Filipe Frossard Papini
Com gol de Lisandro nos acréscimos, o Lyon se garante nas oitavas de finais com duas rodadas de antecedência
Quarta rodada da fase de grupos da Champions League. Jogo válido pelo Grupo E. O Lyon, jogando em casa, precisaria vencer para garantir, com duas rodadas de antecedência, a presença na próxima fase da competição. Por outro lado, o time inglês, da cidade dos Beatles, chegou no Gerland disposto a conseguir uma vitória e não amargar uma desclassificação precoce.
Claude Puel, técnico do Lyon, não quis saber de dar moleza, mesmo com grande vantagem na tabela, armou seu time inicial com potência máxima. O desfalque de zagueiros ainda perturba o esquadrão lyones, contudo, Jérémy Toulalan, que vem exercendo bem a função, se manteve no setor defensivo. Veja o esquema tático:
O time de Rafa Benítez, completamente desfalcado, não contava com duas principais peças do time: Gerrard e Fábio Aurélio. Sem citar o atacante Fernando Torres, que foi para a partida no sacrifício. Acompanhe como foi o desenho tático do time inglês, marcado pelas improvisações:
Ao soar o apito inicial, o Lyon mostrava-se bem tranquilo e bem postado taticamente. Aplicava uma marcação que tornava o time mais volumoso em campo. Källström servia como um motor do time, marcando e servindo. Auxiliava no trabalho de Makoun. Lisandro e Gomis se revezavam pelos lados ofensivos do campo.
No entanto, Fernando Torres e Benayoun foram os primeiros a colocar certo perigo de gol na partida. O contra-ataque do time de Anfield era perigoso. Mesmo jogando no sacrifício, o atacante merengue era uma referência na frente.
Aos 18’, o Lyon perdia uma importante peça no seu grupo. Réveillère, que já era dúvida antes do jogo teve que ser substituído. O lateral sentiu uma contusão, e o jovem Lamine Gassama fez sua estreia na atual temporada.
Pouco tempo depois, Lloris apareceu novamente. Ele que já tinha salvado o OL em duas oportunidades, dessa vez defendeu com os pés um preciso chute de Voronin.
Com três boas oportunidades para marcar, o Liverpool conseguiu fazer a virada de mesa e já impunha grande pressão. No entanto, o bloqueio do Lyon era eficaz. Gassama não sentiu a pressão, e Cris, novamente como capitão, era um guerreiro.
Faltando 5’ para o término do primeiro tempo, o Lyon perderia sua segunda peça em campo. O Bósnio Pjanic também se lesionou. O brasileiro Ederson foi o escolhido por Puel para substituí-lo.
No segundo tempo, a partida deu uma esfriada. Torres, exausto e completamente sem condição física, já não era mais eficaz. O Liverpool parecia desanimado em campo, ainda mais com a Fiorentina fazendo o dever de casa, dificultando ainda mais a vida dos ingleses.
Os brasileiros Ederson, Cris e Michel Bastos eram os melhores jogadores do Lyon. Gassama, com muito vigor, também se destacava no lado direito.
O placar em branco não parecia incomodar os Gones, e o L’Pool parecia se conformar com a desclassificação. Até os 67’, o técnico Rafa Benítez não ousou mexer no time, quando entrou Ryan Babel no lugar de Voronin, que não fez uma boa partida.
Um minuto após a troca, os visitantes tiveram mais uma ótima oportunidade. O brasileiro Lucas perdeu um gol cara-a-cara com Lloris, que efetuou mais uma de suas defesas milagrosas. Na sequencia do lance, Lucas tentou novamente, mas a bola foi salva por Cissokho.
Tentando retomar o domínio do jogo, o técnico Claude Puel resolveu queimar a sua última alteração, colocando Govou no lugar de Gomis aos 73’. Talvez aplicando mais velocidade pelos lados, e com Lisandro centralizado, as coisas poderiam funcionar.
Foi assim que o OL quase chegou ao gol, aos 78’, depois de boa jogada de contra-golpe. A bola sobrou pra Lisandro, que ganhou na corrida de dois defensores, mas chutou à direita de Pepe Reina.
Quando parecia que o Lyon voltaria a dominar a partida, e levaria ela para o empate em zero gols, eis que surge um potente chute de Ryan Babel. O holandês, aos 38’ do segundo tempo, arriscou de fora da área, e acertou uma paulada no ângulo de Lloris, sem chance para defesa. Com a vantagem no placar, Rafa Benítez se sentiu seguro para tirar Fernando Torres da partida e colocar N’Gog.
Contudo, ainda viriam mais surpresas por ai. O time do Lyon não estava morto. Nos acréscimos do jogo, a bola apareceu rifada na área do Liverpool. Michel Bastos encostou de cabeça, e Lisandro conseguiu dominar dentro da área. O argentino tocou na saída do goleiro Reina, que nada pode fazer. O Gerland foi abaixo, o Lyon acabava de garantir sua classificação no Grupo E. Um empate heróico, que demonstrou que o time francês não se abateu na partida.
Agora, no Grupo E, o Lyon já está classificado para as oitavas de finais. A Fiorentina está bem próxima da vaga. Já o Liverpool terá que torcer por uma série de resultados para conseguir uma vaga, tarefa bem difícil. E o Debreceni, mero figurante do grupo, já está desclassificado.
Próximo jogo: Domingo, 8 de Novembro. Novamente jogando no Gerland, o OL enfrenta o Marseille. Jogo válido pela 13ª rodada da Ligue1
Claude Puel, técnico do Lyon, não quis saber de dar moleza, mesmo com grande vantagem na tabela, armou seu time inicial com potência máxima. O desfalque de zagueiros ainda perturba o esquadrão lyones, contudo, Jérémy Toulalan, que vem exercendo bem a função, se manteve no setor defensivo. Veja o esquema tático:
O time de Rafa Benítez, completamente desfalcado, não contava com duas principais peças do time: Gerrard e Fábio Aurélio. Sem citar o atacante Fernando Torres, que foi para a partida no sacrifício. Acompanhe como foi o desenho tático do time inglês, marcado pelas improvisações:
Ao soar o apito inicial, o Lyon mostrava-se bem tranquilo e bem postado taticamente. Aplicava uma marcação que tornava o time mais volumoso em campo. Källström servia como um motor do time, marcando e servindo. Auxiliava no trabalho de Makoun. Lisandro e Gomis se revezavam pelos lados ofensivos do campo.
No entanto, Fernando Torres e Benayoun foram os primeiros a colocar certo perigo de gol na partida. O contra-ataque do time de Anfield era perigoso. Mesmo jogando no sacrifício, o atacante merengue era uma referência na frente.
Aos 18’, o Lyon perdia uma importante peça no seu grupo. Réveillère, que já era dúvida antes do jogo teve que ser substituído. O lateral sentiu uma contusão, e o jovem Lamine Gassama fez sua estreia na atual temporada.
Pouco tempo depois, Lloris apareceu novamente. Ele que já tinha salvado o OL em duas oportunidades, dessa vez defendeu com os pés um preciso chute de Voronin.
Com três boas oportunidades para marcar, o Liverpool conseguiu fazer a virada de mesa e já impunha grande pressão. No entanto, o bloqueio do Lyon era eficaz. Gassama não sentiu a pressão, e Cris, novamente como capitão, era um guerreiro.
Faltando 5’ para o término do primeiro tempo, o Lyon perderia sua segunda peça em campo. O Bósnio Pjanic também se lesionou. O brasileiro Ederson foi o escolhido por Puel para substituí-lo.
No segundo tempo, a partida deu uma esfriada. Torres, exausto e completamente sem condição física, já não era mais eficaz. O Liverpool parecia desanimado em campo, ainda mais com a Fiorentina fazendo o dever de casa, dificultando ainda mais a vida dos ingleses.
Os brasileiros Ederson, Cris e Michel Bastos eram os melhores jogadores do Lyon. Gassama, com muito vigor, também se destacava no lado direito.
O placar em branco não parecia incomodar os Gones, e o L’Pool parecia se conformar com a desclassificação. Até os 67’, o técnico Rafa Benítez não ousou mexer no time, quando entrou Ryan Babel no lugar de Voronin, que não fez uma boa partida.
Um minuto após a troca, os visitantes tiveram mais uma ótima oportunidade. O brasileiro Lucas perdeu um gol cara-a-cara com Lloris, que efetuou mais uma de suas defesas milagrosas. Na sequencia do lance, Lucas tentou novamente, mas a bola foi salva por Cissokho.
Tentando retomar o domínio do jogo, o técnico Claude Puel resolveu queimar a sua última alteração, colocando Govou no lugar de Gomis aos 73’. Talvez aplicando mais velocidade pelos lados, e com Lisandro centralizado, as coisas poderiam funcionar.
Foi assim que o OL quase chegou ao gol, aos 78’, depois de boa jogada de contra-golpe. A bola sobrou pra Lisandro, que ganhou na corrida de dois defensores, mas chutou à direita de Pepe Reina.
Quando parecia que o Lyon voltaria a dominar a partida, e levaria ela para o empate em zero gols, eis que surge um potente chute de Ryan Babel. O holandês, aos 38’ do segundo tempo, arriscou de fora da área, e acertou uma paulada no ângulo de Lloris, sem chance para defesa. Com a vantagem no placar, Rafa Benítez se sentiu seguro para tirar Fernando Torres da partida e colocar N’Gog.
Contudo, ainda viriam mais surpresas por ai. O time do Lyon não estava morto. Nos acréscimos do jogo, a bola apareceu rifada na área do Liverpool. Michel Bastos encostou de cabeça, e Lisandro conseguiu dominar dentro da área. O argentino tocou na saída do goleiro Reina, que nada pode fazer. O Gerland foi abaixo, o Lyon acabava de garantir sua classificação no Grupo E. Um empate heróico, que demonstrou que o time francês não se abateu na partida.
Agora, no Grupo E, o Lyon já está classificado para as oitavas de finais. A Fiorentina está bem próxima da vaga. Já o Liverpool terá que torcer por uma série de resultados para conseguir uma vaga, tarefa bem difícil. E o Debreceni, mero figurante do grupo, já está desclassificado.
Próximo jogo: Domingo, 8 de Novembro. Novamente jogando no Gerland, o OL enfrenta o Marseille. Jogo válido pela 13ª rodada da Ligue1
FOTOS: Uefa.com / L'Equipe / FranceFootball
Importante empate do Lyon, antecipou a classificação. E tu deve estar uma felicidade, rsrs. Agora a coisa fica dificil para o Liverpool, torço para que consiga a classificação. Quinta feira estreis de novo quadro no nosso blog, conto com tua presença.
ResponderExcluirAbraços.
André do Blog Esporte Total
http://esportetotalbh.blogspot.com/