@BrasiLyonnais / @FilipeDidi
Atacante entra no segundo tempo e marca contra o seu ex-time no derby entre ASSE e Lyon
Depois de derrotar o Lille e recomeçar a temporada em busca de uma boa sequência de vitórias, o Lyon agora tinha uma missão nada fácil. Visitava o maior rival, Saint-Étienne, atual 4º colocado do Campeonato Francês, com a necessidade de vencer para se manter na briga por posições em torneios internacionais. O ASSE, jogando em casa, tinha o apoio constante de sua torcida, que comprou todos os ingressos já na quarta-feira, lotando o Geoffroy-Guichard para o derby.
O time de Galtier vinha com novidades, principalmente no banco de reservas. Loïc Perrin, que não jogava desde agosto, devido a uma grave lesão, está de volta e disponível para jogar. Nicolita também era presença no banco dos Verdes. Dentre as ausências, os principais nomes eram Pascal Mignot (suspenso) e Fabien Lemoine, que se lesionou contra o Valenciennes. Veja abaixo a formação do ASSE:
Rémi Garde armou o Lyon da mesma forma em que atuou frente ao Lille. Uma formação que deu certo, muito em função da vitória conquistada diante dos atuais campeões franceses. Na zaga, com Lovren suspenso, a opção de Garde foi Bakary Koné, que novamente ganhava uma chance dentre os 11. Há um mês, os médicos do Lyon apontavam essa partida como o retorno de Gourcuff, mas o meia sequer treinou durante a semana. Pela esquerda, Dabo parece ter conquistado mais uma chance, já que fez ótima atuação frente ao LOSC. Confira o time do OL para o jogo:
A partida começava truncada. Pegada tipicamente normal para um derby, haja visto a condição que ambos os times estão na tabela. Até os 25’ do primeiro tempo, dois jogadores de cada clube já tinham recebido cartão amarelo: Clément e Guilavogui pelo ASSE e Lacazette e Koné pelo Lyon.
Inclusive o lance de cartão de Lacazette foi uma bobagem do árbitro Lionel Jaffredo. Aos 12’, o atacante do Lyon saiu em disparada, passou por dois defensores dos Verdes e dividiu bola com Ruffier. Um pênalti deveria ser marcado, mas não foi. E mesmo assim, Lacazette ainda se levantou para dar prosseguimento ao lance. Mesmo assim, o juiz parou o lance e amarelou o jovem velocista do OL.
A resposta do ASSE veio quase que em seguida. Em cobrança de falta, o meia Sako cobrou colocado, mas Lloris mantave sua boa forma e evitou aquele que seria o gol para abrir o placar no Geoffroy-Guichard.
Com o nervosíssimo de clássico e com os times receando em errar, a bola ficava muito parada no meio-campo, com muitos jogadores tumultuando aquele setor. Poucas chances foram criadas no primeiro tempo e muitos passes errados e/ou sem objetivo foram desferido por ambos os times. Isso impossibilitava o brilhantismo que um derby prometia para esse sábado.
Aos 39’, Michel Bastos arrancou pela direita em velocidade. Ele já estava dentro da área quando foi derrubado por Aubameyang. Novamente era pra ter sido marcado uma penalidade máxima, mas o Sr. Jaffredo nada marcou. E desta vez também não amarelou o jogador do OL por simulação.
No segundo tempo, os times vieram com a mesma formação e sem trocas. Consequentemente, os mesmos problemas do primeiro tempo apareceram com frequência. O meio de campo ficava bastante confuso e os times esperavam os erros alheios, ou então uma jogada individual de seus principais atletas.
O Saint-Étienne tentava forçar as jogadas áreas, mas não tinha gente na área para completar. Lloris, quando era preciso, também saia muito bem nas bolas para evitar esse tipo de jogada. Enquanto isso, Galtier fazia cara de poucos amigos no banco de reservas e não gostava do futebol apresentado pelo seu grupo.
Já o Lyon tinha como válvula de escape o lado esquerdo, principalmente com Källström. Entretanto, o sueco não tinha muita habilidade para forçar jogadas individuais. Sempre procurava alguém na área, ou passava para algum jogador no meio-de-campo e isso prejudicava as subidas do OL.
A primeira alteração apareceu aos 18’ do segundo tempo. Batlles deixou o campo pelo Saint-Étienne para a entrada de Sinama-Pongolle. Galtier retirava um homem no seu meio campo e colocava mais um jogador de área. Jogando em casa e ostentando a quarta colocação, nada mais justo do que avançar o seu time. No papel, fazia bem o treinador dos Verdes.
Aos 24’ do segundo tempo, Rémi Garde chamava Bafé Gomis para o jogo. Gomis que se formou na base do ASSE e já provou ser carrasco do seu ex-time em algumas oportunidades. No momento em que entrou, Bafé foi extremamente vaiado pela torcida presente no estádio Geoffroy-Guichard.
A primeira grande chance do OL no segundo tempo começou nos pés de Källström, aos 27’. O sueco mandou pra área e Lisandro apareceu livre de marcação. Na hora de finalizar, Ruffier, de maneira sensacional, evitou aquele que seria o primeiro gol do jogo. Imediatamente após o lance, Källström repetiu a dose e Licha desperdiçou de novo. Dessa vez cabeceando pra fora.
Após a sequência, Galtier mandou Nicolita para o jogo e retirou Max Gradel. Garde também se viu obrigado a alterar. Cris, com o joelho sangrando, deixava a sua 300ª partida pelo Lyon. Em seu lugar, o jovem Samuel Umtiti foi para o jogo.
Aos 36’, o placar seria aberto. Adivinha quem marcou? Sim! Ele mesmo. Bafé Gomis!! O carrasco dos Verdes recebeu bola longa, vinda da zaga do OL. Ele dominou no peito, se livrou da marcação no giro e arrematou com força no ângulo de Ruffier. A bola ainda chegou a tocar em Zouma antes de entrar. Lyon na frente no derby! E homenagem de Gomis à Abidal na hora de comemorar o gol. Ele foi até o banco de reservas e buscou uma camisa do ex-lateral do OL e fez questão de apontar para a câmera.
Em seguida, em um ato de covardia da torcida do ASSE, uma bomba foi arremessada ao gramado e quase atingiu o brasileiro Michel Bastos, que ficou atordoado com o barulho durante alguns minutos.
Por fim, nem mesmo com os dois minutos de acréscimos apontados pelo árbitro, o Saint-Étienne conseguiu empatar dentro de casa. Vitória digna do Lyon, que não apresentou um futebol vistoso e nem maravilhoso. Mas fez jus à vitória merecida. Se apresentou melhor e foi prejudicado pela arbitragem em dois lances que deveriam ter sido pênalti. Com a vitória o Lyon volta ao G4 francês! Entretanto, Rennes e Toulouse se enfrentam amanhã. É hora de torcer pelo empate.
Próximo confronto: PSG x Lyon, Copa da França, quarta-feira, 21/03, às 16h50. Até mais ver!
O time de Galtier vinha com novidades, principalmente no banco de reservas. Loïc Perrin, que não jogava desde agosto, devido a uma grave lesão, está de volta e disponível para jogar. Nicolita também era presença no banco dos Verdes. Dentre as ausências, os principais nomes eram Pascal Mignot (suspenso) e Fabien Lemoine, que se lesionou contra o Valenciennes. Veja abaixo a formação do ASSE:
Rémi Garde armou o Lyon da mesma forma em que atuou frente ao Lille. Uma formação que deu certo, muito em função da vitória conquistada diante dos atuais campeões franceses. Na zaga, com Lovren suspenso, a opção de Garde foi Bakary Koné, que novamente ganhava uma chance dentre os 11. Há um mês, os médicos do Lyon apontavam essa partida como o retorno de Gourcuff, mas o meia sequer treinou durante a semana. Pela esquerda, Dabo parece ter conquistado mais uma chance, já que fez ótima atuação frente ao LOSC. Confira o time do OL para o jogo:
A partida começava truncada. Pegada tipicamente normal para um derby, haja visto a condição que ambos os times estão na tabela. Até os 25’ do primeiro tempo, dois jogadores de cada clube já tinham recebido cartão amarelo: Clément e Guilavogui pelo ASSE e Lacazette e Koné pelo Lyon.
Inclusive o lance de cartão de Lacazette foi uma bobagem do árbitro Lionel Jaffredo. Aos 12’, o atacante do Lyon saiu em disparada, passou por dois defensores dos Verdes e dividiu bola com Ruffier. Um pênalti deveria ser marcado, mas não foi. E mesmo assim, Lacazette ainda se levantou para dar prosseguimento ao lance. Mesmo assim, o juiz parou o lance e amarelou o jovem velocista do OL.
A resposta do ASSE veio quase que em seguida. Em cobrança de falta, o meia Sako cobrou colocado, mas Lloris mantave sua boa forma e evitou aquele que seria o gol para abrir o placar no Geoffroy-Guichard.
Com o nervosíssimo de clássico e com os times receando em errar, a bola ficava muito parada no meio-campo, com muitos jogadores tumultuando aquele setor. Poucas chances foram criadas no primeiro tempo e muitos passes errados e/ou sem objetivo foram desferido por ambos os times. Isso impossibilitava o brilhantismo que um derby prometia para esse sábado.
Aos 39’, Michel Bastos arrancou pela direita em velocidade. Ele já estava dentro da área quando foi derrubado por Aubameyang. Novamente era pra ter sido marcado uma penalidade máxima, mas o Sr. Jaffredo nada marcou. E desta vez também não amarelou o jogador do OL por simulação.
No segundo tempo, os times vieram com a mesma formação e sem trocas. Consequentemente, os mesmos problemas do primeiro tempo apareceram com frequência. O meio de campo ficava bastante confuso e os times esperavam os erros alheios, ou então uma jogada individual de seus principais atletas.
O Saint-Étienne tentava forçar as jogadas áreas, mas não tinha gente na área para completar. Lloris, quando era preciso, também saia muito bem nas bolas para evitar esse tipo de jogada. Enquanto isso, Galtier fazia cara de poucos amigos no banco de reservas e não gostava do futebol apresentado pelo seu grupo.
Já o Lyon tinha como válvula de escape o lado esquerdo, principalmente com Källström. Entretanto, o sueco não tinha muita habilidade para forçar jogadas individuais. Sempre procurava alguém na área, ou passava para algum jogador no meio-de-campo e isso prejudicava as subidas do OL.
A primeira alteração apareceu aos 18’ do segundo tempo. Batlles deixou o campo pelo Saint-Étienne para a entrada de Sinama-Pongolle. Galtier retirava um homem no seu meio campo e colocava mais um jogador de área. Jogando em casa e ostentando a quarta colocação, nada mais justo do que avançar o seu time. No papel, fazia bem o treinador dos Verdes.
Aos 24’ do segundo tempo, Rémi Garde chamava Bafé Gomis para o jogo. Gomis que se formou na base do ASSE e já provou ser carrasco do seu ex-time em algumas oportunidades. No momento em que entrou, Bafé foi extremamente vaiado pela torcida presente no estádio Geoffroy-Guichard.
A primeira grande chance do OL no segundo tempo começou nos pés de Källström, aos 27’. O sueco mandou pra área e Lisandro apareceu livre de marcação. Na hora de finalizar, Ruffier, de maneira sensacional, evitou aquele que seria o primeiro gol do jogo. Imediatamente após o lance, Källström repetiu a dose e Licha desperdiçou de novo. Dessa vez cabeceando pra fora.
Após a sequência, Galtier mandou Nicolita para o jogo e retirou Max Gradel. Garde também se viu obrigado a alterar. Cris, com o joelho sangrando, deixava a sua 300ª partida pelo Lyon. Em seu lugar, o jovem Samuel Umtiti foi para o jogo.
Aos 36’, o placar seria aberto. Adivinha quem marcou? Sim! Ele mesmo. Bafé Gomis!! O carrasco dos Verdes recebeu bola longa, vinda da zaga do OL. Ele dominou no peito, se livrou da marcação no giro e arrematou com força no ângulo de Ruffier. A bola ainda chegou a tocar em Zouma antes de entrar. Lyon na frente no derby! E homenagem de Gomis à Abidal na hora de comemorar o gol. Ele foi até o banco de reservas e buscou uma camisa do ex-lateral do OL e fez questão de apontar para a câmera.
Em seguida, em um ato de covardia da torcida do ASSE, uma bomba foi arremessada ao gramado e quase atingiu o brasileiro Michel Bastos, que ficou atordoado com o barulho durante alguns minutos.
Por fim, nem mesmo com os dois minutos de acréscimos apontados pelo árbitro, o Saint-Étienne conseguiu empatar dentro de casa. Vitória digna do Lyon, que não apresentou um futebol vistoso e nem maravilhoso. Mas fez jus à vitória merecida. Se apresentou melhor e foi prejudicado pela arbitragem em dois lances que deveriam ter sido pênalti. Com a vitória o Lyon volta ao G4 francês! Entretanto, Rennes e Toulouse se enfrentam amanhã. É hora de torcer pelo empate.
Próximo confronto: PSG x Lyon, Copa da França, quarta-feira, 21/03, às 16h50. Até mais ver!
FOTOS: olweb.fr / L'Equipe / Ligue1
GOL DA PARTIDA:
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