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Artilheiro do OL foi o destaque absoluto na vitória por 3 a 0 diante do Saint-Étienne. Lyon agora é o vice-colocado.
Entrar na 13ª rodada como o 3º colocado do Campeonato Francês, mascara a fase nem tão boa do Lyon. Apesar das coisas estarem sendo empurradas com a barriga na liga doméstica, as coisas não vão muito bem na Liga dos Campeões. E em função disso, até mesmo brigas internas são relatadas dentro do elenco, o que culmina em uma situação cada vez mais delicada dentro do plantel dos Gones. Sendo assim, o jogo de hoje, contra o St.Étienne, dentro de casa, seria de suma importância para, quem sabe, o time dar uma nova guinada na sua situação. Em caso de vitórias, novos ares poderiam tomar o CT de Tola-Vologe. Em caso de derrota, mais problemas. O jogo marcava a última partida do Stade Gerland sob o Lyon como mandante. O novo estádio está sendo erguido e já estará disponível em janeiro.
Em termos de peças dentro de campo, o OL vinha com algumas surpresas. Jallet, Bedimo e Darder começavam no banco de reservas. Seus lugares eram ocupados por seus substitutos naturais: Rafael, Morel e Ferri. Fora isso, nenhuma novidade. O ataque, ainda inconstante, persistia o mesmo, com Beauvue e Lacazette e com Valbuena chegando de trás. No banco, além dos três preteridos por Fournier, também estavam o goleiro Gorgelin, os meias Ghezzal e Malbranque, além do jovem Cornet. Abaixo, confira como ficou a formação tática adotada para o clássico:
Pelo ASSE, também novidades. Jonathan Brison, que vinha sendo titular, deixou os 11 iniciais e o centroavante Robert Beric ganhava chances. Na formação de Galtier, o time atuava no 4-3-3, com muita marcação nos três homens de meio de campo e muita qualidade finalização nos três homens de frente. Assim como no Lyon, jogadores de qualidade integravam o banco de reservas dos Verts. Destaques para Eysseric, Corgnet, Monnet-Paquet e o jovem Maupay. Todos eles tornavam-se importantes peças para alterações táticas. Abaixo, a formação do ASSE para o jogo:
O clima de clássico tomava conta dos redutos do Gerland. Não só nas arquibancadas, como fora dela e também no gramado. O frisson dos jogadores foi revertido em cartão amarelo. Dois para ser mais preciso, ainda antes dos 6’ de jogo. Vincent Pajot e Fabien Lemoine cometeram faltas com força excessiva e foram punidos pelo árbitro Tony Chapron logo no inicio da partida, comprometendo a pegada na marcação durante o restante de todo o jogo.

A diferença entre as duas equipes era na forma como tratava a posse de bola. O time visitante parecia queimar os pés quando tinha a bola consigo. Finalizava de qualquer maneira, corria com ela e não sabia como trabalha-la da melhor forma. Diferentemente do rival, o Lyon, apesar de criar pouco, conseguia ter essa diferença na posse de bola, valorizando-a e chegando com mais apreço até a meta a adversária. Falta somente o último passe para grandes lances aparecerem.

Faltando pouco menos de 10’ para o término da etapa inicial, o Lyon teve a grande oportunidade de abrir o marcador e foi interpelado pelas ótimas intervenções de Ruffier. O goleiro dos Verts salvou milagrosamente em duas oportunidades seguidas. Primeiro em finalização de Ferri já na pequena área. No rebote, foi a vez de Mathieu Valbuena pegar bem e forçar nova defesa do goleiro.

Na volta do segundo tempo, a postura do St-Étienne parecia ter mudado. Logo nos primeiros minutos, o time conseguiu chegar duas vezes, coisa que não havia conseguido fazer durante toda a primeira etapa. E, por pouco, não conseguiu marcar. Faltou detalhe. Mas essa postura se esvaiu com o passar do tempo e, rapidamente, o OL voltou a dominar o jogo novamente, com Valbuena e Lacazette se destacando muito.

A supremacia do Lyon se confirmou aos 14’ da etapa final. Em jogada construída pelo lado direito, Rafael tabelou com Valbuena e entrou em diagonal. Quando abriu espaço, ele bateu firme e Ruffier espalmou para o meio da área. Era o único recurso – ou isso, ou o gol. No rebote, Lacazette apareceu com muito oportunismo e, de qualquer jeito, apareceu finalizando com o pé esquerdo e fazendo o segundo dele e o segundo do OL. 2 a 0!

Com as duas equipes já tendo mexido e, ainda faltando cerca de 15’ para o término do jogo, cabia os times mostrarem suas forças com o que tinha dentro de campo. E o Lyon não deixava a peteca cair e fazia valer sua superioridade que conquistou desde o primeiro minuto. Foi melhor do início ao fim e não deixou o ASSE crescer em cima da supremacia do seu estádio, para delírio da torcida que já tomava o local com fumaças de sinalizadores.

O Lyon agora terá uma pausa para respirar em função das datas FIFA. Só volta em campo na sexta-feira do dia 20 de novembro, para enfrentar o Nice, fora de casa, pela 14ª rodada. Até lá!
FOTOS: L'Equipe / olweb.fr
OS GOLS DA PARTIDA:
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