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Jogo também marcou a volta de Nabil Fekir ao time depois de sete meses tratando de uma lesão no joelho. Lyon, agora, aguarda o jogo do Monaco no próximo domingo para saber se termina a rodada na segunda colocação
Para dar o start na 33ª rodada do Campeonato Francês, o Stade de La Mosson recebia, na tarde desta sexta-feira, o duelo entre Montpellier x Lyon. Os dois times em situações bem diferentes. Os donos da casa, lutam contra o rebaixamento em uma campanha muito irregular. Vencer em casa um dos principais times da competição, além de dar os três pontos, também poderia ser o fôlego de moral que o elenco precisa para respirar até o fim do torneio sem ter pesadelos com rebaixamento. Por outro lado, o Lyon, em caso de vitória, dormiria na vice-liderança que só poderia ser destronada no domingo, caso o Monaco vença o Lille fora de casa.Entre as semelhanças das duas equipes, duas voltas de lesões que duraram muito em seu tratamento. O Montpellier tinha de volta um dos seus principais personagens desde o título de 2012: o goleiro Geoffrey Jourdren, que entrou em campo pela última vez só na segunda rodada desta Ligue1. Uma lesão de oito meses o deixou afastado, hoje ele voltava e como titular. Além dele Congré, Ninga e Marveaux são outros jogadores que retornam ao time de Frédéric Hantz, com só o último começando no banco. Abaixo, é possível ver como ficou montado o MHSC:
Pelo Lyon, quem voltava de lesão era o craque Nabil Fekir. Ele havia ficado afastado por 7 meses e retornou na semana passada, em jogo pelo Lyon B. Agora, ele reintegrava o elenco principal, mas começava a partida no banco, muito em função da boa fase de Maxwell Cornet e Rachid Ghezzal, que conquistaram a vaga de titular, destronando não só Fekir, como Valbuena também. Outra mudança no time era a ausência de Morel, com uma lesão que o tirará dos campos por tempo indeterminado ainda. Bedimo, naturalmente, herdou a vaga. Veja como ficou o OL:
Mesmo jogando em casa, a postura do Montpellier era de time visitante. Dava o campo para o Lyon jogar, impor uma posse de bola e acionar seus homens de frente em contra-ataque. Com três homens na segunda linha de marcação e praticamente outros três para sair jogando em velocidade, o MHSC esperava o erro do OL para tentar abrir o placar. Mas pecava demais na falta de técnica justamente dos homens de frente. Boudebouz era o respiro, mas jogava um pouco mais recuado que Yatabaré e Ninga.

A primeira boa participação do Lyon só aconteceu com 19’ de jogo. Foi o único momento em que o time conseguiu aprofundar suas jogadas. Cornet, pela direita, conseguiu chegar ao fundo, entrou na área e cruzou pra trás. Por lá, na entrada da área, já aparecia Ghezzal, que dominou, prendeu, carregou e bateu cruzado. Jourdren tava nela, mas a bola passou pelo lado esquerdo, com ligeiro perigo.

Com uma distância de somente seis minutos do primeiro gol, o Lyon conseguiu dobrar sua vantagem na partida. Em uma outra jogada criada por Lacazette, ele começou lá de trás, passou pelo meio, tabelou com Ferri, entrou na área, limpou tudo e deixou praticamente nos pés de Cornet, que aparecia do outro lado da área, livre e com o gol aberto para completar e colocar o 2 a 0 no placar.

No segundo tempo, o panorama não mudou. Hantz voltou sem trocas, assim como Génésio. O cenário era bom para Fekir. Entrar com vantagem no placar, poderia jogar no tempo dele, sem pressão e voltar com toda calma do mundo, mas não foi isso que ocorreu. Ainda assim, o Lyon seguia melhor. Lacazette perdeu um gol sem marcação, após cruzamento de escanteio e poderia ter aumentado ainda mais a vantagem aos 9’ do segundo tempo.

O Lyon só foi mexer aos 24’ do segundo tempo. E nada de Valbuena ou Fekir. Quem entrou foi Corentin Tolisso para substituir Sergi Darder, que apesar do placar favorável, não teve uma exibição tão destacada igual vinha fazendo em jogos anteriores. Taticamente, a montagem do time mantinha-se a mesma, mas o Montpellier tentava gostar um pouco mais do jogo e arriscava alguns lances de perigos. Valbuena só apareceu em campo aos 30’ do segundo tempo, substituído Ghezzal.

Já faltando um pouco menos de 5’ para o término de jogo, Bruno Génésio lançou Nabil Fekir ao jogo. Entrou no lugar de Maxwell Cornet, o autor dos dois gols da partida. Naquele momento, o Lyon tinha uma formação tática bem próxima daquela que muitos torcedores do clube sonham em ver na prática. Teoricamente, é quase o time ideal, em termos de qualidade, que o treinador teria em mãos.

Agora, o Lyon só volta aos campos no dia 15 de abril, na próxima sexta-feira. O horário é o mesmo, às 15h30. O jogo será válido pela 34ª rodada do Campeonato Francês e será no Parc OL. Até lá!
FOTOS: FranceFootbal / L'Equipe / olweb.fr
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