Twitter: @FilipeDidi / Twitter: @BrasiLyonnais
Facebook: /BrasiLyonnais / Medium: @BrasiLyonnais
No Parc des Princes, o OL conseguiu segurar o empate até os 30 minutos do segundo tempo e depois sucumbiu. Jogo também marcou uma polêmica entre Cavani, Daniel Alves e Neymar
O Paris Saint-Germain entrou em campo com problemas. O treinador espanhol tinha alguns problemas para escalar seu elenco e acabou tendo que optar por um 4-2-3-1, formação que foi adota, inclusive, contra o Metz. As ausências, além do suspenso Verratti, também tinham nomes como os lesionados Di María, Pastore e Ben Arfa. Rabiot, que foi dúvida até o último momento, acabou sendo confirmado e faria a dupla de volantes ao lado de Thiago Motta. No meio, quem acabou ganhando vaga foi Julien Draxler. Na zaga, Marquinhos foi preterido por Kimpembé. Veja como ficou:
Bruno Génésio, pelo Lyon, também trouxe novidades. Ele não podia contar com o recém contratado Diop – que ainda não estreou. Além dele, Ferri, que poderia começar a ganhar chances como titular, também não se recuperou de lesão e acabou ficando de fora. No seu lugar, o recém-chegado Tanguy N’Dombélé, que já enfrentou o PSG nesta mesma Ligue 1, pelo Amiens, foi o escolhido para começar jogando. Outras duas novidades acabaram aparecendo no setor defensivo. Génésio optou por trocar os dois laterais brasileiros que começaram jogando contra o Apollon Limassol. Rafael e Marçal começavam sentados no banco, enquanto Tete e Ferland Mendy foram os escolhidos. Assim ficou montado o OL:
O que era um pouco improvável começou já acontecendo no Parc des Princes. O Lyon era melhor que o PSG nos primeiros dez minutos de partida. Por duas vezes, o time visitante quase abriu o placar. Na primeira, N’Dombélé chegou com verticalidade e acabou derrubado por Kurzawa na área. Nada marcado, acertadamente, pelo árbitro Ruddy Buquet. Na sequência, Memphis Depay recebeu na esquerda, partiu em velocidade, passou pela marcação, levou pro meio e finalizou forte, obrigado uma boa defesa de Aréola.

Depois da boa participação do Lyon nos primeiros minutos, o ritmo diminuiu perto dos 20’ de jogo. O PSG conseguiu se ordenar em campo e já empurrava o time visitante em seu campo de defesa. Mbappé flutuando pro todo o ataque e Neymar, pela esquerda, eram os mais acionados. O OL passou por muitos apertos até os 30’ de jogo para segurar o ímpeto do MCN que tentava abrir o placar a todo custo.

Aos 39’ de jogo, o Lyon conseguiu, enfim quebrar um pouco da grande pressão parisiense no Parc des Princes. Na tentativa um pouco atabalhoada, e quase sem homens lá na frente, Traoré tentou individualmente, conseguiu até limpar o lance, mas na hora de finalizar acabou chutando muito forte e muito longe do gol. Foi uma das poucas chances criadas pelo OL em toda a primeira etapa.

Assim como no primeiro tempo, o Lyon também começou ligeiramente melhor e criando oportunidades. Dessa vez, quem construiu a jogada foi Fekir, que roubou bola na saída do PSG, com Kurzawa e avançou por ali mesmo, pelo lado direito. Sem muitas opções na área, decidiu finalizar dali mesmo e, quase em ângulo, acabou até criando uma ótima oportunidade de gol que Aréola buscou no cantinho.

Percebendo que não daria para jogar de igual para igual, Bruno Génésio logo fez sua primeira troca. Sacou o centroavante Mariano Díaz e colocou Maxwell Cornet. A ideia não era tão ruim. Em caso de contra-ataque, o OL teria três homens rápidos para puxar com mais agilidade: Cornet, Traoré e Memphis. Talvez seria a única maneira do Lyon conseguiu alcançar um gol na partida deste domingo.

Depois da chegada do OL, os times mexeram. Génésio tirou N’Dombélé e colocou Martins-Pereira. Emery fez duas trocas: Berchiche e Lo Celso por Kurzawa e Draxler. Não demorou poucos minutos para surtir grande efeito pelo Paris. Lo Celso recebeu na esquerda, deixou Tete no chão, cruzou na área e Cavani apareceu para completar. A bola desviou em Marcelo antes de entrar. Gol contra e 1 a 0 no placar!

Um detalhe importante deste lance, além é claro do pênalti perdido, foi esse diálogo entre Cavani e Neymar. Poucos minutos antes, naquela cobrança de falta que Lopes foi no ângulo buscar, uma imagem chamou bastante atenção. Antes da cobrança, Cavani queria efetuar a finalização, mas Daniel Alves apareceu, pegou a bola e não deixou, mesmo com a reclamação do uruguaio. Na sequência, Dani entregou a bola para Neymar cobrar.
Daniel Alves x Cavani x Neymar... que coisa patética! Façam uma novela, amiguinhos. Sugiro o título: Os Protagonistas. pic.twitter.com/TnSH58NFtI— Gian Oddi (@gianoddi) 17 de setembro de 2017

Depois de uma sequência complicada, o Lyon agora tem um adversário um pouco menos exigente. Jogando em casa, no Groupama Stadium, o OL enfrentará o Dijon no próximo dia 23, sábado, às 15h do horário de Brasília. O jogo é válido pela 7ª rodada da Ligue 1. Até lá!
FOTOS: Le Parisien / L'Equipe / olweb.fr
MELHORES MOMENTOS:
Nenhum comentário:
Postar um comentário