@BrasiLyonnais / @FilipeDidi
Saint-Étienne foi bem melhor na partida mas pagou por deixar o OL agir nos momentos cruciais
Geoffroy-Guichard lotado de torcedores do Saint-Étienne para receber o clássico da região entre ASSE e Lyon. Era o clássico da redenção. Duas equipes lutando para melhorar sua colocação na competição, além de querer mostrar serviço para seus torcedores. O OL, mesmo sem poder contar com a presença de seus torcedores, levou estampado no número do uniforme um mosaico com rostos de torcedores. Foi a forma encontrada pela equipe de trazer consigo o espírito dos “Bad Gones”. A vitória era interessante para os dois clubes. O ASSE poderia encostar no G4 da Ligue1 e o Lyon poderia subir até a 10ª colocação, saindo de perto da zona de rebaixamento.
Em campo, Christopher Galtier mandou força máxima e uma formação, digamos ofensiva para tentar bater o OL. Sem poder contar com seis jogadores, o treinador dos Verdes entrou com um 4-3-3 e muita gente no setor ofensivo. Do meio pra frente, Cohade, Corgnet, Mollo, Hamouma e Brandão não possuíam cacoete de marcação. Isso reforça a tese de que o Saint-Étienne iria em busca de uma vitória dentro de casa e qualquer outro resultado diferente disso, não era algo satisfatório. Dentre os desfalques do ASSE, os dois mais importantes era o zagueiro Kurt Zouma e o volante Fabien Lemoine. Confira a formação inicial do St.Étienne para receber o Lyon:
Pelo lado do Lyon, uma formação mais precavida, mas que já deu certo no comando de Rémi Garde. Ao invés de utilizar o 4-2-3-1, o Lyon entrou em campo com a formação em um 4-3-1-2, podendo variar para um 4-4-2. Malbranque era a peça chave do meio de campo. Ele, sem bola, ajudava Fofana e Gonalons na marcação e, com a bola, tinha liberdade para articular o jogo juntamente com Grenier. Para essa partida, o OL não utilizava-se dos flancos. Os dois homens de frente se completavam ao melhor estilo segundo atacante e centroavante. Lacazette e Gomis já se deram bem jogando desta maneira. A grande novidade do OL na partida era o jovem Mathieu Gorgelin fazendo sua segunda partida como titular. Anthony Lopes se machucou e Vercoutre ainda não está 100% recuperado (e ficou no banco). Confira a formação do Lyon para visitar o Saint-Étienne na noite deste domingo:
Impulsionado pela vibrante torcida, o Saint-Étinne começou a partida em ritmo alucinante. Quase abriu o placar no primeiro minuto. Em jogada construída pelo lado esquerdo e após um bom cruzamento para a área, Gorgelin afastou o perigo, mas colocou nos pés de François Clerc. O ex-lateral do Lyon dominou, mas na hora de finalizar, mandou muito longe do gol, sem qualquer perigo. Era a primeira boa oportunidade criada na partida e que mostrava o ímpeto ofensivo dos donos da casa.
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Aos poucos, o Lyon ia tentando quebrar a força ofensiva do Saint-Étienne, mas tinha grandes dificuldades para encontrar espaço no campo de ataque. A marcação do ASSE era segura e fazia bem seu papel. Incomodar Ruffier estava se tornando uma tarefa quase impossível para os jogadores do OL, que até se esforçavam. Mas era em vão. De toda forma, conseguia levar jogo para longe de seu campo defensivo, dificultando assim, jogadas construídas com perigo pelo adversário.
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A primeira finalização do Lyon aconteceu só aos 30’ de jogo. Uma finalização fraca de Grenier que não chegou a fazer cócegas nas mãos de Ruffier. Mas era um indício que o OL encontrava maiores espaços na defesa adversária para construir suas oportunidades. Pouco tempo depois, Bedimo, da intermediária, fez uma espécie de chuveirinho na área e achou Gomis sem marcação. O centroavante cabeceou e forçou excelente defesa de Ruffier. Mas o impedimento já era marcado.
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Galtier foi rápido ao perceber a queda de seu time. Mexeu e colocou Max Gradel no lugar de Yohan Mollo. Tecnicamente, uma mudança que não alteraria o esquema do time. Mas dava um novo gás. A alteração surtiu efeito quase que imediato. O ASSE apareceu no campo de defesa do Lyon de forma intermitente. Uma pressão infernal que provava para seu torcedor que o gol de empate era uma questão, somente, de tempo. E foi exatamente assim que aconteceu.
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Gorgelin que, por sinal, não vivia uma boa noite. Cometia os mesmos erros clássicos do colega de equipe Anthony Lopes, mas de maneira mais perigosa e evidente. O principal problema eram as saídas do gol. Sempre estabanadas, sem foco e prejudiciais. Ao melhor estilo catando borboleta e levando todo mundo pela frente no bolo. Ema maior atenção do adversário e o rebote fulminante era questão de detalhe.
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Perto do fim da partida, notava-se um Saint-Étienne mantando o protagonismo do jogo. Mas não era aquela pressão que apertava o OL como fazia no momento em que estava perdendo. Mas, definitivamente, depois que o Lyon abriu o placar, não conseguiu mais chegar ao gol de Ruffier. Apequenou-se e achou o gol de honra o suficiente para segurar o resultado. Típico erro da atual fase do OL, quando somar um ponto, seja lá contra quem for, é algo que já se pode comemorar.
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Vitória magra, porém importante para o moral do time. Agora, uma semana de descanso por causa da data FIFA e, depois, só volta aos campos no dia 23/11, contra o Valenciennes, no Stade Gerland. A partida será às 17h de Brasília, válido pela 14ª rodada da Ligue1. Até lá!
FOTOS: Canal+ / L'Equipe / football.fr / SoFoot / Yahoo.fr / sports.fr / le10sport.comlweb.fr
GOLS DA PARTIDA:
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