Desde quando o Lyon demitiu Alain Perrin e trouxe o treinador Claude Puel, o Lyon já não sabe mais o que é vencer. Isso ocorreu no ano de 2008. Para um time que estava mal acostumado e vinha de sete títulos nacionais consecutivos, era quase que uma pancada na cabeça, principalmente do torcedor, que já se ambientava com a vida de rei.
Acontece que na última temporada, depois de seguidos tropeços, o melhor triunfo da equipe foi ter se classificado – no sufoco – para a pré-Liga dos Campeões. A situação não ia muito bem, assim como os cofres do time. Portanto, Jean-Michel Aulas ousou mais uma vez. Mandou Claude Puel pra rua. Decidiu apostar nos valores da casa. Rémi Garde, até então chefe de treinamento das categorias de base, assumiu o comando prometendo dar valor aos jovens atletas. O time não investiu em nenhuma contratação. Não retirou nenhum centavo dos cofres até então. Devem ser aproveitados quatro jogadores que estavam emprestados: Loïc Abenzoar (Lateral direito que estava no Arles-Avignon), John Mensah (zagueiro, que se aventurava no Sunderlan-ING), Nicolas Seguin (outro zagueiro, que atuava pelo Dijon) e Yannis Tafer (atacante que não se adaptou ao Toulouse). Por outro lado, perdeu alguns atletas considerados importantes para o elenco. Pape Diakhaté foi devolvido ao Dínamo de Kiev. César Delgado encerrou seu contrato e decidiu ir para o Monterrey do México. Por fim, talvez a pior lacuna que se abre no time do Lyon, foi a saída de Jérémy Toulalan para o Málaga, por 11M de euros. O camisa 28 era o centro de comando do meio-campo dos Gones. O famoso “cão de guarda”. Tinha também a habilidade de jogar na defesa, quando assim era preciso. Uma peça de difícil reposição. Uma perda quase que irreparável, por um preço, digamos, injusto.
Ainda não se sabe como deve ser o comportamento desse time que mescla experiência com juventude. A princípio, Garde deve jogar em um 4-4-2, diferentemente do 4-3-3 usado desde a época de Paul Le Guen, e o 4-2-3-1 adotado no final da era Perrin e incrementado por Puel. Nas quatro partidas de pré-temporada que o OL realizou, o saldo foi de duas derrotas, dois empates e uma vitória. Até aceitável se observarmos o contexto. As duas primeiras partidas, contra Red Bull Salzburg e Racing Genk, foram os primeiros testes de Rémi Garde. Ambos os times já tinham começado a sua pré-temporada há mais tempo, sendo assim, tinham mais ritmo e condicionamento que os atletas do Lyon. Depois vieram Hannover e Shakhtar, adversários um pouco mais complicados, mas o OL conseguiu arrancar um empate, já começando a formar a base do time principal. Contra o Porto (a última partida da pré-temporada) apesar das dificuldades em campo e do domínio dos portugueses, o Lyon conseguiu vencer, já dando um empurrão motivacional para iniciar a temporada, de vez, com o pé direito...
(...) ou não. Antes mesmo de iniciar a competição, Rémi Garde já tem a suas primeiras dores de cabeça. Ederson se machucou contra o Genk e deve ficar, ao menos, 3 meses se recuperando. Gourcuff mal iniciou a temporada, teve que operar o joelho, e só deve voltar no fim de setembro, perdendo todo o período preparatório.
Excluíndo as lesões ou qualquer fator extra-campo – e isso incluí até uma futura e hipotética transferência de algum jogador – o Lyon tem o elenco descrito abaixo:
Levando em conta que o 4-4-2 deverá ser aplicado, segue abaixo o time base que Rémi Garde deverá utilizar nesse início de temporada, muito em função dos amistosos já feitos:
Com o retorno de Ederson e Gourcuff, a briga no meio de campo fica intensa. Pjanic não deve ser o titular e Ederson disputará vaga com Bastos. Pied também tem moral com Rémi Garde, mas já desperta interesse de outros clubes como Auxerre e Saint-Étienne. A grande novidade desta temporada, como já dissemos no início do texto, fica por conta da juventude. Ao todo, dos 31 jogadores do time principal, 17 são formados nas categorias de base. Mais da metade.
Acima de tudo, essa é a aposta de Jean-Michel Aulas para reverter a atual situação financeira do clube. Ele sonha em revelar jogadores como Benzema, que renderam boas quantias de dinheiro. O caminho parece ser o certo, resta saber se na prática tudo vai se ajeitar. Uma coisa não podemos discordar, o Lyon tem talento em sua academia. Há 7 jogadores disputando o mundial sub-20 pela Seleção Francesa. Rémi Garde conhece muito bem os atletas da base. O novo Lyon, se vai dar certo, ninguém sabe. A temporada começa amanhã e a primeira prova já está na mesa. Um verdadeiro vestibular para a garotada que deseja mostrar seu potencial.
Acontece que na última temporada, depois de seguidos tropeços, o melhor triunfo da equipe foi ter se classificado – no sufoco – para a pré-Liga dos Campeões. A situação não ia muito bem, assim como os cofres do time. Portanto, Jean-Michel Aulas ousou mais uma vez. Mandou Claude Puel pra rua. Decidiu apostar nos valores da casa. Rémi Garde, até então chefe de treinamento das categorias de base, assumiu o comando prometendo dar valor aos jovens atletas. O time não investiu em nenhuma contratação. Não retirou nenhum centavo dos cofres até então. Devem ser aproveitados quatro jogadores que estavam emprestados: Loïc Abenzoar (Lateral direito que estava no Arles-Avignon), John Mensah (zagueiro, que se aventurava no Sunderlan-ING), Nicolas Seguin (outro zagueiro, que atuava pelo Dijon) e Yannis Tafer (atacante que não se adaptou ao Toulouse). Por outro lado, perdeu alguns atletas considerados importantes para o elenco. Pape Diakhaté foi devolvido ao Dínamo de Kiev. César Delgado encerrou seu contrato e decidiu ir para o Monterrey do México. Por fim, talvez a pior lacuna que se abre no time do Lyon, foi a saída de Jérémy Toulalan para o Málaga, por 11M de euros. O camisa 28 era o centro de comando do meio-campo dos Gones. O famoso “cão de guarda”. Tinha também a habilidade de jogar na defesa, quando assim era preciso. Uma peça de difícil reposição. Uma perda quase que irreparável, por um preço, digamos, injusto.
Ainda não se sabe como deve ser o comportamento desse time que mescla experiência com juventude. A princípio, Garde deve jogar em um 4-4-2, diferentemente do 4-3-3 usado desde a época de Paul Le Guen, e o 4-2-3-1 adotado no final da era Perrin e incrementado por Puel. Nas quatro partidas de pré-temporada que o OL realizou, o saldo foi de duas derrotas, dois empates e uma vitória. Até aceitável se observarmos o contexto. As duas primeiras partidas, contra Red Bull Salzburg e Racing Genk, foram os primeiros testes de Rémi Garde. Ambos os times já tinham começado a sua pré-temporada há mais tempo, sendo assim, tinham mais ritmo e condicionamento que os atletas do Lyon. Depois vieram Hannover e Shakhtar, adversários um pouco mais complicados, mas o OL conseguiu arrancar um empate, já começando a formar a base do time principal. Contra o Porto (a última partida da pré-temporada) apesar das dificuldades em campo e do domínio dos portugueses, o Lyon conseguiu vencer, já dando um empurrão motivacional para iniciar a temporada, de vez, com o pé direito...
(...) ou não. Antes mesmo de iniciar a competição, Rémi Garde já tem a suas primeiras dores de cabeça. Ederson se machucou contra o Genk e deve ficar, ao menos, 3 meses se recuperando. Gourcuff mal iniciou a temporada, teve que operar o joelho, e só deve voltar no fim de setembro, perdendo todo o período preparatório.
Excluíndo as lesões ou qualquer fator extra-campo – e isso incluí até uma futura e hipotética transferência de algum jogador – o Lyon tem o elenco descrito abaixo:
GOLEIROS: Hugo LLORIS, Rémy VERCOUTRE, Anthony LOPES e Mathieu GORGELIN;
LATERAIS: Thimotée KOLODZIEJCZAK, Lamine GASSAMA, Aly CISSOKHO, Sebástien FAURE, Thomas FONTAINE e Anthony RÉVEILLÈRE;
ZAGUEIROS: Dejan LOVREN, CRIS, John MENSAH e Nicolas SEGUIN;
VOLANTES: Maxime GONALONS, Sidy KONÉ e Enzo REALE;
MEIAS: Clément GRENIER, Miralem PJANIC, EDERSON, Michel BASTOS, Yoann GOURCUFF e Kim KÄLLSTRÖM;
ATACANTES: Harry NOVILLO, Bafétimbi GOMIS, Yannis TAFER, LISANDRO Lopéz, Jérémy PIED, Jimmy BRIAND, Ishak BELFODIL e Alexandre LACAZETTE.
LATERAIS: Thimotée KOLODZIEJCZAK, Lamine GASSAMA, Aly CISSOKHO, Sebástien FAURE, Thomas FONTAINE e Anthony RÉVEILLÈRE;
ZAGUEIROS: Dejan LOVREN, CRIS, John MENSAH e Nicolas SEGUIN;
VOLANTES: Maxime GONALONS, Sidy KONÉ e Enzo REALE;
MEIAS: Clément GRENIER, Miralem PJANIC, EDERSON, Michel BASTOS, Yoann GOURCUFF e Kim KÄLLSTRÖM;
ATACANTES: Harry NOVILLO, Bafétimbi GOMIS, Yannis TAFER, LISANDRO Lopéz, Jérémy PIED, Jimmy BRIAND, Ishak BELFODIL e Alexandre LACAZETTE.
Levando em conta que o 4-4-2 deverá ser aplicado, segue abaixo o time base que Rémi Garde deverá utilizar nesse início de temporada, muito em função dos amistosos já feitos:
Lloris; Réveillère, Cris, Lovren e Cissokho; Gonalons, Källström (ou Koné), Michel Bastos e Pjanic; Lisandro e Gomis.
Com o retorno de Ederson e Gourcuff, a briga no meio de campo fica intensa. Pjanic não deve ser o titular e Ederson disputará vaga com Bastos. Pied também tem moral com Rémi Garde, mas já desperta interesse de outros clubes como Auxerre e Saint-Étienne. A grande novidade desta temporada, como já dissemos no início do texto, fica por conta da juventude. Ao todo, dos 31 jogadores do time principal, 17 são formados nas categorias de base. Mais da metade.
Acima de tudo, essa é a aposta de Jean-Michel Aulas para reverter a atual situação financeira do clube. Ele sonha em revelar jogadores como Benzema, que renderam boas quantias de dinheiro. O caminho parece ser o certo, resta saber se na prática tudo vai se ajeitar. Uma coisa não podemos discordar, o Lyon tem talento em sua academia. Há 7 jogadores disputando o mundial sub-20 pela Seleção Francesa. Rémi Garde conhece muito bem os atletas da base. O novo Lyon, se vai dar certo, ninguém sabe. A temporada começa amanhã e a primeira prova já está na mesa. Um verdadeiro vestibular para a garotada que deseja mostrar seu potencial.
O Nice será o primeiro adversário de 2011/2012. O time de Éric Roy perdeu nomes como Bellion, Ben Saada e Ljuboja, mas trouxe Abriel (que não joga a primeira partida) e Monzón. Veja abaixo os relacionados para esse confronto no Stade du Ray, às 16h de Brasília.
LYON:
GOLEIROS: Hugo LLORIS e Rémy VERCOUTRE;
LATERAIS: Anthony Réveillère, Aly Cissokho e Lamine GASSAMA;
ZAGUEIROS: John MENSAH, CRIS e Dejan LOVREN;
VOLANTES: Maxime Gonalons e Sidy KONÉ;
MEIAS: Michel BASTOS e Kim KÄLLSTRÖM;
ATACANTES: Jimmy BRIAND, Jérémy PIED, Harry NOVILLO, LISANDRO Lopéz, Bafétimbi GOMIS e Ishak BELFODIL;
TÉCNICO: Rémi GARDE;
DESFALQUES: Miralem PJANIC, Yoann GOURCUFF e EDERSON.
NICE:
GOLEIROS: David OSPINA e Raúl FERNANDEZ;
LATERAIS: Luciano MANZÓN, François CLERC e Drissa DIAKITÉ;
ZAGUEIROS: Nemanja PEJČINOVIĆ, Larrys MABIALA, Kévin GOMIS e Kévin MALAGA;
VOLANTES: Julien SABLÉ, Didier DIGARD e Lloyd PALUN;
MEIAS: David HELLEBUYCK, Eric MOULOUNGUI e Camel MERIEM;
ATACANTES: Anthony MOUNIER, Mickaël POTÉ e Esmaël GONÇALVES;
TÉCNICO: Eric ROY;
DESFALQUES: Renato CIVELLI, Kafumba COULIBALY e Fabrice ABRIEL
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