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OL foi melhor do início ao fim, mas só conseguiu marcar no segundo tempo. E foram quatro gols!
Despedida do Lyon na temporada jogando em seu recinto. O Groupama Stadium recebia seu último jogo do OL em 2019/20. A torcida, claro, compareceu em peso. Ainda mais depois das notícias das chegadas de Juninho e Sylvinho para fazer uma dupla na liderança técnica do clube na próxima temporada. Vencer o Caen hoje significava mais do que uma carimbada na próxima Liga dos Campeões, também era uma despedida simbólica do seu torcedor entregando, talvez, o mínimo do que se esperava para este ano. Mas do outro lado havia o Caen. Um time muito determinado e com fome de sair da zona de playoffs de rebaixamento.
O Lyon, com a força da sua torcida, se apresentava com um time ligeiramente diferente daquele que enfiou 3 a 0 no Marseille. Morel, novamente, ocupou a vaga herdada de Denayer – que deve fazer uma cirurgia no menisco. Mas a troca aconteceu no setor ofensivo. Memphis Depay não deixou o time, mas acabou ficando recuado, na posição em que Fekir – hoje ausente – jogava. Sendo assim, Dembélé acabou assumindo a posição de centroavante. Dos lados, Cornet e Terrier novamente jogavam. Veja só como ficou o time:
O Caen, sabendo que não tinha muitas chances contra o Lyon na parte técnica do jogo, ainda mais jogando fora de casa, decidiu apelar para a parte tática. Fabien Mercadal colocou seu time com uma postura bastante defensiva, contemplando o setor defensivo com cinco jogadores e outros quatro na segunda linha. Um movimento recuado que permitia seus homens de frente aparecerem praticamente em jogadas de contra-ataque ou mesmo de bola parada. Fayçal Fajr e Enzo Crivelli, inclusive, eram as principais armas ofensivas do Caen. Veja o time como ficou armado:
Em clima de festa e com a torcida apoiando bastante, o Lyon entrava em campo de forma bem organizada, mas errando muitos passes no setor defensivo. Na frente, o time incomodava, mas ainda faltavam detalhes para concluir em gol. O Caen, por sua vez, parecia um time também muito correto. Se postava de forma bem defensiva e quase não dava espaços no seu campo de defesa ao adversário. Contra-ataque era sua arma nesse embate.

As poucas vezes que o Lyon conseguiu chegar com perigo perto do gol de Samba, foi em jogadas que um homem no centro quebrava a linha de passe adversária e colocava Dembélé para sair frente a frente com o goleiro. Numa dessas, Depay calculou mal o tempo da bola, deixou o centroavante na cara do gol, mas ele estava em posição de impedimento. Bem marcado a anulação do tento, obviamente.

Depois de ter perdido essa cobrança de pênalti, o OL deu uma esmorecida. Não conseguiu mais chegar com perigo durante todo o restante da primeira etapa. Um gol desses seria importante para quebrar o paredão criado pela formação tática do técnico Fabien Mercadal, pois forçaria o Caen a sair para o jogo e permitiria mais espaços para o Lyon jogar seu jogo ofensivo. Em suma: o OL precisava de só um gol para poder fazer o que sabe.

Na volta do segundo tempo, tudo mudou. O Lyon voltou o mesmo, mas conseguiu rapidamente fazer aquilo que queria durante toda a primeira etapa: marcar o seu gol. E ele aconteceu aos quatro minutos. Uma jogada criada por Dembélé no meio, ele abriu para Maxwel Cornet na direita. O marfinense conseguiu ir até a entrada da área pela direita, cruzar para Memphis Depay aproveitar a assistência e, no segundo pau, colocar o OL na frente do placar: 1 a 0!

Com os dois gols relâmpagos, o treinador do Caen, Fabien Mercadal, precisou mexer. E trocou logo no ataque, tirando Khaoui para a entrada do jovem Moussaki. Quando fazia sua segunda troca, com Oniangué no lugar de Déminguet, o OL deu a terceira martelada. Foi uma troca de passes completamente envolvente na boca da área do Caen. Até que no momento em que a bola caiu nos pés de Aouar, ele achou Dembélé entrando. O centroavante só teve o trabalho de colocar no cantinho de Samba: 3 a 0!

Com o massacre instaurado, Bruno Génésio propôs duas trocas no seu time. Tirou o próprio Memphis Depay, além de Aouar. Colocou Bertrand Traoré no jogo, além de Lucas Tousart. Pouco tempo depois, foi a vez do brasileiro Rafael substituir Léo Dubois. Génésio praticamente queimava todas as suas trocas numa janela de cinco minutos, basicamente. Com o cenário praticamente definido, o OL pisava no freio no finzinho.

O Lyon foca agora em sua última partida da temporada. Vai enfrentar o Nîmes, fora de casa, em jogo válido, claro, pela 38ª rodada da competição. A partida será na próxima sexta-feira (24), às 16h05 do horário de Brasília. É a despedida do OL já pensando na próxima temporada onde terá um espírito muito mais brasileiro. Fiquem ligados. Até lá!
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