Filipe Frossard Papini
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A vitória de 1-0 diante do Rennes teve como protagonista o gol do zagueiro O’Brien e a expulsão do lateral Guéla Doué ainda aos 5 minutos de jogo
O Lyon entrou em campo na tarde deste domingo na França para visitar o Rennes. O jogo era mais uma tentativa do clube em vencer sua primeira partida no Campeonato Francês. O duelo colocava frente a frente o OL, que entrou em campo como lanterna da competição, e o Stade Rennais, que era o 11º. Em caso de vitória do Lyon, ele não conseguiria sair do buraco. E caso o Rennes vencesse, era a possibilidade de dar as caras na parte de cima da tabela. Um confronto de opostos, mas ambos destinados a tentar vencer a qualquer custo.
O Rennes foi a campo com uma formação que já era esperada. Bruno Génésio decidiu colocar seu time no 4-4-2 clássico. Kalimuendo foi o único jogador que ficou de fora da escalação prevista, dando lugar a Salah fazendo dupla de ataque com Terrier. Dentre desfalques, o Rennes tinha o lateral Lorenz Assignon e o zagueiro Warmed Omari. Lá na frente, o nome ausente era de Bertug Yildirim, este com problema de lesão no púbis. Na imagem abaixo é possível ver como o time foi pra jogo:
O Lyon já foi mais ousado para esse jogo. Fabio Grosso armou a equipe num 4-4-2 também, mas com o meio em formato de losango, ou então um 4-3-1-2. Cherki foi o escolhido para ser o homem da criação, mas desta vez não teria a companhia de Lacazette no ataque. O artilheiro do OL foi para o banco de reservas e o time começou com Nuamah e Baldé na formação. O OL tinha só o desfalque de Mata para esse jogo, por questões físicas. Não estava 100% pro jogo. Grosso ainda preferiu deixar Lepenant em casa e não viajou com a delegação. Assim ficou o Lyon para o jogo:
O jogo começou com o Lyon tentando ter a posse de bola, mas tropeçando demais nos seus próprios problemas. Tinha imensas dificuldades ofensivas e o meio campo parecia atrapalhado. Mas aos cinco minutos de bola rolando, o OL ganhou uma vantagem enorme, já que Guéla Doué fez uma falta duríssima, de sola na canela de Tagliafico, e acabou vendo o cartão vermelho direto. Isso mudava um pouco o contexto do jogo.
Aos nove minutos de bola rolando, o Lyon teve uma chance dupla de abrir o marcador. Primeiro foi com um chute de fora da área de Tolisso. A bola foi no cantinho, mas Mandanda caiu bem para fazer a defesa. Depois foi a vez de, na sequência do lance anterior, Caqueret colocar a bola na cabeça de Diomandé. O zagueiro do OL acabou desperdiçando uma chance clara e mandou a bola pra fora.
Com a vantagem de ter um homem a mais em campo, o Lyon dominava o gramado. Mas tinha muitas dificuldades em entrar dentro da área do adversário. Alvero conseguiu ser o homem mais perigoso durante algum período. Primeiro, quando recebeu bola no segundo pau e acabou pegando torto na bola, mandando pra fora. Depois, foi uma chance de fora da área onde a bola passou perto da meta de Mandanda.
Ter o domínio da posse de bola não significava nada demais naquela altura do jogo. O OL conseguia fazer isso, mas as oportunidades criadas eram nulas. O time do Rennes conseguia se defender de forma organizada e não permitia avanços mais severos. Enquanto isso, o Lyon tinha sua dificuldade crônica de não saber lidar com a bola, principalmente no último terço. Restando somente passes errados e uma chuva de bolas cruzadas aleatórias.
Já na parte final do primeiro tempo, o Rennes até tentou ensaiar alguma coisa, mas também encontravam dificuldades. Não pela defesa do Lyon, mas pela falta de jogadores mesmo em tentar conseguir criar alguma coisa ou reter a bola lá na frente. O estilo de jogo do time da casa estava em claramente esperar um erro do OL para tentar conseguir algum gol. A nulidade de ambos os lados era latente e culminava num jogo pobre e com muitos erros.
O primeiro tempo terminou com um panorama sonolento. O Lyon até quase conseguiu marcar no finzinho, com O’Brien aproveitando uma bola furada de Alvero em lance de bola parada, mas ainda era muito pouco para as pretensões do clube dentro de campo. O Rennes, inclusive, fazia cera e queria o fim da etapa para poder se organizar no intervalo sem ter tomado um gol com a desvantagem numérica. E assim conseguiu.
Na volta do intervalo, os dois times mudaram. O Lyon trocou Alvero por Lacazette. Já Bruno Génésio fez três mexidas no time da casa com Belocian, Kalimuendo e Santamaria nos lugares de Truffert, Salah e Terrier. Mas nada mudava a partir dali. O cenário permanecia o mesmo, com o Lyon tendo a bola e criando pouquíssimo. Enquanto o Rennes esperava ter a bola no momento certo.
Não demorou muito até Fabio Grosso mexer de novo. Ele colocou Kadewere e Jeffinho aos 18’ e tirou Cherki e Baldé. Naquela oportunidade, o OL tinha um pouco mais de 25 minutos para fazer um gol, já que o jogo estava em suas mãos. Mas o time, ainda assim, não conseguia reagir. Seguia na mesma ladainha de sempre. Levava até o fundo e cruzava para ninguém. Até os escanteios eram cobrados curtos. Tudo muito protocolar e pouco criativo.
Mas foi assim mesmo, dessa forma, que o Lyon conseguiu abrir o placar. A jogada surgiu dos pés de Nuamah. Ele abriu mais ainda com Kumbedi na direita. O lateral foi ao fundo e cruzou na cabeça de O’Brien. O zagueirão estava na área para conferir de cabeça e colocar o OL na frente aos 22’ do 2º tempo. Uma lufada de boa notícia num mar de um jogo ruim demais, porém bem vantajoso para o Lyon.
Depois do gol, Génésio trocou de novo, tirando Blas para colocar Désiré Doué. Pouco tempo depois, foi a vez do OL colocar mais gente em campo, com Diawara substituindo Nuamah. O OL tentava manter o controle do jogo, mas o Rennes queria incendiar a partida, mesmo estando com um a menos. O jogo foi ficando quente. O time da Bretanha parecia impaciente, principalmente sem a bola aos pés.
Já perto do fim, o técnico Bruno Génésio queimou sua última mexida, tirando o zagueiro Wooh para colocar o atacante Gouiri. O Rennes tentava suas cartadas finais para tentar sair do confronto pelo menos com um empate. Enquanto o Lyon continuava se segurando e tentando fazer valer sua vantagem numérica, que naquela altura parecia extremamente importante para manter o time são em campo.
No finzinho, já nos acréscimos, o Rennes teve chance de conseguir empatar. Gouiri entrou bem e quase marcou com um chute rasteiro dentro da área. Depois disso, ainda houve um lance e bola parada com possíveis dois lances de revisão de pênalti para o Rennes. Mas nada da arbitragem marcar – e de forma correta – mandou seguir o jogo. Não havia mais tempo para o time da casa e o OL venceu sua primeira na temporada.
O próximo confronto do Lyon será diante do Lille. Mas não será na semana que vem. Haverá uma Data Fifa no meio do caminho e os times só entram em campo no próximo dia 26. O jogo será às 16h45 do horário de Brasília de um domingo. A partida será na casa do OL, no Groupama Stadium, válida pela 13ª rodada do Campeonato Francês.
CAMPINHOS: Canal +
FOTOS: clermontfoot.com | ol.fr
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