Filipe Frossard Papini
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Dessa vez foi o Lille quem venceu. O placar de 2-0 foi construído inteiramente no 1º tempo com Jonathan David e Tiago Santos
Depois daquela famosa pausa de data Fifa, o Lyon retornou aos gramados no fim da tarde deste domingo para encerrar a 13ª rodada do Francesão. O OL, que venceu na rodada anterior, tinha pela primeira vez a expectativa de entrar em campo com a confiança um pouco melhor do que das demais ocasiões. O time jogava em casa, no Groupama Stadium, e tinha como adversário o bom time do Lille, que briga pelas cabeças da competição e tinha total interesse em vencer para continuar na batalha lá em cima. O Lyon, por sua vez, queria vencer para deixar a lanterna da competição.
Reserva no compromisso anterior, Lacazette dessa vez começava jogando. Essa era a principal mudança técnica do treinador Fabio Grosso para montar o seu time para o confronto de hoje. Sem poder contar com o suspenso Tagliafico e os lesionados Lepenant e Tolisso, ele armou o time no 4-3-3, optou pela mesma dupla de zaga do jogo passado, bem como Kumbedi e Henrique nas laterais. O meio não teve mistério e Cherki começava novamente na reserva. Veja como ficou a escalação do OL para esse embate:
Se Fabio Grosso não ousou, Paulo Fonseca foi menos ainda surpreendente. O técnico português mandou a campo um time bem parecido com aquele que ele usou na rodada anterior. Ele não podia contar com o suspenso Benjamin André e os lesionados Ismaily, Djaló e Diakité. Na lateral esquerda assumiu mesmo Gudmundsson. No meio, a opção foi escalar mais recuado Gomes, enquanto Yazici ficou com a posição mais ofensiva. Na imagem abaixo é possível ver a formação inicial do LOSC para a partida:
O jogo começou com o pé no freio, a grande real é essa. O Lille parecia saber os atalhos do gramado e não usava todas as suas armas num primeiro instante. Enquanto isso, o Lyon se esforçava muito para conseguir pequenas brechas que se convertiam em pouquíssimas ocasiões palpáveis. E mesmo assim, quando chegava no último terço do campo, tinha muitas dificuldades no último passe.
O LOSC não se expunha, mas também não atacava com o poder de um time de G4. Zhegrova era o jogador mais aceso em campo e tinha o potencial do chute da entrada da área. O primeiro lance de perigo do primeiro tempo aconteceu assim e só não incomodou Lopes por desvio em O’Brien no último momento. Dava para esperar mais de ambos os times, mas o Lille parecia conseguir controlar o jogo e o OL tinha um pezinho no status “perdido”.
O Lyon só foi assustar aos 21’ de bola rolando, quando Lacazette recebeu bola nas costas da zaga e bateu forte para boa devesa de Chevalier. O rebote sobrou para o lateral Kumbedi, que bateu de primeira e acabou acertando o travessão. O lance, de todo modo, já tinha sido parado pela arbitragem por impedimento. Mas foi a primeira vez que o OL mostrou capacidade de furar a defesa adversária.
Essa boa chegada do Lyon foi só um despiste. Realmente o Lille era mais dominante e provou isso no decorrer dos minutos. Em um lance no meio de campo, Yazici recebeu sem marcação e colocou Jonathan David para correr. O’Brien, considerado o zagueiro mais veloz do time, não conseguiu chegar perto e o canadense saiu de frente com Lopes. Ele não teve trabalho de fazer o que sabe fazer: gol! 1 a 0 com 28’ de jogo.
A força do Lille se fez valer de novo poucos minutos depois. Em bola mal afastada pelo lateral Henrique, o português Tiago Santos dominou e decidiu bater forte dali mesmo, de fora da área. Em um raro momento de felicidade, ele acertou o ângulo e não deu chances para o goleiro Anthony Lopes. Definitivamente o Lyon não mostrou capacidade alguma de parar o bom time do LOSC que nem parecia dar o seu melhor em campo.
Se antes dos gols o Lyon já vinha se comportando em baixo nível técnico dentro de campo, depois dos gols a situação piorou. Aquela confiança que teoricamente poderia ter existido antes a bola rolar já não existia mais. O time era muito ineficiente com a bola nos pés e as transições eram feitas de forma extremamente lentas. Não parecia, em nenhum momento, um time capaz de mudar o cenário do jogo.
Para a etapa final, os dois times mexeram. Paulo Fonseca abriu mão de Ivan Cavaleiro e colocou Haráldsson em campo. Já Fabio Grosso mexeu três vezes, colocando em campo Akouokou, Cherki e Baldé nos lugares de Alvero, Diawara e Lacazette. As mudanças surtiram um leve efeito. O Lyon realmente voltou melhor na segunda etapa e perdeu uma chuva de gols nos 15 primeiros minutos.
Mama Baldé por duas vezes e Kadewere foram responsáveis por fazer brilhar a estrela do goleiro Chevalier, que evitou realmente umas três ótimas oportunidades de gol que foram criadas, seja por qualidade do próprio Lyon em construir a jogada, ou por vacilo da própria defesa dos Dogues, que voltou um pouco mais desatenta para o segundo tempo. Se o placar já não estivesse bastante desfavorável, o Lyon podia sonhar com alguma coisa nessa pegada do 2º tempo.
Quando parecia ser um cenário positivo para o Lyon tentar buscar alguma coisa, Fabio Grosso fez sua quarta mexida e tirou Kadewere, um atacante de beirada, para colocar Lovren, um zagueiro fixo. O time passou a defender com uma linha de cinco e passou a ser inofensivo no ataque, mesmo precisando de fazer gols. Ele acabou despovoando o ataque e preencheu a marcação sem que isso fizesse sentido no cenário do jogo.
Claro que depois ele teve que queimar sua última alteração desfazendo a formação tática que criou. Aos 35’ do 2º tempo ele colocou Diego Moreira no lugar de Diomandé e voltou ao 4-3-3 que começava a fazer sentido no comecinho da etapa final. Mas naquela circunstância ali, já havia bem menos tempo para tentar reagir. Eram só mais dez minutos e alguns acréscimos, somado a um time inócuo dentro de campo.
Perto dos 40’, Paulo Fonseca tirava seu principal jogador de campo, Jonathan David, e dava lugar a Cabella. O jogo estacionado permitia que ele fizesse isso e já desce um pouco mais de respiro para os seus próprios jogadores. O Lyon não atacava e não demonstrava nenhum poder de sequer tentar uma reação. Cabia, portanto, alterações desse tamanho e ainda manter o estilo de jogo sem correr riscos.
Por fim, restou a torcida do Lyon aplaudir a entrada de Umtiti no lugar de Yazici, na última mexida do jogo aos 45’ do 2º tempo, porque futebol não aconteceu praticamente durante todo o período. A torcida do OL passou frio para ver uma partida vergonhosa onde o time praticamente assistiu ao outro jogar e quando teve a posse de bola, foi completamente ignorante na arte de fazer a coisa acontecer.
O OL já volta aos gramados no próximo fim de semana, quando vai ao norte da França visitar o Lens. O jogo é válido pela 14ª rodada do Campeonato Francês e será às 13h do próximo sábado (2). A saga para continuar a tentar vencer segue valendo e esse é mais um jogo importantíssimo para tentar sair da incômoda situação. Até lá!
CAMPINHOS: Canal +
FOTOS: ol.fr | losc.fr
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