@BrasiLyonnais / @FilipeDidi
Lyon faz uma partida impecável defensivamente e ganha o primeiro embate das oitavas.
No Stade de Gerland, foi realizada hoje, a primeira partida das oitavas de finais da Liga dos Campeões da Europa. Lyon e Real Madrid entraram em campo dispostos a vencer a todo custo. O Lyon querendo espantar uma fase não muito agradável, possuía a vantagem de jogar em casa, enquanto os galáticos do Real Madrid, queriam quebrar um tabu de eliminar times franceses da competição. Os dois times também precisam afastar o fantasma de não passar dessa fase da competição.
Em campo, os treinadores colocaram força máxima. Pellegrini contava com a qualidade de Kaka’, Cristiano Ronaldo e o jovem Higuaín. Enquanto no banco de reservas, presenças ilustres de Raúl e Benzema, que voltava ao Gerland, contra o time que o revelou. Veja o time inicial:
O técnico do Lyon, Claude Puel, não fugiu do comum e muito menos fez suspense. Manteve o time que jogava constantemente. Presenças dos contestáveis Delgado, Makoun e Govou. No banco, os brasileiros Michel Bastos e Ederson, além de Källström e Bafé Gomis. Armação tática um pouco recuada, com apenas um atacante, pouco ousada para quem joga em casa.
O embate começou intenso, principalmente por parte da torcida presente. Os “Bad Gones” vibravam demais nas arquibancadas. O nervosismo e o clima de tensão tomaram conta dos primeiros 15’. A partir de então, ambos os times começavam a tomar padrão de jogo.
O Real Madrid tinha uma presença muito boa na frente. Kaka’, Higuaín e Ronaldo se movimentavam muito, forçando os defensores do Lyon, incluindo os laterais a se recuarem bastante. Granero aparecia como elemento surpresa, sempre pelos lados.
As jogadas do OL sempre apareciam com Govou, na direita, ou Delgado, na esquerda. Contudo, nada era tão efetivo ao ponto de alcançar Lisandro, que se portava como homem de área. Pjanic, apagado durante o primeiro tempo inteiro, parecia estar muito nervoso, além de bem marcado.
Quando o Lyon acertou a marcação, o time espanhol começou a dar brechas e os donos da casa mostravam potencial. Delgado jogando bem chegou a acertar a trave de Casillas aos 40’. Contudo, a falta de um companheiro de ataque impossibilitava um maior deslocamento de Lisandro para fazer a zaga madrileña rodar e abrir maiores espaços.
No segundo tempo, temendo as faltas perigosas do amarelado Marcelo, Pellegrini já começou com o argentino Ezequiel Garay em seu lugar. No entanto, quem voltou para a etapa final, realmente querendo jogou, era o Lyon.
Logo aos 2’, o camaronês Jean II Makoun acertou um chuta majestoso, da entrada da área do Real Madrid. Casillas não pode fazer nada. Felicidade geral do torcedor no Gerland. Era aberto o placar.
Com vantagem no marcador, o Lyon dominava. O Real Madrid era afoito e não passava da defesa intransponível dos franceses, que já conseguia explorar Lisandro, segurando a bola na frente e criando jogadas com Delgado.
Quando Pellegrini retirou Higuaín e colocou ídolo lyonês, Karim Benzema, o Real se acalmou e jogava com mais calma. Kaka’, apagado, até tentava armar com Cristiano Ronaldo, mas a marcação de Toulalan e Makoun era impecável.
A formação que Puel deu ao seu time praticamente foi um nó tático em Pellegrini. Delgado e Govou pelas pontas estavam enfezados e dando um trabalho efusivo aos marcadores adversários, juntamente com Pjanic, não tinham obrigação alguma de marcar. Assim como Lisandro, que incomodava na frente. Isso sem falar em Toulalan e Makoun, que jogaram fixos na marcação, eles eram os principais responsáveis pelo apagão dos galáticos. Os laterais (Cissokho e Reveillere) praticamente não subiam e ajudavam nessa forte marcação.
Até os 30’ do segundo tempo, Puel não fez sequer uma alteração, mas depois trocou Pjanic por Källström e Lisandro pro Gomis. Táticamente nenhuma mudança, mas o sueco com habilidade para marcar e ajudou na marcação contra a subida ágil galáticos, que atacavam desesperadamente.
No minuto final, ainda deu tempo de Michel Bastos entrar, mas não de realizar nenhuma jogada.
O Real Madrid ainda tentava no finzinho, a pressão era gigante, mas a defesa do Lyon estava impecável e não deixou os espanhóis igualarem o placar.
E terminou assim. Uma partida excepcional do Lyon. Há muito tempo o time não tinha essa postura aguerrida em campo. O espírito da UCL deu um ânimo diferenciado que fez com que contestáveis jogadores como Govou, Makoun e principalmente Delgado, jogassem uma das melhores partidas com a camisa dos heptacampeões.
No Bernabeu, a situação será diferente. O RM irá se impor como mandante. Para levar a vaga, o Lyon vai ter que jogar como jogou hoje. A defesa precisa ser fabulosa como foi, e não poderá haver erros. A partida está marcada para o dia 10 de março, quarta-feira. Mesmo horário 17h45.
Mas não se confunda: a próxima partida do Lyon, será pela Ligue1. Domingo (21/02), às 14h, horário de Brasília. O duelo será contra o Sochaux, fora de casa.
FOTOS: L'Equipe / FranceFootball / Football.fr / Sports.fr / Yahoo.fr / Football365.fr
Em campo, os treinadores colocaram força máxima. Pellegrini contava com a qualidade de Kaka’, Cristiano Ronaldo e o jovem Higuaín. Enquanto no banco de reservas, presenças ilustres de Raúl e Benzema, que voltava ao Gerland, contra o time que o revelou. Veja o time inicial:
O técnico do Lyon, Claude Puel, não fugiu do comum e muito menos fez suspense. Manteve o time que jogava constantemente. Presenças dos contestáveis Delgado, Makoun e Govou. No banco, os brasileiros Michel Bastos e Ederson, além de Källström e Bafé Gomis. Armação tática um pouco recuada, com apenas um atacante, pouco ousada para quem joga em casa.
O embate começou intenso, principalmente por parte da torcida presente. Os “Bad Gones” vibravam demais nas arquibancadas. O nervosismo e o clima de tensão tomaram conta dos primeiros 15’. A partir de então, ambos os times começavam a tomar padrão de jogo.
O Real Madrid tinha uma presença muito boa na frente. Kaka’, Higuaín e Ronaldo se movimentavam muito, forçando os defensores do Lyon, incluindo os laterais a se recuarem bastante. Granero aparecia como elemento surpresa, sempre pelos lados.
As jogadas do OL sempre apareciam com Govou, na direita, ou Delgado, na esquerda. Contudo, nada era tão efetivo ao ponto de alcançar Lisandro, que se portava como homem de área. Pjanic, apagado durante o primeiro tempo inteiro, parecia estar muito nervoso, além de bem marcado.
Quando o Lyon acertou a marcação, o time espanhol começou a dar brechas e os donos da casa mostravam potencial. Delgado jogando bem chegou a acertar a trave de Casillas aos 40’. Contudo, a falta de um companheiro de ataque impossibilitava um maior deslocamento de Lisandro para fazer a zaga madrileña rodar e abrir maiores espaços.
No segundo tempo, temendo as faltas perigosas do amarelado Marcelo, Pellegrini já começou com o argentino Ezequiel Garay em seu lugar. No entanto, quem voltou para a etapa final, realmente querendo jogou, era o Lyon.
Logo aos 2’, o camaronês Jean II Makoun acertou um chuta majestoso, da entrada da área do Real Madrid. Casillas não pode fazer nada. Felicidade geral do torcedor no Gerland. Era aberto o placar.
Com vantagem no marcador, o Lyon dominava. O Real Madrid era afoito e não passava da defesa intransponível dos franceses, que já conseguia explorar Lisandro, segurando a bola na frente e criando jogadas com Delgado.
Quando Pellegrini retirou Higuaín e colocou ídolo lyonês, Karim Benzema, o Real se acalmou e jogava com mais calma. Kaka’, apagado, até tentava armar com Cristiano Ronaldo, mas a marcação de Toulalan e Makoun era impecável.
A formação que Puel deu ao seu time praticamente foi um nó tático em Pellegrini. Delgado e Govou pelas pontas estavam enfezados e dando um trabalho efusivo aos marcadores adversários, juntamente com Pjanic, não tinham obrigação alguma de marcar. Assim como Lisandro, que incomodava na frente. Isso sem falar em Toulalan e Makoun, que jogaram fixos na marcação, eles eram os principais responsáveis pelo apagão dos galáticos. Os laterais (Cissokho e Reveillere) praticamente não subiam e ajudavam nessa forte marcação.
Até os 30’ do segundo tempo, Puel não fez sequer uma alteração, mas depois trocou Pjanic por Källström e Lisandro pro Gomis. Táticamente nenhuma mudança, mas o sueco com habilidade para marcar e ajudou na marcação contra a subida ágil galáticos, que atacavam desesperadamente.
No minuto final, ainda deu tempo de Michel Bastos entrar, mas não de realizar nenhuma jogada.
O Real Madrid ainda tentava no finzinho, a pressão era gigante, mas a defesa do Lyon estava impecável e não deixou os espanhóis igualarem o placar.
E terminou assim. Uma partida excepcional do Lyon. Há muito tempo o time não tinha essa postura aguerrida em campo. O espírito da UCL deu um ânimo diferenciado que fez com que contestáveis jogadores como Govou, Makoun e principalmente Delgado, jogassem uma das melhores partidas com a camisa dos heptacampeões.
No Bernabeu, a situação será diferente. O RM irá se impor como mandante. Para levar a vaga, o Lyon vai ter que jogar como jogou hoje. A defesa precisa ser fabulosa como foi, e não poderá haver erros. A partida está marcada para o dia 10 de março, quarta-feira. Mesmo horário 17h45.
Mas não se confunda: a próxima partida do Lyon, será pela Ligue1. Domingo (21/02), às 14h, horário de Brasília. O duelo será contra o Sochaux, fora de casa.
FOTOS: L'Equipe / FranceFootball / Football.fr / Sports.fr / Yahoo.fr / Football365.fr
Lyon 1-0 (Makoun)
Agora eu tenho certeza! Só o Galo não ganha nada!!!!
ResponderExcluirFoi uma importantíssima vitória do Lyon sobre o Real Madrid. Além disso, não levou gols, o que nessa fase é muito importante.
ResponderExcluirTambém gostaria de parabenizá-lo pelo conteúdo do blog, que é simplesmente fantástico!
Tenho um blog sobre a Liga dos Campeões, gostaria de uma troca de links?
http://www.reidaliga.blogspot.com/
Grande abraço!