@BrasiLyonnais / @FilipeDidi
FOTO: sport24.com(Materia do site Observatório do Esporte)
Aos 35 anos, com passagens pelo Atlético e Cruzeiro, Cláudio Caçapa anunciou sua aposentadoria do futebol, na última segunda-feira (19/03). Com quinze anos de carreira, o zagueiro fez história no Galo e no futebol francês.
Revelado pelo time mineiro em 1997, Caçapa fez parte da campanha daquele ano, quando foi integrante do time vencedor da Copa Conmebol – último título internacional do Atlético – e do vice-campeonato brasileiro de 1999. Após 169 jogos vestindo a camisa alvinegra, o defensor foi negociado junto ao Lyon, por empréstimo de seis meses, em 2001.
Na França, Cláudio Caçapa fez história ao ser campeão seis vezes seguidas da liga nacional (2002-2007) e cinco da Supercopa francesa (2002-2006). Com o fim do contrato, em 2007, o zagueiro foi parar no Newcastle, da Inglaterra, onde ficou por duas temporadas.
Após dez anos no exterior, o ex-jogador retornou ao Brasil para defender as cores do Cruzeiro. Em 2010, foi vencedor do Campeonato Mineiro e titular durante boa parte da temporada, mas teve séria lesão no menisco e precisou ficar afastado por alguns meses.
No fim de 2010, Caçapa rescindiu com o clube celeste, voltou para França e fez um acordo de curto prazo com Evian, da Segunda Divisão.
Perto de ‘pendurar as chuteiras’, Caçapa ainda retornou pela segunda vez ao Brasil para vestir a camisa do Avaí no Campeonato Brasileiro de 2011. Em seu último clube, o zagueiro atuou em apenas oito jogos até ser rebaixado para a Segunda Divisão junto com a equipe catarinense.
Agora, fora dos gramados, o zagueiro visa parceria com ex-clube e planeja investir em curso superior para voltar ao mundo do futebol, como gestor.
Em entrevista exclusiva à reportagem do Observatório do Esporte, o zagueiro conta como foi sua trajetória no exterior, desde momentos de glória a arrependimentos, suas duas voltas para o futebol brasileiro e novos projetos para o futuro:
Na França, Cláudio Caçapa fez história ao ser campeão seis vezes seguidas da liga nacional (2002-2007) e cinco da Supercopa francesa (2002-2006). Com o fim do contrato, em 2007, o zagueiro foi parar no Newcastle, da Inglaterra, onde ficou por duas temporadas.
Após dez anos no exterior, o ex-jogador retornou ao Brasil para defender as cores do Cruzeiro. Em 2010, foi vencedor do Campeonato Mineiro e titular durante boa parte da temporada, mas teve séria lesão no menisco e precisou ficar afastado por alguns meses.
No fim de 2010, Caçapa rescindiu com o clube celeste, voltou para França e fez um acordo de curto prazo com Evian, da Segunda Divisão.
Perto de ‘pendurar as chuteiras’, Caçapa ainda retornou pela segunda vez ao Brasil para vestir a camisa do Avaí no Campeonato Brasileiro de 2011. Em seu último clube, o zagueiro atuou em apenas oito jogos até ser rebaixado para a Segunda Divisão junto com a equipe catarinense.
Agora, fora dos gramados, o zagueiro visa parceria com ex-clube e planeja investir em curso superior para voltar ao mundo do futebol, como gestor.
Em entrevista exclusiva à reportagem do Observatório do Esporte, o zagueiro conta como foi sua trajetória no exterior, desde momentos de glória a arrependimentos, suas duas voltas para o futebol brasileiro e novos projetos para o futuro:
OBSERVATÓRIO DO ESPORTE: Com 23 anos, você saiu do Galo para jogar na Europa, fez sucesso na França, ao vencer seis campeonatos nacionais com o Lyon e jogou durante dois anos na Inglaterra. Você esperava que teria tanta projeção, pelo fato de ser zagueiro e ainda mais naquela época?
CLÁUDIO CAÇAPA: Sinceramente, não. Até porque eu fui para o Lyon emprestado na época. O Lyon não quis comprar de ‘cara’ e preferiu um empréstimo de cinco meses. Eu não esperava que fosse dar tão certo. Eu queria fazer uma carreira lá fora. Quando cheguei lá no Lyon, alguns amigos já sabiam que eu não queria voltar para o Brasil. Os primeiros cinco meses, acabei jogando pouco, mas acredito que joguei bem. Eu me lembro que um jogo da final da Copa da Liga, nós ganhamos o título por 2 a 1. Isso aí, fez uma grande diferença para que eu ficasse no Lyon.
ODE: Seu melhor momento na carreura foi quando venceu a Copa Conmebol, título marcante do Atlético, ou o período vitorioso no Lyon?
CAÇAPA: Mais marcante mesmo, com certeza, foram as conquistas pelo Lyon. Até porque foram seis títulos nacionais consecutivos. Se for olhar e procurar, são poucos os atletas conseguiram esse feito. Com certeza foi um tempo marcante na minha vida. Também guardo ótimas recordações no Atlético, até porque foi onde tudo começou. As portas só se abriram no Lyon, porque eu comecei a jogar bem no Atlético.
ODE: Em 2009, antes de você fechar contrato com o Cruzeiro, houve alguma proposta concreta do Atlético?
CAÇAPA: Proposta concreta, não. O Atlético chegou a me procurar e até conversei uma vez com o atualmente presidente, Alexandre Kalil. Na época, recebi um telefonema de um empresário e outra do próprio Kalil. Mas depois disso, eu não tive contato nenhum com ninguém mais do Atlético.
ODE: Como foi sua volta à França para jogar no Evian, em 2011? A saudade pelo futebol de lá falou mais alto?
CAÇAPA: Eu não pensei duas vezes. Mesmo sendo um time pequeno, da Segunda Divisão. A saudade falou mais alto, sim. Me dei muito bem naquele país, fui muito respeitado por lá, então quando eu tive essa oportunidade, eu fui acreditando que ia dar certo. Eles queriam simplesmente subir para a Primeira Divisão e nós acabamos sendo campeões.
ODE: Após o fim do contrato, houve algum interesse da diretoria do Evian ou de você em prorrogar sua permanência no clube?
CAÇAPA: Teve interesse, mas não conseguimos acertar os números. Me arrependo de não ter feito um esforço maior de ficar lá, até porque estaria jogando até hoje. Mas agora é passado e fico feliz quando vejo o bom resultado que eles estão tendo agora. Foi o momento gostoso enquanto eu estive no Evian.
ODE: Algum tipo de arrependimento lhe ocorreu em sua carreira?
CAÇAPA: De arrependimento, não me lembro agora. Esse do Evian, sim. Eu poderia ter feito um esforço maior em ficar.
ODE: O que você achou de sua passagem pelo Avaí ano passado?
CAÇAPA: Eles queriam que eu permanecesse, mas não conseguimos chegar a um acordo e, por isso, não dei seqüência no Avaí. Mas foi uma passagem boa pelo lado pessoal, guardo boas lembranças também, apesar do time ter caído para a Segunda Divisão.Não fiz tantos jogos, até porque eu lesionei no primeiro jogo e isso me atrapalhou demais. Mas os sete ou oito jogos que fiz, creio que joguei bem todos.
ODE: Já perto de anunciar sua aposentadoria, você chegou a intermediar negociações como a ida do ex-cruzeirense Gil para o Vallenciennes (FRA). Pretende seguir carreira de empresário?
CAÇAPA: Eu tenho alguns pontos principais. Primeira coisa é voltar a estudar. Quero fazer um curso de gestão. A princípio, não quero ser empresário ou treinador hoje. Minha prioridade é ser um gerente de futebol ou diretor. Vou estudar e fazer cursos para, quem sabe, começar esta carreira.
ODE: Como está o projeto da Arena Lyon, no qual você vai ministrar aulas de futebol para crianças, em parceria com o seu ex-clube?
CAÇAPA: Ainda não está completamente confirmada a parceria com o Lyon. Eu estou indo dia 10 para Lyon e ver o que poderemos fazer no nível de uma parceria. Acredito que tem grandes chances de dar certo.
FONTE: Observatório do Esporte
CLÁUDIO CAÇAPA: Sinceramente, não. Até porque eu fui para o Lyon emprestado na época. O Lyon não quis comprar de ‘cara’ e preferiu um empréstimo de cinco meses. Eu não esperava que fosse dar tão certo. Eu queria fazer uma carreira lá fora. Quando cheguei lá no Lyon, alguns amigos já sabiam que eu não queria voltar para o Brasil. Os primeiros cinco meses, acabei jogando pouco, mas acredito que joguei bem. Eu me lembro que um jogo da final da Copa da Liga, nós ganhamos o título por 2 a 1. Isso aí, fez uma grande diferença para que eu ficasse no Lyon.
ODE: Seu melhor momento na carreura foi quando venceu a Copa Conmebol, título marcante do Atlético, ou o período vitorioso no Lyon?
CAÇAPA: Mais marcante mesmo, com certeza, foram as conquistas pelo Lyon. Até porque foram seis títulos nacionais consecutivos. Se for olhar e procurar, são poucos os atletas conseguiram esse feito. Com certeza foi um tempo marcante na minha vida. Também guardo ótimas recordações no Atlético, até porque foi onde tudo começou. As portas só se abriram no Lyon, porque eu comecei a jogar bem no Atlético.
ODE: Em 2009, antes de você fechar contrato com o Cruzeiro, houve alguma proposta concreta do Atlético?
CAÇAPA: Proposta concreta, não. O Atlético chegou a me procurar e até conversei uma vez com o atualmente presidente, Alexandre Kalil. Na época, recebi um telefonema de um empresário e outra do próprio Kalil. Mas depois disso, eu não tive contato nenhum com ninguém mais do Atlético.
ODE: Como foi sua volta à França para jogar no Evian, em 2011? A saudade pelo futebol de lá falou mais alto?
CAÇAPA: Eu não pensei duas vezes. Mesmo sendo um time pequeno, da Segunda Divisão. A saudade falou mais alto, sim. Me dei muito bem naquele país, fui muito respeitado por lá, então quando eu tive essa oportunidade, eu fui acreditando que ia dar certo. Eles queriam simplesmente subir para a Primeira Divisão e nós acabamos sendo campeões.
ODE: Após o fim do contrato, houve algum interesse da diretoria do Evian ou de você em prorrogar sua permanência no clube?
CAÇAPA: Teve interesse, mas não conseguimos acertar os números. Me arrependo de não ter feito um esforço maior de ficar lá, até porque estaria jogando até hoje. Mas agora é passado e fico feliz quando vejo o bom resultado que eles estão tendo agora. Foi o momento gostoso enquanto eu estive no Evian.
ODE: Algum tipo de arrependimento lhe ocorreu em sua carreira?
CAÇAPA: De arrependimento, não me lembro agora. Esse do Evian, sim. Eu poderia ter feito um esforço maior em ficar.
ODE: O que você achou de sua passagem pelo Avaí ano passado?
CAÇAPA: Eles queriam que eu permanecesse, mas não conseguimos chegar a um acordo e, por isso, não dei seqüência no Avaí. Mas foi uma passagem boa pelo lado pessoal, guardo boas lembranças também, apesar do time ter caído para a Segunda Divisão.Não fiz tantos jogos, até porque eu lesionei no primeiro jogo e isso me atrapalhou demais. Mas os sete ou oito jogos que fiz, creio que joguei bem todos.
ODE: Já perto de anunciar sua aposentadoria, você chegou a intermediar negociações como a ida do ex-cruzeirense Gil para o Vallenciennes (FRA). Pretende seguir carreira de empresário?
CAÇAPA: Eu tenho alguns pontos principais. Primeira coisa é voltar a estudar. Quero fazer um curso de gestão. A princípio, não quero ser empresário ou treinador hoje. Minha prioridade é ser um gerente de futebol ou diretor. Vou estudar e fazer cursos para, quem sabe, começar esta carreira.
ODE: Como está o projeto da Arena Lyon, no qual você vai ministrar aulas de futebol para crianças, em parceria com o seu ex-clube?
CAÇAPA: Ainda não está completamente confirmada a parceria com o Lyon. Eu estou indo dia 10 para Lyon e ver o que poderemos fazer no nível de uma parceria. Acredito que tem grandes chances de dar certo.
FONTE: Observatório do Esporte
FOTO: EPTVAinda sobre a Arena Lyon, a inauguração ocorreu há exatos 7 dias. Confira mais detalhes sobre o evento, que contou com a presença de ilustres jogadores e ex-jogadores, como Fábio (goleiro do Cruzeiro), Alemão (ex-jogador que fez sucesso no Napoli de Maradona e Careca), Euller (ex-atacante do Atlético-MG), Edmílson (pentacampeão brasileiro, ex-jogador do Lyon), entre outras figuras carimbadas do futebol mineiro.
Confira a matéria feita pela TV Globo:
Confira a matéria BRUTA feita pela TV Alterosa:
Confira a matéria SEMI-EDITADA da TV Alterosa:
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