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A partida também marcou a estreia de Memphis Depay pelo Lyon, que entrou no finalzinho e também uma linda homenagem a Gueïda Fofana!
Olympico! Este é o nome dado ao clássico entre Olympique Lyonnais e Olympique de Marseille. A 21ª rodada encerrou com essa partida, na noite deste domingo. No Parc OL, o objetivo das duas equipes era bem claro desde o começo: vencer para querer entrar na briga entre os três primeiros da Ligue1. Mesmo com o Monaco querendo disparar sobre os demais, ainda existe todo um segundo turno em vista e as ambições seguem à flor da pele. Em caso de derrota, para qualquer uma das equipes, o sonho tornava-se cada vez mais distante. Como tempero, os dois elencos apresentavam novas peças.
Pelo Lyon, a jovem estrela Memphis Depay chega do Manchester United a preço de ouro. Um investimento que o clube não fazia desde 2010, com Yoann Gourcuff. A expectativa da diretoria e dos próprios torcedores são as maiores possíveis. Sendo assim, o jogador de 22 anos já chegava com um grande peso nas costas de algo que ele já havia falhado jogando pelo time inglês. Ainda assim, para a partida de hoje, Memphis começava no banco de reservas, tornando uma expectativa para o estádio no segundo tempo. Abaixo, é possível ver como ficou montado do OL.
Pelo time do OM, a novidade não era um nome de tão grande porte assim. Mas era, de toda forma, um bom reforço. Morgan Sanson, meio-campista que até semana passada vestia a camisa do Montpellier, chegou com a pedida de resolver o problema no setor marselhês. Diferentemente de Memphis, Sanson começava jogando, até mesmo pela grande quantidade de desfalques que o técnico Rudi Garcia tinha para a partida de hoje: Bedimo, Sané, Hubocan, Kamara, Diaby, Vainqueur e N’Jié. Na imagem abaixo, é possível ver como ficou montado o elenco do Marseille:
Como todo bom clássico, os primeiros dez minutos de partida foram totalmente intensos. O Marseille teve mais domínio de jogo, queria propor o jogo e fazia isso muito bem. Maxime Lopez e Sanson conseguiam dominar o meio de campo. Gomis bagunçava a defesa adversária e dava os espaços para Sarr e Thauvin fazerem suas incursões, saindo do lado do campo para o meio. O Lyon passou aperto no começo do jogo.
O OL só foi conseguir se encontrar perto dos vinte minutos de jogo, principalmente em ataque pelo lado esquerdo do campo. Primeiro, um contra-ataque em que Lacazette achou Fekir entrando, ele dividiu com o goleiro e, na sequência, Valbuena parou em Pelé. Na sequência, foi a vez de Tolisso parar no goleiro adversário em cruzamento de Morel. E, por último, Tolisso desperdiçou de novo quando saiu frente a frente com Pelé e mandou, de cavadinha, por cima.
O lado esquerdo do Lyon funcionava bem no primeiro tempo. Faltava uma melhor sintonia entre Valbuena e Fekir para fazerem as coisas funcionarem. A bola custava a chegar nos pés de Lacazette, que é o jogador com maior poder de definição do clube e, não à toa, ele reclamava da falta de bola que recebia. Do outro lado do gramado, Cornet praticamente não encostava na bola e ainda tinha que fazer a cobertura quando Rafael subia.
O ímpeto ofensivo que o Marseille criou nos primeiros momentos da partida já não existia mais no desenrolar da etapa inicial. Gomis ficava isolado e servia somente como homem responsável por aparar a bola nos tiros de meta do goleiro Pelé. Thauvin e Sarr se apagaram e o meio de campo, que parecia estar ganho no início, não funcionava mais. O time dependia da individualidade de seus homens de frente para construir algo.
O Lyon chegou de novo somente aos 35’ de jogo. Em lançamento vindo da defesa, Tolisso foi achado perto da entrada da área. Com uma matada no peito e apenas um toque na bola, ele colocou na frente para Lacazette fazer a incursão. O atacante do OL entrou na área e, no momento da finalização, Rolando apareceu e, junto com o goleiro Pelé, conseguiram evitar o gol e mandar para escanteio.
Antes de chegar o intervalo, o Lyon criou sua última oportunidade no primeiro tempo. Lacazette tentava trocar passes na entrada da área, errou e na sobra, o Marseille voltou a bola para o OL. Na esquerda, Morel recebeu, abriu para Valbuena que dominou e fez todo o gestual corporal de quem iria cruzar a bola. Surpreendendo todo mundo, inclusive o goleiro Pelé, ele colocou no ângulo e abriu o placar. 1 a 0! Após o gol, o time todo do Lyon foi comemorar erguendo uma camisa de Fofana, volante de 25 anos do OL, aposentado esta semana devido a uma lesão incurável
Já no segundo tempo, quem teve a oportunidade de marcar logo no começo foi o Marseille. Em cobrança de escanteio, Zambo Anguissa apareceu no primeiro pau e se antecipou a todos, forçando ótima defesa de Lopes. Na sequência, foi a vez do OL quase marcar por duas vezes, e também de cabeça. Primeiro foi Rafael, em jogada bem parecida com a do OM. Em seguida, foi a vez de Yanga-M’Biwa. Pelé foi bem em todas elas.
O Lyon conseguiu ampliar o marcador aos 16’ do segundo tempo. E tudo aconteceu por uma falha bizarra do estreante (e bom) Morgan Sanson. Ele tentou cortar uma bola no meio de campo e ela sobrou nos pés de Lacazette, que só teve o trabalho de correr em direção ao gol e depois finalizar, tirando do goleiro. 2 a 0! Naquele momento, o OL tinha controle do jogo e a vantagem do placar.
Essa vantagem do placar, portanto, não durou muito tempo. Poucos minutos depois, foi a vez do OM marcar. Em falta quase no meio de campo, o Marseille colocou a bola na área. Ninguém conseguiu desviar a bola, ela ficou rebatendo dentro da área do OL e o brasileiro Doria conseguiu empurrá-la para dentro do gol, diminuindo a vantagem dos donos da casa. Naquele momento: 2 a 1!
Antes do gol dos visitantes, Rudi Garcia já tinha feito duas trocas. Colocou Cabella e Alessandrini, tirando Sarr e Lopez. E quando parecia que o Marseille poderia entrar novamente no jogo, Génésio tirou Fekir – que não fez um bom jogo – e colocou Tousart. Isso dava mais segurança ao meio-campo do OL. E foi aí que Lacazette fez mais um! Avançando a linha de marcação, o atacante pressionou a saída de bola de Rolando e Dória, que se complicaram e entregaram para ele fazer o 3 a 1!
Após fazer o terceiro, Bruno Génésio sentiu-se seguro para lançar Memphis Depay para estrear. O holandês substituiu Valbuena. Depois foi a vez de Ferri substituir Tolisso, que foi outro a fazer um excelente jogo neste domingo. Quase nos acréscimos, foi a vez de Rudi Garcia queimar sua última alteração e também a última do jogo. Ele tirou Florian Thauvin, que ficou apagado e colocou Saïf-Eddine Khaoui.
Nos minutos finais, o Lyon quase conseguiu ampliar e, novamente, seria com Lacazette. Mas ele foi displicente e acabou chutando muito forte e isolando a bola mesmo sendo uma finalização de dentro da área. No mais, no finzinho, deu pra ver uma pequena sintonia entre Memphis e Lacazette, mas nada substancial. O Lyon conseguiu levar o placar positivo até o final da partida, vencendo o Olympico.
O OL volta a campo no próximo sábado, dia 28/01, às 14h do horário de Brasília. O time jogará novamente no Parc OL e o adversário, desta vez, será o Lille. O jogo é válido pela 22ª rodada da Ligue1. Até lá!
Pelo Lyon, a jovem estrela Memphis Depay chega do Manchester United a preço de ouro. Um investimento que o clube não fazia desde 2010, com Yoann Gourcuff. A expectativa da diretoria e dos próprios torcedores são as maiores possíveis. Sendo assim, o jogador de 22 anos já chegava com um grande peso nas costas de algo que ele já havia falhado jogando pelo time inglês. Ainda assim, para a partida de hoje, Memphis começava no banco de reservas, tornando uma expectativa para o estádio no segundo tempo. Abaixo, é possível ver como ficou montado do OL.
Pelo time do OM, a novidade não era um nome de tão grande porte assim. Mas era, de toda forma, um bom reforço. Morgan Sanson, meio-campista que até semana passada vestia a camisa do Montpellier, chegou com a pedida de resolver o problema no setor marselhês. Diferentemente de Memphis, Sanson começava jogando, até mesmo pela grande quantidade de desfalques que o técnico Rudi Garcia tinha para a partida de hoje: Bedimo, Sané, Hubocan, Kamara, Diaby, Vainqueur e N’Jié. Na imagem abaixo, é possível ver como ficou montado o elenco do Marseille:
Como todo bom clássico, os primeiros dez minutos de partida foram totalmente intensos. O Marseille teve mais domínio de jogo, queria propor o jogo e fazia isso muito bem. Maxime Lopez e Sanson conseguiam dominar o meio de campo. Gomis bagunçava a defesa adversária e dava os espaços para Sarr e Thauvin fazerem suas incursões, saindo do lado do campo para o meio. O Lyon passou aperto no começo do jogo.
O OL só foi conseguir se encontrar perto dos vinte minutos de jogo, principalmente em ataque pelo lado esquerdo do campo. Primeiro, um contra-ataque em que Lacazette achou Fekir entrando, ele dividiu com o goleiro e, na sequência, Valbuena parou em Pelé. Na sequência, foi a vez de Tolisso parar no goleiro adversário em cruzamento de Morel. E, por último, Tolisso desperdiçou de novo quando saiu frente a frente com Pelé e mandou, de cavadinha, por cima.O lado esquerdo do Lyon funcionava bem no primeiro tempo. Faltava uma melhor sintonia entre Valbuena e Fekir para fazerem as coisas funcionarem. A bola custava a chegar nos pés de Lacazette, que é o jogador com maior poder de definição do clube e, não à toa, ele reclamava da falta de bola que recebia. Do outro lado do gramado, Cornet praticamente não encostava na bola e ainda tinha que fazer a cobertura quando Rafael subia.
O ímpeto ofensivo que o Marseille criou nos primeiros momentos da partida já não existia mais no desenrolar da etapa inicial. Gomis ficava isolado e servia somente como homem responsável por aparar a bola nos tiros de meta do goleiro Pelé. Thauvin e Sarr se apagaram e o meio de campo, que parecia estar ganho no início, não funcionava mais. O time dependia da individualidade de seus homens de frente para construir algo.O Lyon chegou de novo somente aos 35’ de jogo. Em lançamento vindo da defesa, Tolisso foi achado perto da entrada da área. Com uma matada no peito e apenas um toque na bola, ele colocou na frente para Lacazette fazer a incursão. O atacante do OL entrou na área e, no momento da finalização, Rolando apareceu e, junto com o goleiro Pelé, conseguiram evitar o gol e mandar para escanteio.
Antes de chegar o intervalo, o Lyon criou sua última oportunidade no primeiro tempo. Lacazette tentava trocar passes na entrada da área, errou e na sobra, o Marseille voltou a bola para o OL. Na esquerda, Morel recebeu, abriu para Valbuena que dominou e fez todo o gestual corporal de quem iria cruzar a bola. Surpreendendo todo mundo, inclusive o goleiro Pelé, ele colocou no ângulo e abriu o placar. 1 a 0! Após o gol, o time todo do Lyon foi comemorar erguendo uma camisa de Fofana, volante de 25 anos do OL, aposentado esta semana devido a uma lesão incurávelJá no segundo tempo, quem teve a oportunidade de marcar logo no começo foi o Marseille. Em cobrança de escanteio, Zambo Anguissa apareceu no primeiro pau e se antecipou a todos, forçando ótima defesa de Lopes. Na sequência, foi a vez do OL quase marcar por duas vezes, e também de cabeça. Primeiro foi Rafael, em jogada bem parecida com a do OM. Em seguida, foi a vez de Yanga-M’Biwa. Pelé foi bem em todas elas.
O Lyon conseguiu ampliar o marcador aos 16’ do segundo tempo. E tudo aconteceu por uma falha bizarra do estreante (e bom) Morgan Sanson. Ele tentou cortar uma bola no meio de campo e ela sobrou nos pés de Lacazette, que só teve o trabalho de correr em direção ao gol e depois finalizar, tirando do goleiro. 2 a 0! Naquele momento, o OL tinha controle do jogo e a vantagem do placar.Essa vantagem do placar, portanto, não durou muito tempo. Poucos minutos depois, foi a vez do OM marcar. Em falta quase no meio de campo, o Marseille colocou a bola na área. Ninguém conseguiu desviar a bola, ela ficou rebatendo dentro da área do OL e o brasileiro Doria conseguiu empurrá-la para dentro do gol, diminuindo a vantagem dos donos da casa. Naquele momento: 2 a 1!
Antes do gol dos visitantes, Rudi Garcia já tinha feito duas trocas. Colocou Cabella e Alessandrini, tirando Sarr e Lopez. E quando parecia que o Marseille poderia entrar novamente no jogo, Génésio tirou Fekir – que não fez um bom jogo – e colocou Tousart. Isso dava mais segurança ao meio-campo do OL. E foi aí que Lacazette fez mais um! Avançando a linha de marcação, o atacante pressionou a saída de bola de Rolando e Dória, que se complicaram e entregaram para ele fazer o 3 a 1!Após fazer o terceiro, Bruno Génésio sentiu-se seguro para lançar Memphis Depay para estrear. O holandês substituiu Valbuena. Depois foi a vez de Ferri substituir Tolisso, que foi outro a fazer um excelente jogo neste domingo. Quase nos acréscimos, foi a vez de Rudi Garcia queimar sua última alteração e também a última do jogo. Ele tirou Florian Thauvin, que ficou apagado e colocou Saïf-Eddine Khaoui.
Nos minutos finais, o Lyon quase conseguiu ampliar e, novamente, seria com Lacazette. Mas ele foi displicente e acabou chutando muito forte e isolando a bola mesmo sendo uma finalização de dentro da área. No mais, no finzinho, deu pra ver uma pequena sintonia entre Memphis e Lacazette, mas nada substancial. O Lyon conseguiu levar o placar positivo até o final da partida, vencendo o Olympico.O OL volta a campo no próximo sábado, dia 28/01, às 14h do horário de Brasília. O time jogará novamente no Parc OL e o adversário, desta vez, será o Lille. O jogo é válido pela 22ª rodada da Ligue1. Até lá!
FOTOS: Icon Sport / L'Equipe / olweb.fr
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