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OL não jogou bem, mas conseguiu mais uma vitória importante. Rudi Garcia soma três jogos seguidos sem perder na Ligue 1
Dois times na beirada do desespero. Talvez possamos resumir assim a situação de Toulouse e Lyon, que se enfrentaram na tarde deste sábado – noite na França – pela 12ª rodada do Campeonato Francês. As duas equipes, apesar de entrarem em campo com uma certa distância na tabela, apensar de apenas um ponto os separarem, vivem situações parecidas na temporada. Ambos começaram a temporada com um técnico e, antes mesmo da 10ª rodada, se viram reféns de um futebol pouco produtivo e optaram por trocar o projeto e recomeçar com novos treinadores. O OL escolheu Rudi Garcia, enquanto o Toulouse foi com Antoine Kombouaré. Com o nítido flerte à zona de rebaixamento, obviamente, os dois times queriam a vitória acima de tudo.
O plantel da casa estava em baixa, muitos desfalques para o novo treinador. Ao todo, sete jogadores não puderam aparece na listagem oficial por questões médicas e/ou físicas. Bafodé Diakité, Anthony Rouault, Gen Shoji, Agustín Rongel, Ibrahim Sangaré, Amine Adli, Wesley Saïd, fora Corentin Jean, que se recupera de um logo período fora dos gramados e ainda pega condicionamento físico no time B. Com as ausências, complicou muito para Kombouaré montar seu sistema defensivo. Optou pelo 4-4-2 e para não ter que colocar o jovem Moussa Diarra, improvisou um lateral no miolo de zaga. Veja como ficou:
Já o também recém chegado Rudi Garcia não tinha tantos problemas assim, vindos do departamento médico. As únicas peças que não puderam viajar eram Fernando Marçal e Martin Terrier, dois jogadores que não são considerados titulares e que já estão a ponto de retornarem ao time, se recuperando de lesões musculares. A grande novidade, no entanto, foi a presença de Dubois, que tinha um incômodo importante no joelho e mesmo assim se recuperou a tempo. Traoré, que foi sacado do time na última partida, nas palavras do treinador, foi o melhor nos treinamentos ao longo da semana e voltou a ser relacionado, mas começou no banco. Desta vez, Rayan Cherki, a promessa de 16 anos não foi chamado. Caqueret, também do time B, apareceu no banco. Veja a escalação inicial:

O gol mexeu com o Lyon, mas de forma negativa. Aquele mesmo problema de sempre de confiança e pouca calma com a bola aos pés. Por sorte, o OL tinha um jogador que vem fazendo a diferença nos últimos jogos: Memphis Depay. Ele começou a jogada, tabelou com Jeff Reine-Adélaïde, que girou pra cima do defensor e devolveu ao holandês em uma assistência belíssima para o camisa 11 completar com uma finalização no cantinho: 1 a 1 aos 25’ de jogo.

Enquanto o time tentava se adaptar ao novo estilo de jogo, achando um espaço aqui e outro acolá, o Toulouse parecia mais aguerrido e mais organizado lá na frente. Gradel e Koulouris, um de cada lado, toda hora incomodavam muito. E Yaya Sanogo fazia muito bem o papel de centroavante sem a bola, puxando a marcação. A defesa do OL se mostrava um pouco bagunçada e perdida em busca desse trio que chegava com o apoio dos laterais a todo instante.

No segundo tempo, demorou um pouquinho mais do que dez minutos para o Toulouse voltar a ficar na frente do marcador. E foi um lance um tanto quanto bizarro. Em bola alçada na área do OL, Lopes saiu dividindo no alto com Koulouris e Denayer. Mas acabou trombando no zagueiro e a bola, que acabou resvalando no goleiro, entrou caprichosamente para o gol, contabilizando como gol contra. O VAR analisou para ver se houve falta e nada foi marcado, acertadamente: 2 a 1!

Antes de sofrer o gol de empate, o Toulouse tinha feito uma troca no seu ataque. Sanogo, que vinha bem no jogo, foi substituído por Leya Iseka. O jogador, que é irmão do atacante Michy Batshuayi, acabou dando mais velocidade nas saídas do time da casa. Uma válvula de escape interessante pelo lado da marcação de Youssouf Koné. Após o 2 a 2, o Toulouse começou a usar muito o artifício de tentar pegar a defesa desprevenida em busca do 3º.

Aos 38’ do segundo tempo, Kombouaré mexia pela segunda vez, em uma troca protocolar, colocando Makengo no lugar de Dossevi. Ganhava um pouco mais de marcação e perdia ofensividade. Naquela ocasião, parecia que o time estava contente com o empate, mesmo jogando em casa. Enquanto isso, o Lyon pressionava, mas sem veemência. Só posse de bola e pouca agressividade, na base do desespero.

O Lyon volta aos gramados já no meio de semana. Na terça-feira (5), enfrenta novamente o Benfica, pela Liga dos Campeões. Desta vez, o jogo é em casa e o OL buscará a vitória para tentar retomar o topo do Grupo G, que já avança para a sua quarta rodada. A partida está marcada para às 17h do horário de Brasília. Até lá!
CAMPINHOS: L'Equipe
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