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O Lyon talvez tenha vivido a sua semana mais confortável e feliz em toda a temporada. Isso se deve ao fato do clube ter batido o poderoso Paris Saint-Germain no último domingo, acabando com a invencibilidade do rival na competição e ainda tendo uma semana inteirinha para poder trabalhar e jogar em casa novamente. O adversário era quase o oposto do PSG. O Guingamp vive um momento conturbado e entrava em campo na beira da zona de rebaixamento da Ligue1. Trabalhar e continuar vencendo tornou-se quase uma obrigação para os dois. Um para evitar a queda e o outro para sair cada vez mais do miolo e tentar se fixar no topo da competição.
No Parc OL, o técnico Bruno Génésio tinha a disposição a volta de Christophe Jallet, Samuel Umtiti, Clément Grenier e Steed Malbranque, mas começando de titular somente Umtiti e Grenier. Rafael, que jogou bem na semana passada, ganhou nova oportunidade para começar jogando . De desfalques, perdeu Jordan Ferri, suspenso, além dos já machucados (ou voltando de lesões) Corentin Tolisso, Nabil Fekir, Mathieu Valbuena e Aldo Kalulu. Sem muitas surpresas, é possível ver como ficou montado o time do Lyon montado no esquema tático abaixo:
O Guingamp jogava sem seis jogadores, todos desfalques do técnico Jocelyn Gouvernecc: o lateral Dorian Lévêque, os zagueiros Jérémy Sorbon e Franck Héry, o meia Nicolas Benezet e o atacante Mana Dembélé. Ainda assim, seus maiores destaques começavam jogando: os volantes Younousse Sankharé e Lionel Mathis, o meia Yannis Salibur e o atacante Jimmy Briand, este último com uma passagem mediana pelo Lyon há algumas temporadas atrás sem deixar saudades ao torcedor. Escalado no 4-4-2 o time destaca-se mais pelo seu poderio ofensivo, que já marcou 33 gols na competição do que sua defesa, que já sofreu 40. Abaixo, a escalação completa:
Quando o relógio apontou 21h na França e 17h no Brasil, o Lyon não demorou muito para provar que a boa apresentação do último domingo poderia se repetir hoje. Logo aos 3’ de jogo, o placar já estaria aberto. Tudo começou com Darder que acionou Cornet. O atacante tabelou com Lacazette, entrou na área e finalizou muito forte até a bola rebater na trave e atravessar toda a área. Do outro lado, lá estava Ghezzal pronto para só empurrar. 1 a 0!

Sem se abater e mostrando controle do jogo, o Lyon voltou a ativa depois do gol tomado. Serviu um pouco para mostrar que o adversário não estava abatido e que poderia surpreender no primeiro ataque. Como resposta, somente seis minutos depois do empate, o OL se colocava na frente de novo. Yanga-M’Biwa lançou Darder que, de calcanhar deixou pra Ghezzal. O autor do primeiro gol passou rápido para Lacazette que deu uma caneta, passou por outro e com muita rapidez também se livrou do goleiro e fez o 2 a 1.

A vantagem aumentou aos 35’ de jogo, quando em mais uma bola lançada pela defesa, agora por Rafael, acabou achando Ghezzal no meio. O camisa 11 dominou e achou Cornet em ultrapassagem. Ele fez o passe – e mesmo em posição de impedimento, a arbitragem deu segmento – e Cornet avançou para finalizar. Entrou na área, bateu e a bola tocou nas duas traves antes de entrar sutilmente e marcar o 3 a 1 no placar.

Para o segundo tempo, Jocelyn Gourvennec voltou com uma troca. Tirou o lateral Jacobsen e colocou Lemaître. O time voltou um pouco melhor e tentando evoluir sua postura em campo. Até teve uma boa oportunidade e sujou a camisa de Lopes aos 11’ da etapa final, quando Briand bateu cruzado, o goleiro defendeu e Martins Pereira não soube aproveitar o rebote com clara chance de gol.

O Guingamp queimava sua última alteração, colocando Ludovic Blas no lugar de Thibault Giresse. A troca já não colocava tantas esperanças nos torcedores do EAG em função do placar e também pela forma como os dois times se apresentavam. O Lyon continuava mandando no jogo e não parecia que um milagre iria acontecer. Uma partida espetacular de todo o time, com exceção de Morel – que errou muito – e Grenier, que ainda não conseguiu repetir atuações formidáveis quando fazia antes de lesionar seriamente antes da Copa do Mundo de 2014.

Aproximando-se do fim do jogo e com as duas trocas feitas, o Lyon pisou um pouco no freio e aproveitava sua larga vantagem. Não tinha tanto ímpeto ofensivo e só não deixava a bola chegar com perigo no seu setor defensivo. Darder se tornando praticamente um controlador do meio de campo do time acabava sendo o responsável por ser o motorzinho que ditava o ritmo do jogo.

Mais uma vez, o Lyon terá uma semana de folga e agora só joga no próximo domingo (13/03) e, novamente, no mesmo horário, às 17h de Brasília. O adversário é o Rennes, no Roazhon Park. O jogo é válido pela 30ª rodada da Ligue1. Até lá!
FOTOS: olweb.fr / L'Equipe
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