sábado, 25 de maio de 2024

Lyon perde para o PSG na final da Copa da França e fica com o vice-campeonato

Filipe Frossard Papini
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Depois de um 1º tempo impecável, o time de Paris conseguiu fazer o placar necessário para levar a taça para a capital francesa




Depois de doze anos, o Lyon finalmente voltou a uma final. E, de novo, pela Copa da França. Naquela ocasião, o OL tinha vencido o pequeno Quevilly e se tornou campeão da competição. Dessa vez, o adversário era bem mais amedrontador: o PSG. O bilionário time da capital chegava para esse jogo também com a ambição de levantar a taça, já que o clube não conquistava essa competição desde a temporada 2020-21, o que só demonstra o quão competitiva ela é.

Para esse jogo, o Lyon tinha praticamente força máxima para o jogo. O treinador Pierre Sage só tinha o desfalque do 3º goleiro, Justin Bengui. O restante do elenco estava 100% disponível a ponto de ele deixar jogadores com Akouokou, Lovren e Diomandé fora até mesmo da relação dos jogadores que viajaram para Lille – palco da final. As únicas dúvidas para esse jogo era se ele começava com Nuamah ou Cherki mais aberto pela direita, e quem seria o goleiro. E a opção de Sage foi por Cherki e Lucas Perri, respectivamente. Assim ficou escalado o OL:


O Paris Saint-Germain também tinha lá suas dúvidas para esse jogo. Nada que não fosse sanado por Luis Enrique nas prévias. Havia uma situação onde possivelmente Mbappé não fizesse parte dessa grande decisão, mas o treinador espanhol fez questão de confirmar a presença do craque na coletiva pré-jogo e ele, de fato, começava jogando. O PSG não tinha para esse jogo o goleiro reserva Sergio Rico, o lateral direito Lucas Hernández e o zagueiro Presnel Kimpembe. Na imagem abaixo é possível ver como o Paris foi pro jogo:


Assim como prometido, o jogo começava quente no Stade Pierre-Mauroy. Logo nos primeiros minutos de bola rolando já teve boas chances de lado a lado e Lucas Perri do Lyon precisou trabalhar logo cedo. O OL também teve lá sua chance, mas era bem mais raro ver o OL atacar do que o Paris Saint-Germain, que preparou uma verdadeira blitz nos primeiros minutos em busca de algum gol logo depressa.

Enquanto o Lyon tentava escapar dessa pressão exercida pelo adversário, ele fazia o que dava pra ser feito naquele momento: se encaixotar lá atrás, defender como podia e tentar escapar em contra-ataque, brigando por uma bola que eventualmente aparecesse. A válvula de escape era geralmente com Cherki, que conseguia até se dar bem na maioria das jogadas individuais pra cima de Nuno Mendes, mas ainda era muito pouco para quem queria o título.


Aos 22’, o que era esperado aconteceu. A pressão sufocante do Paris Saint-Germain se converteu em gol. A jogada aconteceu do lado esquerdo do ataque, com o próprio Nuno Mendes. Ele conseguiu descolar uma assistência perfeita para Dembélé aparecer no segundo pau, sem qualquer marcação, e completar de cabeça. Foi um apagão geral da defesa do Lyon, inclusive do goleiro Lucas Perri, que saiu em falso. 1-0!

Se a situação estava ruim para o Lyon com esse placar adverso, aos 34’ azedou de vez. Dembélé conseguiu recuperar uma bola quase perdida na linha de fundo, teve tempo de dominar, olhar pra área e achar Ruiz chegando rente a trave. O volante do Paris conseguiu finalizar, a bola bateu na trave, em O’Brien, zagueiro do Lyon e voltou em Ruiz para completar de novo, dessa vez em gol. Era o 2º do PSG no jogo: 2-0!


Ao Lyon restava pouca coisa. O time não conseguia atacar de maneira alguma e depositava suas expectativas nas bolas paradas, que também surtiam pouco efeito. O maior problema nessa história toda é que estando com dois gols de desvantagem no placar, o OL não se via com outras alternativas a não ser sair mais para o jogo, o que consequentemente dava ainda mais espaço para o Paris chegar e atacar com o que tinha, que era muita coisa.

O primeiro tempo foi um estouro! O PSG realmente não deu a menor brecha para o Lyon sequer tentar jogar. Foi um esculacho tático e técnico do time da capital. Sendo assim, qual alternativa tinha o OL no jogo? Realmente, nenhuma. Jogar de igual para igual também não era uma opção. Restava defender e não sofrer mais gols. Foi exatamente o que se configurou nos primeiros 45 minutos. O 2-0 no placar ficou barato.


Na volta para a segunda etapa, Pierre Sage deve ter tido uma boa conversa no vestiário com o time do OL, uma vez que o time voltava com uma postura um pouco diferente. Já não se entregava ao PSG com servidão e conseguia fazer um jogo um pouco mais equilibrado. Os espaços ao Paris dentro de campo ainda existiam? Com certeza! Mas pelo menos não era um jogo de ataque contra defesa.

Não foi à toa que o Lyon conseguiu fazer um gol com dez minutos de bola rolando na segunda etapa. Lembra quando falamos que no 1º tempo, por diversas vezes, o time tentou encontrar alguma saída nas bolas paradas e não foi feliz? Pois bem, foi assim que o caminho do gol foi descoberto. Mais especificamente em lance de escanteio. Cherki cobrou e achou o zagueirão O’Brien subindo mais alto que todo mundo. Ele só teve o trabalho de empurrar e decretar o 2-1!


A resposta do Paris chegou no minuto seguinte, com um disparo de Dembélé que forçou uma excelente defesa do goleiro Lucas Perri. Mas quem quase chegou a um outro gol mesmo foi o Lyon. E novamente em lance de escanteio. Quase uma dose repetida do gol, só que dessa vez, quem apareceu para cabecear a cobrança de Cherki não foi O’Brien, e sim o lateral Tagliafico. Donnarumma precisou defender no reflexo. Depois do lance o Lyon mexia com Nuamah no lugar de Cherki.

Aos 28’ do 2º tempo, Pierre Sage trocou de novo e mandou a tropa para o jogo. Entraram Maitland-Niles, Mangala e Fofana nos lugares de Mata, Tolisso e Benrahma. Mas era o Paris quem voltava a distribuir o jogo. Dessa vez, atacava menos e trocava mais passes, no intuito mesmo de cozinhar o jogo e abraçar a vantagem já construída. Claro que também o empenho físico já não era o mesmo.


Só perto dos 40’ do 2º tempo que o PSG fez sua primeira mexia, isso porque foi obrigado. Barcola deixou o campo com dores e deu espaço para Lee entrar na decisão. Enquanto isso, o OL ia para a sua última mexida, com Baldé no lugar de Matic. OL abdicando naquele momento do 4-3-3 e indo para um 4-2-4. Era o desespero já batendo na porta do técnico Pierre Sage, que lançou mão da sua última cartada.

Para gastar tempo, no finalzinho do jogo, Luis Enrique ainda abriu mão de Dembélé para dar lugar a Asensio. Naquela altura do jogo, o Lyon era só vontade. Tentava roubar a bola do Paris e sair em disparada, mas quase em todos os lances em que tentava isso, cometia falta. E era justamente isso que o PSG queria. Com o jogo sendo cozinhado de maneira certeira, o Paris Saint-Germain segurou o placar até o fim e conseguiu levar o título pra casa.


Assim acaba a temporada do Lyon, o time agora ganha merecidas folgas. Além de chegar até a final da Copa da França, o OL teve uma ascensão poderosa na Ligue 1, saindo da lanterna da competição e finalizando a temporada em 6º lugar, tudo isso em menos de seis meses. Uma temporada pra ficar lembrada na história e um belíssimo trabalho do treinador Pierre Sage, que conseguiu fazer com o que o time jogasse um verdadeiro futebol bem jogado.

CAMPINHOS: beIN
FOTOS: psg.fr | ol.fr



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