@BrasiLyonnais / @FilipeDidi
Lyon joga melhor, teve mais posse de bola, mas não soube converter isso ao seu favor. Enquanto isso, o camisa 10 do Sochaux foi certeiro e decisivo pra vitória de seu time.
Mais um tropeço frente ao Real Madrid e mais uma vez uma tentativa de reação pela Ligue1. Dessa vez não era clássico, mas envolve uma situação inusitada. Dois meias do Sochaux despertam o interesse da diretoria do Lyon desde o início da temporada: Marvin Martin e Ryad Boudebouz. Além de tudo, uma ótima oportunidade para acompanhar os dois jogadores mais de perto.
O treinador dos donos da casa, Baždarević, tinha apenas um desfalque. Modibo Maïga era a ausência, enquanto o brasileiro Carlão, voltando de uma lesão na coxa, já estava disponível no banco de reservas. A principal arma do time amarelo são justamente os dois meias já citados. Muita visão de jogo e muita técnica. Veja o time abaixo:
Pelo Lyon, 10 desfalques. Entre eles, jogadores importantes como Lovren, Michel Bastos, Lisandro e Grenier. Titular na última partida contra o Real, o brasileiro Ederson, dessa vez, começava no banco de reservas, dando lugar ao jovem Lacazette. Na zaga, substituindo o croata, Bakary Koné foi a opção de Rémi Garde. A escalação do OL encontra a seguir:
De maneira branda, o Lyon começou a partida sem assustar. Era tranquilo até demais e dava muito espaço ao Sochaux. Dentro de casa, o FCSM não titubeou para tentar abrir o placar logo de cara. Dito e feito. Aos 9’, após cobrança de escanteio, o zagueiro Damien Perquis conseguiu desviar a bola. No meio do caminho, Cissokho se embolou e acabou mandando para o próprio gol. Réveillère, que estava ao lado da trave, ainda tentou tirar, mas não conseguiu.
Quando parecia que o Sochaux estaria perto do segundo gol, com o Lyon adotando a mesma postura do início, o time de Rémi Garde atacou pela primeira vez e marcou o empate. Gomis arrancou pela direita. Passou por Corchia e colocou na cabeça de Lacazette. O jovem atacante não teve dificuldades para finalizar. 1 a 1, com 13’ de partida. O jogo começou bastante movimentado.
A estratégia do Sochaux era concentrar as jogadas em Marvin e Boudebouz. Assim que um dos meias pegavam na bola, Bakambu já se deslocava em velocidade para surpreender os defensores do OL. Conseguiu por duas vezes. Isso prejudicava a posse de bola dos donos da casa, mas criava chances. A princípio parecia ser a única arma do treinador Baždarević.
Enquanto isso, a estratégia do Lyon era tentar puxar Gomis um pouco mais pra trás, chamando a marcação, enquanto Lacazette e Briand afunilavam pelo meio na tentativa de se livrar da marcação. Na saída de bola do Sochaux, o OL marcava em cima, mas sem muita pressão. Mas dificultava a troca de passes do adversário.
Antes do término do primeiro tempo, o Sochaux foi pra cima. Boudebouz, primeiramente assustou ao dar um lindo drible em Källström, mas finalizando mal. Em seguida, aproveitou a saída errada de Cris e só não marcou devido a um milagre operado por Lloris. No lance seguinte, dessa vez o argelino conseguiu o que queria. Dentro da área foi derrubado por Cissokho e o árbitro Pascal Vileo marcou pênalti. O mesmo Boudebouz cobrou, com extrema categoria e colocou os donos da casa novamente na frente.
Na segunda etapa, os times voltaram os mesmos. Mas o ritmo era diferente. Ambos começaram de maneira alucinante. Nos três primeiros minutos, outros três lances de perigo. Dois do OL e um do Sochaux. Mesmo fora de casa, o Lyon ia pra cima em busca da vitória. Ainda mais com o Montpellier jogando no mesmo instante e perdendo, gerando assim um ótimo resultado para os Gones em caso de vitória contra o FCSM.
O Lyon parava de tentar realizar jogadas pelo meio e agora se arriscava pelas pontas. Muitas bolas alçadas na área e poucas chances reais de gol. Com Gomis puxando a marcação, era ele mesmo quem abria pelas pontas para tentar achar alguém na área. Foi dessa forma que saiu o gol do OL, mas já não funcionava mais. O time precisava de um gás novo. Ederson e Belfodil eram bons nomes no banco que poderiam fazer esse diferencial. Gourcuff e Källström muito apagados na partida.
A primeira troca só aconteceu aos 22’ da segunda etapa. Gourcuff saiu e entrou Ederson, pelo Lyon. Já no Sochaux, Baždarević preferiu recuar. Entrou Mikari no lugar de Bakambu. A melhor válvula de escape do FCSM.
A melhor chance do OL no segundo tempo foi com Gomis. O atacante saiu em contra-ataque, frenta a frente com Richert, mas na hora de finalizar, Befé chutou forte, mas em cima do goleiro do Sochaux, que evitou aquele que seria o gol do empate.
Faltando 12’ para o término da partida, mais duas mudanças. No Lyon, Belfodil entrou no lugar de Gomis, enquanto Butin saiu para dar vaga a Privat, no Sochaux. Mas o panorama não se alterava. O OL tinha mais posse de bola, e continuava sem assustar. O Sochaux mantinha uma defesa segura e não deixa o adversário chegar, e quando chegava, sempre havia jogadores em impedimento.
A verdade é que o Sochaux conseguia administrar o resultado. Tinha a sabedoria de, mesmo ficar sem a bola, conseguir marcar o Lyon com certa segurança. Quando tinha as bolas aos pés tentava buscar Boudebouz ou Martin, que tinham a paciência e a inteligência para sair jogando, ou segurar mais um pouco.
Rémi Garde sofria com a escassez de opções no seu banco de reservas. Ederson e Belfodil até tentavam, mas não conseguiam fazer uma diferença no time. É nesses momentos que nomes como de Grenier, Lisandro e Michel Bastos fazem faltas. São pontos importantes que podem fazer diferença lá na frente do campeonato. Se sabe que Garde monta um time para o futuro. Usa jogadores novos até demais e os prepara para ganharem experiência. Mas depender única a exclusivamente deles se torna algo perigoso, até mesmo para o psicológico dos próprios atletas.
No fim da partida, o Lyon até esboçou aquela pressão final. Baždarević precisou retirar Boudebouz para colocar o volante Carlão. Mas talvez a falta de experiência, aliada aos desfalques que o time possui nesse momento, o OL não conseguiu sair com pontos nessa noite no Auguste Bonal. É preciso que os diretores busquem reforços no mercado de inverno. Isso é necessário.
Agora, em casa, o Lyon precisa vencer um adversário direto na ponta da tabela. OL x Rennes, dia 19 de novembro, sábado, às 16h de Brasília.
FOTOS: olweb.fr / L'Equipe / Ligue1.com
OS MELHORES MOMENTOS:
O treinador dos donos da casa, Baždarević, tinha apenas um desfalque. Modibo Maïga era a ausência, enquanto o brasileiro Carlão, voltando de uma lesão na coxa, já estava disponível no banco de reservas. A principal arma do time amarelo são justamente os dois meias já citados. Muita visão de jogo e muita técnica. Veja o time abaixo:
Pelo Lyon, 10 desfalques. Entre eles, jogadores importantes como Lovren, Michel Bastos, Lisandro e Grenier. Titular na última partida contra o Real, o brasileiro Ederson, dessa vez, começava no banco de reservas, dando lugar ao jovem Lacazette. Na zaga, substituindo o croata, Bakary Koné foi a opção de Rémi Garde. A escalação do OL encontra a seguir:
De maneira branda, o Lyon começou a partida sem assustar. Era tranquilo até demais e dava muito espaço ao Sochaux. Dentro de casa, o FCSM não titubeou para tentar abrir o placar logo de cara. Dito e feito. Aos 9’, após cobrança de escanteio, o zagueiro Damien Perquis conseguiu desviar a bola. No meio do caminho, Cissokho se embolou e acabou mandando para o próprio gol. Réveillère, que estava ao lado da trave, ainda tentou tirar, mas não conseguiu.
Quando parecia que o Sochaux estaria perto do segundo gol, com o Lyon adotando a mesma postura do início, o time de Rémi Garde atacou pela primeira vez e marcou o empate. Gomis arrancou pela direita. Passou por Corchia e colocou na cabeça de Lacazette. O jovem atacante não teve dificuldades para finalizar. 1 a 1, com 13’ de partida. O jogo começou bastante movimentado.
A estratégia do Sochaux era concentrar as jogadas em Marvin e Boudebouz. Assim que um dos meias pegavam na bola, Bakambu já se deslocava em velocidade para surpreender os defensores do OL. Conseguiu por duas vezes. Isso prejudicava a posse de bola dos donos da casa, mas criava chances. A princípio parecia ser a única arma do treinador Baždarević.
Enquanto isso, a estratégia do Lyon era tentar puxar Gomis um pouco mais pra trás, chamando a marcação, enquanto Lacazette e Briand afunilavam pelo meio na tentativa de se livrar da marcação. Na saída de bola do Sochaux, o OL marcava em cima, mas sem muita pressão. Mas dificultava a troca de passes do adversário.
Antes do término do primeiro tempo, o Sochaux foi pra cima. Boudebouz, primeiramente assustou ao dar um lindo drible em Källström, mas finalizando mal. Em seguida, aproveitou a saída errada de Cris e só não marcou devido a um milagre operado por Lloris. No lance seguinte, dessa vez o argelino conseguiu o que queria. Dentro da área foi derrubado por Cissokho e o árbitro Pascal Vileo marcou pênalti. O mesmo Boudebouz cobrou, com extrema categoria e colocou os donos da casa novamente na frente.
Na segunda etapa, os times voltaram os mesmos. Mas o ritmo era diferente. Ambos começaram de maneira alucinante. Nos três primeiros minutos, outros três lances de perigo. Dois do OL e um do Sochaux. Mesmo fora de casa, o Lyon ia pra cima em busca da vitória. Ainda mais com o Montpellier jogando no mesmo instante e perdendo, gerando assim um ótimo resultado para os Gones em caso de vitória contra o FCSM.
O Lyon parava de tentar realizar jogadas pelo meio e agora se arriscava pelas pontas. Muitas bolas alçadas na área e poucas chances reais de gol. Com Gomis puxando a marcação, era ele mesmo quem abria pelas pontas para tentar achar alguém na área. Foi dessa forma que saiu o gol do OL, mas já não funcionava mais. O time precisava de um gás novo. Ederson e Belfodil eram bons nomes no banco que poderiam fazer esse diferencial. Gourcuff e Källström muito apagados na partida.
A primeira troca só aconteceu aos 22’ da segunda etapa. Gourcuff saiu e entrou Ederson, pelo Lyon. Já no Sochaux, Baždarević preferiu recuar. Entrou Mikari no lugar de Bakambu. A melhor válvula de escape do FCSM.
A melhor chance do OL no segundo tempo foi com Gomis. O atacante saiu em contra-ataque, frenta a frente com Richert, mas na hora de finalizar, Befé chutou forte, mas em cima do goleiro do Sochaux, que evitou aquele que seria o gol do empate.
Faltando 12’ para o término da partida, mais duas mudanças. No Lyon, Belfodil entrou no lugar de Gomis, enquanto Butin saiu para dar vaga a Privat, no Sochaux. Mas o panorama não se alterava. O OL tinha mais posse de bola, e continuava sem assustar. O Sochaux mantinha uma defesa segura e não deixa o adversário chegar, e quando chegava, sempre havia jogadores em impedimento.
A verdade é que o Sochaux conseguia administrar o resultado. Tinha a sabedoria de, mesmo ficar sem a bola, conseguir marcar o Lyon com certa segurança. Quando tinha as bolas aos pés tentava buscar Boudebouz ou Martin, que tinham a paciência e a inteligência para sair jogando, ou segurar mais um pouco.
Rémi Garde sofria com a escassez de opções no seu banco de reservas. Ederson e Belfodil até tentavam, mas não conseguiam fazer uma diferença no time. É nesses momentos que nomes como de Grenier, Lisandro e Michel Bastos fazem faltas. São pontos importantes que podem fazer diferença lá na frente do campeonato. Se sabe que Garde monta um time para o futuro. Usa jogadores novos até demais e os prepara para ganharem experiência. Mas depender única a exclusivamente deles se torna algo perigoso, até mesmo para o psicológico dos próprios atletas.
No fim da partida, o Lyon até esboçou aquela pressão final. Baždarević precisou retirar Boudebouz para colocar o volante Carlão. Mas talvez a falta de experiência, aliada aos desfalques que o time possui nesse momento, o OL não conseguiu sair com pontos nessa noite no Auguste Bonal. É preciso que os diretores busquem reforços no mercado de inverno. Isso é necessário.
Agora, em casa, o Lyon precisa vencer um adversário direto na ponta da tabela. OL x Rennes, dia 19 de novembro, sábado, às 16h de Brasília.
FOTOS: olweb.fr / L'Equipe / Ligue1.com
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