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Lyon perdia por 2 a 0, buscou o empate, mas sofreu mais um gol no segundo tempo, terminando sem forças para buscar uma reação
O Lyon, com um jogo a menos no Campeonato Francês, persiste! Quer tumultuar o topo da tabela, atualmente preenchido por Nice, Monaco e PSG. Na quarta colocação, e vencendo a partida contra o Caen, ficaria dependendo do jogo ainda pendente para ficar somente dois pontos de distância do time parisiense. A ideia era essa, com praticamente força total de ambos os lados, a partida era uma das três que encerrava a 20ª rodada da Ligue1 neste domingo. E esses três jogos poderiam mexer com a parte de cima, já que envolviam Nice (que empatou), OL (que perdeu) e Monaco (que goleou).
Para tentar bater o Lyon, Patrice Garande tinha apenas um desfalque no seu elenco. Syam Ben Youssef, defendendo a Tunísia pela Copa Africana de Nações, era a única ausência. Com o plantel praticamente completo, a regra era vencer para sair da antepenúltima colocação e da zona de rebaixamento. Montado de forma defensiva e com cinco defensores no esquema, o time da casa tinha como destaques o meia Féret (ex-Rennes), o jovem Karamoh e o centroavante Rodelin (ex-Lille). Além disso, dois ex-jogadores do Lyon, experientes, também compunham o elenco: o goleiro titular Rémy Vercoutre e o meia, no banco, Steed Malbranque. Confira como ficou armado o time:
No time do Lyon, algumas mudanças em relação aos jogos anteriores. Com o retorno de Corentin Tolisso, que estava machucado desde o fim do ano passado, ele volta ao time titular e deixa Lucas Tousart – que vinha fazendo excelentes exibições – no banco. Armando no 4-4-2, a ausência de Ghezzal, defendendo a Argélia na CAN, foi muito bem reposta. Cornet caia pela direita e Valbuena pela esquerda. O ataque ficou com a dupla Fekir e Lacazette. Outras duas ausências do OL eram os zagueiros N’Koulou (No Gabão, defendendo Camarões) e Mammana, com dores nas costas. Abaixo é possível ver como ficou montado o time do OL para encarar o Caen:
Com o Stade Michel D’Ornano colocando ótimo público, mesmo com a chuva intensa, o time da casa se sentia empurrado e totalmente ambientado para tomar partido do jogo. Logo nos primeiros três minutos, Rodelin sofreu falta na intermediária e, dali mesmo, resolveu cobrar. A bola atingiu certinho o ângulo do goleiro português Anthony Lopes que caiu nela para buscar em ótima defesa.
A supremacia inicial do Caen era grande e isso era impresso na forma como o Lyon se postava em campo. Faltava o elo entre a defesa e o ataque. Valbuena tentava fazer a função, mas errava muito. E foi em um erro dele que gerou um contra-golpe pela direita do ataque adversário. Morel falhou na marcação e deu espaço para Guilbert chegar até o fundo e cruzar para a área. Cornet, que fechava na marcação, acabou colocando para as próprias redes. Gol contra! 1 a 0!
O primeiro lance de ataque com chance de gol do Lyon só foi aparecer aos 24’ de jogo. Tolisso fez tabela com Valbuena que perdeu a bola, recuperou e conseguiu acionar Lacazette passando em velocidade no meio da defesa. O atacante do Lyon recebeu em profundidade e na hora de bater para o gol, pegou meio de tornozelo e acabou passando um pouco longe do canto esquerdo de Vercoutre
Quando o OL tentava se achar ainda no jogo, o árbitro Franck Schneider forçou a barra e achou um pênalti em Delaplace. Ele entrava dentro da área tentando dominar a bola quando Gonalons levantou um pouco a perna para tentar interceptar a penetração do volante. Ele caiu e a arbitragem marcou pênalti. Aos 29’, Santini cobrou do lado direito de Lopes, que caiu para o outro e o 2 a 0 era colocado no placar!
Apenas três minutos após tomar o segundo gol, o Lyon tentava reverter o placar. Em cobrança de falta cruzada na área, Valbuena cobrou e achou Diakhaby no primeiro pau. O zagueiro subiu mais alto que todo mundo e acertou o travessão de Vercoutre. No lance seguinte, o OL trocava passes perto da área quando Lacazette conseguiu dominar perto da marca do pênalti e, quando a bola subiu, Adeoti encostou a mão na bola. Pênalti marcado e o próprio Lacazette cobrou no cantinho. 2 a 1!
Já perto do fim do primeiro tempo, Diakhaby, que vinha mais uma vez fazendo uma boa partida, sentiu dores e tentou se manter em campo. Fez uma falta boba, viu o cartão amarelo e pediu alteração. Sem opções de zagueiros em campo, Génésio tinha duas cartadas em mãos. Ou colocava Rybus e deixava Morel na zaga, ou mandava Tousart e Gonalons recuava. Optou pela segunda opção.
Já nos acréscimos do primeiro tempo, quando achava-se que a partida iria para o intervalo com vantagem para os donos da casa, o Caen errou na saída de bola e entregou nos pés de Cornet. O atacante entrou dentro da área, foi até a linha de fundo e achou Lacazette do segundo pau. O artilheiro do OL, que estava marcado, conseguiu subir mais alto que todos e marcou o segundo do Lyon e o segundo dele na partida. 2 a 2!
O segundo tempo começou com muito menos intensidade do que a primeira parte. A chuva forte os primeiros 45’ muito pegados, o físico dos atletas já não era o mesmo e a luta pelo resultado também caia de nível. Ainda assim, os erros dos dois times se mantinham e o resultado final era praticamente imprevisível, uma vez que, de forma equilibrada, ambos tinham chances de chegar a todo instante.
E foi em uma dessas chances despretensiosas que o Caen conseguiu ficar na frente do placar novamente. Aos 16’ do segundo tempo, o time da casa roubou bola no meio de campo e rapidamente acionou Karamoh na extrema direita. Ele não pensou duas vezes, foi até o fundo e cruzou na área. Santini bem posicionado e surpreendendo a marcação, apareceu sozinho e só teve o trabalho de saltar e cabecear para baixo. 3 a 2!
Perto dos 30’ do segundo tempo, Bruno Génésio fez mais duas mudanças e queimou suas alterações. Colocou Maciej Rybus e Sergi Darder nos lugares de Mathieu Valbuena e Jérémy Morel. Pelo outro lado, Garande também fez uma troca, a sua primeira na partida. Ele tirou o jovem Karamoh e colocou Hervé Bazile. Lyon partiria para uma formação com extrema liberdade também para os dois laterais, na tentativa de garantir pontos no jogo.
No finzinho do jogo, o Lyon tentava de tudo para empatar o jogo. Era praticamente ataque contra defesa. O Caen, extremamente defensivo e quase trabalhando somente dentro da sua área, esperava o erro do OL para agir em contra-ataque, enquanto isso, os Gones metiam bola na trave e chuva de cruzamentos na área adversária. A pressão criava expectativa no torcedor, mas não surgiu efeito prático.
Nos minutos finais, o Lyon ainda tentava suas chances na base do abafa e não conseguiu nenhum efeito prático. A bola praticamente não chegava em Vercoutre e o ferrolho defensivo do adversário, misturado com a falta de qualidade na troca de passes do próprio OL, foi o grande dificultador para conseguir alguma reação. Não havia mais tempo e o Caen acabou levando todos os pontos do jogo.
Agora o Lyon se concentra para o jogo diante do Olympique de Marseille, no Parc OL, no próximo domingo (22/01), às 18h do horário de verão de Brasília. A partida é válida pela 21ª rodada da Ligue1. Até lá!
Para tentar bater o Lyon, Patrice Garande tinha apenas um desfalque no seu elenco. Syam Ben Youssef, defendendo a Tunísia pela Copa Africana de Nações, era a única ausência. Com o plantel praticamente completo, a regra era vencer para sair da antepenúltima colocação e da zona de rebaixamento. Montado de forma defensiva e com cinco defensores no esquema, o time da casa tinha como destaques o meia Féret (ex-Rennes), o jovem Karamoh e o centroavante Rodelin (ex-Lille). Além disso, dois ex-jogadores do Lyon, experientes, também compunham o elenco: o goleiro titular Rémy Vercoutre e o meia, no banco, Steed Malbranque. Confira como ficou armado o time:
No time do Lyon, algumas mudanças em relação aos jogos anteriores. Com o retorno de Corentin Tolisso, que estava machucado desde o fim do ano passado, ele volta ao time titular e deixa Lucas Tousart – que vinha fazendo excelentes exibições – no banco. Armando no 4-4-2, a ausência de Ghezzal, defendendo a Argélia na CAN, foi muito bem reposta. Cornet caia pela direita e Valbuena pela esquerda. O ataque ficou com a dupla Fekir e Lacazette. Outras duas ausências do OL eram os zagueiros N’Koulou (No Gabão, defendendo Camarões) e Mammana, com dores nas costas. Abaixo é possível ver como ficou montado o time do OL para encarar o Caen:
Com o Stade Michel D’Ornano colocando ótimo público, mesmo com a chuva intensa, o time da casa se sentia empurrado e totalmente ambientado para tomar partido do jogo. Logo nos primeiros três minutos, Rodelin sofreu falta na intermediária e, dali mesmo, resolveu cobrar. A bola atingiu certinho o ângulo do goleiro português Anthony Lopes que caiu nela para buscar em ótima defesa.
A supremacia inicial do Caen era grande e isso era impresso na forma como o Lyon se postava em campo. Faltava o elo entre a defesa e o ataque. Valbuena tentava fazer a função, mas errava muito. E foi em um erro dele que gerou um contra-golpe pela direita do ataque adversário. Morel falhou na marcação e deu espaço para Guilbert chegar até o fundo e cruzar para a área. Cornet, que fechava na marcação, acabou colocando para as próprias redes. Gol contra! 1 a 0!
O primeiro lance de ataque com chance de gol do Lyon só foi aparecer aos 24’ de jogo. Tolisso fez tabela com Valbuena que perdeu a bola, recuperou e conseguiu acionar Lacazette passando em velocidade no meio da defesa. O atacante do Lyon recebeu em profundidade e na hora de bater para o gol, pegou meio de tornozelo e acabou passando um pouco longe do canto esquerdo de Vercoutre
Quando o OL tentava se achar ainda no jogo, o árbitro Franck Schneider forçou a barra e achou um pênalti em Delaplace. Ele entrava dentro da área tentando dominar a bola quando Gonalons levantou um pouco a perna para tentar interceptar a penetração do volante. Ele caiu e a arbitragem marcou pênalti. Aos 29’, Santini cobrou do lado direito de Lopes, que caiu para o outro e o 2 a 0 era colocado no placar!
Apenas três minutos após tomar o segundo gol, o Lyon tentava reverter o placar. Em cobrança de falta cruzada na área, Valbuena cobrou e achou Diakhaby no primeiro pau. O zagueiro subiu mais alto que todo mundo e acertou o travessão de Vercoutre. No lance seguinte, o OL trocava passes perto da área quando Lacazette conseguiu dominar perto da marca do pênalti e, quando a bola subiu, Adeoti encostou a mão na bola. Pênalti marcado e o próprio Lacazette cobrou no cantinho. 2 a 1!
Já perto do fim do primeiro tempo, Diakhaby, que vinha mais uma vez fazendo uma boa partida, sentiu dores e tentou se manter em campo. Fez uma falta boba, viu o cartão amarelo e pediu alteração. Sem opções de zagueiros em campo, Génésio tinha duas cartadas em mãos. Ou colocava Rybus e deixava Morel na zaga, ou mandava Tousart e Gonalons recuava. Optou pela segunda opção.
Já nos acréscimos do primeiro tempo, quando achava-se que a partida iria para o intervalo com vantagem para os donos da casa, o Caen errou na saída de bola e entregou nos pés de Cornet. O atacante entrou dentro da área, foi até a linha de fundo e achou Lacazette do segundo pau. O artilheiro do OL, que estava marcado, conseguiu subir mais alto que todos e marcou o segundo do Lyon e o segundo dele na partida. 2 a 2!
O segundo tempo começou com muito menos intensidade do que a primeira parte. A chuva forte os primeiros 45’ muito pegados, o físico dos atletas já não era o mesmo e a luta pelo resultado também caia de nível. Ainda assim, os erros dos dois times se mantinham e o resultado final era praticamente imprevisível, uma vez que, de forma equilibrada, ambos tinham chances de chegar a todo instante.
E foi em uma dessas chances despretensiosas que o Caen conseguiu ficar na frente do placar novamente. Aos 16’ do segundo tempo, o time da casa roubou bola no meio de campo e rapidamente acionou Karamoh na extrema direita. Ele não pensou duas vezes, foi até o fundo e cruzou na área. Santini bem posicionado e surpreendendo a marcação, apareceu sozinho e só teve o trabalho de saltar e cabecear para baixo. 3 a 2!
Perto dos 30’ do segundo tempo, Bruno Génésio fez mais duas mudanças e queimou suas alterações. Colocou Maciej Rybus e Sergi Darder nos lugares de Mathieu Valbuena e Jérémy Morel. Pelo outro lado, Garande também fez uma troca, a sua primeira na partida. Ele tirou o jovem Karamoh e colocou Hervé Bazile. Lyon partiria para uma formação com extrema liberdade também para os dois laterais, na tentativa de garantir pontos no jogo.
No finzinho do jogo, o Lyon tentava de tudo para empatar o jogo. Era praticamente ataque contra defesa. O Caen, extremamente defensivo e quase trabalhando somente dentro da sua área, esperava o erro do OL para agir em contra-ataque, enquanto isso, os Gones metiam bola na trave e chuva de cruzamentos na área adversária. A pressão criava expectativa no torcedor, mas não surgiu efeito prático.
Nos minutos finais, o Lyon ainda tentava suas chances na base do abafa e não conseguiu nenhum efeito prático. A bola praticamente não chegava em Vercoutre e o ferrolho defensivo do adversário, misturado com a falta de qualidade na troca de passes do próprio OL, foi o grande dificultador para conseguir alguma reação. Não havia mais tempo e o Caen acabou levando todos os pontos do jogo.
Agora o Lyon se concentra para o jogo diante do Olympique de Marseille, no Parc OL, no próximo domingo (22/01), às 18h do horário de verão de Brasília. A partida é válida pela 21ª rodada da Ligue1. Até lá!
FOTOS: Sport365.fr / L'Equipe / SoFoot / Le Parisien / Le Progrès / SoFoot / Icon Sport
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