Fora de casa, time de Puel joga melhor, manda os adversários para a segunda divisão e ainda sai com a vaga da UCL debaixo dos braços
Última partida da temporada. Um peso nas costas. O Lyon precisava fazer o dever de casa para não precisar de outros resultados. Dependia apenas dele para se classificar para a Liga dos Campeões e não depender do desenrolar de Saint-Etienne x PSG, que jogavam no mesmo horário. Fora de casa, a missão do OL era garantir a sua vaga, nada mais. Contar com o St-Etienne não era uma boa ideia, uma vez que os Verdes são os maiores rivais dos heptacampeões franceses.
O OL já entrava em campo com uma pitada de sorte. O time comandado por Banide tinha oito desfalques, mas ainda assim, detinha um time compacto, digno de não ser rebaixado. Se o OL tinha uma missão dura, o Monaco tinha uma guerra para enfrentar. Veja como o time do Principado entrou em campo:
Por outro lado, Puel tinha três desfalques: Lovren, Gomis e Gourcuff. Todos titulares. Diferentemente das últimas partidas, Pjanic não começou entre os titulares. Dessa forma, o OL vinha a campo sem nenhum meia de armação e com três velocistas no meio-campo: Ederson, Delgado e Briand. Lisandro fazia o centroavante. Abaixo a escalação de Puel:
A batalha começou bastante truncado. Os adversários pareciam se estudar antes de arriscar qualquer jogada mais ousada. Muitos chutões e aquela embolação no meio-campo era nítida. Nos primeiro quinze minutos, o Monaco possuía uma ligeira vantagem, mas nada significativo. Não conseguiam incomodar tanto e, até então, nenhuma jogada de perigo havia ocorrido.
O Lyon sentia dificuldades no setor de criação. A bola parava no meio de campo, logo na saída de bola. Toulalan precisava forçar o jogo nos pontas que puxavam em velocidade pelos lados do campo, mas ainda assim, não conseguia ter uma boa oportunidade. Enquanto isso, os defensores tocavam a bola na intermediária, na esperança de alguém vir puxar o jogo. Caso contrário, Réveillère tinha que subir e tentar alguma jogada individual.
A primeira chance de perigo no jogo, aconteceu aos 28’. Briand derrubou Malonga na entrada da área. Mais um passo seria pênalti. O árbitro Philippe Kalt marcou falta. Na cobrança, o brasileiro Adriano mandou na barreira. Aproveitando o rebote, Malonga tentou uma jogada individual, mas foi parado por Toulalan.
Aos 42’, Briand entrou na área carregando a bola, depois de fazer boa tabela com Ederson. Na hora de finalizar, o camisa 9 foi travado, mas ainda assim a bola quase tomou o rumo do gol. A melhor chance do Lyon em toda a partida. Na tentativa de resposta, o Monaco subiu com o Welcome, pela ponta direita, o atacante dos donos da casa foi derrubado de maneira violenta por Pape Diakhaté, que por sua vez recebeu o primeiro amarelo do jogo.
Ainda nos acréscimos, o Lyon teria mais uma chance. Dessa vez em cobrança de falta. Källström e Ederson estavam na bola. O brasileiro chamou a responsabilidade pra si, mas mandou por cima da meta de Chabbert. Intervalo 0 a 0. Mesmo placar seguia no Geoffroy-Guichard. Saint-Etienne segurava o resultado contra os parisienses.
O segundo tempo começou mais puxado. Os times já haviam se estudado o suficiente. Era hora de mostrar suas garras. O Lyon precisava vencer para se classificar, o Monaco tinha a necessidade dos três pontos para sair da zona de rebaixamento. Nos primeiros minutos dessa segunda etapa, o OL já havia chegado duas vezes, mas sem perigo. Em seguida, o Monaco reagiu e atacou com Malonga. O camisa 7 tirou Cissokho do lance e bateu cruzado, forçando Lloris a fazer uma linda defesa.
O jogo era lá e cá. Jogadas de velocidades, puxadas por contra-ataques, tornavam a partida emocionante. Os mínimos detalhes eram primordiais para as defesas cortarem os eventuais lances de perigo. O segundo tempo prometia fortes emoções.
Aos 13’ da segunda etapa, Ederson fez ótima jogada pela direita. Em explosão partiu para cima da defesa e se livrou de dois. Já na linha de fundo, tocou para Lisandro na área. O argentino dominou e chutou com muita potência. A bola passou raspando a trave direita de Chabbert. Após o lance, o Monaco faria a primeira troca do jogo. Welcome deixou o gramado para a entrada de Germain. Posteriormente, Ederson também deixava o jogo para dar lugar a Maxime Gonalons.
Quando parecia que o Lyon iria tomar uma postura mais defensiva, aconteceu o contrário. Gonalons deu mais combate no meio-campo e permitiu um maior avanço do setor ofensivo. Källström tinha mais liberdade para atuar. Foi com essa mexida de Puel que o gol saiu no Louis II. Em cobrança de falta, na intermediária, Källström chutou forte e rasteiro, na barreira. Na sobra, Gonalons chutou de primeira, forçando uma defesa de Chabbert. No rebote, Pape Diakhaté saiu cara-a-cara com o goleiro adversário e mandou para as redes. Era o gol da redenção. O gol da salvação. O Lyon carimbava sua vaga para a Champions League!
Com o Monaco no desespero e com as três alterações já feitas, o Lyon tinha todas as armas necessárias para decretar a vitória. Dito e feito! Em um lance despretensioso de ataque, Cissokho cruzou para a área. A Puygrenier dormiu e deixou Lisandro dominar. Com tempo e espaço de sobra, o argentino colocou com força, no ângulo de Chabbert!! Lyon 2 a 0. Vaga praticamente garantida.
Após o gol, Licha e Delgado deram lugar para Pied e Michel Bastos. O OL tinha o jogo em mãos. Tocava a bola com muita tranquilidade e não dava mole para o azar. O Monaco conseguia chegar, mas sem força e sem vontade. Pareciam já se conformar com o descenso. Faltando um minuto para o término do tempo regulamentar, o Lyon ainda teve ótima chance com Briand. Ele saiu em disparada, rumo a meta de Chabbert. Na hora de ultrapassá-lo, adiantou a bola demais e permitiu a defesa do arqueiro adversário.
E já não havia mais tempo para nada. Se tivesse, era capaz do Lyon ampliar. Era melhor em campo no final e fazia valer a sua vaga. Enquanto isso, no Geoffroy-Guichard o St-Etienne ia empatando com o PSG por 1 a 1. Portanto, mesmo se os Gones perdessem para o Monaco, a vaga da Liga dos Campeões estaria assegurada.
Veja abaixo como ficou a tabela da Ligue1 na temporada 2010/2011
O OL já entrava em campo com uma pitada de sorte. O time comandado por Banide tinha oito desfalques, mas ainda assim, detinha um time compacto, digno de não ser rebaixado. Se o OL tinha uma missão dura, o Monaco tinha uma guerra para enfrentar. Veja como o time do Principado entrou em campo:
Por outro lado, Puel tinha três desfalques: Lovren, Gomis e Gourcuff. Todos titulares. Diferentemente das últimas partidas, Pjanic não começou entre os titulares. Dessa forma, o OL vinha a campo sem nenhum meia de armação e com três velocistas no meio-campo: Ederson, Delgado e Briand. Lisandro fazia o centroavante. Abaixo a escalação de Puel:
A batalha começou bastante truncado. Os adversários pareciam se estudar antes de arriscar qualquer jogada mais ousada. Muitos chutões e aquela embolação no meio-campo era nítida. Nos primeiro quinze minutos, o Monaco possuía uma ligeira vantagem, mas nada significativo. Não conseguiam incomodar tanto e, até então, nenhuma jogada de perigo havia ocorrido.
O Lyon sentia dificuldades no setor de criação. A bola parava no meio de campo, logo na saída de bola. Toulalan precisava forçar o jogo nos pontas que puxavam em velocidade pelos lados do campo, mas ainda assim, não conseguia ter uma boa oportunidade. Enquanto isso, os defensores tocavam a bola na intermediária, na esperança de alguém vir puxar o jogo. Caso contrário, Réveillère tinha que subir e tentar alguma jogada individual.
A primeira chance de perigo no jogo, aconteceu aos 28’. Briand derrubou Malonga na entrada da área. Mais um passo seria pênalti. O árbitro Philippe Kalt marcou falta. Na cobrança, o brasileiro Adriano mandou na barreira. Aproveitando o rebote, Malonga tentou uma jogada individual, mas foi parado por Toulalan.
Aos 42’, Briand entrou na área carregando a bola, depois de fazer boa tabela com Ederson. Na hora de finalizar, o camisa 9 foi travado, mas ainda assim a bola quase tomou o rumo do gol. A melhor chance do Lyon em toda a partida. Na tentativa de resposta, o Monaco subiu com o Welcome, pela ponta direita, o atacante dos donos da casa foi derrubado de maneira violenta por Pape Diakhaté, que por sua vez recebeu o primeiro amarelo do jogo.
Ainda nos acréscimos, o Lyon teria mais uma chance. Dessa vez em cobrança de falta. Källström e Ederson estavam na bola. O brasileiro chamou a responsabilidade pra si, mas mandou por cima da meta de Chabbert. Intervalo 0 a 0. Mesmo placar seguia no Geoffroy-Guichard. Saint-Etienne segurava o resultado contra os parisienses.
O segundo tempo começou mais puxado. Os times já haviam se estudado o suficiente. Era hora de mostrar suas garras. O Lyon precisava vencer para se classificar, o Monaco tinha a necessidade dos três pontos para sair da zona de rebaixamento. Nos primeiros minutos dessa segunda etapa, o OL já havia chegado duas vezes, mas sem perigo. Em seguida, o Monaco reagiu e atacou com Malonga. O camisa 7 tirou Cissokho do lance e bateu cruzado, forçando Lloris a fazer uma linda defesa.
O jogo era lá e cá. Jogadas de velocidades, puxadas por contra-ataques, tornavam a partida emocionante. Os mínimos detalhes eram primordiais para as defesas cortarem os eventuais lances de perigo. O segundo tempo prometia fortes emoções.
Aos 13’ da segunda etapa, Ederson fez ótima jogada pela direita. Em explosão partiu para cima da defesa e se livrou de dois. Já na linha de fundo, tocou para Lisandro na área. O argentino dominou e chutou com muita potência. A bola passou raspando a trave direita de Chabbert. Após o lance, o Monaco faria a primeira troca do jogo. Welcome deixou o gramado para a entrada de Germain. Posteriormente, Ederson também deixava o jogo para dar lugar a Maxime Gonalons.
Quando parecia que o Lyon iria tomar uma postura mais defensiva, aconteceu o contrário. Gonalons deu mais combate no meio-campo e permitiu um maior avanço do setor ofensivo. Källström tinha mais liberdade para atuar. Foi com essa mexida de Puel que o gol saiu no Louis II. Em cobrança de falta, na intermediária, Källström chutou forte e rasteiro, na barreira. Na sobra, Gonalons chutou de primeira, forçando uma defesa de Chabbert. No rebote, Pape Diakhaté saiu cara-a-cara com o goleiro adversário e mandou para as redes. Era o gol da redenção. O gol da salvação. O Lyon carimbava sua vaga para a Champions League!
Com o Monaco no desespero e com as três alterações já feitas, o Lyon tinha todas as armas necessárias para decretar a vitória. Dito e feito! Em um lance despretensioso de ataque, Cissokho cruzou para a área. A Puygrenier dormiu e deixou Lisandro dominar. Com tempo e espaço de sobra, o argentino colocou com força, no ângulo de Chabbert!! Lyon 2 a 0. Vaga praticamente garantida.
Após o gol, Licha e Delgado deram lugar para Pied e Michel Bastos. O OL tinha o jogo em mãos. Tocava a bola com muita tranquilidade e não dava mole para o azar. O Monaco conseguia chegar, mas sem força e sem vontade. Pareciam já se conformar com o descenso. Faltando um minuto para o término do tempo regulamentar, o Lyon ainda teve ótima chance com Briand. Ele saiu em disparada, rumo a meta de Chabbert. Na hora de ultrapassá-lo, adiantou a bola demais e permitiu a defesa do arqueiro adversário.
E já não havia mais tempo para nada. Se tivesse, era capaz do Lyon ampliar. Era melhor em campo no final e fazia valer a sua vaga. Enquanto isso, no Geoffroy-Guichard o St-Etienne ia empatando com o PSG por 1 a 1. Portanto, mesmo se os Gones perdessem para o Monaco, a vaga da Liga dos Campeões estaria assegurada.
Veja abaixo como ficou a tabela da Ligue1 na temporada 2010/2011
FOTOS: olweb.fr / L'Equipe / Ligue1.com
OS GOLS DA PARTIDA:
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