@BrasiLyonnais / @FilipeDidi
Briand foi autor de um gol e uma assistência na partida em que o OL garantiu sua quinta vitória consecutiva
O Lyon vive uma fase muito boa. Vinha de quatro vitórias consecutivas. Uma classificação heróica para as oitavas da Champions, além de ter sido sorteado contra o azarão da competição nessa próxima fase. É um time que estava em quarto colocado no Campeonato Francês, antes de começar a rodada, e brigando para subir de posição, enquanto aguarda os tropeços de Lille, Montpéllier e Paris Saint-Germain. Nesse sábado, jogando em casa, os Gones enfrentavam o caçula da Ligue1, o Évian Thonon Gaillard.
Rémi Garde voltou com uma formação que já havia dado certo recentemente. Mesmo com a explosão de gols feita por Gomis, contra o Zagreb, nessa partida ele volta para o banco. Ederson e Lacazette de titulares. Lisandro, que era dúvida, confirmado dentre os 11. No banco, Yoann Gourcuff. Veja a formação:
Pelo lado do Évian, o encontro que poderia haver entre Lyon e Sidney Govou parece ter sido adiado para o segundo tempo. O atacante que venceu sete títulos nacionais pelo Lyon era banco de reservas do Évian. ETGFC contava com com a experiência de Christian Poulsen no seu meio-campo. Veja o time de Bernard Casoni:
O que se via nos primeiros minutos do primeiro tempo era um jogo muito estudado. O Évian não demonstrava ser um time “novato” e com falhas de um recém promovido da Ligue2. Muito pelo contrário. Mostrava-se bastante organizado e até conseguia avançar ao campo de ataque do Lyon, mesmo jogando fora de casa.
Teoricamente, com os dois times jogando em formações iguais, o jogo também mantinha essa igualdade. Ora o Lyon chegava, ora o Évian. Muito equilíbrio em campo, mas poucas chances reais de gol. A torcida do OL até apoiava, mas o time não se mostrava muito eficaz na hora de atravessar a defesa adversária.
O time de Bernard Casoni se defendia muito bem. Sem a bola, se recuava bastante e formava um paredão. Com a bola, tinha a destreza de conseguir colocar seus homens na frente do meio-campo e tentar jogar no campo dos donos da casa. Jogavam sem medo e com sabedoria. Com 20’ do primeiro tempo, o time do Évian tinha 62% de posse de bola e não deixava o Lyon jogar como queria.
A partir dos 25’ é que o Lyon começou a tomar as rédeas do jogo. Conseguia chegar mais, principalmente do lado esquerdo, com Ederson encostando-se a Lacazette e Cissokho subindo de forma esporádica. Por duas vezes o OL conseguiu penetrar desse lado.
Aos 36’, o Lyon abriria o placar! Lacazette fez jogada individual na entrada da área. Cercado de zagueiros ele levou pro lado e arrematou. O chute cruzado passou por Andersen mas parou na trave. No rebote, de primeira, Jimmy Briand marcou o primeiro da partida. Lyon 1 a 0.
Depois do gol, o Lyon já tinha diminuído a posse de bola do adversário de maneira considerável. Já estavam quase iguais. O OL tinha 48%. Quando a torcida ainda comemorava, o Évian teve ótima chance. Em cobrança de escanteio e cabeçada em direção ao gol, Réveillère teria tirado o lance com o braço. Na sequência, Lloris salvou em cima da linha. O time do Évian reclamou de maneira veemente.
Aos 42’, veio o empate do Évian. Sagbo recebeu excelente passe vindo de trás do meio-campo. Na velocidade ganhou de Cris. Entrou na área e chutou forte. A bola passou por debaixo das pernas de Lloris e balançou as redes. Empate no Gerland e fim do primeiro tempo.
Com a bola rolando no segundo tempo, os times voltaram os mesmos, mas Casoni já havia colocado todos os seus jogadores no aquecimento, logo aos 3’, mas não trocou. O jogo permanecia morno, mas com ligeira pressão do Lyon, que buscava a todo custo o seu segundo gol na partida. Ederson era quem mais se movimentava no time, assim como Lisandro. Toda hora os dois caindo para os lados do campo e sempre indo pra cima.
A pressão dos Gones continuava, mas a defesa do Évian era bem compacta e não permita muitas chances de gol. O OL tentava por jogadas aéreas e também não conseguia. A melhor alternativa era com Ederson, carregando a bola de trás e levando até o meio. Essa era a única jogada que surtia algum efeito.
Aos 22’, Rémi Garde fez a primeira alteração da partida. Saiu Ederson – que vinha fazendo ótima partida – e entrou Bafétimbi Gomis. Três minutos depois, o OL faria o seu segundo gol na partida, desempatando o jogo. Gomis carregou no meio, viu Briand passando na ponta direita. O atacante, na hora de cruzar para a área, escorregou. Mesmo assim centrou e Andersen, goleiro do Évian demorou para sair. Aproveitando a falha, Lisandro mandou de cabeça para o gol que estava sem goleiro. Lyon 2 a 1.
Após o desempate, Casoni fez sua primeira alteração. Tirou Barbosa e colocou Sidney Govou. Ídolo dos torcedores Gones. Aos 32’ fez a segunda troca e colocou Rabiu, no lugar de Khalifa, que sempre incomodava em velocidade.
Aos 35’, o Lyon perdeu uma chance incrível. Em troca de bola entre Briand, Gomis e Lacazette, a bola, por fim, chegou aos pés de Lisandro. Ele na entrada da área tinha pouco tempo, mas havia apenas o goleiro em sua frente. Finalizou fraco e rasteiro, desperdiçando a boa oportunidade. Após o lance foi substituído por Clément Grenier.
O jovem meia do Lyon não ficou sequer dez minutos em campo e foi expulso. Em lance de ataque, Grenier chegou com os dois pés no zagueiro Angoula e recebeu a punição máxima pelo árbitro Jean-Charles Cailleux. O Lyon, com um a menos, teria os acréscimos para segurar o resultado.
Quando Garde fez sua última alteração, colocando Dabo no lugar de Briand, o Évian também perdeu um jogador. Ehret fez falta dura em Gomis, parando um lance claro de gol. O lateral, que já tinha visto um cartão amarelo, recebeu um vermelho direto. Foi o que o OL precisava para levar o jogo até o fim, com o placar em vantagem.
Com a vitória, o Lyon emplacou a sua sexta partida consecutiva sem perder e sua quinta vitória seguida. Com o tropeço do Montpéllier frente ao Toulouse, a diferença entre o OL e os, até então, líderes, caiu para dois pontos. No domingo, para fechar a rodada, o Lille enfrenta o PSG. Um empate não seria nada mal para os Gones.
Próximo adversário: O Lyon pode fechar o mês de dezembro inteiro com vitórias. Dia 21, quarta-feira, às 16h de Brasília, o Lyon encara o Valenciennes, fora de casa.
Rémi Garde voltou com uma formação que já havia dado certo recentemente. Mesmo com a explosão de gols feita por Gomis, contra o Zagreb, nessa partida ele volta para o banco. Ederson e Lacazette de titulares. Lisandro, que era dúvida, confirmado dentre os 11. No banco, Yoann Gourcuff. Veja a formação:
PS: Existe um erro na escalação: Bakary Koné jogou no lugar de Lovren, que sentiu dores no vestiário
Pelo lado do Évian, o encontro que poderia haver entre Lyon e Sidney Govou parece ter sido adiado para o segundo tempo. O atacante que venceu sete títulos nacionais pelo Lyon era banco de reservas do Évian. ETGFC contava com com a experiência de Christian Poulsen no seu meio-campo. Veja o time de Bernard Casoni:
O que se via nos primeiros minutos do primeiro tempo era um jogo muito estudado. O Évian não demonstrava ser um time “novato” e com falhas de um recém promovido da Ligue2. Muito pelo contrário. Mostrava-se bastante organizado e até conseguia avançar ao campo de ataque do Lyon, mesmo jogando fora de casa.
Teoricamente, com os dois times jogando em formações iguais, o jogo também mantinha essa igualdade. Ora o Lyon chegava, ora o Évian. Muito equilíbrio em campo, mas poucas chances reais de gol. A torcida do OL até apoiava, mas o time não se mostrava muito eficaz na hora de atravessar a defesa adversária.
O time de Bernard Casoni se defendia muito bem. Sem a bola, se recuava bastante e formava um paredão. Com a bola, tinha a destreza de conseguir colocar seus homens na frente do meio-campo e tentar jogar no campo dos donos da casa. Jogavam sem medo e com sabedoria. Com 20’ do primeiro tempo, o time do Évian tinha 62% de posse de bola e não deixava o Lyon jogar como queria.
A partir dos 25’ é que o Lyon começou a tomar as rédeas do jogo. Conseguia chegar mais, principalmente do lado esquerdo, com Ederson encostando-se a Lacazette e Cissokho subindo de forma esporádica. Por duas vezes o OL conseguiu penetrar desse lado.
Aos 36’, o Lyon abriria o placar! Lacazette fez jogada individual na entrada da área. Cercado de zagueiros ele levou pro lado e arrematou. O chute cruzado passou por Andersen mas parou na trave. No rebote, de primeira, Jimmy Briand marcou o primeiro da partida. Lyon 1 a 0.
Depois do gol, o Lyon já tinha diminuído a posse de bola do adversário de maneira considerável. Já estavam quase iguais. O OL tinha 48%. Quando a torcida ainda comemorava, o Évian teve ótima chance. Em cobrança de escanteio e cabeçada em direção ao gol, Réveillère teria tirado o lance com o braço. Na sequência, Lloris salvou em cima da linha. O time do Évian reclamou de maneira veemente.
Aos 42’, veio o empate do Évian. Sagbo recebeu excelente passe vindo de trás do meio-campo. Na velocidade ganhou de Cris. Entrou na área e chutou forte. A bola passou por debaixo das pernas de Lloris e balançou as redes. Empate no Gerland e fim do primeiro tempo.
Com a bola rolando no segundo tempo, os times voltaram os mesmos, mas Casoni já havia colocado todos os seus jogadores no aquecimento, logo aos 3’, mas não trocou. O jogo permanecia morno, mas com ligeira pressão do Lyon, que buscava a todo custo o seu segundo gol na partida. Ederson era quem mais se movimentava no time, assim como Lisandro. Toda hora os dois caindo para os lados do campo e sempre indo pra cima.
A pressão dos Gones continuava, mas a defesa do Évian era bem compacta e não permita muitas chances de gol. O OL tentava por jogadas aéreas e também não conseguia. A melhor alternativa era com Ederson, carregando a bola de trás e levando até o meio. Essa era a única jogada que surtia algum efeito.
Aos 22’, Rémi Garde fez a primeira alteração da partida. Saiu Ederson – que vinha fazendo ótima partida – e entrou Bafétimbi Gomis. Três minutos depois, o OL faria o seu segundo gol na partida, desempatando o jogo. Gomis carregou no meio, viu Briand passando na ponta direita. O atacante, na hora de cruzar para a área, escorregou. Mesmo assim centrou e Andersen, goleiro do Évian demorou para sair. Aproveitando a falha, Lisandro mandou de cabeça para o gol que estava sem goleiro. Lyon 2 a 1.
Após o desempate, Casoni fez sua primeira alteração. Tirou Barbosa e colocou Sidney Govou. Ídolo dos torcedores Gones. Aos 32’ fez a segunda troca e colocou Rabiu, no lugar de Khalifa, que sempre incomodava em velocidade.
Aos 35’, o Lyon perdeu uma chance incrível. Em troca de bola entre Briand, Gomis e Lacazette, a bola, por fim, chegou aos pés de Lisandro. Ele na entrada da área tinha pouco tempo, mas havia apenas o goleiro em sua frente. Finalizou fraco e rasteiro, desperdiçando a boa oportunidade. Após o lance foi substituído por Clément Grenier.
O jovem meia do Lyon não ficou sequer dez minutos em campo e foi expulso. Em lance de ataque, Grenier chegou com os dois pés no zagueiro Angoula e recebeu a punição máxima pelo árbitro Jean-Charles Cailleux. O Lyon, com um a menos, teria os acréscimos para segurar o resultado.
Quando Garde fez sua última alteração, colocando Dabo no lugar de Briand, o Évian também perdeu um jogador. Ehret fez falta dura em Gomis, parando um lance claro de gol. O lateral, que já tinha visto um cartão amarelo, recebeu um vermelho direto. Foi o que o OL precisava para levar o jogo até o fim, com o placar em vantagem.
Com a vitória, o Lyon emplacou a sua sexta partida consecutiva sem perder e sua quinta vitória seguida. Com o tropeço do Montpéllier frente ao Toulouse, a diferença entre o OL e os, até então, líderes, caiu para dois pontos. No domingo, para fechar a rodada, o Lille enfrenta o PSG. Um empate não seria nada mal para os Gones.
Próximo adversário: O Lyon pode fechar o mês de dezembro inteiro com vitórias. Dia 21, quarta-feira, às 16h de Brasília, o Lyon encara o Valenciennes, fora de casa.
FOTOS: olweb.fr / L'Equipe / Ligue1.com
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