@BrasiLyonnais / @FilipeDidi
Lyon aplica uma sonora goleada no lanterna com direito a hat-trick de Lisandro
Após arrancar um ponto do líder Lille, o Lyon agora em casa, teria a chance de garantir seus três prontos frente ao lanterna Arles-Avignon. A vitória seria importante para os dois times, uma vez que um precisa escapar do rebaixamento e o outro necessita alcançar os líderes. A partida, além de tudo, é um marco para a carreira de Anthony Réveillère. O lateral completa 500 jogos como profissional, somando suas passagens pelo Valência, seleção francesa e Rennes.
O Lyon, vinha com um time mudado. A começar pelo retorno de Lisandro Lopéz, depois de uma lesão na coxa. Por outro lado, Cris estava indisponível, no departamento médico. Ederson ainda retomando a forma física, não foi reintegrado. Puel também optou por começar sem Källström, Gomis e Michel Bastos entre os titulares. Veja o time:
Os visitantes vieram ao Gerland com alguns desfalques: Kermorgant, Germaby, Merville, Baldé e dois dos principais jogadores, Diawara e Dja Djédjé, não estavam disponíveis para o confronto. O time, que já não tem um potencial admirável, perdia ainda mais sua qualidade, forçando o treinador Hadžibegić usar toda sua maestria para tirar leite de pedra. Abaixo, a formação inicial do Arles:
Nos primeiros minutos de bola rolando, percebia-se um Lyon melhor em campo. Os Gones conseguiam ter o controle do jogo e apertavam o campo do Arles ao ponto de jogar inteiramente na parte posterior do gramado. Notavelmente, o controle era do Lyon, e os visitantes pareciam assustados.
Com 13’, de jogo, o OL abriu o placar. Jimmy Briand recebeu bola dentro da grande área adversária, caminhou pela direita e achou Licha entrando pelo meio. O argentino, que fazia seu jogo de volta, se antecipou a zaga e arrematou de primeira. Facilmente o time de Puel abria o placar.
Três minutos depois, o Lyonnais voltava ao marcador, dessa vez com Pjanic. A jogada começou nos pés de Briand, na intermediária da área. Ele tocou para Lisandro, que de primeira, tabelou com Pjanic, que já adentrava a área adversária. Cara a cara com o goleiro, ele ainda o tirou da jogada com um falso drible e tocou com categoria. Dois a zero, com extrema tranquilidade.
Tentando se reorganizar em campo, o time de Hadžibegić tentava avançar, até mesmo com certa cautela. Chegaram a primeira vez aos 26’, tocando a bola e em velocidade. Da intermediária, o meia N’Diaye arrematou com extrema potência e o chute explodiu no travessão de Lloris, que já estava batido no lance. Aos 33’, foi a vez de Meriem chutar com perigo a meta do goleiro do OL.
As duas chances que o Arles teve, foram as duas únicas vezes que os visitantes chegaram perto da área do Lyon no primeiro tempo. Em nenhum momento eles chegaram a adentrá-la. Definitivamente o time de Puel foi mais organizado e melhor em campo. Delgado, Briand, Pjanic, Gourcuff e Lisandro eram os mais acionados no jogo e foram os responsáveis pelo bom primeiro tempo que fizeram o time do OL.
No segundo tempo, os times voltaram sem substituições. Mas Yoann Gourcuff voltou a sentir uma pancada que tinha recebido ainda na primeira parte, e pediu para ser trocado, logo aos 3’, da etapa final. No seu lugar, entrou Bafé Gomis.
No primeiro lance de Gomis com a bola, ele disputou a pé de ferro com a zaga, ganhou, tocou para Delgado na ponta direita do ataque dos Gones. O argentino mandou para o seu compatriota na área, e Licha completou. Era o terceiro tento do Lyon na partida. A superioridade era mantida.
Aos 9’, quando o Arles tentava armar sua primeira jogada de ataque no segundo tempo, o Lyon conseguiu roubar a bola, e armar um contra-ataque fulminante. Gomis, ainda no meio-campo, recebeu a bola em velocidade, avançou todo o gramado do adversário, chegou até área e rolou para Lisandro, chegando na segunda trave. Mais uma vez o argentino só completou. Era o hat-trick! Lyon ia dando uma sapatada no lanterna.
Engana-se quem pensou que o time de Puel iria cadenciar o jogo. Nada disso! Dois minutos após marcar o quarto gol, o OL chegaria duas vezes. Na primeira, Pjanic desperdiçaria uma oportunidade de ouro e finalizaria na trave. Na segunda, um repeteco do quarto gol. Dessa vez, puxado por Briand, mas a bola não chegou a alcançar Lisandro. Após o sufoco implementado, Hadžibegić fez duas trocas: Sairam Ben-Idir e Abenzoar, para as entradas de
Piocelle e Ayasse. O resultado não seria muito satisfatório, uma vez que, no lance seguinte, Gomis teria um gol anulado pela arbitragem.
Aos 67’, foi a vez de Lisandro Lopéz deixar o gramado. Extremamente aplaudido e pela torcida, que também entoava o seu nome em coro. Para o seu lugar, entrava o volante Maxime Gonalons. Posteriormente, aos 75’, foi a vez de Bastos entrar no lugar do “Chelito” Delgado. Puel queimava sua regra três.
Com as saídas de Licha e Chelito, o Lyon perdia em velocidade na frente. Gomis, fazendo o centro-avante pesava nos contra-ataques, apesar de puxar a marcação. Michel Bastos é veloz, mas prende muito a bola. Resultado disso, até mesmo pela puxada no freio de mão, é que o OL não tinha mais o mesmo poder de antes. Mas ainda assim, dominava a partida com maestria.
O jogo terminou com essa superioridade tremenda. No apagar das luzes, Michel Bastos ainda fechou o caixão. Na saída de escanteio, ele recebeu aquele passe curto, se dirigiu a entrada da área, e chutou com força. Parecia fácil. Cinco a zero! Praticamente uma simulação de ataque contra defesa, parecendo um jogo treino. Alerta máximo para os torcedores do Arles, que provavelmente irão se contentar com a Ligue2 novamente. Por outro lado, o Lyon volta a briga e vai assistir de camarote o duelo entre LOSC e Marseille. Tudo embolado ainda e muita água pra rolar.
Próximo adversário: Sochaux no Stade Auguste Bonal. Jogo válido pela 27ª rodada da Ligue1. Sábado, dia 12/03/11, às 16h de Brasília.
O Lyon, vinha com um time mudado. A começar pelo retorno de Lisandro Lopéz, depois de uma lesão na coxa. Por outro lado, Cris estava indisponível, no departamento médico. Ederson ainda retomando a forma física, não foi reintegrado. Puel também optou por começar sem Källström, Gomis e Michel Bastos entre os titulares. Veja o time:
Os visitantes vieram ao Gerland com alguns desfalques: Kermorgant, Germaby, Merville, Baldé e dois dos principais jogadores, Diawara e Dja Djédjé, não estavam disponíveis para o confronto. O time, que já não tem um potencial admirável, perdia ainda mais sua qualidade, forçando o treinador Hadžibegić usar toda sua maestria para tirar leite de pedra. Abaixo, a formação inicial do Arles:
Nos primeiros minutos de bola rolando, percebia-se um Lyon melhor em campo. Os Gones conseguiam ter o controle do jogo e apertavam o campo do Arles ao ponto de jogar inteiramente na parte posterior do gramado. Notavelmente, o controle era do Lyon, e os visitantes pareciam assustados.
Com 13’, de jogo, o OL abriu o placar. Jimmy Briand recebeu bola dentro da grande área adversária, caminhou pela direita e achou Licha entrando pelo meio. O argentino, que fazia seu jogo de volta, se antecipou a zaga e arrematou de primeira. Facilmente o time de Puel abria o placar.
Três minutos depois, o Lyonnais voltava ao marcador, dessa vez com Pjanic. A jogada começou nos pés de Briand, na intermediária da área. Ele tocou para Lisandro, que de primeira, tabelou com Pjanic, que já adentrava a área adversária. Cara a cara com o goleiro, ele ainda o tirou da jogada com um falso drible e tocou com categoria. Dois a zero, com extrema tranquilidade.
Tentando se reorganizar em campo, o time de Hadžibegić tentava avançar, até mesmo com certa cautela. Chegaram a primeira vez aos 26’, tocando a bola e em velocidade. Da intermediária, o meia N’Diaye arrematou com extrema potência e o chute explodiu no travessão de Lloris, que já estava batido no lance. Aos 33’, foi a vez de Meriem chutar com perigo a meta do goleiro do OL.
As duas chances que o Arles teve, foram as duas únicas vezes que os visitantes chegaram perto da área do Lyon no primeiro tempo. Em nenhum momento eles chegaram a adentrá-la. Definitivamente o time de Puel foi mais organizado e melhor em campo. Delgado, Briand, Pjanic, Gourcuff e Lisandro eram os mais acionados no jogo e foram os responsáveis pelo bom primeiro tempo que fizeram o time do OL.
No segundo tempo, os times voltaram sem substituições. Mas Yoann Gourcuff voltou a sentir uma pancada que tinha recebido ainda na primeira parte, e pediu para ser trocado, logo aos 3’, da etapa final. No seu lugar, entrou Bafé Gomis.
No primeiro lance de Gomis com a bola, ele disputou a pé de ferro com a zaga, ganhou, tocou para Delgado na ponta direita do ataque dos Gones. O argentino mandou para o seu compatriota na área, e Licha completou. Era o terceiro tento do Lyon na partida. A superioridade era mantida.
Aos 9’, quando o Arles tentava armar sua primeira jogada de ataque no segundo tempo, o Lyon conseguiu roubar a bola, e armar um contra-ataque fulminante. Gomis, ainda no meio-campo, recebeu a bola em velocidade, avançou todo o gramado do adversário, chegou até área e rolou para Lisandro, chegando na segunda trave. Mais uma vez o argentino só completou. Era o hat-trick! Lyon ia dando uma sapatada no lanterna.
Engana-se quem pensou que o time de Puel iria cadenciar o jogo. Nada disso! Dois minutos após marcar o quarto gol, o OL chegaria duas vezes. Na primeira, Pjanic desperdiçaria uma oportunidade de ouro e finalizaria na trave. Na segunda, um repeteco do quarto gol. Dessa vez, puxado por Briand, mas a bola não chegou a alcançar Lisandro. Após o sufoco implementado, Hadžibegić fez duas trocas: Sairam Ben-Idir e Abenzoar, para as entradas de
Piocelle e Ayasse. O resultado não seria muito satisfatório, uma vez que, no lance seguinte, Gomis teria um gol anulado pela arbitragem.
Aos 67’, foi a vez de Lisandro Lopéz deixar o gramado. Extremamente aplaudido e pela torcida, que também entoava o seu nome em coro. Para o seu lugar, entrava o volante Maxime Gonalons. Posteriormente, aos 75’, foi a vez de Bastos entrar no lugar do “Chelito” Delgado. Puel queimava sua regra três.
Com as saídas de Licha e Chelito, o Lyon perdia em velocidade na frente. Gomis, fazendo o centro-avante pesava nos contra-ataques, apesar de puxar a marcação. Michel Bastos é veloz, mas prende muito a bola. Resultado disso, até mesmo pela puxada no freio de mão, é que o OL não tinha mais o mesmo poder de antes. Mas ainda assim, dominava a partida com maestria.
O jogo terminou com essa superioridade tremenda. No apagar das luzes, Michel Bastos ainda fechou o caixão. Na saída de escanteio, ele recebeu aquele passe curto, se dirigiu a entrada da área, e chutou com força. Parecia fácil. Cinco a zero! Praticamente uma simulação de ataque contra defesa, parecendo um jogo treino. Alerta máximo para os torcedores do Arles, que provavelmente irão se contentar com a Ligue2 novamente. Por outro lado, o Lyon volta a briga e vai assistir de camarote o duelo entre LOSC e Marseille. Tudo embolado ainda e muita água pra rolar.
Próximo adversário: Sochaux no Stade Auguste Bonal. Jogo válido pela 27ª rodada da Ligue1. Sábado, dia 12/03/11, às 16h de Brasília.
FOTOS: olweb.fr / L'Equipe / Ligue1.com
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