@BrasiLyonnais / @FilipeDidi
Jogando bem recuado e em uma partida monótona, o Lyon conquistou a vitória diante do Lens.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLZYQ_xj_OU-_roprfZRm7niKRdkFxvLytn28L-1vVeefpuH5rL8wVQ1Ah1Oj6dyGzeYAlx6aBap-c6EYsDaGLArOrPZlHfN7WYKmrTeGA-IUuLM4L0A3qDom79Cwd3Cigm7AoSrWfhRbX/s400/Cissokho+%28F365%29.jpg)
Poucos dias antes de retomar as partidas da Champions League, o Lyon encarou o Lens, 14º colocado na Ligue1. O adversário, apesar de modesto e recém promovido da L2, possui um time bastante organizado. A partida de hoje foi um teste para o confronto contra os galáticos do Real Madrid
Claude Puel, em sua formação oficial, preparou mais uma de suas esquisitices. Lisandro Lopez, o principal jogador do time, começou no banco. Para um time que não está em condições de poupar jogadores, é uma aposta arriscada. Veja a formação:
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgt40LKtM0yHgqaSk3-TSxZk4SpvU62TXo77Lr5anyA5B1ZNhVsF64-1uXLtaV4NJGCxguaW1kZNExOHqbTQ0G9w93GoP-KTsiuynEhs-ce-oFEFQ9QMHwMkNTNIoqoaT9VPZoFwAQa7Yho/s400/OL.jpg)
Adotando uma postura diferente, o treinador Jean-Guy Wallamme visitou o Gerland com força total. O time titular foi colocado em campo, sem os lesionados Yahia e Milovanovic. Veja o time que iniciou o duelo:
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiiRx5WgWTcu7411m9tdlSSdMew-CMp0lbYvlyvsIIZnrxOYAgORaKLMhcDvbOsntCkeIbhozkZamdUC_7r9kQa1yKjYTvse_Ln5pSRRy7lV1qm7rZaEUGQBYWC61HbwBaiOejhS6d2RzF/s400/Lens.jpg)
Com dois times jogando bem recuados, o primeiro tempo do jogo foi bem monótono. De um lado Gomis e do outro o brasileiro Eduardo, ambos não recebiam bolas em condições. Jogavam bem isolados e a única alternativa encontrada por eles, era puxar a marcação e esperar o avanço dos meias, o que não acontecia.
Justamente por isso, pouquíssimas chances de gols aconteceram na primeira etapa. No entanto, o Lyon teve 57% da posse de bola. Fazia o jogo circular mais, em contrapartida errava e forçava muitos passes.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3smB7HA5krcBJbv-K50NZ0n66HGIYSMRu1hudtt9db9nlV80Dxx-T2WVTJhxqpaBY9Emyai6pXc2yV-k7ECXZDMyk8W_n0azLFFBWSJlSUCzXyYuKLwEskdde6eamM4cOiMdACKQ3VnOX/s400/Gomis+%28Football%29.jpg)
Jogando de forma organizada, mas sem objetividade, o Lens encontrava dificuldades para armar contragolpes. A zaga do Lyon, como todos já conhecem, é muito lenta e exposta. O rápido Monnet-Paquet, no pouco que apareceu, criou dificuldades para os defensores lyoneses.
Com poucos homens à frente, a partida se concentrava muito no meio campo. Justamente por isso, o índice de lances faltosos foi um fator que marcou o primeiro tempo. Foram 9 faltas para o Lens e 8 para o Lyon, fora aqueles que o juiz se recusou apitar. Um índice de um pouco alto para os padrões franceses.
No segundo tempo, a situação parecia que seria a mesma. No entanto, logo nos primeiros minutos, Puel colocou Lisandro e retirou Källström. Deixava seu time com mais um atacante e nitidamente colocava uma mentalidade mais avançada no time.
A mudança surtiu um efeito sutil. O Lyon tinha mais posse de bola e conseguia dar mais ênfase em seus ataques. A bola ficava bastante tempo dentro do campo do Lens, intimidando qualquer tipo de reação dos visitantes.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgF2yRhUq04nYjVpqhyJPM4MId1rXkm5w2ek0fkyG3tNcOWFQqqkM2vImlGDlfM1xSGI-zjk6RLCFtiFJ6ahYtFtqBKjFM5cTuaK-CQfakgMgfWeWcePVPToZIsNwlyXnIjwg3iYmN08XeL/s400/Bastos+%28Lequipe%29.jpg)
Na metade do segundo tempo, Puel fez sua segunda alteração. Retirou o brasileiro Michel Bastos, que foi bem versátil na partida, e colocou o inconstante Delgado. Alteração arriscada, o argentino não tem muitas qualidades para resolver uma partida, ao contrário de Bastos, que praticamente chama o jogo pra si.
Enquanto o Lyon ia pra cima, o Lens se recuava. O volante Sow entrava no lugar de Jemaa. Com a entrada de Delgado, a frente do Lyon era formada por Lisandro e Gomis. Nas pontas, Delgado e Govou, com Pjanic se aproximando pelo meio. Uma formação que abusava muito da velocidade.
Foi dessa forma que o Lyon chegou ao gol, o único da partida. Aos 77’, Lisandro armou jogada e encontrou Delgado, que tinha acabado de entrar. O argentino tocou na saída do goleiro e saiu para o abraço.
Imediatamente o Lyon se recuou. Puel colocou Gonalons para auxiliar Toulalan na marcação e retirou Gomis. O atacante não fez uma boa partida.
Para um time que se defendeu, e pouco incomodou durante todo o jogo. Após o gol, o Lens se desesperou. O empate parecia ser aceitável, e o treinador Wallamme, quando se viu atrás do placar, colocou Akalé e Maoulida. Era a chance de fazer algo que não fez durante toda a partida: atacar.
O Lens até conseguiu impor alguns ataques, mas não tinha nem 10’ para fazer algo. Era tarde. Um duelo que teve dois times apáticos durante todo o primeiro tempo e grande parte do segundo. O gol foi um divisor de águas. Se Delgado não tivesse marcado, o jogo seria monótono por inteiro. O Lens não demonstraria seu poder de atacar e o Lyon não sairia com os três pontos.
Agora o Lyon terá o desafio do ano. Vai enfrentar o Real Madrid em casa. Partida válida pela primeira mão das oitavas de finais da UEFA Champions League. Terça-Feira, às 17h45, horário de Brasília.
Claude Puel, em sua formação oficial, preparou mais uma de suas esquisitices. Lisandro Lopez, o principal jogador do time, começou no banco. Para um time que não está em condições de poupar jogadores, é uma aposta arriscada. Veja a formação:
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Com dois times jogando bem recuados, o primeiro tempo do jogo foi bem monótono. De um lado Gomis e do outro o brasileiro Eduardo, ambos não recebiam bolas em condições. Jogavam bem isolados e a única alternativa encontrada por eles, era puxar a marcação e esperar o avanço dos meias, o que não acontecia.
Justamente por isso, pouquíssimas chances de gols aconteceram na primeira etapa. No entanto, o Lyon teve 57% da posse de bola. Fazia o jogo circular mais, em contrapartida errava e forçava muitos passes.
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Jogando de forma organizada, mas sem objetividade, o Lens encontrava dificuldades para armar contragolpes. A zaga do Lyon, como todos já conhecem, é muito lenta e exposta. O rápido Monnet-Paquet, no pouco que apareceu, criou dificuldades para os defensores lyoneses.
Com poucos homens à frente, a partida se concentrava muito no meio campo. Justamente por isso, o índice de lances faltosos foi um fator que marcou o primeiro tempo. Foram 9 faltas para o Lens e 8 para o Lyon, fora aqueles que o juiz se recusou apitar. Um índice de um pouco alto para os padrões franceses.
No segundo tempo, a situação parecia que seria a mesma. No entanto, logo nos primeiros minutos, Puel colocou Lisandro e retirou Källström. Deixava seu time com mais um atacante e nitidamente colocava uma mentalidade mais avançada no time.
A mudança surtiu um efeito sutil. O Lyon tinha mais posse de bola e conseguia dar mais ênfase em seus ataques. A bola ficava bastante tempo dentro do campo do Lens, intimidando qualquer tipo de reação dos visitantes.
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Na metade do segundo tempo, Puel fez sua segunda alteração. Retirou o brasileiro Michel Bastos, que foi bem versátil na partida, e colocou o inconstante Delgado. Alteração arriscada, o argentino não tem muitas qualidades para resolver uma partida, ao contrário de Bastos, que praticamente chama o jogo pra si.
Enquanto o Lyon ia pra cima, o Lens se recuava. O volante Sow entrava no lugar de Jemaa. Com a entrada de Delgado, a frente do Lyon era formada por Lisandro e Gomis. Nas pontas, Delgado e Govou, com Pjanic se aproximando pelo meio. Uma formação que abusava muito da velocidade.
Foi dessa forma que o Lyon chegou ao gol, o único da partida. Aos 77’, Lisandro armou jogada e encontrou Delgado, que tinha acabado de entrar. O argentino tocou na saída do goleiro e saiu para o abraço.
Imediatamente o Lyon se recuou. Puel colocou Gonalons para auxiliar Toulalan na marcação e retirou Gomis. O atacante não fez uma boa partida.
Para um time que se defendeu, e pouco incomodou durante todo o jogo. Após o gol, o Lens se desesperou. O empate parecia ser aceitável, e o treinador Wallamme, quando se viu atrás do placar, colocou Akalé e Maoulida. Era a chance de fazer algo que não fez durante toda a partida: atacar.
O Lens até conseguiu impor alguns ataques, mas não tinha nem 10’ para fazer algo. Era tarde. Um duelo que teve dois times apáticos durante todo o primeiro tempo e grande parte do segundo. O gol foi um divisor de águas. Se Delgado não tivesse marcado, o jogo seria monótono por inteiro. O Lens não demonstraria seu poder de atacar e o Lyon não sairia com os três pontos.
Agora o Lyon terá o desafio do ano. Vai enfrentar o Real Madrid em casa. Partida válida pela primeira mão das oitavas de finais da UEFA Champions League. Terça-Feira, às 17h45, horário de Brasília.
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FOTOS: LFP.fr / L'Equipe / Football.fr / Football365.fr
LYON - 1 a 0 (Delgado)
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