@BrasiLyonnais / @FilipeDidi
Time vencia até os 37 minutos do segundo tempo, quando sofreu um apagão e deixou o Metz dominar o restante da partida e virar o jogo. Lyon agora flerta com a zona de rebaixamento
O começo de temporada não tem sido dos melhores para o Lyon. Apesar de ter vencido bem o Rennes na primeira rodada da Ligue1, e despachado sem problemas o Mladá Boleslav na primeira eliminatórias da UEL, a casa começou a cair em seguida. Foi derrotado por dois times postulantes ao rebaixamento do Campeonato Francês e, depois, eliminado pelo Astra Giorgiu na segunda fase de eliminação da Liga Europa. Sequer teve a oportunidade de entrar na fase de grupos da competição. Este fato não acontecia desde a temporada 96-97. De lá pra cá o OL sempre disputou competições internacionais na temporada e agora precisa conviver com uma nova realidade: a prioridade é a Ligue1.
O adversário na quarta rodada do Francesão era o Metz – mais um candidato a voltar para a Ligue2. E, jogando no Stade Municipal Saint-Symphorien, em casa, o time do técnico Albert Cartier tinha em mãos uma equipe de jogadores jovens e outros desconhecidos. Os destaques eram o centroavante Modibo Maïga, com recente passagem pelo Sochaux e que fazia sua estreia hoje, o meia Kévin Lejeune, experimente meia com larga passagem pelo Auxerre, e o capitão Romain Rocchi, que também já serviu vários times do Campeonato Francês. O time da casa tinha a missão, diante do Lyon, de conquistar a sua primeira vitória na competição. Por isso, entrou em uma formação ofensiva, no 4-3-3. Confira como ficou escalado o time para enfrentar o OL:
Do outro lado do campo, o Lyon ainda todo remendado e lotado de desfalques, também entrou no 4-3-3. Uma formação bem parecida com aquela que enfrentou – e venceu – o Astra no meio de semana (mas que não conseguiu a classificação). A única diferença é que Mvuemba ficou com a vaga de titular que era de Malbranque. Rachid Ghezzal ganhava mais uma chance entre os titulares. Na frente, sem poder contar com Yattara e Benzia, N’Jie também tinha oportunidades de mostrar serviço. Além disso, o OL tinha duas improvisações: Gonalons jogando na zaga e Tolisso na lateral esquerda. Confira abaixo como ficou a formação inicial dos Gones:
O jogo começou com bastante equilíbrio. O Lyon, definitivamente, se comportava melhor no 4-3-3 do que no 4-4-2 que vinha atuando nas primeiras rodadas. A formação “nova”, deixava o time mais solto e com mais movimentação entre as linhas do meio e do ataque. Agora, com jogadores abertos dos lados, as oportunidades apareciam com mais frequências e as tabelas fluíam. Os laterais também tinha mais liberdade para subir e tentar algo diferente.
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O Metz parecia ter bastante dificuldade para avançar suas linhas de marcação. Gonalons dava uma sustentabilidade a defesa do Lyon que não existe sem os dois titulares (Bisevac e Umtiti) e isso era fundamental para segurar um pouco o ímpeto ofensivo dos donos da casa. E o OL, mesmo tendo a posse da bola na maioria do tempo, tinha dificuldade na articulação da jogada final. Dominava, mas não criava chances.
A primeira oportunidade real de gol só apareceu aos 18’. Ferri carregou a bola no meio de campo e achou Clinton N’Jie passando em profundidade. Na velocidade, o atacante do Lyon passou de forma assustadoramente tranquila pelo zagueiro Choplin, mas ao entrar na área, se desesperou e não conseguiu finalizar direito e acabou mandando nas mãos do goleiro Yohan Carrasso.
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O Metz tentou responder poucos minutos depois. Já que não dava pelo chão, o time tentava com lançamentos. E em um desses, N'Gbakoto recebeu na área mas, sem muito espaço para se movimentar, acabou tentando virar uma bicicleta e não foi muito feliz no lance. Chutou muito pra cima, longe do gol de Anthony Lopes. Digamos que nem foi uma jogada de tanto perigo assim, mas era a primeira oportunidade criada pelos donos da casa.
Perto do fim do primeiro tempo, o Lyon chegou em duas boas oportunidades seguidas. A primeira, construída pelo lado direito, com cruzamento rasteiro na área. N’Jie quase completou para as redes. A bola sobrou para Lacazette que foi pressionado pela zaga e não conseguiu dar prosseguimento ao lance. Na segunda bola, Mvuemba mandou um potente chute em direção a gol. O arremate foi interceptado pela defesa, que mandou para escanteio.
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Antes do apito do intervalo, o Lyon teve a melhor oportunidade da partida. Ferri puxou contra-ataque e passou para N’Jie na esquerda, o jovem atacante cruzou mal e rasteiro, praticamente entregando para a defesa adversária. Mas um erro de passe possibilitou uma recuperada de bola do OL, Ghezzal passou para Lacazette, que recebeu em condições de marcar, mas bateu caindo. A bola iria entrando, quando Carrasso desviou com as pontas dos dedos, fazendo a bola bater no travessão antes de acabar o primeiro tempo.
A segunda etapa estava se desenrolando da mesma forma em que a primeira. Os times tinham espaços, mas existia uma enorme dificuldade na criação. As grandes oportunidades não apareciam e o panorama iria se mantendo o mesmo: rumo ao 0 a 0 até o fim da partida. Cartier, tentando mudar um pouco a formação do seu time, tirou Modibo Maïga e colocou Falcon. A entrada do venezuelano não deu muita sorte ao time da casa.
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Aos 23’ da segunda etapa, enquanto o Metz tentava colocar bola na área com perigo, Ferri deu um chutão e achou Lacazette em disparada no contra-ataque. Ele passou para N’Jie que não conseguiu marcar, pressionado pela defesa. A bola sobrou para Ghezzal, que também não conseguiu. No rebote, o mesmo Ghezzal achou Lacazette do outro lado da área que recebeu e só empurrou para as redes! 1 a 0.
O gol forçou uma segunda alteração no Metz. O estreante Krivets – que não fez uma boa partida – acabou deixando o campo, dando lugar a Federico Andrada, jovem atacante emprestado do River Plate. Pouco tempo depois, foi a vez de Rocchi deixar o campo e dar lugar a um meia mais articulador, Bouna Sarr. Era o Metz tentando buscar mais o jogo querendo, ao menos, um empate em casa.
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E esse gol de empate apareceu, aos 37’ do segundo tempo. O Metz atacava e a bola estava sendo rebatida dentro da área do Lyon. Em um lance de pura displicência, Ferri entrou de sola na coxa de Sarr. O árbitro Ruddy Buquet estava do lado do lance e marcou a penalidade. N'Gbakoto foi pra bola e cobrou com maestria. Forte e alto, no ângulo. Sem chances para Lopes. 1 a 1!
Após sofrer o empate, o Lyon fez sua primeira troca. Fournier colocou Malbranque em campo e tirou N’Jie, que estava muito afoito no jogo. A substituição causou efeito negativo e o OL sofreu o gol da virada. Sarr recuperou bola no meio e achou Lejeune na esquerda. O meia tentou uma assistência rasteira para quem vinha na área, a zaga desviou e a bola sobrou, no alto, para Falcón marcar de cabeça! Explosão de euforia no Saint-Symphorien. Metz agora na frente! 2 a 1.
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No fim, Fournier colocou Bahlouli no lugar de Ferri na esperança de colocar ofensividade no time e tentar mais um gol. Mas não surtiu efeito. Muito pelo contrário. Ainda no apagar das luzes, o Metz quase marcou o terceiro. Jallet foi vencido na corrida no contra-ataque e Tolisso foi quem salvou, no último instante, aquele que seria o gol para fechar o caixão. Lyon convive agora com sua terceira derrota seguida na Ligue1 e dorme na 17ª colocação na tabela. Luz amarela acessa!
Agora o OL terá duas semanas de descanso. Ótimo tempo para reformular e tentar trazer de volta os jogadores no departamento médico. O próximo jogo é só no dia 12 de Setembro, sexta-feira, contra o Monaco, pela 5ª rodada do Campeonato Francês. O jogo será no Stade Gerland, às 15h30. Até lá!
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