Com gol de Lacazette no finalzinho, OL iguala o placar e acaba tirando os israelenses da Liga Europa
Jogando em casa pela sexta rodada da fase de grupos da Champions League, o Lyon tinha, teoricamente, seu duelo mais fácil. Jogando em casa contra o lanterna do grupo, Hapoel, o OL já havia feito o mais difícil e vencido o jogo disputado em Israel por 3 a 1. Agora, na França, a situação deveria ser mais fácil. Para conquistar o primeiro lugar no grupo, o Lyon ainda precisava ganhar e torcer para o Schalke não vencer o Benfica. Por outro lado, o Hapoel, se vencesse, assim como os alemães, poderia ir para a UEL.
Com os desfalques de Gourcuff, que tem se mostrado essencial para o meio de campo da equipe; Delgado, Grenier e Ederson que estão lesionados, Claude Puel armou um meio de campo um pouco diferente: Gonalons, Makoun e Pjanic. O camaronês, que durante toda a temporada vinha sendo pouco usado pelo treinador, vem recebendo chances nos últimos jogos. Os homens da frente eram Briand, Gomis e Lisandro. A zaga era formada por Cris – que fazia sua 50ª partida pela UCL – e Diakhaté. Os laterais eram os titulares Réveillère e Cissokho.
O jogo começou calmo. O Lyon tinha domínio da posse de bola e até jogava com segurança. O Hapoel vinha bastante recuado, buscando contra-ataques e não deixava que os lioneses atrapalhassem a vida do goleiro Enyeama.
Apesar de o adversário jogar recuado, os franceses não conseguiam chegar a meta do arqueiro nigeriano. Talvez mais por falta de vontade do que retranca israelense. Os primeiros 10 minutos foram realmente brandos. A partir daí, o Hapoel ganhou confiança e começou a apertar ainda mais na marcação. O OL caía na tática do técnico Gutman e acabou cedendo alguns contra-golpes.
Aos 12’, o Hapoel chegou com perigo, mas não conseguiu finalizar bem. A resposta veio rápida. Um minuto depois Gomis balançou a rede, mas estava impedido. Para o Lyon foi só isso. Durante o restante do primeiro tempo o que se viu foi o Tel-Aviv chegando em contra-ataques, dando trabalho ao goleiro Lloris. O Hapoel, com apenas 23% de posse de bola na primeira etapa fez mais do que o Lyon. E para piorar a situação do OL, o Schalke fazia 1 a 0 no Benfica.
Com o início do segundo tempo a situação permanecia inalterada. Nenhum lance com chances reais de gol, mas com o Hapoel se mostrando mais perigoso. O Lyon mesmo tendo a bola em grande parte do tempo, não conseguia ser ofensivo.
Buscando mudanças no time, Puel aos 60’, faz a primeira alteração: sai Gomis, e entra Bastos.
A mudança surtiu efeito repentino: aos 61’, o Lyon finalmente abriu o placar. Após bate-rebate dentro da grande área, a bola sobrou para Lisandro, que encheu o pé e não perdoou. O OL agora sim dava sinais de recuperação. Parecia repetir a mesma história da última partida da L1, com o argentino salvando o time.
Mero engano. Menos de um minuto depois, a defesa falhou na marcação e, o Hapoel empatou. Decepcionante para os torcedores presentes no Gerland. Entretanto não deixava de ser um resultado justo, mas era ruim para o OL e um caminho aberto para o Hapoel.
Aos 67', Briand recebeu linda bola, livre e cara-a-cara com o goleiro, mas finalizou feio e desperdiçou grande chance. A resposta ao futebol chato mostrado pelo Lyon vem no minuto seguinte. Mais um gol do Hapoel. Belo gol, de bicicleta! Vergonha em casa para a equipe de Puel. O segundo lugar no grupo já era certo. A partir dos 80’ o Lyon começava a buscar o gol, a todo o custo, mas não conseguia chegar.
No final, o iluminado Lacazette conseguiu o tão almejado gol, e igualou o placar novamente. Finaliazação perfeita. E ficou nisso. Em termos de futebol, o Lyon deixou muito a desejar, mal parece aquele que foi semi-finalista na temporada passada. Para a torcida, resta aguardar o sorteio das oitavas de final, e torcer para não pegar “pedreira” logo de cara. Afinal de contas, ninguém quer passar nem perto de um Barcelona, não é mesmo?
Próximo adversário: 17ª rodada da Ligue1. O duelo será contra o Toulouse, no próprio Stade de Gerland. Domingo, às 14h de Brasília.
Com os desfalques de Gourcuff, que tem se mostrado essencial para o meio de campo da equipe; Delgado, Grenier e Ederson que estão lesionados, Claude Puel armou um meio de campo um pouco diferente: Gonalons, Makoun e Pjanic. O camaronês, que durante toda a temporada vinha sendo pouco usado pelo treinador, vem recebendo chances nos últimos jogos. Os homens da frente eram Briand, Gomis e Lisandro. A zaga era formada por Cris – que fazia sua 50ª partida pela UCL – e Diakhaté. Os laterais eram os titulares Réveillère e Cissokho.O jogo começou calmo. O Lyon tinha domínio da posse de bola e até jogava com segurança. O Hapoel vinha bastante recuado, buscando contra-ataques e não deixava que os lioneses atrapalhassem a vida do goleiro Enyeama.
Apesar de o adversário jogar recuado, os franceses não conseguiam chegar a meta do arqueiro nigeriano. Talvez mais por falta de vontade do que retranca israelense. Os primeiros 10 minutos foram realmente brandos. A partir daí, o Hapoel ganhou confiança e começou a apertar ainda mais na marcação. O OL caía na tática do técnico Gutman e acabou cedendo alguns contra-golpes.Aos 12’, o Hapoel chegou com perigo, mas não conseguiu finalizar bem. A resposta veio rápida. Um minuto depois Gomis balançou a rede, mas estava impedido. Para o Lyon foi só isso. Durante o restante do primeiro tempo o que se viu foi o Tel-Aviv chegando em contra-ataques, dando trabalho ao goleiro Lloris. O Hapoel, com apenas 23% de posse de bola na primeira etapa fez mais do que o Lyon. E para piorar a situação do OL, o Schalke fazia 1 a 0 no Benfica.
Com o início do segundo tempo a situação permanecia inalterada. Nenhum lance com chances reais de gol, mas com o Hapoel se mostrando mais perigoso. O Lyon mesmo tendo a bola em grande parte do tempo, não conseguia ser ofensivo.
Buscando mudanças no time, Puel aos 60’, faz a primeira alteração: sai Gomis, e entra Bastos.A mudança surtiu efeito repentino: aos 61’, o Lyon finalmente abriu o placar. Após bate-rebate dentro da grande área, a bola sobrou para Lisandro, que encheu o pé e não perdoou. O OL agora sim dava sinais de recuperação. Parecia repetir a mesma história da última partida da L1, com o argentino salvando o time.
Mero engano. Menos de um minuto depois, a defesa falhou na marcação e, o Hapoel empatou. Decepcionante para os torcedores presentes no Gerland. Entretanto não deixava de ser um resultado justo, mas era ruim para o OL e um caminho aberto para o Hapoel.
Aos 67', Briand recebeu linda bola, livre e cara-a-cara com o goleiro, mas finalizou feio e desperdiçou grande chance. A resposta ao futebol chato mostrado pelo Lyon vem no minuto seguinte. Mais um gol do Hapoel. Belo gol, de bicicleta! Vergonha em casa para a equipe de Puel. O segundo lugar no grupo já era certo. A partir dos 80’ o Lyon começava a buscar o gol, a todo o custo, mas não conseguia chegar.No final, o iluminado Lacazette conseguiu o tão almejado gol, e igualou o placar novamente. Finaliazação perfeita. E ficou nisso. Em termos de futebol, o Lyon deixou muito a desejar, mal parece aquele que foi semi-finalista na temporada passada. Para a torcida, resta aguardar o sorteio das oitavas de final, e torcer para não pegar “pedreira” logo de cara. Afinal de contas, ninguém quer passar nem perto de um Barcelona, não é mesmo?
Próximo adversário: 17ª rodada da Ligue1. O duelo será contra o Toulouse, no próprio Stade de Gerland. Domingo, às 14h de Brasília.
FOTOS: olweb.fr
GOLS DE LYON 2-2 HAPOEL TEL-AVIV
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