Filipe Frossard Papini
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Empate por 0-0 diante do Le Havre marcou a volta de Lacazette e as estreias de Akouokou e Diego Moreira
Dia de tentativa de resgate às vitórias. Foi assim que o Lyon encarou sua partida no Groupama Stadium hoje. O time, que entrou em campo como lanterna da competição com apenas um pontinho, tinha a dura missão de tentar simplesmente ganhar. Para isso, enfrentava o recém promovido da Ligue 2, o Le Havre. O HAC entrava em campo como 13º colocado, mas que só perdeu um jogo até aqui na competição, enquanto o OL iria com técnico interino, já que Fabio Grosso só será apresentado nesta segunda-feira.
Vulliez, o nome do técnico substituto a Laurent Blanc, mandou em campo um time com uma formação parecida com aquela que já víamos recentemente. Com uma pequena diferença na zaga, onde Caleta-Car sofreu uma lesão no aquecimento e foi substituído por Mata, improvisado na zaga. No meio, Akouakou estreava pelo Lyon. E no ataque, Lacazette voltava de suspensão e assumia o posto no front, ao lado de Cherki e Nuamah. Além de Caleta-Car, o OL tinha os desfalques de Henrique, Lovren e Kadewere. Veja a formação que o OL mandou a campo:
No time visitante, a expectativa era em torno de tentar voltar alguns jogadores machucados a tempo. O HAC tinha muitos jogadores defensivos que não podiam compor o elenco de hoje, mas o treinador Luka Elsner conseguiu pelo menos Joujou, que começava no banco de reservas. De toda forma, ele não contava com o lateral Nego, o zagueiro Gomis e os volantes Confais e Targhalline. Esperava-se que o Le Havre entrasse com uma formação com cinco defensores, mas não foi isso que aconteceu. Você consegue enxergar na imagem abaixo qual foi o time que foi a campo:
Apesar o bom público presente no Groupama Stadium, ocupando por inteiro o primeiro anel e metade do segundo, prontos para empurrar o OL em busca da sua vitória, o time em campo não parecia estar munido de vontade para mudar isso. O jogo começou absolutamente morno e sem nenhuma oportunidade para nenhum dos dois lados em boa parte da primeira etapa. Sonolento e com pouco brilho, essa era a tônica do começo da partida.
O Lyon só chegou com perigo na primeira vez aos 21’ de bola rolando. Quando Caqueret recuperou uma bola no meio de campo e carregou até a área, sem ser incomodado por nenhum adversário. Ao tentar finalizar em gol, a bola rebateu e sobrou para Lacazette – que em posição de muito impedimento – finalizou em cima do goleiro Desmas. Mas a arbitragem já pegava o lance adiantado com uma boa rapidez.
Com lance valendo mesmo, poucos minutos depois o OL chegou com Cherki sendo acionado pela direita. Foi uma jogada construída no meio de campo que depois se desenrolou pela beirada posteriormente. Na finalização, Cherki recebeu, cortou pro meio e sem firula bateu forte. Desmas defendeu sem problema. O Lyon achava brecha entre as duas linhas do Le Havre pelo meio, mas não sabia como explorar. Talvez nem sabia que tinha essa brecha, mesmo ela sendo visível na TV.
A outra chegada do Lyon também não demorou muito a acontecer. Foi uma tabela de Cherki com Caqueret pelo lado direito. O volante achou o meia, que devolveu já dentro da área. Caqueret abriu com quem vinha dentro da área e Nuamah acabou deixando do outro lado para Tagliafico aparecer sozinho e soltar o sapato dali mesmo. A bola acabou sendo desviada, mas teria destino se não tivesse esbarrado na zaga.
O primeiro tempo se resumiu basicamente a isso. Os goleiros praticamente não suaram suas camisas, principalmente Anthony Lopes, que sequer foi acionado durante toda a primeira etapa. Faltou vontade dos dois lados, mas claramente o Le Havre parecia bastante satisfeito com o placar de 0-0 ou eventualmente qualquer um empate que aparecesse. O OL, que ligeiramente dominou, precisava apresentar mais.
Um bom exemplo do que o Lyon poderia fazer é não desperdiçar Rayan Cherki pelo lado direito do ataque. Ele claramente é um jogador com mais poder de decisão pelo meio, centralizado. Com ele aberto pela direita, fica muito limitado e sequer consegue construir suas tão tradicionais jogadas individuais, somadas a sua ótima visão de jogo. Quem sabe se Caqueret voltasse a jogar de volante e Cherki fosse pelo meio? É um caminho até óbvio.
No 2º tempo, o Lyon voltou ligeiramente melhor. Chagava com mais afinco e criou oportunidades melhores já no comecinho. Uma delas, a melhor no jogo até aquele momento, foi construída por Lacazette com uma assistência mágica de Tolisso, que achou Nuamah entrando fazendo o facão. O ganês só se atrapalhou na hora de finalizar. Bateu fraco e Desmas conseguiu ficar com ela. Isso, aos 9’ do 2º tempo.
A resposta do Le Havre demorou um pouco menos de três minutos. Pela primeira vez, o time visitante chegou ao ataque e com perigo. A oportunidade foi criada por Casemir. Ele fez um cruzamento e achou Kuzyaev sozinho na área. O camisa 4 fez um esforço e chegou nela. A bola raspou o travessão e saiu com capricho pra fora. Excelente chance! Depois do lance, Elsner colocou Ndiaye e Grandsir nos lugares de Kechta e Bayo.
O Le Havre era quem mudava, mas era o Lyon quem crescia. Em cobrança de falta na área, Tagliafico ajeitou para Diomandé que quase marcou de cabeça. E Lacazette ainda quase pegou a sobra. Chance espetacular. Mas o HAC reagia com uma chance ainda maior, com Casimir achando Grandsir em cruzamento rasteiro. O meia do Le Havre simplesmente perdeu o gol debaixo da trave na melhor oportunidade o jogo. Imediatamente Vulliez colocava Baldé no lugar de Tolisso.
O Lyon continuava exercendo pressão, dominando a posse de bola, mas tinha muitas dificuldades quando chegava perto da área. Essa era a principal dificuldade da equipe no segundo tempo. Enxergando isso, Vulliez mexia de novo e dessa vez era uma troca dupla, colocando em campo Lepenant e Diego Moreira. Saíram Akouokou e Nuamah. O OL tinha ali um pouco mais de 15 minutos para poder fazer seu gol.
O time do OL continuava pressionando. Conseguia fazer valer sua força dentro de casa, mas ainda pelejava para finalizar. Cherki tinha muitas oportunidades com a bola, agora jogando mais centralizado. Mas ainda era um problema, pois driblava, abria espaços, mas pecava na hora de finalizar. Isso servia para o time todo. Aos 38’ o 2º tempo, Mata ainda teve uma oportunidade em bela cobrança de falta, que passou muito perto.
No finzinho, Elsner ainda abriu mão de Kuzyaev para dar lugar a Soumaré. Mas não foi dessa vez que o OL conquistou o seu primeiro ponto. Se tivesse jogado o 1º tempo com a mesma intensidade do 2º, não havia dúvidas que o gol apareceria. O time se comportou de uma maneira brilhante na segunda etapa, faltando o detalhe. Mas, as vezes, é justamente o detalhe que faz a diferença.
Agora o próximo compromisso do OL é no próximo sábado, quando vai visitar o Brest, no Stade Francis-Le Blé. O jogo será às 16h do horário de Brasília e a saga em busca de somar pontos - de preferência - vitórias, segue. E teremos Fabio Grosso no comando da prancheta já nessa partida. Até lá!
CAMPINHOS: L'Equipe
FOTOS: ol.fr | hac-foot
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