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Sofrendo gol logo no comecinho, e após um primeiro tempo quase 100% desligado, Mariano Díaz achou um tento no segundo tempo, o suficiente para conseguir o empate
Mesmo antes da bola começar a rolar no Stade de La Mosson, o Lyon vivia um momento de pressão. Chegou ao jogo com uma sequencia de cinco jogos sem vencer, além de uma recente eliminação nas quartas de final da Copa da França para o Caen. Situação complicada, inclusive, para o treinador Bruno Génésio, pressionado pelos torcedores e acobertado pelo presidente que foi até a imprensa reforçar sua confiança no seu homem a frente do elenco. Enquanto isso, o Montpellier vive um momento na 6ª colocação na tabela, mas sem conseguir sonhar com o topo, uma vez que a distância de pontos ainda não permite esta expectativa.Para tentar surpreender o OL, assim como fez na Copa da Liga, o técnico Michel Der Zakarian foi a campo com uma formação tática pautada pela primeira linha com cinco defensores, capitaneado e chefiado pelo experiente zagueiro brasileiro Vitorino Hilton, em seus quase 41 anos de idade. Como desfalques, o técnico tinha apenas o volante uruguaio Facundo Píriz, já que Jérôme Roussillon, que não jogava desde janeiro, acabou retornando para este jogo e já iniciava como titular, de volta ao time principal. Veja como ficou escalado:
Pelo lado do Lyon, o grande problema do técnico Bruno Génésio era, definitivamente, a ausência do meia e capitão do time, Nabil Fekir. Ainda com dores, ele deve ficar ausente, pelo menos, mais algum tempo – sendo dúvida até mesmo para o confronto do meio de semana, diante do CSKA da Rússia. Além dele, Rafael e o zagueiro reserva Diakhaby também eram as outras ausências. Por ficar sem zagueiros a disposição, Oumar Solet, recém contratado para o time B, com apenas 18 anos, era relacionado pela primeira vez e iniciava no banco. A boa notícia para o OL era a volta de Mariano Díaz, já voltando ao time titular. Assim ficou escalado:
Com muita chuva no Stade de La Mosson, o Lyon teve muitas dificuldades para se encontrar no começo do jogo. Isso, obviamente, culminou em vantagem para os donos da casa. Logo no comecinho, quando o OL tentou puxar o seu primeiro ataque, perdeu a bola e acionou o contra-ataque adversário. Resultado disso? Aguilar recebeu na direita com boas opções de cruzamento. Preferiu a meia altura. A bola passou por todo mundo até Mbenza completar no segundo pau. 1 a 0 logo aos 7’ de jogo.

O Montpellier sabia muito bem o que precisava ser feito depois que construiu sua vantagem inicial. Percebia-se, por exemplo, o goleiro Lecomte segurando o jogo para fazer a reposição antes mesmo dos 25’ de jogo. Naquele momento, parecia que bola ao chão não iria ajudar o OL em nenhuma circunstância, até mesmo pela chuva torrencial que caia sob o Stade de La Mosson. A única alternativa seriam as bolas paradas, que também não apareciam.

Se o Lyon não conseguia criar oportunidades mesmo tentando pressionar o seu adversário no campo de defesa, o Montpellier era ainda mais discreto. A diferença é que já haviam conseguido fazer seu gol e cozinhar o jogo era a real receita para fazer o cronômetro jogar a seu favor. Outra diferença que era nítida em campo era a diferença de experiência do elenco. O MHSC sabia exatamente o que fazer, o OL só parecia assustado mesmo e sem munição.

Na volta para o segundo tempo, quando era a oportunidade do OL se recuperar, o contrário aconteceu: o Montpellier voltou melhor no jogo. Nos primeiros minutos, duas ótimas oportunidades que só não viraram gol por detalhe. A primeira, com Mbenza, após um rápido contra-ataque de seu time. Ele chegou a ficar cara a cara com Lopes, que acabou evitando. Logo depois, foi a vez de Lasne arriscar do meio de campo e acertar o travessão. MHSC dominava o jogo até ali.

Possivelmente, o que o OL precisava no jogo era de um pouco mais de confiança. Não precisou mais do que duas finalizações ao gol para conseguir chegar de novo, agora em gol. Tudo foi criado no lado esquerdo, primeiro com Mephis, depois com Aouar. O camisa 8 partiu pra cima da defesa e fez o cruzamento rasteiro. Traoré não conseguiu completar, mas Mariano Díaz apareceu sozinho na área para marcar. 1 a 1! Depois do gol, duas trocas no time da casa. Saíram Sio e Roussillon para as entradas, respectivamente, de Ninga e Pedro Mendes.

Já perto do fim, antes mesmo de Génésio fazer a troca mais sem sentido de todas, Ferri por Aouar, o Montpellier quase ficou na frente novamente. Tudo aconteceu no bico da grande área do lado esquerdo do ataque do Montpellier. Em um bate-rebate, a bola acabou sobrando para Ninga. O atacante, que acabara de entrar, conseguiu bater de chapa, no cantinho, forçando Lopes a realizar mais uma excelente intervenção.

O foco agora volta na prioridade da temporada, segundo o próprio presidente Jean-Michel Aulas. O OL agora encara uma viagem complicada até a Rússia para enfrentar o CSKA pela Liga Europa. A partida de ida das oitavas de final será na quinta-feira (8), às 15h do horário de Brasília. Até lá!
FOTOS: olweb.fr
CAMPINHOS: L'Equipe
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