domingo, 6 de março de 2016

Lyon mantém ótima sequência em casa e aplica cinco!

Filipe Frossard Papini
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Lacazette marca dois e o OL continua na briga pela 2ª colocação na tabela da Ligue1


O Lyon talvez tenha vivido a sua semana mais confortável e feliz em toda a temporada. Isso se deve ao fato do clube ter batido o poderoso Paris Saint-Germain no último domingo, acabando com a invencibilidade do rival na competição e ainda tendo uma semana inteirinha para poder trabalhar e jogar em casa novamente. O adversário era quase o oposto do PSG. O Guingamp vive um momento conturbado e entrava em campo na beira da zona de rebaixamento da Ligue1. Trabalhar e continuar vencendo tornou-se quase uma obrigação para os dois. Um para evitar a queda e o outro para sair cada vez mais do miolo e tentar se fixar no topo da competição.

No Parc OL, o técnico Bruno Génésio tinha a disposição a volta de Christophe Jallet, Samuel Umtiti, Clément Grenier e Steed Malbranque, mas começando de titular somente Umtiti e Grenier. Rafael, que jogou bem na semana passada, ganhou nova oportunidade para começar jogando . De desfalques, perdeu Jordan Ferri, suspenso, além dos já machucados (ou voltando de lesões) Corentin Tolisso, Nabil Fekir, Mathieu Valbuena e Aldo Kalulu. Sem muitas surpresas, é possível ver como ficou montado o time do Lyon montado no esquema tático abaixo:




O Guingamp jogava sem seis jogadores, todos desfalques do técnico Jocelyn Gouvernecc: o lateral Dorian Lévêque, os zagueiros Jérémy Sorbon e Franck Héry, o meia Nicolas Benezet e o atacante Mana Dembélé. Ainda assim, seus maiores destaques começavam jogando: os volantes Younousse Sankharé e Lionel Mathis, o meia Yannis Salibur e o atacante Jimmy Briand, este último com uma passagem mediana pelo Lyon há algumas temporadas atrás sem deixar saudades ao torcedor. Escalado no 4-4-2 o time destaca-se mais pelo seu poderio ofensivo, que já marcou 33 gols na competição do que sua defesa, que já sofreu 40. Abaixo, a escalação completa:




Quando o relógio apontou 21h na França e 17h no Brasil, o Lyon não demorou muito para provar que a boa apresentação do último domingo poderia se repetir hoje. Logo aos 3’ de jogo, o placar já estaria aberto. Tudo começou com Darder que acionou Cornet. O atacante tabelou com Lacazette, entrou na área e finalizou muito forte até a bola rebater na trave e atravessar toda a área. Do outro lado, lá estava Ghezzal pronto para só empurrar. 1 a 0!

Após o gol, era o momento de continuar dominando as rédeas do jogo, controlar a bola e chegar ao ataque com muita calma e exagero de posse de bola. O time até tentava fazer isso e fazia, de fato, bem. A questão é que Morel tentou sair jogando aos 11’, desferindo um chapéu na intermediária e acabou perdendo para Sankharé. O volante controlou, esperou e viu Erding aparecendo na área. O turco só recebeu e, sutilmente, empurrou para os gols para empatar no erro do OL. 1 a 1!

Sem se abater e mostrando controle do jogo, o Lyon voltou a ativa depois do gol tomado. Serviu um pouco para mostrar que o adversário não estava abatido e que poderia surpreender no primeiro ataque. Como resposta, somente seis minutos depois do empate, o OL se colocava na frente de novo. Yanga-M’Biwa lançou Darder que, de calcanhar deixou pra Ghezzal. O autor do primeiro gol passou rápido para Lacazette que deu uma caneta, passou por outro e com muita rapidez também se livrou do goleiro e fez o 2 a 1.

Depois de ficar na ficar na frente do placar pela segunda vez, agora sim, o Lyon conseguia cozinhar o jogo à moda da casa. Aproveitava a ineficiência do Guingamp no setor ofensivo e conseguia ser superior na posse de bola, atingindo até mesmo 70% da posse de bola de acordo com a estatística Opta/L’Equipe. Dessa vez, sim, o jogo parecia controlado e com sabedoria, ditava o ritmo ao som da torcida.

A vantagem aumentou aos 35’ de jogo, quando em mais uma bola lançada pela defesa, agora por Rafael, acabou achando Ghezzal no meio. O camisa 11 dominou e achou Cornet em ultrapassagem. Ele fez o passe – e mesmo em posição de impedimento, a arbitragem deu segmento – e Cornet avançou para finalizar. Entrou na área, bateu e a bola tocou nas duas traves antes de entrar sutilmente e marcar o 3 a 1 no placar.

Percebendo que foi por causa de Jérémy Morel que o seu gol acabou saindo, o Guingamp tentava forçar algumas jogadas de ataque pelo seu lado direito. Mas, além de ter poucos homens no setor, também faltava qualidade. As poucas oportunidades que ali surgiram, o setor defensivo do OL evitou sem quaisquer problemas, com Anthony Lopes, inclusive, quase não tendo trabalho na primeira etapa.

Para o segundo tempo, Jocelyn Gourvennec voltou com uma troca. Tirou o lateral Jacobsen e colocou Lemaître. O time voltou um pouco melhor e tentando evoluir sua postura em campo. Até teve uma boa oportunidade e sujou a camisa de Lopes aos 11’ da etapa final, quando Briand bateu cruzado, o goleiro defendeu e Martins Pereira não soube aproveitar o rebote com clara chance de gol.

Após o lance de perigo, o treinador do EAG mudou de novo e dessa vez por lesão. Mathis, o capitão, deixou o campo sentindo dores e entrou Diallo. Com um minuto após a troca, Lacazette havia perdido um gol disputando bola com o goleiro Lössl e Ghezzal perdendo o rebote. Mas na sequência, em cobrança de falta do próprio Ghezzal, ele levantou na área e o mesmo Lacazette apareceu concluindo no segundo pau para fazer 4 a 1, o segundo dele no jogo.

O Guingamp queimava sua última alteração, colocando Ludovic Blas no lugar de Thibault Giresse. A troca já não colocava tantas esperanças nos torcedores do EAG em função do placar e também pela forma como os dois times se apresentavam. O Lyon continuava mandando no jogo e não parecia que um milagre iria acontecer. Uma partida espetacular de todo o time, com exceção de Morel – que errou muito – e Grenier, que ainda não conseguiu repetir atuações formidáveis quando fazia antes de lesionar seriamente antes da Copa do Mundo de 2014.

Aos 30’ do segundo tempo, Bruno Génésio fez sua primeira troca. Lançou o jovem Zakarie Labidi no lugar de Maxwell Cornet, que fez mais uma brilhante atuação – assim como na semana passada. Labidi havia treinado na lateral esquerda durante a semana, mas entrou na sua posição de origem mesmo, no ataque. Pouco tempo depois, Jallet também adentrava o campo e Rafael, que também fez um jogo brilhante, deixava o gramado.

Aproximando-se do fim do jogo e com as duas trocas feitas, o Lyon pisou um pouco no freio e aproveitava sua larga vantagem. Não tinha tanto ímpeto ofensivo e só não deixava a bola chegar com perigo no seu setor defensivo. Darder se tornando praticamente um controlador do meio de campo do time acabava sendo o responsável por ser o motorzinho que ditava o ritmo do jogo.

Já faltando 5’ para o término, era Darder quem deixava o campo e foi nomeado pelo BrasiLyonnais como o homem do jogo. Malbranque entrava e já trazia sorte. Adentrou o campo em cobrança de escanteio. Ghezzal cobrou e Lemaître tentou tirar de Lacazette e acabou marcando contra, de cabeça. Era o 5º! Lyon 5 a 1. A partir dali foi só cozinhar o jogo e esperar o apito de Freddy Fautrel.

Mais uma vez, o Lyon terá uma semana de folga e agora só joga no próximo domingo (13/03) e, novamente, no mesmo horário, às 17h de Brasília. O adversário é o Rennes, no Roazhon Park. O jogo é válido pela 30ª rodada da Ligue1. Até lá!

FOTOS: olweb.fr / L'Equipe


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