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Julia Freitas, seguidora antiga do BrasiLyonnais, contou o que viu de Lyon e do Parc OL
"Logo no caminho para o estádio, no trem, um menininho sentado a minha frente chamou minha atenção. Não parava de falar no Lyon, em como seria a partida, e do Lacazette. Conversando com o pai, disse com a maior convicção que ele acreditava que poderíamos ganhar a Copa da Liga. O pai, não convencido, respondeu que talvez. O menino, então, olhou bem diretamente nos seus olhos e disse: "Pai, pai. Os parisienses tem muitos jogadores machucados, a gente pode ganhar". Sim, a gente pode, pensei. Me conquistou.
Chegando ao estádio, não tem como não se surpreender pelo tamanho. Talvez fosse pela minha falta de experiência, ou era incrível mesmo. A torcida organizada do Virage Nord, sempre presente, estava no setor embaixo do meu, então só pude ver uma parte. Os caras não param um segundo mesmo. E o mérito vai para os que ficam em pé, de costas para o campo, incentivando a galera. Eles mandam a hora de cantar, de gritar o nome de algum jogador, de vaiar o adversário (ou o juiz). E a festa deles foi linda. Cheio de bandeiras da França, de Lyon, e a energia que sem dúvidas empurra o time. Achei legal quando o Malbranque entrou em campo que todos o ovacionaram. Assim como o Vercoutre (ex-jogadores do Lyon).
Voltando para o apartamento com a camisa do Lyon após o jogo, um carro parado com no semáforo disse alguma coisa para mim que a inicio não entendi. Três caras dentro de um carro em uma rua deserta e eu sozinha. Fiquei com medo, afinal tinha motivo. Mesmo assim, resolvi perguntar o que era.
- Quem ganhou o jogo?
- O Lyon. 2-0
- 2-0?
- Sim, Lacazette.
- Beleza, obrigado.
- De nada.
Não foi só o estádio que me surpreendeu, afinal de contas"
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