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Com time misto, atacante holandês aproveitou a oportunidade e marcou dois gols, sendo um deles do meio de campo
O Lyon entrava em campo feliz na tarde deste domingo. O motivo? Tudo estava dando certo. No meio de semana, aplicou um bom 4 a 2, em casa, diante da Roma pelo jogo de ida das oitavas de final da Liga Europa. Já nessa rodada pela Ligue1, dois de seus três adversários que lutam pela 4ª colocação na tabela perderam. O Bordeaux foi derrotado pelo Monaco fora de casa e o rival St-Étienne acabou empatando com o Metz, em casa. Ainda assim, o Marseille despachou o Angers no Velodrome e o risco ainda se mantinha. Portanto, vencer o Toulouse era meta dos jogadores nesse dia 12.Vindo de uma maratona de jogos somando dia de semana e finais de semana, o Lyon se viu na condição de poupar alguns jogadores para o duelo de hoje. Os escolhidos por Bruno Génésio foram Tousart, Tolisso, Valbuena e Lacazette. Os quatro que, provavelmente, enfrentam a Roma na próxima quinta-feira na Itália começavam no banco. Sendo assim, Fekir começava tendo chances como homem de frente no ataque. Memphis, não podendo jogar a UEL, assumia a esquerda. Cornet voltava aos titulares e no meio, Gonalons tinha as companhias de Ferri – aniversariante do dia e Darder, que vem sendo muito cobrado sua titularidade pelos torcedores. Na defesa, com as ausências de Rafael (machucado) e Diakhaby (suspenso), Jallet e Yanga-M’Biwa naturalmente herdaram as vagas. Veja abaixo:
Pelo lado do Toulouse, os problemas de Pascal Dupraz eram mais envolvendo seus desfalques do que uma maratona de jogos, diferentemente do rival do dia. Ninkov, Michelin, Musavu-King, Akpa Akpro e Braithwaite não poderiam estar em campo. Alguns desses nomes, como o artilheiro Braithwaite, são peças fundamentais no esquema do treinador, que teria que se virar com o que tinha. Sendo assim, sua frente de ataque, ausente do seu melhor jogador, ficou formada por Trejo, Jean e Sylla e a recém-contratação, Andy Delort – um jogador também muito perigoso e com faro de gol. No 4-2-3-1, o time também contava com o retorno do até então lesionando Blin, jogando ao lado do brasileiro Somália. Abaixo, é possível ver como ficou montada a equipe visitante:
O jogo começou movimentando. Mesmo com o time poupado, o Lyon tinha uma frente de ataque muito veloz e capaz de trocar passes com muita agilidade e ainda sendo servido por Darder, que tem um potencial técnico enorme. Mas quem chegou pela primeira vez foi o Toulouse, logo aos 7’ de jogo. Ele roubou a bola de Jallet, avançou e arriscou da entrada da área. A bola bateu na trave com muita força e já tinha passado por Lopes.
O Lyon só conseguiu chegar pela primeira vez aos 15’ de jogo. A jogada foi construída por Memphis pelo lado esquerdo. Na tentativa de entrar na área, ele foi interceptado pela defesa e a bola sobrou livre para Fekir que, sem ângulo, acabou batendo de primeira. A bola bateu forte no peito do jovem goleiro Lafont e saiu da zona de perigo. A defesa do TFC parou no lance pedindo impedimento.
Aos 21’, o Toulouse chegaria novamente e, mais uma vez, acertaria a trave. Em contra-ataque bem rápido, Corentin Jean chegou em grande velocidade. Ele abriu para Andy Delort pela esquerda. Ele tinha a oportunidade de bater pro gol, mas preferiu um passe preciso para o mesmo Jean que já tinha avançado. Ele recebeu dentro da área e só tentou tirar de Lopes. A bola sutilmente tocou no travessão e saiu pelo outro lado. Excelente oportunidade novamente.
O ritmo de jogo era bem claro. O Lyon tentava, a todo custo, controlar a partida. Conseguia até impor um pegada que pressionasse o Toulouse em seu campo de defesa. A grande diferença era a falta daquele último passe. Os jogadores batiam cabeça e acabavam errando muitos passes e entregava a posse de bola de bandeja para os adversários, que também não tinham muitos recursos além de um possível contra-ataque.
O placar foi aberto aos 36’ de jogo. O OL chegou meio aos trancos e barrancos. Ferri conseguiu avançar pela direita, achou Darder na área que tentou girar para bater, mas a bola foi interceptada pela defesa e acabou caindo nos pés de Jallet, que chegou entrando na área e poderia cruzar, mas preferiu bater direto pro gol, fuzilando o goleiro Lafont, que nem viu ela passar. O chute ainda tocou no travessão antes de entrar. 1 a 0!
Após o gol, o Lyon teve mais tranquilidade para tomar as decisões na partida. Era mais calmo e técnico para tocar a bola lá na frente. Mas, ainda assim, esbarrava nos erros de passes como antes. Mas por já ter mais vantagem, a calma e a paciência para ditar o jogo, fazia com o que o Toulouse tivesse ainda menos tempo de posse de bola, o que fazia com o que o tempo passasse mais rápido. E o intervalo viesse depressa.
No primeiro minuto do segundo tempo, o Lyon conseguiu ampliar o marcador com uma jogadaça de Cornet. Ele recebeu no meio de campo, pedalou e ali já tirou Trejo da jogada. Continuou correndo pelo lado direito e, quando se aproximou da área, mandou um foguete dali mesmo e a bola entrou com toda força no ângulo. Um verdadeiro golaço que dobrou o placar: 2 a 0!
Na sequência do gol, Pascal Dupraz fez sua primeira alteração na partida. Tirou Alexis Blin – que retornava de lesão na partida de hoje – e colocou Tongo Doumbia. Uma alteração que não mexeria muito no sistema tático do time. Minutos depois, mais uma troca. Steve Yago, lateral direito, saiu de campo e entrou Ola Toivonen, centroavante. Esta troca, sim, mexeria na tática do time visitante.
O resultado surgiu um efeito negativo imediato para o time de Dupraz. Imediatamente o Lyon conseguiu marcar mais um gol. Isso significa que antes dos 10’ do segundo tempo, o placar já mostrava 3 a 0. A jogada, mais uma vez, começou pelo lado direito. Jallet recebeu e partiu para o meio, em apenas um passe, achou Memphis Depay que entrou cortando na área e, na saída de Lafont, tocou rasteiro no canto. 3 a 0!
Já aos 25’ do segundo tempo, duas alterações. Uma em cada time. Génésio trocava pela primeira vez, colocando Valbuena no lugar de Fekir. Já Dupraz, queimava sua última troca, colocando Durmaz e tirando Delort, que não vinha fazendo um bom segundo tempo. A tarefa do Toulouse era complicadíssima, uma vez que não fazia nem cocegas na defesa do Lyon e dificilmente mudaria algo substancialmente no placar.
Quando o jogo já parecia estar chegando ao fim, com o Lyon já cozinhando a partida e o Toulouse sem muitas pretensões na partida, Memphis Depay surpreendeu todo mundo. Ele recebeu na meia lua do meio de campo, girou e simplesmente bateu dali. O goleiro Lafont, adiantado, não conseguiu alcançar a bola. Ela entrou do meio da rua, encobrindo o jovem goleiro adversário, para explosão do Parc OL! 4 a 0!
Com o jogo ganho e após a pintura de Memphis Depay, Bruno Génésio tirou o holandês e colocou em campo Ghezzal. Certamente fez isso só para o atacante receber os devidos aplausos. Não havia mais nada a ser feito. O jogo seguiu o destino protocolar e o OL venceu de forma escandalosa uma partida com um time misto e segue firma na 4ª colocação da tabela da Ligue1.
O OL agora volta a pensar em Liga Europa. Seu adversário torna a ser a Roma, agora, fora de casa. O confronto na Itália será na próxima quinta-feira (16), às 17h05, no horário de Brasília. Uma vitória simples, por 1 a 0, ainda classifica o OL.
FOTOS: olweb.fr / L'Equipe
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