLyonnais / @FilipeDidi
Apesar do placar nulo, Lyon e Bordeaux fazem um clássico emocionante e com muita disputa do início ao fim. Em resumo: Razoável para os Girondinos, ruim para o Lyon.
Um clássico fechando a 22ª rodada da Ligue1. Nos gramados do Stade Gerland, o Lyon, que luta para encabeçar a tabela, enfrentou o Bordeaux, que por enquanto está embolado na meiuca da competição. Os visitantes vinham de uma boa vitória contra o Nice, onde derrotou o adversário por dois a zero. Já o Lyon, ainda estava abatido pela derrota frente ao Valenciennes, poderia ter a chance de dar a volta por cima e vencer um adversário de potência.
Com os mesmos desfalques do último jogo, Puel não poderia contar apenas com Lovren (suspenso) e o brasileiro Ederson, ainda voltando de lesão. O time em campo é aquele já definido como titular. Lisandro, ao contrário do último jogo, começou jogando, assim como Gourcuff que era dúvida de Puel, que durante a semana titubeou em entrar com Pjanic. Veja o time:
Jean Tiganá só não contava com o zagueiro Henrique. E também tinha muitas opções em mãos para montar o seu time. Atuando com uma formação similar a do Lyon, o Bordeuax tinha mais qualidade na marcação no meio-campo. No entanto, seus laterais, muito avançados, poderiam ser o caminho perfeito para o jogo dos donos da casa. Veja a formação de Tiganá:
O jogo começou truncado no meio-campo, o que já era esperado de um clássico como este. Enquanto as duas equipes “se conheciam” no gramado, muitas faltas aconteciam e as primeiras jogadas de ataque só aconteceram depois dos primeiros dez minutos.
Aos 13’, primeiro ataque de perigo. Jogada rápida do Lyon. Quatro atacantes contra quatro zagueiros. Depois de cruzamento pela direita, e escorada de Gomis, Gourcuff chuta em cima da zaga e depois é derrubado. O árbitro não marcou infração e o lance prosseguiu, com a defesa girondina afastando o perigo.
Com 16’, o OL chegava novamente. Dessa vez cruzamento de escanteio feito por Gourcuff e Cris cabeceou forte. A bola passou triscando a trave direita do goleiro Carrasso. Lyon ligeiramente melhor nos primeiros quinze minutos
Defesa do Bordeaux bem fechada. Parecia querer jogar no erro do adversário. No entanto pouco conseguia criar. O principal meia de ligação, Ben Khalfallah estava bem marcado. Marcação essa do Lyon, que contava inclusive com Michel Bastos e Gourcuff, que trabalhavam muito no meio-campo, sempre indo e voltando.
Aos 32’, outra boa chance do OL. Levantamento de bola na área. Lisandro cabeceou e Gomis praticamente de frente com Carrasso, chutou em cima do goleiro. Escanteio. Na cobrança, mais um cabeceamento. Dessa vez, o brasileiro Cris apareceu novamente. A bola tomaria o destino do gol, se Trémoulinas não estivesse colado a trave e evitado a abertura do placar.
Em seguida, o Bordeaux respondeu. O mesmo Trémoulinas, em rápida jogada pela esquerda, cruzou para a área. Ben Khalfallah antecipou Lloris e também de cabeça passou perto do gol. A bola saiu pela linha de fundo.
Já no segundo tempo, nenhuma troca nas duas equipes. Mas o Bordeaux veio com uma estratégia diferente. Parecia querer marcar logo cedo. Com 2’ de bola rolando na segunda etapa, Anthony Modeste já saia cara-a-cara com Lloris e perdia uma excelente oportunidade. Méritos do arqueiro lionês que saiu com maestria do gol. Em seguida, foi a vez de Lisandro, pelo Lyon, aparecer de frente ao goleiro adversário. Que por sua vez também se saiu muito bem para evitar o tento.
Aos 52’, Modeste novamente perderia uma excepcional oportunidade. Mais um cruzamento de Trémoulinas, parecia ter sido colocado com a mão. Na pequena área, Modeste antecipou a defesa e já tinha Lloris batido, e mesmo assim chutou para fora. O gol parecia que tomava forma a cada jogada, independente de que lado fosse.
A primeira substituição aconteceu aos 62’. Gomis dava lugar a Jimmy Briand. Lyon partia para um jogo sem atacantes de área e com três velocistas (Licha, Bastos e o próprio Briand). Enquanto isso, no Bordeaux, Ben Khalfallah deixava o gramado para a entrada de Yoann Gouffran. Saia um meia de ligação e entrava mais um atacante.
Posteriormente, o Lyon faria as suas duas últimas substituições. Gourcuff e Michel Bastos saíram para dar lugar ao meio campo Pjanic e o atacante Delgado. Podemos dizer que foram duas trocas ao melhor estilo “seis por meia-dúzia”.
Aos 83’, uma imagem forte. O brasileiro Fernando arriscou de fora da área. Um potente chute. A bola bateu com uma força violenta no lado direito do rosto de Pape Diakhaté, que foi ao chão instantaneamente. A princípio, ele parecia desacordado. A TV mostrava o zagueiro bastante baqueado com a pancada. Felizmente ele se levantou e voltou ao jogo.
Faltando cinco minutos para o término do clássico, e já com aspecto de empate mesmo, o brasileiro André, ex-Santos e Dinamo de Kiev, faria sua estreia com a camisa girondina. Entrou no lugar do também atacante Anthony Modeste.
E não houve tempo nem de André, nem de nenhum jogador marcar sequer um gol na parida. O zero no placar parecia ser gostoso aos olhos dos jogadores do Bordeaux, afinal de contas, é um empate fora de casa, contra um excelente time. Já para Puel, o empate não significou nada de positivo. O time precisava da vitória, não só para somar pontos, como também para dar uma moral no próximo clássico que se aproxima. O Lyon vai precisar de uma injeção de ânimos, afinal de contas, o time titular já esteve em campo por dois jogos consecutivos e não obteve êxito. É bom Puel dar um jeito logo nisso, pois a Liga dos Campeões também se aproxima.
OBS: Antes de começar o clássico de hoje, Cláudio Caçapa - também conhecido como Capitain Claudio pelos torcedores do Lyon - foi homenageado no gramado e em seguida acompanhou o jogo de camarote. O ex-capitão do OL agora é jogador do Evian, da segunda divisão francesa. Bacana ver esse reconhecimento da torcida para com um (ainda) ídolo.
Próximo adversário: Mais um clássico. Dessa vez, o maior entre os dois – Saint-Étienne x Lyon, no Geoffroy-Guichard. Válido pela 23ª rodada da Ligue1. Próximo sábado (12/02/11), às 18h de Brasília.
Com os mesmos desfalques do último jogo, Puel não poderia contar apenas com Lovren (suspenso) e o brasileiro Ederson, ainda voltando de lesão. O time em campo é aquele já definido como titular. Lisandro, ao contrário do último jogo, começou jogando, assim como Gourcuff que era dúvida de Puel, que durante a semana titubeou em entrar com Pjanic. Veja o time:
Jean Tiganá só não contava com o zagueiro Henrique. E também tinha muitas opções em mãos para montar o seu time. Atuando com uma formação similar a do Lyon, o Bordeuax tinha mais qualidade na marcação no meio-campo. No entanto, seus laterais, muito avançados, poderiam ser o caminho perfeito para o jogo dos donos da casa. Veja a formação de Tiganá:
O jogo começou truncado no meio-campo, o que já era esperado de um clássico como este. Enquanto as duas equipes “se conheciam” no gramado, muitas faltas aconteciam e as primeiras jogadas de ataque só aconteceram depois dos primeiros dez minutos.
Aos 13’, primeiro ataque de perigo. Jogada rápida do Lyon. Quatro atacantes contra quatro zagueiros. Depois de cruzamento pela direita, e escorada de Gomis, Gourcuff chuta em cima da zaga e depois é derrubado. O árbitro não marcou infração e o lance prosseguiu, com a defesa girondina afastando o perigo.
Com 16’, o OL chegava novamente. Dessa vez cruzamento de escanteio feito por Gourcuff e Cris cabeceou forte. A bola passou triscando a trave direita do goleiro Carrasso. Lyon ligeiramente melhor nos primeiros quinze minutos
Defesa do Bordeaux bem fechada. Parecia querer jogar no erro do adversário. No entanto pouco conseguia criar. O principal meia de ligação, Ben Khalfallah estava bem marcado. Marcação essa do Lyon, que contava inclusive com Michel Bastos e Gourcuff, que trabalhavam muito no meio-campo, sempre indo e voltando.
Aos 32’, outra boa chance do OL. Levantamento de bola na área. Lisandro cabeceou e Gomis praticamente de frente com Carrasso, chutou em cima do goleiro. Escanteio. Na cobrança, mais um cabeceamento. Dessa vez, o brasileiro Cris apareceu novamente. A bola tomaria o destino do gol, se Trémoulinas não estivesse colado a trave e evitado a abertura do placar.
Em seguida, o Bordeaux respondeu. O mesmo Trémoulinas, em rápida jogada pela esquerda, cruzou para a área. Ben Khalfallah antecipou Lloris e também de cabeça passou perto do gol. A bola saiu pela linha de fundo.
Já no segundo tempo, nenhuma troca nas duas equipes. Mas o Bordeaux veio com uma estratégia diferente. Parecia querer marcar logo cedo. Com 2’ de bola rolando na segunda etapa, Anthony Modeste já saia cara-a-cara com Lloris e perdia uma excelente oportunidade. Méritos do arqueiro lionês que saiu com maestria do gol. Em seguida, foi a vez de Lisandro, pelo Lyon, aparecer de frente ao goleiro adversário. Que por sua vez também se saiu muito bem para evitar o tento.
Aos 52’, Modeste novamente perderia uma excepcional oportunidade. Mais um cruzamento de Trémoulinas, parecia ter sido colocado com a mão. Na pequena área, Modeste antecipou a defesa e já tinha Lloris batido, e mesmo assim chutou para fora. O gol parecia que tomava forma a cada jogada, independente de que lado fosse.
A primeira substituição aconteceu aos 62’. Gomis dava lugar a Jimmy Briand. Lyon partia para um jogo sem atacantes de área e com três velocistas (Licha, Bastos e o próprio Briand). Enquanto isso, no Bordeaux, Ben Khalfallah deixava o gramado para a entrada de Yoann Gouffran. Saia um meia de ligação e entrava mais um atacante.
Posteriormente, o Lyon faria as suas duas últimas substituições. Gourcuff e Michel Bastos saíram para dar lugar ao meio campo Pjanic e o atacante Delgado. Podemos dizer que foram duas trocas ao melhor estilo “seis por meia-dúzia”.
Aos 83’, uma imagem forte. O brasileiro Fernando arriscou de fora da área. Um potente chute. A bola bateu com uma força violenta no lado direito do rosto de Pape Diakhaté, que foi ao chão instantaneamente. A princípio, ele parecia desacordado. A TV mostrava o zagueiro bastante baqueado com a pancada. Felizmente ele se levantou e voltou ao jogo.
Faltando cinco minutos para o término do clássico, e já com aspecto de empate mesmo, o brasileiro André, ex-Santos e Dinamo de Kiev, faria sua estreia com a camisa girondina. Entrou no lugar do também atacante Anthony Modeste.
E não houve tempo nem de André, nem de nenhum jogador marcar sequer um gol na parida. O zero no placar parecia ser gostoso aos olhos dos jogadores do Bordeaux, afinal de contas, é um empate fora de casa, contra um excelente time. Já para Puel, o empate não significou nada de positivo. O time precisava da vitória, não só para somar pontos, como também para dar uma moral no próximo clássico que se aproxima. O Lyon vai precisar de uma injeção de ânimos, afinal de contas, o time titular já esteve em campo por dois jogos consecutivos e não obteve êxito. É bom Puel dar um jeito logo nisso, pois a Liga dos Campeões também se aproxima.
OBS: Antes de começar o clássico de hoje, Cláudio Caçapa - também conhecido como Capitain Claudio pelos torcedores do Lyon - foi homenageado no gramado e em seguida acompanhou o jogo de camarote. O ex-capitão do OL agora é jogador do Evian, da segunda divisão francesa. Bacana ver esse reconhecimento da torcida para com um (ainda) ídolo.
Próximo adversário: Mais um clássico. Dessa vez, o maior entre os dois – Saint-Étienne x Lyon, no Geoffroy-Guichard. Válido pela 23ª rodada da Ligue1. Próximo sábado (12/02/11), às 18h de Brasília.
FOTOS: olweb.fr / L'Equipe / Ligue1.com
HIGHLIGHTS do primeiro tempo:
HIGHLIGHTS do segundo tempo:
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