@BrasiLyonnais / @FilipeDidi
Com a derrota, time de Garde dorme na 6ª colocação, com Rennes e Marseille na cola
Uma semana após o baita jogo contra o PSG, o Lyon voltava aos campos, agora contra o Nancy, no Stade Marcel-Picot. Talvez uma das principais partidas na atual situação do OL. Era a hora de mostrar, de vez, se o time pode mesmo lutar pela parte de cima da tabela, ou realmente está em uma má fase e deverá se contentar com uma vaga na Liga Europa, por exemplo. O Nancy, por ser um time que briga pelo não rebaixamento, certamente não era um time que o Lyon poderia ser dar ao luxo de tropeçar.
O time de Jean Fernandez só tinha um desfalque. Benjamin Moukandjo estava indisponível para o jogo. Entretanto, o restante do grupo estava disposto a enfrentar o Lyon de igual para igual. Jogando em um 4-4-2, o Nancy tinha como principais forças o meia Mollo e o experiente atacante Niculae. Sua defesa, que também tem experiência, era um ponto forte no time de Fernandez. Veja a formação.
Garde, ainda sem Lovren e Gourcuff, não ousou ao escalar o seu time. Também foi para o jogo com um 4-4-2 comum. Na frente, Licha e Gomis. Vindo de trás Michel Bastos e Briand. Umtiti perdeu a posição de vez para Cris, que fazia dupla com Koné. No banco de reservas, o Lyon voltava com Grenier, depois de algumas semanas machucados. Confira abaixo como ficou o OL para enfrentar o Nancy.
Nos primeiros 20’ de jogo, vimos uma partida franca. Os times se estudavam e não arriscavam partir pra cima com muita veemência. Nenhuma chance grandiosa para ambos os times, que esperavam o erro um do outro para tentar puxar alguma coisa. Mollo era a principal arma do Nancy, puxando com velocidade pelo lado esquerdo. O Lyon forçava jogadas pela esquerda e pelo meio, e até Gonalons aparecia como membro surpresa. Mesmo assim, nada funcionava a princípio.
Mesmo jogando fora de casa e não apresentando um belo futebol, o Lyon se mostrava melhor em campo, até mesmo pela posse de bola que somava. Aos 25’ tinha 61%, mas esbarrava no mesmo problema de vários jogos: não conseguia converter isso em uma vantagem ao seu favor. Não penetrava na defesa adversária para fazer pressão. Sequer chutava ao gol.
O Nancy tentava sair daquela situação de pressão. O Lyon apertava, mas não agia com vigor. O ASNL foi pra cima. Aos 30’, Karaboué recuperou bola perdida por Gomis e, de fora da área, arriscou forte e rasteiro. A bola passou ao lado direito de Lloris, que estava bem no lance e viu a bola indo pela linha de fundo.
Aos 35’, a primeira grande jogada da partida. Traoré ganhou no meio, avançou em velocidade e achou Niculae passando na direita. O atacante foi até a linha de fundo e cruzou pra área. Lá estava Mollo, que completou o passe com uma finalização de cabeça. Lloris, bem colocado, operou um milagre e salvou aquele que seria o primeiro gol da partida.
A resposta do Lyon veio aos 38’, quando Lisandro recebeu bola na região intermediária. O argentino, que fez aniversário nessa semana, arriscou forte, mas o chute saiu torto. Perto da trave estava Michel Bastos, que chegou a completar a jogada, mas mandou pra fora, sem muito perigo para N’Dy Assembé.
No segundo tempo, os times vieram com a mesma postura e sem alterações. Enquanto o OL pressionava o Nancy, o time da casa tentava buscar os contra-ataques. Geralmente esses lances puxados pelo ASNL caiam nos pés de Traoré, que não tinha muita habilidade para colocar velocidade nas jogadas, o que dificultava o futebol apresentado pelo Nancy. Já o time de Rémi Garde, quando chegava à região intermediária do campo, rodava, rodava e rodava, mas não entrava na grande área. Ficava apenas na “quase” pressão. Faltava um brilho individual. Alguém pró-ativo para adentrar a defesa adversária sem medir as consequências.
Percebendo essa defasagem, principalmente no seu setor ofensivo, Rémi Garde mexeu aos 17’ do segundo tempo. Colocou o brasileiro Ederson no lugar do compatriota Michel Bastos. Bastos até não comprometia. Ao meu ver, a melhor opção era retirar Jimmy Briand. Mas certamente Ederson poderia dar uma movimentada no setor, principalmente vindo de trás, com a bola aos pés.
Acontece que aos 21’ do segundo tempo, o improvável aconteceu. O Nancy conseguiu falta ao seu favor, do lado direito do seu ataque e posteriormente uma cobrança de escanteio. Na jogada, Mollo cobrou na cabeça de Puygrenier, que livre de marcação subiu e colocou no canto esquerdo de Lloris, que ainda tentou buscar a bola. Era aberto o placar no Marcel-Picot. Nancy 1x0 Lyon!
Rémi Garde, com uma feição de poucas pretensões, colocou Lacazette no lugar de Briand. E a contra-resposta veio imediatamente. Ao invés do OL reagir, tomou mais um gol. Aos 29’, da segunda etapa, Traoré puxou contra-ataque fulminante e rapidamente viu Bakar passando pela direita. Sem muitas dificuldades ele avançou, esperou a marcação chegar, cortou pro meio levando Cissokho e Koné, e bateu com categoria, no canto esquerdo de Lloris. Sem chances! Nancy 2 a 0.
O Lyon se via assustado dentro de campo. Já não tinha de onde tirar ânimo para retomar alguma pressão que fazia em outrora. O time tocava sem muita objetividade e parecia incrédulo dentro de campo. A última vitória do time de Garde foi no dia 28 de janeiro, e a situação começa a se complicar de vez na tabela.
No fim da partida, o Lyon foi pro abafa, com bolas alçadas na área e cruzamentos em direação ao centro da área, mesmo assim, Puygrenier e Andre Luiz, muito bem na partida, não deixavam o OL diminuir o placar. O jogo agradava aos torcedores presentes em um número até bom pela atual situação do Nancy no Campeonato Francês.
Com o resultado de hoje, o Lyon cai para a 6ª colocação, empatado com o Rennes na tabela e com um ponto a mais do que o Marseille. Nada nada bom em comparação ao que a torcida está acostumada a ver. É bom Rémi Garde se desdobrar para arrumar a casa, ou a coisa vai se complicar de vez.
O time de Jean Fernandez só tinha um desfalque. Benjamin Moukandjo estava indisponível para o jogo. Entretanto, o restante do grupo estava disposto a enfrentar o Lyon de igual para igual. Jogando em um 4-4-2, o Nancy tinha como principais forças o meia Mollo e o experiente atacante Niculae. Sua defesa, que também tem experiência, era um ponto forte no time de Fernandez. Veja a formação.
Garde, ainda sem Lovren e Gourcuff, não ousou ao escalar o seu time. Também foi para o jogo com um 4-4-2 comum. Na frente, Licha e Gomis. Vindo de trás Michel Bastos e Briand. Umtiti perdeu a posição de vez para Cris, que fazia dupla com Koné. No banco de reservas, o Lyon voltava com Grenier, depois de algumas semanas machucados. Confira abaixo como ficou o OL para enfrentar o Nancy.
Nos primeiros 20’ de jogo, vimos uma partida franca. Os times se estudavam e não arriscavam partir pra cima com muita veemência. Nenhuma chance grandiosa para ambos os times, que esperavam o erro um do outro para tentar puxar alguma coisa. Mollo era a principal arma do Nancy, puxando com velocidade pelo lado esquerdo. O Lyon forçava jogadas pela esquerda e pelo meio, e até Gonalons aparecia como membro surpresa. Mesmo assim, nada funcionava a princípio.
Mesmo jogando fora de casa e não apresentando um belo futebol, o Lyon se mostrava melhor em campo, até mesmo pela posse de bola que somava. Aos 25’ tinha 61%, mas esbarrava no mesmo problema de vários jogos: não conseguia converter isso em uma vantagem ao seu favor. Não penetrava na defesa adversária para fazer pressão. Sequer chutava ao gol.
O Nancy tentava sair daquela situação de pressão. O Lyon apertava, mas não agia com vigor. O ASNL foi pra cima. Aos 30’, Karaboué recuperou bola perdida por Gomis e, de fora da área, arriscou forte e rasteiro. A bola passou ao lado direito de Lloris, que estava bem no lance e viu a bola indo pela linha de fundo.
Aos 35’, a primeira grande jogada da partida. Traoré ganhou no meio, avançou em velocidade e achou Niculae passando na direita. O atacante foi até a linha de fundo e cruzou pra área. Lá estava Mollo, que completou o passe com uma finalização de cabeça. Lloris, bem colocado, operou um milagre e salvou aquele que seria o primeiro gol da partida.
A resposta do Lyon veio aos 38’, quando Lisandro recebeu bola na região intermediária. O argentino, que fez aniversário nessa semana, arriscou forte, mas o chute saiu torto. Perto da trave estava Michel Bastos, que chegou a completar a jogada, mas mandou pra fora, sem muito perigo para N’Dy Assembé.
No segundo tempo, os times vieram com a mesma postura e sem alterações. Enquanto o OL pressionava o Nancy, o time da casa tentava buscar os contra-ataques. Geralmente esses lances puxados pelo ASNL caiam nos pés de Traoré, que não tinha muita habilidade para colocar velocidade nas jogadas, o que dificultava o futebol apresentado pelo Nancy. Já o time de Rémi Garde, quando chegava à região intermediária do campo, rodava, rodava e rodava, mas não entrava na grande área. Ficava apenas na “quase” pressão. Faltava um brilho individual. Alguém pró-ativo para adentrar a defesa adversária sem medir as consequências.
Percebendo essa defasagem, principalmente no seu setor ofensivo, Rémi Garde mexeu aos 17’ do segundo tempo. Colocou o brasileiro Ederson no lugar do compatriota Michel Bastos. Bastos até não comprometia. Ao meu ver, a melhor opção era retirar Jimmy Briand. Mas certamente Ederson poderia dar uma movimentada no setor, principalmente vindo de trás, com a bola aos pés.
Acontece que aos 21’ do segundo tempo, o improvável aconteceu. O Nancy conseguiu falta ao seu favor, do lado direito do seu ataque e posteriormente uma cobrança de escanteio. Na jogada, Mollo cobrou na cabeça de Puygrenier, que livre de marcação subiu e colocou no canto esquerdo de Lloris, que ainda tentou buscar a bola. Era aberto o placar no Marcel-Picot. Nancy 1x0 Lyon!
Rémi Garde, com uma feição de poucas pretensões, colocou Lacazette no lugar de Briand. E a contra-resposta veio imediatamente. Ao invés do OL reagir, tomou mais um gol. Aos 29’, da segunda etapa, Traoré puxou contra-ataque fulminante e rapidamente viu Bakar passando pela direita. Sem muitas dificuldades ele avançou, esperou a marcação chegar, cortou pro meio levando Cissokho e Koné, e bateu com categoria, no canto esquerdo de Lloris. Sem chances! Nancy 2 a 0.
O Lyon se via assustado dentro de campo. Já não tinha de onde tirar ânimo para retomar alguma pressão que fazia em outrora. O time tocava sem muita objetividade e parecia incrédulo dentro de campo. A última vitória do time de Garde foi no dia 28 de janeiro, e a situação começa a se complicar de vez na tabela.
No fim da partida, o Lyon foi pro abafa, com bolas alçadas na área e cruzamentos em direação ao centro da área, mesmo assim, Puygrenier e Andre Luiz, muito bem na partida, não deixavam o OL diminuir o placar. O jogo agradava aos torcedores presentes em um número até bom pela atual situação do Nancy no Campeonato Francês.
Com o resultado de hoje, o Lyon cai para a 6ª colocação, empatado com o Rennes na tabela e com um ponto a mais do que o Marseille. Nada nada bom em comparação ao que a torcida está acostumada a ver. É bom Rémi Garde se desdobrar para arrumar a casa, ou a coisa vai se complicar de vez.
Próximo adversário: o Lyon precisa mostrar todo o seu vigor frente ao Apoel, no Chipre, pela Liga dos Campeões, no dia 07, quarta-feira, às 16h45. Até lá!
FOTOS: olweb.fr / L'Equipe / Ligue1
GOLS DA PARTIDA:
Quer notícias diárias sobre o Lyon? Clique no banner abaixo e siga-nos no Twitter
Nenhum comentário:
Postar um comentário