Twitter: @FilipeDidi / Twitter: @BrasiLyonnais
Facebook: /BrasiLyonnais / Medium: @BrasiLyonnais
Quarta-feira também é dia de Campeonato Francês. A rodada 24 aconteceu toda no dia de hoje e também ontem. Boa parte dos jogos ocorreram hoje, às 16h de Brasília. E o Lyon abria as portas do novíssimo OL Parc para receber o Bordeaux. O time visitante vinha de um ótimo jogo, onde bateu o Rennes por 4 a 0 e aparecia com moral para enfrentar os Gones. O OL, por sua vez, não estava muito animado e com uma péssima sequência de jogos, vindo inclusive de uma derrota contra o Bastia. A pressão era por melhores resultados e um jogo mais vistoso e a chance era hoje, com a ajuda da torcida e contra um adversário de renome.
Em campo, Bruno Génésio não mudou muita coisa do time que perdeu na Córsega no último final de semana. O 4-3-3 foi mantido e de novidades, somente a volta de Grenier ao time titular, no lugar de Ferri, e também a oportunidade dada a Maxwell Cornet entre os 11 iniciais, deixando Rachid Ghezzal iniciando no banco de reservas. E no banco também havia uma novidade, o meia-atacante Zakarie Labidi, com nove gols pelo Lyon B, ganhava uma oportunidade de integrar o time principal. Veja abaixo como ficou a formação do treinador do OL:
Do outro lado do gramado, o Bordeaux, sob a batuta do ex-lateral Willy Sagnol, também adotava a mesma formação tática: o 4-3-3. A tática favorecia a frente do time que tinha como armas o artilheiro do elenco, Cheick Diabaté e o uruguaio Diego Rolán, que eram os destaques do time sob a retaguarda do experiente Jaroslav Plasil, que comandava o meio de campo. O jogo era importante para o Bordeaux também pela estreia do lateral Mathieu Debuchy, emprestado pelo Arsenal, do goleiro Bernardoni, emprestado do Troyes e de Mauro Arambarri, que começava no banco. O brasileiro Malcom também poderia ter essa oportunidade, chegou a ser relacionado para o jogo, mas ficou fora da relação do treinador nos vestiários. Abaixo, veja como ficou:
Nos primeiros momentos do jogo, aquele cenário que já conhecemos: apoio incondicional dos torcedores e o time, de certa forma, correspondendo dentro de campo. A posse de bola era bastante superior ao do Bordeaux, somando incríveis 68% de posse, de acordo com a transmissão oficial do jogo. Ainda assim, o problema era sempre o último passe, que nunca chegava. E quando chegava, não era aproveitado.
Foi isso que aconteceu aos 17’, quando Diabaté tentou sair jogando no campo de defesa, teve a bola roubada por Cornet que avançou e achou um passe mágico para Lacazette. Assistência cruzada, pronta para o arremate. Mas, no último instante, Guilbert atrapalhou a finalização do artilheiro do Lyon, que perdeu o tempo da bola e deixou escapar uma chance formidável de oportunidade de gol.
Em outra oportunidade de Lacazette, o camisa 10 perdeu aquele que poderia ser um gol antológico. Em cruzamento para a área, a zaga rebateu pra fora. Morel escorou de peito e tocou para Lacazette que em um lance de extrema agilidade, conseguiu dar um chapéu em Vada e, antes mesmo da bola cair no chão, bateu de primeira. A bola foi pra fora, mas se entrasse, seria notícia em todo o mundo.
Nesse momento, o Bordeaux já não era tão passivo em campo. Já conseguia chegar, principalmente pelos lados do campo. E, mesmo chegando menos, poderia ter aberto o placar logo aos 30’ de jogo, quando Diego Rolán aproveitou toda uma lambança da defesa do OL, penetrou na área e chutou muito forte no gol. Lá estava Anthony Lopes para fazer sua primeira boa intervenção na partida.
Quando parecia que o primeiro tempo iria terminar naquele modorrento 0 a 0 que estamos acostumados a ver nos últimos jogos, o Lyon arrumou um contra-ataque aos 41’, quando Tolisso carregou a bola e esperou o momento certo da ultrapassagem de Lacazette. O atacante recebeu em condições e, com velocidade, passou pelo goleiro Bernardoni e tocou sutilmente até a bola tocar o fundo das redes. 1 a 0!
Após o gol, o Bordeaux, ainda um pouco assustado com a desvantagem no placar, tentou chegar como uma última oportunidade antes do intervalo e quase conseguiu. Com bola alçada na área, a zaga rebateu mal e Diabaté finalizou com perigo. A bola bateu no corpo de Yanga-M’Biwa e alguns jogadores até chegaram a pedir pênalti, que acertadamente não foi marcado pelo árbitro Fredy Fautrel.
Na volta do intervalo, por pouco, o Lyon não perdeu dois jogadores por lesão. Primeiro foi Gonalons, que dividiu bola com Contento e sentiu o joelho. Depois foi a vez de Umtiti disputar bola com Diabaté no meio de campo e receber uma cotovelada do atacante grandalhão do Bordeaux. O jogo precisou ser interrompido, Umtiti se queixava muito da entrada. Mas os dois atletas do OL prosseguiram no jogo.
Apesar da superioridade do OL, até mesmo no segundo tempo, foi o Bordeaux quem teve a primeira oportunidade na segunda etapa da partida. Aos 11’, escanteio, a bola passou por todo mundo e caiu nos pés de Diego Rolán, no segundo pau. Provavelmente, ele não esperava uma oportunidade tão clara assim de gol e, mesmo dentro da pequena área, se embananou todo para finalizar e perdeu o tempo de bola.
O Lyon seguia melhor em campo e até poderia ter conseguido aumentar a vantagem no placar em diversas oportunidades que o ataque criou, mas que acabava sem um desfecho interessante ou perigoso. Génésio, percebendo que poderia ter chances de dobrar o placar, lançou Ghezzal no lugar de Valbuena – que não vem fazendo boas exibições. Sagnol promoveu duas trocas em seguida. Estreou Mauro Arambarri e depois Enzo Crivelli nos lugares de Valentin Vada e Jaroslav Plasil.
Percebia-se claramente uma tentativa de mudança de postura dos girondinos, inclusive na formação tática que, naquele momento, tinha quatro homens de frente e dois centroavantes. O gol de empate era buscado com jogadas aéreas e isso quase ocorreu perto dos 30’ do segundo tempo. Rolán subiu no terceiro andar e conseguiu uma ótima cabeçada. Anthony Lopes foi buscar no cantinho para evitar o empate.
A resposta do Lyon veio de imediato. Ghezzal puxou contra-ataque pela direita, foi até o fundo, cortou para o meio e bateu com força. A bola passou perto do ângulo em uma jogada que já está ficando bem tradicional. Após o lance, Génésio trocou pela segunda vez, lançando Ferri no lugar de Grenier e dando mais poder de marcação. Sagnol queimava a última troca colocando Thomas Touré no lugar do estreante Mathieu Debuchy. Aos 37’, o Lyon trocava Cornet por Kalulu na última alteração do jogo.
Já no apagar das luzes, quando tudo parecia que seria um abafa do Bordeaux e um recuo do OL, se mostrou o contrário. O Lyon acabou fazendo mais dois! O primeiro veio de um cruzamento de Jallet que o goleiro Bernardoni trombou com o defensor. A bola caiu no chão e Lacazette completou. Depois, já nos acréscimos, tabela do Lyon no ataque com rápida troca de passes e Jallet serviu Kalulu para empurrar para as redes. Ótimo resultado e agora um pingo de tranquilidade para seguir no campeonato.
No sábado mesmo o Lyon já volta a campo, dia 06/02, em mais uma partida da Ligue1. Esta, válida pela 25ª rodada. O adversário é o surpreendente Angers, no Stade Jean Bouin. A partida será às 14h do horário de Brasília. Até lá!
Em campo, Bruno Génésio não mudou muita coisa do time que perdeu na Córsega no último final de semana. O 4-3-3 foi mantido e de novidades, somente a volta de Grenier ao time titular, no lugar de Ferri, e também a oportunidade dada a Maxwell Cornet entre os 11 iniciais, deixando Rachid Ghezzal iniciando no banco de reservas. E no banco também havia uma novidade, o meia-atacante Zakarie Labidi, com nove gols pelo Lyon B, ganhava uma oportunidade de integrar o time principal. Veja abaixo como ficou a formação do treinador do OL:
Do outro lado do gramado, o Bordeaux, sob a batuta do ex-lateral Willy Sagnol, também adotava a mesma formação tática: o 4-3-3. A tática favorecia a frente do time que tinha como armas o artilheiro do elenco, Cheick Diabaté e o uruguaio Diego Rolán, que eram os destaques do time sob a retaguarda do experiente Jaroslav Plasil, que comandava o meio de campo. O jogo era importante para o Bordeaux também pela estreia do lateral Mathieu Debuchy, emprestado pelo Arsenal, do goleiro Bernardoni, emprestado do Troyes e de Mauro Arambarri, que começava no banco. O brasileiro Malcom também poderia ter essa oportunidade, chegou a ser relacionado para o jogo, mas ficou fora da relação do treinador nos vestiários. Abaixo, veja como ficou:
Nos primeiros momentos do jogo, aquele cenário que já conhecemos: apoio incondicional dos torcedores e o time, de certa forma, correspondendo dentro de campo. A posse de bola era bastante superior ao do Bordeaux, somando incríveis 68% de posse, de acordo com a transmissão oficial do jogo. Ainda assim, o problema era sempre o último passe, que nunca chegava. E quando chegava, não era aproveitado.
Foi isso que aconteceu aos 17’, quando Diabaté tentou sair jogando no campo de defesa, teve a bola roubada por Cornet que avançou e achou um passe mágico para Lacazette. Assistência cruzada, pronta para o arremate. Mas, no último instante, Guilbert atrapalhou a finalização do artilheiro do Lyon, que perdeu o tempo da bola e deixou escapar uma chance formidável de oportunidade de gol.
Em outra oportunidade de Lacazette, o camisa 10 perdeu aquele que poderia ser um gol antológico. Em cruzamento para a área, a zaga rebateu pra fora. Morel escorou de peito e tocou para Lacazette que em um lance de extrema agilidade, conseguiu dar um chapéu em Vada e, antes mesmo da bola cair no chão, bateu de primeira. A bola foi pra fora, mas se entrasse, seria notícia em todo o mundo.
Nesse momento, o Bordeaux já não era tão passivo em campo. Já conseguia chegar, principalmente pelos lados do campo. E, mesmo chegando menos, poderia ter aberto o placar logo aos 30’ de jogo, quando Diego Rolán aproveitou toda uma lambança da defesa do OL, penetrou na área e chutou muito forte no gol. Lá estava Anthony Lopes para fazer sua primeira boa intervenção na partida.
Quando parecia que o primeiro tempo iria terminar naquele modorrento 0 a 0 que estamos acostumados a ver nos últimos jogos, o Lyon arrumou um contra-ataque aos 41’, quando Tolisso carregou a bola e esperou o momento certo da ultrapassagem de Lacazette. O atacante recebeu em condições e, com velocidade, passou pelo goleiro Bernardoni e tocou sutilmente até a bola tocar o fundo das redes. 1 a 0!
Após o gol, o Bordeaux, ainda um pouco assustado com a desvantagem no placar, tentou chegar como uma última oportunidade antes do intervalo e quase conseguiu. Com bola alçada na área, a zaga rebateu mal e Diabaté finalizou com perigo. A bola bateu no corpo de Yanga-M’Biwa e alguns jogadores até chegaram a pedir pênalti, que acertadamente não foi marcado pelo árbitro Fredy Fautrel.
Na volta do intervalo, por pouco, o Lyon não perdeu dois jogadores por lesão. Primeiro foi Gonalons, que dividiu bola com Contento e sentiu o joelho. Depois foi a vez de Umtiti disputar bola com Diabaté no meio de campo e receber uma cotovelada do atacante grandalhão do Bordeaux. O jogo precisou ser interrompido, Umtiti se queixava muito da entrada. Mas os dois atletas do OL prosseguiram no jogo.
Apesar da superioridade do OL, até mesmo no segundo tempo, foi o Bordeaux quem teve a primeira oportunidade na segunda etapa da partida. Aos 11’, escanteio, a bola passou por todo mundo e caiu nos pés de Diego Rolán, no segundo pau. Provavelmente, ele não esperava uma oportunidade tão clara assim de gol e, mesmo dentro da pequena área, se embananou todo para finalizar e perdeu o tempo de bola.
O Lyon seguia melhor em campo e até poderia ter conseguido aumentar a vantagem no placar em diversas oportunidades que o ataque criou, mas que acabava sem um desfecho interessante ou perigoso. Génésio, percebendo que poderia ter chances de dobrar o placar, lançou Ghezzal no lugar de Valbuena – que não vem fazendo boas exibições. Sagnol promoveu duas trocas em seguida. Estreou Mauro Arambarri e depois Enzo Crivelli nos lugares de Valentin Vada e Jaroslav Plasil.
Percebia-se claramente uma tentativa de mudança de postura dos girondinos, inclusive na formação tática que, naquele momento, tinha quatro homens de frente e dois centroavantes. O gol de empate era buscado com jogadas aéreas e isso quase ocorreu perto dos 30’ do segundo tempo. Rolán subiu no terceiro andar e conseguiu uma ótima cabeçada. Anthony Lopes foi buscar no cantinho para evitar o empate.
A resposta do Lyon veio de imediato. Ghezzal puxou contra-ataque pela direita, foi até o fundo, cortou para o meio e bateu com força. A bola passou perto do ângulo em uma jogada que já está ficando bem tradicional. Após o lance, Génésio trocou pela segunda vez, lançando Ferri no lugar de Grenier e dando mais poder de marcação. Sagnol queimava a última troca colocando Thomas Touré no lugar do estreante Mathieu Debuchy. Aos 37’, o Lyon trocava Cornet por Kalulu na última alteração do jogo.
Já no apagar das luzes, quando tudo parecia que seria um abafa do Bordeaux e um recuo do OL, se mostrou o contrário. O Lyon acabou fazendo mais dois! O primeiro veio de um cruzamento de Jallet que o goleiro Bernardoni trombou com o defensor. A bola caiu no chão e Lacazette completou. Depois, já nos acréscimos, tabela do Lyon no ataque com rápida troca de passes e Jallet serviu Kalulu para empurrar para as redes. Ótimo resultado e agora um pingo de tranquilidade para seguir no campeonato.
No sábado mesmo o Lyon já volta a campo, dia 06/02, em mais uma partida da Ligue1. Esta, válida pela 25ª rodada. O adversário é o surpreendente Angers, no Stade Jean Bouin. A partida será às 14h do horário de Brasília. Até lá!
FOTOS: L'Equipe / Girondins.com / Le Parisien
OS MELHORES MOMENTOS:
Nenhum comentário:
Postar um comentário