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O resultado negativo abafa a goleada do meio de semana e faz com que a crise volte a assombrar o vestiário do OL
Após golear o Nancy por 4 a 0 no último final de semana, o Lyon tinha em mãos a oportunidade de afastar de vez a crise que se criou no clube após a derrota apagadíssima frente ao Saint-Étienne no último final de semana. Os ingredientes estavam em mãos: um adversário mediano, uma vitória fora de casa e um time cambaleado com tropeços sequenciais. O grupo do OL tinha uma ótima oportunidade para mostrar que estava vivo na Ligue1 e também provar que está pronto para enfrentar o AZ Alkmaar, na Holanda, na próxima quinta-feira, pela Liga Europa. Definitivamente, essa era a mentalidade dos Gones.
Para tentar evitar o trunfo do OL, o time da casa, comandado pelo técnico Antoine Kombouaré, apostava em um ex-atleta do próprio Lyon. Na ausência de Sloan Privat, um dos desfalques do Guingamp, Jimmy Briand era o homem de área e referência do ataque do EAG para a partida deste sábado. Mathieu Bodmer, outro ex-OL ficava no banco. Dentre os titulares, Kombouaré também podia contar com a volta do brasileiro Marçal, que ocupava a lateral esquerda. Ele voltava de suspensão. Veja como ficou o time:
Pelo OL, a grande dor de cabeça de Gérald Baticle era a ausência de Valbuena, que sentiu dores contra o Nancy e ficará de fora por cerca de dez dias. E, sim, você leu certo. Baticle, o assistente de Génésio comandava o time hoje. E o motivo era uma forte gripe que atacou o treinador que acabou o forçando a não ficar na beirada do gramado para o duelo deste sábado. Além de Valbuena, Rafael, Mammana e Tolisso – os primeiros lesionados e o segundo suspenso – também ficavam de fora. De retorno, o jovem Diakhaby, que voltou ao time e como titular. Abaixo, a escalação:
Logo no comecinho do jogo, o Lyon mostrava que queria ditar o ritmo. Sempre quando joga com essa formação (principalmente com Tousart e Gonalons de volantes), o time fica bem arrumado e os jogadores da frente fazem o que precisa ser feito. Dá uma segurança. E foi rápido para o OL se achar no jogo. Nos primeiros minutos, inclusive, pouco se via o EAG tentando algo no ataque. Parecia estudar o jogo.
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E enquanto estudava, o brilho de qualidade do ataque dos Gones falou mais alto. Em uma troca de passes pelo lado esquerdo, Morel achou Lacazette que tentou tabelar com Fekir, que fez um corta-luz e o próprio Lacazette saiu com o gol aberto. Mesmo da entrada da área, ele bateu dali mesmo e com a qualidade máxima do centroavante, só teve o trabalho de tirar do goleiro e abrir o placar aos dez minutos de jogo. 1 a 0!
Mesmo atrás no placar, o time do Guingamp não conseguia reagir após o gol. A má qualidade do elenco não permitia que uma maior penetração do campo de defesa do Lyon. Não à toa, a primeira oportunidade de chute a gol do time da casa só ocorreu aos 20’ de jogo, quando Yannis Salibur cobrou uma falta do meio da rua e tentou arriscar direito. A bola passou fraquinha, ao lado de gol do Lopes e sem qualquer perigo.
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Ainda assim, o maior erro do Lyon nesse primeiro tempo foi sentar-se em cima da vantagem. Ganhava, mas não dominava o adversário completamente. E, mesmo sem o time da casa chega, havia como ser assertivo. E assim aconteceu em um contra-ataque puxado pela esquerda. Marçal chegou perto da área e cruzou. Salibur deixou para quem vinha de trás e Diallo completou para as redes, empatando o jogo! 1 a 1!
Se o Guingamp empatou na primeira jogada de perigo criada, o Lyon jamais imaginaria que a virada viria logo em seguida. E aconteceu! Morel tentou sair jogando e perdeu a bola para Salibur. O meia-atacante avançou, sambou pra cima de Yanga-M’Biwa e quando a marcação dobrou para cima, ele cruzou a bola na área para Benezet aparecer sozinho e cabecear tirando de Lopes. Era o 2 a 1, virada e explosão de euforia no Roudourou!
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Antes mesmo do intervalo, o Guingamp precisou mexer uma peça. O brasileiro Fernando Marçal, que era uma das apostas para o jogo de hoje, sentiu dores e precisou deixar o campo. Antoine Kombouaré mexeu, colocando Jordan Ikoko ainda aos 41’ de jogo. Mesmo com a troca, o EAG permaneceu melhor após a virada e administrou bem a vantagem até o término da primeira etapa.
Na volta do segundo tempo, a sensação é que os vestiários não mudou nada para ninguém. O OL voltava desorganizado e o Guingamp, dentro de suas limitações, tentava ao máximo explorar principalmente o buraco que se abria pelos lados da defesa adversária. A tática do Lyon era simples: deixar os homens de frente resolver na individualidade. E no bumba-meu-boi quase conseguiram empatar, após boa jogada de Ghezzal. Gonalons cabeceou por cima, aos 8’ da etapa final.
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Mas era preciso mais. A individualidade dos homens de frente do OL parecia não ser o suficiente para resolver o jogo e, quiçá buscar uma virada. Perdido em campo e também fora dele, sem o professor Génésio, o Lyon via o desanimo tomando conta do jogo e também dos jogadores. Faltava qualidade em tudo, desde a saída de bola até o último passo. Parecia improvável uma reação.
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Aos 40’ do segundo tempo, Gérald Baticle queimou sua última alteração e sem o menor sentido trocou um volante pelo outro. Tousart deu lugar a Ferri, sendo que a lógica seria o garoto Aouar, meia-atacante destaque do Lyon B, que estava no banco. De toda forma, a ideia do OL era tentar buscar, nos últimos poucos minutos de partida, uma bola que lhe desse pelo menos o empate.
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Agora o OL tira um pouco o foco da Ligue1 e volta suas atenções a Europa. Não mais a Liga dos Campeões mas, sim, a Liga Europa. O adversário será o AZ Alkmaar, na Holanda, na próxima quinta-feira (16/02), às 16h do horário de verão de Brasília. Até lá!
FOTOS: L'Equipe / olweb.fr / OLPlus (Reprodução-Twitter) / Canal+ (Reprodução) / eaguingamp.com
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