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Nantes de Claudio Ranieri praticamente não deu trabalho. OL agora seca o Monaco em busca de permanecer na segunda posição do Francês
Há cinco jogos, uma entrevista do técnico do Lyon chamava atenção. Ele dizia que o clube jogaria nove finais até o fim da temporada. Queria (e ainda quer) terminar a competição em 2º lugar e garantir a vaga direta para a fase de grupos da Liga dos Campeões. Desde então, o OL venceu todos os jogos e hoje tinha mais um: o Nantes, de Claudio Ranieri, atual 9º colocado da Ligue 1 e que faz uma temporada bem justa. Jogando em casa, o dia de hoje era aquela velha máxima: se vencesse por 1 a 0 já seria uma goleada.
Para ajudar nessa missão, o Lyon tinha uma excelente notícia vinda do departamento médico. Não havia nenhum desfalque para a partida. Nem mesmo Mariano Díaz, que estava há mais de uma semana sentindo dores no ombro, treinou normalmente na sexta-feira. Ainda assim, Génésio preferiu entrar com uma formação que tem utilizado recentemente e dando certo: o 4-4-2. Sendo assim, o ex-jogador do Real Madrid, mesmo recuperado, começava o jogo no banco de reservas. Na imagem abaixo você consegue ver como jogou o Lyon:
Diferentemente do departamento médico do Lyon, o do Nantes não tinha lá tantas boas notícias assim para o técnico Claudio Ranieri. Ao todo, quatro jogadores estavam ausentes por lesão – ou mesmo ainda fase final de recuperação: Diego Carlos, Krhin, Andrei Girotto e Kacaniklic. Além deles, o melhor jogador do time estava suspenso e, sequer, viajou para Lyon. Emiliano Sala acabou sendo substituído por Nakoulma no centro de ataque. Léo Dubois, capitão dos Canários, já acertado com o OL para a próxima temporada, também jogava. Veja como entrou o Nantes:
Nos primeiros vinte minutos de jogo, só o Lyon atacava. A primeira chance apareceu com Traoré, que depois de aproveitar um passe mal cortado pela defesa adversária, decidiu bater de canhota da entrada da área e forçou Tatarusanu a fazer uma boa defesa. Aos doze, foi a vez da incrível oportunidade perdida de novo por Traoré e também por Memphis. Fekir fez boa jogada na esquerda, cruzou e o holandês tentou de bicicleta. No reflexo, o goleiro salvou. No rebote, ainda na pequena área, Traoré mandou no travessão.
Com o cartão de visitas dado pelo Lyon, o Nantes mostrava que seu setor ofensivo era frágil. As poucas oportunidades que apareceram, Lopes nem precisou sujar sua camisa para efetuar as defesas. O gol do OL parecia que precisava apenas de tempo para amadurecer e faltava um pouco de capricho nas bolas paradas, que não pareciam muito bem treinadas. Traoré, um pouco perdido nesse começo do jogo, também necessitava ter mais concentração.
A primeira boa chegada do Nantes só aconteceu aos 28’ de jogo. Almany Touré recebeu bola do lado direito e, da entrada da área, arriscou dali mesmo. A bola foi bem defendida por Lopes e sem rebote. Se tivesse dado, haviam dois jogadores dos Canários por perto para pegar o rebote. Lance de perigo! A resposta do OL foi um minuto depois, em boa jogada de Aouar pela esquerda. Ele achou Memphis Depay sozinho, perto da marca do pênalti. O holandês mandou pra fora em finalização desastrosa.
Aos 32’ de jogo, o Lyon conseguiu uma outra excelente oportunidade e, mais uma vez, envolvendo Traoré e Memphis Depay. O holandês disputou bola na entrada da área, ganhou no pé de chumbo e achou o colega de ataque sob marcação. Traoré dominou já girando sobre a marcação e bateu assim que clareou. Um lance típico de pivô de futsal. Apesar da forte finalização, Tatarusanu defendeu com tranquilidade.
Aquele gol, que parecia questão de tempo, finalmente saiu aos 40’. Tudo começou no meio de campo, quando Fekir recuperou bola e saiu em disparada. Ele passou por um defensor e abriu para Memphis Depay que, centralizado, recebeu e passou por um defensor usando a perna direita e quando clareou, bateu seco, no cantinho, de canhota. Tatarusanu dessa vez tentou buscar e não conseguiu. Placar aberto no Groupama Stadium: 1 a 0!
Após o gol, o OL continuou pressionando e o Nantes não mudou sua postura. Mesmo pertinho já do intervalo, o time da casa continuou pressionando em busca de mais um gol e parecia perto deste segundo. A melhor chance pós-gol foi em cobrança de falta, do meio da rua, que Memphis Depay decidiu bater dali mesmo. A bola poderia ter um destino certo, se não tivesse desviado em Traoré. Mesmo com o desvio, o goleiro do Nantes foi até o limite do cantinho para espalmar.
No segundo tempo, o Lyon voltou com tudo. Logo no comecinho, Ndombélé limpou no meio e abriu para Aouar chegar finalizando. Mas ele escorregou e acabou chutando mal. Minutos depois, Aouar perdeu um lance ainda mais incrível. Memphis deu um chuveirinho na área e ele apareceu no segundo pau, sozinho, para finalizar de cabeça. Mesmo livre e com o gol escancarado, ele cabeceou para frente e mandou na trave.
Aos 13’ da etapa final, Aouar apareceria novamente e, de novo, perdendo gol. Desta vez, não teve muita culpa e fez tudo certo. Tudo começou com boa jogada pelo lado direito. Primeiro com Traoré e depois com Fekir. Com uma bela assistência, o capitão achou uma assistência para Aouar, que entrava pela esquerda. Ele chegou batendo no canto e Djidji tirou com um chutão, em cima da linha.
O segundo gol aconteceu aos 23’ de jogo. Em mais uma jogadaça de Memphis Depay, o holandês tinha de tudo para marcar seu segundo gol. Entrou na área driblando dois e, na hora de finalizar, Traoré estava em melhor condições e “roubou” o chute. Colocou no canto e fez o segundo do OL na partida. Após o gol, Ranieri mexeu duas vezes no time. Tirou Thomasson e Nakoulma para as entradas de El Ghanassy e Coulibaly.
Após o gol, o Lyon quase ampliou em seguida. Traoré, já dentro da área, conseguiu finalização no canto e Tatarusanu, mais uma vez, salvou. No rebote, o mesmo Traoré prendeu um pouco a bola e esperou a chegada de companheiros. Achou Memphis, que deixou para Fekir do outro lado da área com um corta-luz. O capitão acabou chutando forte e a zaga rebateu. Foi uma chance incrível. Após o lance, duas mexidas: Bammou entrava no Nantes e Iloki deixava o campo. Pelo OL, Mariano Díaz ia para o lugar de Traoré.
Depois de Ferri entrar no lugar de Ndombélé na segunda troca do Lyon no jogo, o time deu uma pisada no freio. O desgaste físico – pelas duas equipes – talvez também tenha influenciado na queda de qualidade no restante do jogo. Mesmo com a entrada de Mariano Díaz, que parecia disposto a querer deixar o dele ainda na partida, o OL praticamente não atacou mais.
No finzinho, Génésio trocou pela última vez, colocando Cornet no lugar de Memphis Depay, que também não mudou em nada no decorrer dos últimos minutos. O que se via, no fim, era um Nantes completamente perdido, arriscando do meio da rua, com nenhum padrão de jogo e um desespero latente para pelo menos tentar um gol de honra, algo que não chegou nem perto de acontecer.
O OL volta aos gramados para jogar em casa, novamente. O próximo confronto será no domingo da outra semana (6), às 11h30 do horário de Brasília. O duelo será contra o Troyes, válido pela 36ª rodada da competição, clube que luta para não ficar na zona de rebaixamento e entrará com tudo para vencer. Até lá!
FOTOS: olweb.fr
CAMPINHOS: L'Equipe
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