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Time atuou com um pé no freio, contou com um calor intenso e um golaço de Memphis Depay
O Lyon, finalmente, retornava aos gramados da Ligue 1 na manhã deste domingo. Com um time quase igual ao que terminou a temporada passada, mantendo o novo técnico e uma esperança e conseguir fazer frente ao maior concorrente caseiro: o PSG. Além disso, o ano do OL também terá uma novidade que é o retorno da disputa na fase de grupos da Liga dos Campeões. Isso não ocorria desde 2016. É neste espírito de fazer uma ótima temporada, com reforços cirúrgicos e expectativa de fazer algo melhor do que fez no ciclo anterior, que as portas do Groupama Stadium se abriam hoje no confronto diante do Amiens, com direito a volta olímpica de Fekir com a taça da Copa do Mundo.
Em campo, poucas novidades em relação ao que acompanhamos pela pré-temporada. Com Lopes e Rafael suspensos, Marçal se recuperando de um estiramento na panturrilha e Fekir ainda voltando de férias da Copa do Mundo, quem assumiu as vagas deles foram Gorgelin no gol, Léo Dubois estreando na lateral direita, na esquerda – naturalmente – Mendy e Aouar tomou o centro do meio de campo ofensivo. A outra grande contratação da temporada, Martin Terrier – que fez uma incrível pré-temporada, iniciava a partida no banco de reservas. Na imagem abaixo é possível ver como ficou escalado o OL.
O adversário do dia para o Lyon é tipicamente aquele time que vai lutar para não cair ao longo da temporada. O Amiens, além de ter um elenco e orçamento limitado, também é uma equipe que passou por uma intensa reformulação do seu elenco da temporada passada para a atual, chegando a liberar incríveis 14 jogadores do elenco e tendo que se reforçar com outras peças que ainda não estão ambientadas ao futebol francês, como os titulares Lefort, Gnahoré e Otero. Na imagem abaixo, conseguimos ver como o técnico Christopher Pelissier montou a equipe, com uma formação bem similar aquela que o Lyon também iniciava:
Com bola rolando, nos primeiros dez minutos de jogo, não vimos nenhum futebol vistoso. Na verdade, o jogo se embolava no meio de campo com uma posse de bola do OL nada agressiva. Dessa maneira, o Amiens não dava espaços para o clube da casa chegar em sua área, mas ao mesmo tempo o OL não possibilitava oportunidade de contra-golpe. A partida começou bem estudada e com quase nenhuma finalização até então.

Pouco tempo depois, foi a vez o Amiens tentar alguma coisa. A finalização dependeu de uma jogada individual do ex-corinthiano Mendonza. De fora da área, ele arriscou dali e a bola passou com um ligeiro perigo em cima da meta de Gorgelin. A resposta do Lyon veio aos 21’, quando Memphis Depay ligou um contra-ataque fulminante, deixou Traoré sair em disparada, e Gurtner, novamente, apareceu certeiramente para intervir.

Depois do gol marcado, o calor intenso na França fez os times se hidratarem na beira no campo. Mas no retorno, Traoré quase repetiu o mesmo lance do gol. Em outra jogada individual, ele passou pelo defensor e bateu cruzado. Desta vez, Gurtner estava mais atento e buscou no cantinho. O Amiens só respondeu aos 37’, quando Otero cobrou falta cruzada e forçou Gorgelin a tirar de soco e de peixinho.

Na segunda etapa, o Lyon voltou como se estivesse encarado uma feijoada no intervalo. Time pesado, sem ânimo e com pouca criatividade ofensiva. Isso, claro, dava ao Amiens um vislumbre de poder crescer no jogo. Isso aconteceu, mas não com tanta eficiência e praticidade. De fato, o OL já não era mais aquela força da primeira etapa. E um golzinho do adversário, ali, poderia colocar tudo a perder.

Quando parecia que o Amiens parecia querer a gostar do jogo, o Lyon cresceu de forma inesperada. Mas tudo aconteceu por falta sofrida por Aouar na entrada da área. Por centímetros, não seria pênalti. Quem foi para a bola? Memphis Depay. O holandês cobrou com perfeição, no lado do goleiro. Colocou no ângulo como quem tivesse encaixado a bola com a mão. Perfeito! 2 a 0!

Perto dos 40’ da segunda etapa, o Amiens mexeu pela segunda vez. Mathieu Bodmer entrava em campo no lugar de Konaté. Uma alteração um pouco difícil de explicar, já que o time estava perdendo de dois gols de diferença. Qual é o motivo para tirar um atacante e colocar um zagueiro? Já no finzinho, o OL também mexia. E duas vezes de uma vez: entravam Cornet e Diop nos lugares de Traoré (o melhor em campo) e Tousart.

O próximo embate do Lyon já é na próxima sexta-feira (17). O clube enfrenta o Stade de Reims, abrindo a segunda rodada da Ligue 1. O jogo será no Estádio Auguste Delaune, às 15h45. Até lá!
FOTOS: FranceFootball / olweb.fr
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