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O Angers é o grande azarão da Ligue1 nesta temporada. Time modesto que acabou voltando da Ligue2 nesta temporada e já aparece brigando no topo da tabela. E quem achava que seria um cavalo paraguaio, se enganou bastante. O time continua fazendo boas exibições e batendo de frente com qualquer adversário – exceto o extraterrestre time do PSG. Na manhã deste sábado, o Monaco ainda ganhou do Nice, o que daria a oportunidade do time da casa subir uma posição na tabela, em caso de vitória, e assumir a 3ª colocação da Ligue1. O Lyon também tinha uma missão interessante. Poderia sair da 10ª colocação e subir quatro posições, dependendo da combinação de resultados.
Para parar o Lyon, o técnico Stéphane Moulin não tinha desfalques para o jogo e recebia reforços importantes saindo do departamento médico do clube. Ismaël Traoré e Billy Ketkéophomphone retornavam e estavam a disposição do treinador. E Moulin não pensou duas vezes para escalar ambos como titulares. Além disso, o OL poderia reencontrar uma prata da casa e que, até na temporada passada, figurava no time principal: Mohamed Yattara. Ele foi repassado ao Standard Liège no começo da temporada, não deu certo no time belga que o repassou para o Angers. Ele já tinha jogado por lá e feito uma Ligue2 muito digna. Confira a escalação:
Pelo Lyon, também havia novidades entre os titulares. Kalulu começaria jogando no lugar de Valbuena. Era opção de Génésio. Mas ele se machucou no aquecimento e, minutos antes do jogo, Valbuena acabou sendo escalado. Fora isso, Ghezzal também iniciava – diferentemente da última partida, onde Cornet começou jogando. Bakary Koné, que voltava de lesão, compunha o banco de reservas. Dentre os desfalques do OL, somente Nabil Fekir e Rafael no DM. Além deles, ainda tinha Gueïda Fofana, se recuperando no time B. Abaixo, confira como ficou os 11 iniciais de Génésio:
Com capacidade para um pouco mais de 15 mil espectadores, o acanhado Stade Jean Bouin tinha lotação máxima na tarde deste sábado. E os torcedores presentes se surpreenderam com as boas chances criadas pelo Lyon, bem no início do jogo. No primeiro minuto, Ghezzal criou a primeira oportunidade de gol, em jogada pela direita. Ele viu Tolisso entrando na área e fez o passe. O volante do OL bateu direto pro gol a zaga rebateu na primeira chance da partida.

Já nervoso com a desvantagem no placar, o Angers perdeu o controle do jogo quando Thomas Mangani deu uma entrada fortíssima no tornozelo de Tolisso e o árbitro Frank Schneider decidiu acertadamente expulsar o volante do time da casa, que ficava com um a menos ainda aos 16’ de jogo. A partir daí, o Lyon tinha a faca e o queijo na mão para dominar o jogo com total soberania.

Enquanto isso as dificuldades do Lyon se concentravam muito no setor ofensivo. Valbuena errava tudo que tentava, inclusive passes curtos e simples. Ghezzal, quando era acionado do outro lado do campo, facilmente perdia a bola ou rifava na esperança de uma jogada de efeito na qual ele tinha muita dificuldade na execução. Sobrava para Grenier e Lacazette se virarem, e como não pareciam inspirados no dia de hoje, o marasmo tomava conta da parte ofensiva.

Na voltar do intervalo, aquele mesmo cenário do início do jogo: Lyon apertando para fazer um gol logo no começo. E funcionou. Com menos de 2’ da etapa final, Valbuena inverteu o jogo da esquerda para a direita. Jallet dominou, tocou para Ghezzal que girou sobre a marcação, ficou de frente para o gol e colocou no ângulo de Letellier em um lapso de qualidade em que não se viu durante todo o jogo. OL 2 a 0!

Mesmo com as mudanças, o Lyon ditava o jogo. Parecia jogar em casa e imprimia o ritmo que queria. O Angers tornava-se franco atirador. Buscava uma falta dura para forçar uma expulsão do Lyon ou uma tentativa de gol inesperado para colocar um tempero a mais no jogo. O Lyon tentava por calma no jogo, bola no chão e passes certeiros, na tentativa de cozinhar a partida e levar tudo na mais pura tranquilidade.

Com 32’ da etapa final, o Angers queimava sua alteração tirando Mohamed Yattara e colocando Jean-Pierre N’Samé. Poucos minutos depois, foi a vez de Génésio mexer e já pensando no próximo jogo, poupando nomes. Lacazette saiu para entrar Cornet. A movimentação de Cornet permitiu maior atividade do OL no ataque e assim saiu o terceiro gol, aos 36’. Valbuena caiu pela direita, chamou a marcação, cruzou pra trás e rasteiro. Lá estava Tolisso para bater de primeira e fazer. 3 a 0!

Agora o Lyon tem um páreo duríssimo pela frente. Jogo válido pelas oitavas de final da Copa da França e o adversário é o imbatível PSG, no Parc des Princes. Vale como o jogo do ano para o OL e todo cuidado é pouco para esta partida eliminatória. A partida será na quarta-feira de cinzas, dia 10/02, às 18h05. Até lá!
FOTOS: FranceFootball / L'Equipe / olweb.fr
OS GOLS DA PARTIDA:
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