Jean-Michel Aulas é presidente do Olympique Lyonnais há quase um quarto de século e, nesse período, transformou um clube de segunda divisão num emblema que conquistou sete títulos consecutivos de campeão na França. O dirigente de 60 anos afirmou ao uefa.com que "a estabilidade através da confiança" é a chave do sucesso e explicou que esta era a altura certa para fazer investimentos avultados no intuito de conquistar o troféu europeu que falta ao clube.
uefa.com: Após tantos anos de qualificação direta para a UEFA Champions League, como foi ter de fazer a pré-qualificação?
Jean-Michel Aulas: Apesar de os resultados terem sido favoráveis [vitória por 8 a 2 no total das duas mãos contra o Anderlecht] e de ambas as partidas terem sido bastante fáceis, a pressão de vir a participar ou não na Champions League é enorme. É tão importante que até após a nossa vitória em casa por 5 a 1 estávamos preocupados com o segundo jogo. É uma pressão enorme, mas também é uma grande satisfação estarmos aqui novamente. É maravilhoso participar na Champions League e dez anos seguidos é melhor ainda.
uefa.com: Sente menos pressão por começar a época sem o título de campeão?
Aulas: Retirou alguma pressão. Após sete títulos consecutivos ninguém percebe a quantidade de trabalho que é preciso para chegar la. Ficamos em terceiro lugar, o que prova que temos qualidade para voltarmos a ser campeões. Lideramos a tabela durante três quartos da época e a evolução do Bordeaux, Marselha e PSG é importante para o futebol francês. Distribui a pressão por essas equipas também, o que esta temporada é melhor para o Lyon.
uefa.com: Karim Benzema saiu e chegaram muitas caras novas. O Lyon vai alterar o seu estilo de jogo?
Aulas: Tínhamos de fazer alguma coisa. Jogamos bem na época passada, mas faltou-nos unidade e dinamismo. Tínhamos de resolver os problemas das saídas de Juninho e do Karim para o Real Madrid. Investimos muito e renovamos o plantel com vários jogadores de qualidade. Queremos ser mais ofensivos. Temos muita esperança nesta equipa, que irá melhorar de jogo para jogo. A equipa mudou muito e gerimos bem essa situação.
uefa.com: Foi difícil a decisão de manter o treinador Claude Puel depois de ter perdido o título pela primeira vez em oito anos?
Aulas: Não, era a decisão lógica. Claude Puel foi nomeado treinador para quatro anos. A qualificação para a [pré-eliminatória da] Champions League não foi má, foi apenas inferior a sete anos fantásticos. Tomamos a decisão de o manter e dar-lhe as condições para alcançar os seus objetivos. Estamos felizes e orgulhosos de o ter conosco.
uefa.com: O Lyon gastou 72 milhões de euros em reforços durante o Verão. Voltaremos a ver este tipo de investimento no futuro ou era algo que tinha de ser feito agora?
Aulas: Também investimos no ano anterior, não tanto, mas uma soma importante também. Após seis ou sete títulos, queríamos misturar o nosso talento com alguns elementos novos. Tivemos de investir e espero que para o ano não seja necessário fazê-lo de forma tão rigorosa. Foi uma necessidade num determinado patamar da nossa evolução.
uefa.com: Já mencionou que esta é a décima participação consecutiva do Lyon na UEFA Champions League. Isso é um feito só por si ou o Lyon tem de chegar mais longe e definir objetivos mais ambiciosos?
Aulas: É um feito, porque a regularidade é um elemento fundamental do futebol. Também é verdade que nas últimas duas épocas perdemos nos oitavas-de-final contra os eventuais vencedores, Manchester United e Barcelona. Esperamos sair da fase de grupos e talvez ser um pouco mais felizes com o sorteio, porque têm-nos atracado sempre as grandes equipas. Temos de ser capazes de chegar novamente aos quartos-de-final ou às meias-finais.
uefa.com: Na época passada mudou o treinador e a equipa. Ocupa o cargo há mais de 20 anos. Considera-se a pedra basilar do Lyon?
Aulas: Temos uma organização muito estável. Sou presidente há 23 anos. Já passei por tudo, a segunda divisão, a primeira divisão, os títulos. Tenho um 'staff' muito estável, com Marino Faccioli [secretário-geral], Bernard Lacombe [conselheiro especial], Olivier Blanc [director de comunicação] todos eles essenciais para a organização. O conselho de administração tem pessoas fortes que confiam em mim. A estabilidade através da confiança é muito importante para os quadros executivos e de gestão. Permite-nos manter uma visão positiva e ambiciosa.
uefa.com: Preferia conquistar um troféu europeu ou reclamar o título de campeão nacional?
Aulas: A Champions League e a Europa League são duas competições fantásticas. Claro que queremos voltar a ser campeões e foi isso mesmo que dissemos aos jogadores e ao treinador. Mas atingir uma final europeia ou conquistar um desses troféus é superior ao título nacional.
uefa.com: Após tantos anos de qualificação direta para a UEFA Champions League, como foi ter de fazer a pré-qualificação?
Jean-Michel Aulas: Apesar de os resultados terem sido favoráveis [vitória por 8 a 2 no total das duas mãos contra o Anderlecht] e de ambas as partidas terem sido bastante fáceis, a pressão de vir a participar ou não na Champions League é enorme. É tão importante que até após a nossa vitória em casa por 5 a 1 estávamos preocupados com o segundo jogo. É uma pressão enorme, mas também é uma grande satisfação estarmos aqui novamente. É maravilhoso participar na Champions League e dez anos seguidos é melhor ainda.
uefa.com: Sente menos pressão por começar a época sem o título de campeão?
Aulas: Retirou alguma pressão. Após sete títulos consecutivos ninguém percebe a quantidade de trabalho que é preciso para chegar la. Ficamos em terceiro lugar, o que prova que temos qualidade para voltarmos a ser campeões. Lideramos a tabela durante três quartos da época e a evolução do Bordeaux, Marselha e PSG é importante para o futebol francês. Distribui a pressão por essas equipas também, o que esta temporada é melhor para o Lyon.
uefa.com: Karim Benzema saiu e chegaram muitas caras novas. O Lyon vai alterar o seu estilo de jogo?
Aulas: Tínhamos de fazer alguma coisa. Jogamos bem na época passada, mas faltou-nos unidade e dinamismo. Tínhamos de resolver os problemas das saídas de Juninho e do Karim para o Real Madrid. Investimos muito e renovamos o plantel com vários jogadores de qualidade. Queremos ser mais ofensivos. Temos muita esperança nesta equipa, que irá melhorar de jogo para jogo. A equipa mudou muito e gerimos bem essa situação.
uefa.com: Foi difícil a decisão de manter o treinador Claude Puel depois de ter perdido o título pela primeira vez em oito anos?
Aulas: Não, era a decisão lógica. Claude Puel foi nomeado treinador para quatro anos. A qualificação para a [pré-eliminatória da] Champions League não foi má, foi apenas inferior a sete anos fantásticos. Tomamos a decisão de o manter e dar-lhe as condições para alcançar os seus objetivos. Estamos felizes e orgulhosos de o ter conosco.
uefa.com: O Lyon gastou 72 milhões de euros em reforços durante o Verão. Voltaremos a ver este tipo de investimento no futuro ou era algo que tinha de ser feito agora?
Aulas: Também investimos no ano anterior, não tanto, mas uma soma importante também. Após seis ou sete títulos, queríamos misturar o nosso talento com alguns elementos novos. Tivemos de investir e espero que para o ano não seja necessário fazê-lo de forma tão rigorosa. Foi uma necessidade num determinado patamar da nossa evolução.
uefa.com: Já mencionou que esta é a décima participação consecutiva do Lyon na UEFA Champions League. Isso é um feito só por si ou o Lyon tem de chegar mais longe e definir objetivos mais ambiciosos?
Aulas: É um feito, porque a regularidade é um elemento fundamental do futebol. Também é verdade que nas últimas duas épocas perdemos nos oitavas-de-final contra os eventuais vencedores, Manchester United e Barcelona. Esperamos sair da fase de grupos e talvez ser um pouco mais felizes com o sorteio, porque têm-nos atracado sempre as grandes equipas. Temos de ser capazes de chegar novamente aos quartos-de-final ou às meias-finais.
uefa.com: Na época passada mudou o treinador e a equipa. Ocupa o cargo há mais de 20 anos. Considera-se a pedra basilar do Lyon?
Aulas: Temos uma organização muito estável. Sou presidente há 23 anos. Já passei por tudo, a segunda divisão, a primeira divisão, os títulos. Tenho um 'staff' muito estável, com Marino Faccioli [secretário-geral], Bernard Lacombe [conselheiro especial], Olivier Blanc [director de comunicação] todos eles essenciais para a organização. O conselho de administração tem pessoas fortes que confiam em mim. A estabilidade através da confiança é muito importante para os quadros executivos e de gestão. Permite-nos manter uma visão positiva e ambiciosa.
uefa.com: Preferia conquistar um troféu europeu ou reclamar o título de campeão nacional?
Aulas: A Champions League e a Europa League são duas competições fantásticas. Claro que queremos voltar a ser campeões e foi isso mesmo que dissemos aos jogadores e ao treinador. Mas atingir uma final europeia ou conquistar um desses troféus é superior ao título nacional.
ADAPTADO DE: pt.uefa.com
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