@BrasiLyonnais / @FilipeDidi
Time de Paris ainda jogará hoje, mas Lyon já encostou em número de pontos e fica na torcida para o Marseille arrancar pontos do líder
Nada mais importa para o Lyon na temporada do que a Ligue1. A equipe, na última quinta-feira, foi eliminada da Liga Europa e agora só depende do Campeonato Francês para se “salvar” até o mês de junho. Copa da França e Copa da Liga Francesa também já era, portanto, o time de Rémi Garde agora volta todos seus holofotes a liga nacional. Vencer o Lorient hoje, seria importante para o OL, pois encostaria no PSG em pontos e ficaria atrás somente no saldo de gols, esperando a equipe de Paris ainda fazer o seu jogo na rodada – que será mais tarde, ainda neste domingo.
Em casa, o treinador do Lyon não mudou sua formação tática. Mas novamente mexeu nos homens de frente numa formação que agrada pouco os torcedores: deixou Bafé Gomis no banco de reservas, iniciou com Rachid Ghezzal e colocou Lisandro Lopéz de centroavante. No meio, parece que Clément Grenier realmente assumiu o posto de meia cerebral, ainda mais com a lesão de Gourcuff, que sempre o atormenta. Na parte defensiva, nenhuma novidade, a não ser a ausência de Bako Koné no banco de reservas, que acabou sendo cortado na relação do vestiário. Abaixo você pode conferir os 11 iniciais:
Com a presença de dois jogadores formados nas categorias de base do Lyon – Gassma e Enzo Reale – o Lorient entrou em campo no Gerland jogando no tradicionalíssimo 4-4-2. A principal arma do time era o centroavante Aliadière. O jogador já marcou 10 gols nessa Ligue1 e é a principal peça do time de Christian Gourcuff. Outro jogador bastante habilidoso, que já despertou a atenção de outros times do Campeonato Francês, é o meia Benjamin Corgnet, que especialmente nessa partida, caia pelo lado direito do campo. Abaixo você pode conferir como estava armado os Merlus para a partida de hoje:
Com um frio intenso no Stade Gerland – e o termômetro marcando a temperatura de -0,6 graus – uma neve fina caia na cidade. Mas isso não era o suficiente para deixar o jogo frio. A partida, logo no seu começo, já se agitava. O Lyon era pouco perigo na frente. Quem ditava o jogo no seu inicio era o Lorient. Antes mesmo dos dez minutos iniciais, o time de Christian Gourcuff já havia chegado uma vez com pouco perigo.
E os Merlus queriam mesmo complicar a vida do Lyon dentro do Gerland. Foram eles quem abririam o placar, aos 11’. Em jogada de escanteio, os dois homens de perigo do time visitante participaram ativamente da construção da jogada. Cruzamento de Corgnet e Aliadière, na primeira trave, antecipou-se a Réveillère e finalizou de cabeça. Vercoutre tentou efetuar uma defesa socando a bola e foi mal no lance. 1 a 0 no placar.
Apesar de não conseguir se tornar o dominante na partida, ainda antes dos 25’ iniciais, o Lyon conseguiria chegar ao empate. A construção da jogada começou com Umtiti lá na lateral esquerda. Ele se desvencilhou do marcador e fez um longo cruzamento até a área, invertendo toda a jogada. Quem recebeu a bola foi Lacazette, já na segunda trave. Ele escorou pra área e Lisandro dominou. O argentino ainda teve tempo de girar sobre a marcação e bater rasteiro, sem chances para Audard. 1 a 1!
Após o empate, a partida tomava contornos mais emocionantes. O Lorient tentou ficar na frente de novo, respondendo rapidamente com Monnet-Paquet. A bola só não entrou porque faltou um homem na área para concluir a jogada, já que Aliadière participou da criação dela. Com o perigo evitado, o OL partiu pra cima em contra-ataque. Lacazette recebeu a bola na entrada da área, pedalou para cima de Barthelmé e fuzilou o goleiro Audard, que defendeu bem o lance.
A partida tomava contornos mais emocionantes. Digamos que era “lá e cá”, na linguagem mais popular do futebol. Qualquer deslize era espaço para o adversário jogar em cima e criar boas chances de gol. E foi assim que aconteceu em uma das saídas de bola do Lyon. Réveillère tentou começar jogando dentro da área e hesitou na hora de fazer o passe. Nesse tempo, Monnet-Paquet apertou a marcação, conseguiu roubar-lhe a bola e bateu forte. Vercoutre nem viu a bola, que explodiu na trave.
Posteriormente foi a vez de Grenier entregar boa chance de gol ao Lorient. Errou um passe na intermediária do setor defensivo e criou um ligeiro contra-ataque aos adversários. Na triangulação dos homens de frente dos Merlus, a finalização acabou vindo com um chute forte e rasteiro. Vercoutre salvou defendendo com os pés e não permitiu que os visitantes ficassem na frente novamente.
No começo do segundo tempo, o jogo se manteve na mesma pegada de como havia terminado a primeira etapa: muito intenso e com boas chances de gol para ambos os lados. Em outras palavras, uma grande partida acontecia no Stade Gerland. Mesmo com o frio, os jogadores não se desestimulavam em campo, assim como a torcida nas arquibancadas. Todo mundo em prol de um bom jogo.
A disposição do OL virar a partida era maior do que a do Lorient em querer ficar na frente do marcador novamente. Aos 6’ da etapa final, a virada aconteceria. Em cruzamento de Lacazette, pelo lado direito, Lisandro se antecipou ao marcador e cabeceou forte. Audard não conseguiu segurar a bola, que sobrou nos pés de Rachid Ghezzal. O jovem descendente de argelino concluiu na hora e marcou o seu primeiro gol entre os profissionais do Lyon. Lyon na frente: 2 a 1.
Logo depois de sofrer o gol da virada, o treinador Christian Gourcuff fez sua primeira alteração. Tirou o perigoso Jérémie Aliadière e colocou o experiente Ludovic Giuly (mais um ex-Lyon em campo). O time ganhava em velocidade, mas perdia a referência na frente e um perigo de gol iminente no seu setor ofensivo. Em seguida, foi a vez de Corgnet deixar o campo para dar lugar a Arnaud Le Lan. Lorient tinha um pouco mais da metade do segundo tempo para fazer gols, sem ter suas duas principais armas.
Mesmo com as alterações do Lorient, o time visitante não conseguia mais impor aquele perigo que emplacava no começo do jogo e até mesmo no início do segundo tempo. E isso acorria por duas ocasiões: a mexida errada de Christian Gourcuff e a segurada que o Lyon dava no seu ritmo de jogo. O OL não se arriscava mais com muito ímpeto na frente e, consequentemente, dificilmente dava espaços atrás. Com a vantagem no placar, os Gones tinham mais tempo e calma para sair tocando a bola e tentar dominar a partida que já estava em sua vantagem, porém ainda não ganha.
Aos 30’ da etapa final, mais alterações no campo: pelo Lyon, Malbranque dava lugar a Arnold Mvumba (ex-jogador do Lorient). Taticamente nenhuma diferença em campo. O OL ganhava somente um pouco mais de poder de marcação e mais fôlego no meio-campo. Em seguida, Gourcuff queimava sua última alteração, colocando o jovem Mario Lemina no lugar de Yann Jouffre. Pouco depois, Benzia entrava no lugar de Lacazette, no OL.
Antes do fim da partida, o Lyon ainda teve uma boa chance de ampliar a vantagem no placar, mas pela falta de experiência de Benzia, a bola não entrou. O jovem centroavante tabelou com Ghezzal, entrou na área, tirou dois adversários do lance, mas se afobou na hora de finalizar. Bateu mal e mandou pra fora.
No finalzinho, Jordan Ferri entrou no Lyon no lugar de Lisandro. E houve tempo para se criar oportunidades e até marcar um gol. Ghezzal aproveitou falha na saída de bola do Lorient, tabelou com Mvuemba, que arrematou no canto esquerdo de Audard: 3 a 1. O OL conseguiu ampliar e, assim, saiu do Gerland com a vitória na bagagem. A vitória é importante para elevar o moral do grupo pós-eliminação da UEL, e para botar pressão na liderança do PSG.
Situaçaõ da 26ª rodada sem os jogos de Bordeaux x Brest e PSG x Marseille |
Próximo adversário: O OL enfrentará o Brest, na próxima rodada da Ligue1, dia 03 de março, domingo que vem, às 10h da manhã. Até lá.
GOLS DA PARTIDA:
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agora e só a ligue que importa temos um bom time so falta sorte pra nois pra levar o titulo
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